Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA 07 e 08
TURBINAS EÓLICAS
• A extração da energia do vento é feita pelas turbinas eólicas
• A potencia do vento é convertida em potencia mecânica
• Tipos de turbinas eólicas
1) Turbina de arraste
2) Turbina de sustentação
POTENCIAL EÓLICO
TURBINAS DE ARRASTE (DRAG)
• Onde o vento empurra as pás, forçando o rotor a girar.
• O vento passando pelas pás, gera uma força de arraste, dada por:
(1)
• Onde:
= força de arraste aerodinâmica [N]
= massa específica do ar [kg/m³]
v = velocidade do vento [m/s]
= coeficiente de arrasto [adimensional]
A = área da pá [m²]
• Fig 1 Fig 2
POTENCIAL EÓLICO
• A força de sustentação () sobre uma seção da pá do rotor é dada por:
(2)
• Onde
= força de sustentação [N];
= massa especifica do ar [kg/m³];
v = velocidade do vento [m/s];
= Coeficiente de sustentação [adimensional];
A = área da superfície superior da pá [m²];
• Fig 3
POTENCIAL EÓLICO
Orientação do eixo de turinas eólicas
•As turbinas eólicas podem ser do tipo eixo:
Vertical – Não precisam de mecanismos direcionais, e o gerador e
transmissão são instalados no chão. (Exemplo: Darrieus e Savonius)
Horizontal – é a mais usada atualmente, principalmente em instalações
de maior produção de energia.
Fig 4 Fig 5
POTENCIAL EÓLICO
• Extração da Energia do Vento – Limite de Betz
• O fluxo de ar através de uma turbina eólica de eixo horizontal pode ser representado
da seguinte forma:
Fig 6
• Fonte: Energia Eólica para Produção de Energia Elétrica, Ronaldo dos Santos Custódio,
Synergia Editora, 2º edição
POTENCIAL EÓLICO
Fig 7
• Considera-se um volume de controle, onde não há escoamento nos limites tubo de corrente. A turbina é representada por um "disco actuador“. E
essa análise faz algumas considerações.
• Pelo princípio de conservação da massa, as massas de ar, para um regime estacionário dentro do volume de controle, a montante e a jusante do
disco atuador, devem ser iguais.
• A vazão mássica deve ser a mesma em todos os lugares ao longo do tubo de corrente, de modo que:
(3)
• Onde:
= massa especifica do ar [kg/m³]
A = área a montante [m²]
U = Velocidade do escoamento a montante [m/s]
= Fluxo de massa [kg/s]
O símbolo refere-se às condições a montante, d refere-se às condições do disco e w refere-se às condições na esteira (wake).
POTENCIAL EÓLICO
•Ao atravessar o disco atuador, turbina, o ar sofre uma brusca queda de pressão, além de um decréscimo da
velocidade devido à conversão de energia cinética. A pressão volta a subir lentamente ao longo da esteira até atingir
a mesma do ambiente na região de jusante.
•Aplicando o princípio da conservação, para o volume de controle do sistema, é possível encontrar a força
resultante que atua sobre o conteúdo do volume de controle. Esta força é igual e oposta ao empuxo, T, que é a força
exercida pelo vento sobre a turbina eólica.
•Para um escoamento unidimensional e incompressível, o empuxo é igual e oposto à mudança da quantidade de
movimento (momento) da corrente de ar, isto é:
(4)
(5)
(6)
POTENCIAL EÓLICO
• Para a região da esteira, a jusante do disco, encontra-se a seguinte relação:
(7)
) (8)
• E como empuxo é força, ir-se-á multiplicar a resultante das pressões atuantes no disco atuador
pela área do disco . As pressões que atuam no disco são , como pode ser observado na Fig. 7
POTENCIAL EÓLICO
• Os valores de podem ser encontrados, respectivamente, através das Equações (6) e (7), como segue:
(9)
(10)
• Substituindo as Equações (9) e (10) na Equação (8), tem-se:
)
(11)
• Para obter a velocidade do vento no disco atuador, iguala-se as Equações (11) e (5).
(5)
)=
• Considerando , tem-se:
• Fazendo as simplificações, encontra-se:
)=
POTENCIAL EÓLICO
• Tirando o valor de
(12)
• Se a = 1/2, o vento diminuiu para velocidade zero atrás do rotor e a teoria não é mais aplicável.
• A teoria é válida até o momento em que a = 1/2 , pois de acordo com a Equação (13), para valores de a > 1/2 , a
velocidade do vento na região da esteira assume valores negativos.
POTENCIAL EÓLICO
• A potência de saída, P, pode ser encontrada através do produto entre a força de empuxo, Equação (11), e a
velocidade do vento no disco atuador, Equação (12), ou seja, uma vez que esta força está concentrada no disco
actuador:
(16)
• Substituindo as Equações (14) e (15) na Equação (16), isto é, substituindo os valores de para que a equação fique
somente função de , tem-se:
•Cancelando os termos:
POTENCIAL EÓLICO
•Fazendo as operações:
• Colocando em evidência:
(17)
POTENCIAL EÓLICO
•O coeficiente de potência é, então, definido como:
(18)
(19)
•A Equação (19) apresenta o coeficiente de potência, .
•Substituindo a Equação (19) na Equação (17), encontra-se uma expressão para potência em função do
coeficiente de potência.
(20)
POTENCIAL EÓLICO
• O máximo valor de , teoricamente possível, alcançado por um rotor de uma turbina eólica, conhecido como o limite
de Betz, é determinado tomando a derivada do coeficiente de potência (Equação 19) em relação à a e igualando esta
derivada a zero.
• Substituindo este valor de a na Equação (13), encontra-se uma relação entre as velocidades:
(22)
• A potência fornecida por uma turbina varia com cubo da velocidade de vento e com o diâmetro do seu
rotor.
• Cada turbina apresenta sua curva de potencia da turbina de forma gráfica.
POTENCIAL EÓLICO
• Fonte: Energia Eólica para Produção de Energia Elétrica, Ronaldo dos Santos Custódio, Synergia
Editora, 2º edição.
• A potencia da turbina aumenta com a velocidade do vento até chegar na potencia nominal, quando
ela passa a ficar constante.
• A conversão de energia ocorre em um valor mínimo de velocidade de vento
• Depois da potencia nominal, o controle de velocidade da turbina mantém a potencia mais constante.
• A velocidade de corte é quando a turbina é parada para evitar esforços maiores devido a grandes
velocidades.
POTENCIAL EÓLICO
• apresentar curva de potencia de uma determina turbina eólica;
POTENCIAL EÓLICO
Controle de potência e velocidade das turbinas eólicas
• As pás das turbinas eólicas tem um perfil aerodinâmico
• Com a velocidade do vento aumentando, a força de sustentação e a potencia também
aumentam.
• E esse aumento precisa de um controle
• As turbinas modernas usam dois princípios de controle:
1) Controle por estol
2) Controle de pitch (passo)
POTENCIAL EÓLICO
Controle por estol:
• As pás do rotor são fixas.
• O ângulo de passo é projetado para que em velocidade de ventos maiores se descole
da superfície.
• Isso diminui a sustentação e aumenta o arrasto.
• Para evitar que o stol ocorra ao mesmo tempo em todas as posições radiais das pás,
estas tem uma torção.
POTENCIAL EÓLICO
Controle de Passo (Pitch)
• Possui um sistema de controle e quando a potencia nominal é ultrapassada, devido o aumento da
velocidade, as pás são giradas, mudando o ângulo de pitch.
• As turbinas com controle de Passo são mais sofisticadas do que as de controle por estol.
• Maior produção de energia sob as mesmas condições.
• O coeficiente de potencia para uma turbina eólica com controle de passo é dado por:
• (6)
• Onde:
• = coeficiente de potencia [adimensional]
• = ângulo de passo [rad]
• = relação de velocidade da pá, ou velocidade de ponta [adimensional]
POTENCIAL EÓLICO
• Para máquinas com controle de Pitch, pode-se traçar um gráfico entre a velocidade de
ponta e o coeficiente de potencia para diferentes valores de ângulo de pitch da pá.
POTENCIAL EÓLICO
•De forma análoga à potência, o torque, Q, também pode ser expresso por meio de um coeficiente, , como se
segue:
(7)
• Em que é o coeficiente de potência da turbina e , a razão de velocidade de ponta da pá́ ou TSR
POTENCIAL EÓLICO
O Torque de uma Turbina
•Turbina eólica – extrai potência do vento – transmite energia aos eixos da turbina.
• Quando a potencia está sendo transmitida através do eixo, um torque Q é gerado, sendo dado por:
• (N ⋅ m/rad) (8)
• P é a potência mecânica em watts e é a velocidade angular tangencial em rad/s.
•O coeficiente de torque foi definido por:
• (9)
•Encontrando o valor de , tem-se:
• (10)
• (11)
• Fazendo R = D/2, temos:
• (12)
•que
POTENCIAL EÓLICO
O Torque de uma Turbina
•A potência extraída () de uma turbina é:
• (13)
•Substituindo as Equações (12) e (13) em (8), temos:
•
•
• (14)
•Pela Equação (7), , então substituindo essa relação na Equação (14), tem-se:
• (15)
POTENCIAL EÓLICO
• Alunos apresentarem na próxima aula sobre:
1) As partes de um aerogerador;
2) Montagem de um aerogerador;
POTENCIAL EÓLICO
• RESUMO DAS TAREFAS PARA PROXIMAS AULAS
Para próxima quinta:
• Procurar exemplos de perfis, de gráficos Cl/Cd; Procurar gráficos da potencia
disponível do vento em função da velocidade do mesmo e a curva do limite de Betz;
Gráfico do coeficiente de potencia de uma turbina eólica.
• Traçar gráfico de x para diferentes casos;
• Apresentar curva de potencia de uma determina turbina eólica;