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FACULDADE DE ENGENHARIA
PLACAS DE ORIFÍCIO
Estudante
Docente
3.3. Caso Em Que Um Desses Orifícios Está Instalado Na Secção De Saída De Tudo De
Uma Secção Circular. ............................................................................................................... 13
4. Bibliografia ............................................................................................................................ 19
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1. INTRODUÇÃO
No seguinte trabalho irá se abordar a cerca das placas de orifício, também do orifício de bordo
delgado ou diafragma. Uma informação baseada principalmente nos manuais referenciados no
trabalho. Esse tema tem como principal objectivo estudar o medidor da vazão que é inserido no
tubo. Para o caso do orifício de bordo delgado, nas paredes onde o fluido escoa essas placas, que
influenciam na prática aquilo que é o escoamento do próprio fluido. Com apoio nas equações
usadas nos capítulos anteriores e, incluído algumas novas, que veremos ao longo do trabalho.
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2. PLACAS DE ORIFÍCIO
Segundo (Fox, McDonald, & Pritchard, 2006), placa de orifício é uma placa fina que pode ser
interposta entre flanges de tubos. Devido a sua geometria simples é de baixo custo e é de fácil
instalação e reposição. A borda viva do orifício não deve ficar incrustada com depósitos ou
matérias em suspensão.
E ainda segundo o (Munson, Young, & Okiishi, 2004), placa de orifício é um medidor de vazão
e tem como principio uma diminuição na secção transversal do escoamento provoca um aumento
da velocidade que é acompanhada por uma diminuição da pressão.
Para (Munson, Young, & Okiishi, 2004), a figura abaixo mostra uma placa de orifício típica. A
pressão no ponto (2), localizada dentro da vena contracta, é menor do que aquela no ponto (1).
As não idealidades são provocadas por dois fenómenos: o primeiro é que a área de secção
transversal da vena contracta, , é menor do que a área do orifício, (o valor desta diferença é
desconhecido). Assim é usual considerar , onde o é o coeficiente de contracção
( ). O segundo fenómeno é a perda de carga introduzida pelos escoamentos recirculativos
e pelos movimentos turbulentos na região próxima a placa. Assim o coeficiente de descarga, ,
é utilizado para levar em conta esses efeitos, isto é,
( )
√
( )
4
As principais desvantagens do orifício são a sua capacidade limitada e elevada perda de carga
permanente decorrente na expansão não controlada e jusante do elemento medido. A figura a
seguir mostra a geometria do orifício e localização de tomadas de pressão.
Como a localização das tomadas de pressão influencia o coeficiente de vazão empírico, valores
para C ou K consistentes com a localização das tomadas devem ser seleccionados de manuais ou
normas preferencialmente. A figura a seguir mostra os Coeficientes de vazão para orifícios
concêntricos com tomadas de canto.
Figura
Ainda (Fox, McDonald, & Pritchard, 2006), diz que a equação de correlação recomendada para
um orifício concêntrico com tomadas de canto é:
5
A equação acima prediz os coeficientes de descarga com precisão de para
e para .
Dados: Escoamento atraves de um duto com placa de orificio, conforme mostrado na fig.
Determinar:
a)
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b) A perda de carga entre as secções (1) e (3)
c) O grau de concordância com os dados da figura 8.23.
Solução:
A placa de orifício pode ser projectada usando a equação abaixo e os dados da Figura
̇ √ ( )
Considerações:
̇ √ ( )
Ou
̇
√ √
√ ( ) √ ( ) ( )
* +
( )
ou eq. 1
⃗ ( )
7
( )
( )
( )
( )
( ) ( )
Considerações:
(3)
(4) desprezível
Então,
( )
eq. 2
8
Equação básica
∫ ∫ ⃗
Considerações:
(5)
(6) Escoamento uniforme nas secções (2) e (3).
(7) Pressão uniforme através do duto nas secções (2) e (3).
(8) Força de atrito desprezível sobre VC
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Ou
( )
Mas ,e
Então,
[ ]
[ ]
( ) ( )
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A razão de diâmetros, , oi seleccionada para dar deflexão máxima no manómetro na
vazão máxima. Por conseguinte,
( )
( )
c) Para comparação com a fig. 8.23, expresse a perda de carga permanente como uma
função do diferencial do medidor
( )
Nota: o exercício exemplo acima foi tirado do livro (Fox, McDonald, & Pritchard, 2006).
O orifício tem bordo delgado, ou aresta viva, para que o fluido tenha contacto apenas com aresta
do orifício, reduzindo o atrito, como mostrado na figura acima. (Brunetti, 2008)
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3.1. Supondo Fluido Ideal, Considerando Nulo
Suponha-se inicialmente que o fluido seja ideal de forma que na equação da energia seja
nulo.
Logo:
Ou
√ ( )
Se, em particular
A equação de , pela hipótese de fluido ideal, não corresponde a realidade, de forma que a
velocidade real do orifício será menor que a calculada por causa das perdas; isto é:
Logo se possível determinar tal coeficiente, obtida a velocidade teórica pela equação , a
velocidade real pode ser calculada:
√ ( )
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A vazão teórica no orifício será:
As partículas do fluido, devido a inércia do movimento, tendem a ocupar no jato uma secção
menor que a do orifício. O jato contrai-se e, a uma certa distância do orifício, apresenta-se uma
secção constante. É chamada ‘veia contraída’.
Define-se ‘coeficiente de contracção’ como sendo a relação entre a área do jato na veia
contraída e a área do orifício.
com
Ou
√ ( )
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Ou
Logo:
√ ( )
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√ ( )
E a vazão:
√ ( ) √ ( )
de aproximação deve ser retirada do segundo membro da equação, após algumas transformações
algébricas tem-se:
√
√ ( )
Designando por:
√ ( )
Obtêm-se:
Com os conceitos estabelecidos, será possível agora, estudar o caso mais prático no orifício
instalado no interior de uma tubulação para medir a vazão como mostrado na figura a seguir:
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Figure 4: fluido em movimento de translação
Aplicando a equação de energia entre (1) e (2) e procedendo da mesma forma que no caso
relação à existência de .
Logo:
obtido de literatura especializada, para orifícios do tipo daquele indicado na própria figura.
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Figure 5:
3.4. Exemplo
No orifício da figura, está instalado um manómetro diferencial cujo fluido manométrico,
indica um desnível de 5cm. Sendo o diâmetro do tubo de 10cm e o de
orifício 5cm, determinar a vazão sabendo que o fluido que escoa é água. ( ;
).
Figure 6
Solução:
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Ou
( )h
Por tanto:
( )
O valor K deve ser obtido da figura 5 Como porem não se conhece a vazão, não é conhecido,
logo não se pode calcular Re. Nota-se porem que o K, a partir de um certo valor de Re torna-se
constante. o valor de K será adoptado e deverá ser verificado posteriormente.
Logo:
Portanto, deve ser feita correcção, o novo K será obtido com o valor de e
; portanto .
Logo:
Verificação:
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Nota-se que o Re variou muito pouco; logo, a vazão obtida na segunda tentativa pode ser
adoptada como verdadeira. Assim:
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4. Bibliografia
Brunetti, F. (2008). Mecânica dos Fluidos (2 ed.). São Paulo, Brasil: Pearson Prentice Hall.
Fox, R. W., McDonald, A. T., & Pritchard, P. J. (2006). Introducao à Mecânica dos Fluidos (6
ed.). Rio de Janeiro, Brasil: LTC.
Munson, B. R., Young, D. F., & Okiishi, T. H. (2004). Fundamentos da Mecanica dos Fluidos (4
ed.). São Paulo, Brasil: Editora Edgard Blucher.
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