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A corrente é definida como a razão de carga eléctrica que flui através dessa superfície
em determinado intervalo de tempo.
∆𝒒
𝒊=
∆𝒕
A corrente instantânea I como o limite diferencial da expressão anterior conforme ∆𝑡 se
aproxima de zero:
∆𝒒
𝒊 = 𝐥𝐢𝐦
∆𝒕→𝟎 ∆𝒕
A unidade do SI utilizada para medir a corrente é o ampère (A):
Já os que não obedecem são chamados de não ôhmicos, aqueles em que a diferença de
potencial e a corrente não são directamente proporcionais.
Uma vez que a resistência é a razão entre a diferença de potencial e a corrente, ela
independe dessas quantidades. A resistência de um condutor é:
Onde:
𝝆 é a resistividade do material (medida em ohms-metro (Ωm )). Essa grandeza depende de vários factores,
entre eles a temperatura.
Para a maioria dos metais:
Lembrando que:
Ou seja, a potência fornecida ao circuito corresponde à potência fornecida pela fonte fem
descontada da potência dissipada pela resistência interna.
Associação de resistores
Como veremos a seguir, existem três tipos de associação de resistores: em série, em
paralelo e mista. Vamos concluir que o exemplo das lâmpadas decorativas apresentado
acima é um caso de associação de resistores em série.
1. Associação em série.
∆𝑉 = 𝑅𝑒𝑞 𝑖
Desse modo:
𝑅𝑒𝑞 𝑖 = (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 )𝑖 ⇒ 𝑹𝒆𝒒 = 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝑹𝟑
Em uma associação em série, a resistência equivalente corresponde à soma das
resistências da associação.
2. Associação em paralelo
Circuitos elétricos
1. Geradores elétricos
Um gerador é um dispositivo que produz correntes eléctricas transformando em
energia eléctrica um outro tipo qualquer de energia.
Exemplo:
As baterias de automóvel, as pilhas,etc
Quando um gerador não é percorrido por corrente eléctrica, ou seja, quando ele não está
ligado a nada, existe entre seus terminais uma diferença de potencial denominada força
eletromotriz (fem) ou tensão em vazio, que vamos simbolizar por 𝜺.
Entretanto, ao ser percorrido por corrente eléctrica, a ddp ∆𝑽 entre os terminais de um
gerador torna-se menor que 𝜺 . Isso acontece porque o gerador, como todo condutor,
possui uma resistência eléctrica. Essa resistência é denominada resistência interna do
gerador, que vamos simbolizar por r.
Dessa análise podemos perceber que a ddp U disponível entre os terminais do gerador é a
diferença entre a fem E e o produto r i, o que nos leva à seguinte expressão, que é a equação
do gerador:
∆𝑽 = 𝜺 − 𝒓𝒊
Circuito simples de um Gerdor
Damos o nome de circuito simples a qualquer circuito no qual um gerador alimenta um
resistor de resistência R.
Quando se estabelece uma ddp ∆𝑽 entre os terminais de um receptor, uma parte dela é
aproveitada para fins não-térmicos, como, por exemplo, para um motor produzir energia
mecânica. Essa parte útil da ddp ∆𝑽 é denominada força contra-eletromotriz (fcem) do
receptor, e vamos simbolizá-ia por 𝜺'.
Equação do receptor
Em suma o sentido de corrente dentro de um receptor, é do polo positivo
(+)para negativo(−).
∆𝑽 = 𝜺′ + 𝒓′ 𝒊
Para isso, veja na figura a seguir uma pilha alimentando um pequeno motor eléctrico,
como esses que podemos encontrar em diversos brinquedos.
Observe, também, a correspondente representação esquemática:
É importante observar que essas leis são equivalentes à lei de conservação da carga e à lei
de conservação da energia, respectivamente.
Se uma fonte fem for atravessada por uma corrente do terminal ( −) para o terminal
(+ ), a diferença de potencial será:
Se uma corrente atravessa uma fonte fem do terminal (+ ) para o terminal ( −), a
diferença de potencial será:
Carregando um capacitor
Vamos considerar que o capacitor nesse circuito está inicialmente descarregado. Não há
corrente enquanto a chave estiver aberta (figura a).
Porém, se a chave for colocada na posição a em t = 0 (figura b), a carga começará a fluir,
estabelecendo uma corrente no circuito, e então o capacitor começará a carregar.
Quando o capacitor estiver totalmente carregado, a corrente no circuito será nula, pois as
placas do capacitor estarão completamente carregadas e não aceitarão mais cargas.