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COEFICIENTE DE DESGARGA
Maio De 2017
TOLEDO - PARANÁ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
CECE - CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
GHESSYCA BONFIM
Maio de 2017
TOLEDO- PARANÁ
2
1. RESUMO
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3
𝑣₁² 𝑃₁ 𝑣𝑡 𝑃₂ (01)
+ + ℎ= +
2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔
Onde:
𝑣₁ = velocidade no ponto 1;
𝑃1,2 = pressão no ponto 1 e 2;
𝑣𝑡 = velocidade teórica do jato no orifício;
𝜌 = densidade do fluido (kg/m3);
𝑔 = aceleração da gravidade local.
A velocidade teórica é obtida à partir do jato no orifício de cada bocal, desta
forma pode-se utilizar a Equação de Bernoulli, fazendo as seguintes considerações:
𝑣₁ igual a zero, pois a velocidade do escoamento pode ser desprezada (área do orifício
inferior a 10% da superfície do tanque); 𝑃₁ igual a 𝑃₂, que é a pressão atmosférica.
Desta forma têm-se a simplificação da Equação (Equação 02):
𝑣𝑡 = √2𝑔𝐻 (02)
𝑣 (03)
𝐶𝑣 =
𝑣𝑡
𝑣 = 𝐶 v√2𝑔𝐻 (04)
5
𝐴 (05)
𝐶𝑐 =
𝐴0
Onde:
𝐴 = área contraída;
𝐴0 = área do orifício;
𝑄 = 𝐴𝑣 = 𝐶𝑐 𝐴0 𝐶𝑣 √2𝑔𝐻 (06)
𝑄 = 𝐶𝑑 𝐴0 √2𝑔𝐻 (07)
E – S + G – C = 𝐴𝑐 (08)
Onde:
E = entrada;
S = saída;
G = geração;
C = consumo;
𝐴𝑐 = acúmulo.
Ao se fazer algumas considerações para o sistema, temos que a entrada é nula
(batelada), geração e consumo iguais a zero (pois não há reações), obtêm-se a
Equação 09.
– S = 𝐴𝑐 (09)
𝑑𝑣 (10)
= − 𝑄 = − 𝐶𝑑 𝐴0 √2𝑔𝐻
𝑑𝑡
𝑑𝑣 = 𝐴𝑡 . 𝑑𝐻 (11)
7
𝐴𝑡 . 𝑑𝐻 (12)
= − 𝐶𝑑 𝐴0 √2𝑔𝐻
𝑑𝑡
1 − 𝐶𝑑 𝐴0 √2𝑔
𝑑𝐻 = 𝑑𝑡
√𝐻 𝐴𝑡
1 (𝐶𝑑. 𝐴0 √2𝑔)
∫ 𝑑𝐻 = − ∫ 𝑑𝑡 + 𝐾
√𝐻 𝐴𝑡
(𝐶𝑑. 𝐴0 √2𝑔)
2√𝐻 = − (𝑡) + 𝐾
𝐴𝑡
2√𝐻0 = −𝐾
8
Logo:
𝑘 = 2√𝐻0
Assim, temos:
(𝐶𝑑. 𝐴0 √2𝑔)
2√𝐻 = − 𝑡 + 2√𝐻0
𝐴𝑡
Tabela 01: Médias das medidas de diâmetro, altura e desvios padrões dos bocais
utilizados.
Bocal Média dos Desvio Média das Desvio
diâmetros (m) Padrão alturas (m) Padrão
BOCAL 1
BOCAL 2
10
BOCAL 3
BOCAL 4
11
BOCAL 5
BOCAL 6
12
BOCAL 7
2 0,75393(±2,759.10-4) - 7,73373.10-4(±1,221.10-6)
3 0,81994(±1,462.10-4) - 7,06079.10-4(±6,635.10-7)
4 0,83974(±2,361.10-4) - 6,64728.10-4(±1,047.10-6)
5 0,83966(±1,682.10-4) - 0,00124(±1,379.10-6)
6 0,84271(±4,238.10-4) -0,0022(±6,149.10-6)
7 0,83942(±0,00163) -0,00751(±8,261.10-5)
2. 𝑏. 𝐴𝑡 2. 𝑏. 𝐷𝑡2
𝐶𝑑 = = (14)
𝐴0 √2𝑔 𝐷02 √2𝑔
1 0,9607 (± 3,05.10-3)
2 0,7867 (±2,97.10-3)
3 0,6979(± 2,88.10-3)
4 0,6816 (± 2,95.10-3)
5 0,7446(± 2,28.10-3)
6 0,6856(± 2,35.10-3)
7 0,7499 (±4,07.10-3)
Onde:
𝜌 = densidade do fluido (kg/m³)
𝜇 = viscosidade cinemática (kg/m.s)
𝑣 = velocidade média de escoamento (m/s)
𝐷 = diâmetro da tubulação (m)
3. CONCLUSÃO
coeficiente de descarga varia entre 0 e 1, os valores obtidos estão dentro dessa faixa.
Além disso, os erros calculados para os coeficientes também foram aceitáveis.
Com a prática podemos notar a relação entre o Cd, os diâmetros e
comprimentos, observando a importância dos bocais no direcionamento do
escoamento. Através dos dados obtidos, conclui-se que quanto maior o comprimento,
menor o Cd (menor a vazão real), o qual pode ser explicado pela resistência do
escoamento do fluido, com base na maior área de contato do mesmo com as paredes.
Devido ao do aumento do diâmetro, têm-se que o Cd, também aumenta, considerando-
se que há um menor impedimento da passagem do fluxo.
Pela determinação das equações das retas e o coeficiente de determinação
(R²), têm-se um bom ajuste, uma vez que explica grande parte das variações da √𝐻
em relação às mudanças do tempo, o que compreende uma prática satisfatória. No
entanto, deve-se levar em conta que não foi possível comparar os C d obtidos com os
teóricos, visto a não disponibilidade dos valores de entrada no gráfico (literatura).·.
Alguns possíveis erros na prática esta relacionados com o erro de leitura do
menisco do nível da água presente no tanque (paralaxe) e do termômetro na aferição
da temperatura da água; falta de sincronia na tomada de tempo (momento de disparo
e parada do cronômetro); erros dos instrumentos laboratoriais, como da régua,
paquímetro, termômetro, cronômetro, papel milimetrado; formação do vórtice com a
presença de pouca água no tanque. Como modo de minimizar esses desvios propõe-
se uma análise de mais dados, aumentando-se assim, a precisão do método de
determinação do Cd.
19
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELMÉE, G.J. Manual de Medição de Vazão. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1982.
.
20
ANEXO
(15)
𝑚
𝑣𝑡 = √2 ∙ 9,78 [ 2 ] ∙ 0,44719[𝑚]
𝑠
21
𝑚
𝑣𝑡 = 2,9575
𝑠
𝜕𝑣𝑡 2
𝜎𝑣𝑡 = √( ) . 𝜎𝐻 2
𝜕𝐻
2
𝑔 𝑔
𝜎𝑣𝑡 = √( ) . 𝜎𝐻 2 = √ ∙ 𝜎𝐻 (17)
√2 ∙ 𝑔 ∙ 𝐻 2∙𝐻
9,78
𝜎𝑣𝑡 = √ ∙ 0.0005
2 ∙ 0,44719
𝑚
σ𝑣𝑡 = 0,0016534
𝑠
𝐾𝑔 𝑚
997,172 [ ] ∙ 2,95754 [ 𝑠 ] ∙ 0,00464333[𝑚]
𝑅𝑒 = 𝑚3
𝐾𝑔
0,000907 [𝑚 ∙ 𝑠]
𝑅𝑒 = 15098,13
22
∂𝑅𝑒 2 ∂𝑅𝑒 2
σ𝑅𝑒 = √( ) . σ𝑣𝑡 2 + ( ) . σ𝐷0 2
∂𝑣𝑡 ∂𝐷0
𝜌 ∙ 𝐷0 2 𝜌 ∙ 𝑣𝑡 2
σ𝑅𝑒 = √( ) . σ𝑣𝑡 2 + ( ) . σ𝐷0 2 (18)
𝜇 𝜇
2 2
997,172 ∙ 0,00464333 997,172 ∙ 2,9575
σ𝑅𝑒 = √( . 0,0016534) + ( . 5 ∙ 10−6 )
0,000907 0,000907
σ𝑅𝑒 = 18,3183
23
APÊNDICE A