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ENGENHARIAS

FÍSICA APLICADA II
PAULISTA

AULA 05

PROFº FABIO BERTOGNE DE ANDRADE


ENGENHARIAS - FÍSICA II

FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb – Exercícios

2) Calcule a intensidade da força elétrica de repulsão entre duas cargas puntiformes 3x10-5 e 5x10-6 C que se
encontram no vácuo, separadas por uma distância de 15 cm.

3) Dadas duas esferas Q1 e Q2 recebem, respectivamente, cargas iguais a 2 μC e -4 μC, separadas por uma
distância de 5 cm.
a) Calcule o módulo da força de atração entre elas.
b) Se colocarmos as esferas em contato e depois as afastarmos por 2 cm, qual será a nova força de interação
elétrica entre elas?

4) Estando duas cargas elétricas Q idênticas separadas por uma distância de 4m, determine o valor destas
cargas sabendo que a intensidade da força entre elas é de 200 N.
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb – Exercícios

2) Calcule a intensidade da força elétrica de repulsão entre duas cargas puntiformes 3x10-5 e 5x10-6 C que se
encontram no vácuo, separadas por uma distância de 15 cm.

𝑄1 . 𝑄2
Dados: Q1 = 30 μC k = 9x109 N.m²/C² 𝐹=𝑘.
𝑑2
Q2 = 5 μC d = 15 cm = 0,15 m
30𝑥10−6 . 5𝑥10−6
𝐹= 9𝑥109 .
0,152

Q2 = 5 μC → Q2 = 5x10-6 C 𝐹 = 60 𝑁

Q1 = 30 μC → Q1 = 30x10-6 C
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb – Exercícios

3) Dadas duas esferas Q1 e Q2 recebem, respectivamente, cargas iguais a 2 μC e -4 μC, separadas por uma
distância de 5 cm.
a) Calcule o módulo da força de atração entre elas.

Dados: Q1 = 2 μC k = 9,0x109 n.m²/C²

Q2 = -4 μC d = 5 cm = 0,05 m

𝑄1 . 𝑄2
𝐹=𝑘.
𝑑2

Q2 = -4 μC → Q2 = -4x10-6 C 2𝑥10−6 . 4𝑥10−6


𝐹= 9𝑥109 .
0,052

Q1 = 2 μC → Q1 = 2x10-6 C 𝐹 = 28,8 𝑁
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb – Exercícios

3) Dadas duas esferas Q1 e Q2 recebem, respectivamente, cargas iguais a 2 μC e -4 μC, separadas por uma
distância de 5 cm.
b) Se colocarmos as esferas em contato e depois as afastarmos por 2 cm, qual será a nova força de interação
elétrica entre elas?

Após a eletrização por contato as Após o equilíbrio das cargas teremos, Q1=Q2, calculamos a nova
cargas serão balanceadas: força elétrica entre as cargas:

𝑄1 + 𝑄2 Dados: 𝑄1 . 𝑄2 𝑄′ 2
𝑄′ = 𝐹′ = 𝑘 . =𝑘.
2 𝑑2 𝑑2
Q’ = Q1 = Q2 = -1,0 μC
2𝑥10−6 +(−4𝑥10−6 ) 2
𝑄′ = 1𝑥10−6
2 9
k = 9,0x10 n.m²/C² 𝐹′ = 9𝑥109 .
0,022
𝑄 ′ = −1𝑥10−6 𝐶
d = 2 cm = 0,02 m 𝐹′ = 22,5 𝑁
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb – Exercícios

4) Estando duas cargas elétricas Q idênticas separadas por uma distância de 4m, determine o valor destas
cargas sabendo que a intensidade da força entre elas é de 200 N.

Dados: Q1 = Q2 k = 9x109 N.m²/C²

F = 200 N d=4m

𝑄1 . 𝑄2 𝑄2 2 2 2 (𝐹 . 𝑑 2 ) (𝐹 . 𝑑 2 )
𝐹=𝑘. 𝐹=𝑘 . 2 𝐹. 𝑑 = 𝑘 . 𝑄 𝑄 = 𝑄=
𝑑2 𝑑 𝑘 𝑘

(200 . 42 ) 3200
𝑄= 𝑄= 𝑄 = 596,28𝑥10−6 𝐶 = 596,28 𝜇𝐶
9𝑥109 9𝑥109
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb


Experimentalmente foi constatado que uma carga elétrica puntiforme “Q” modifica a região do espaço que a
envolve, de modo que ao colocarmos uma carga de prova positiva “q” num ponto “P” desta região, será
constatada a existência de uma força , de origem elétrica, agindo em “q”. Diz-se, então, que a carga “Q”
origina ao seu redor um campo elétrico que age sobre “q”.

 É importante salientar que a existência do campo elétrico em um ponto não depende da presença da carga
q naquele ponto. Quando colocamos uma carga q em um ponto, queremos apenas verificar se atua, ou
não, uma força elétrica sobre ela, o que nos permite concluir se existe, ou não, um campo elétrico naquele
ponto.

 Com o conceito de campo elétrico, podemos dizer que a força elétrica que atua sobre a carga q é devida à
ação do campo elétrico e não à ação direta de Q sobre q.
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb

Através de experiências com corpos eletrizados observamos as seguintes conclusões:


a) O campo elétrico gerado por uma carga puntiforme é uma grandeza vetorial e tem direção radial,
podendo ser representado graficamente por meio de linhas imaginárias denominadas linhas de força ou
linhas de campo, conforme as figuras abaixo. Observe nas figuras que as linhas de força são traçadas mais
próximas umas das outras nas regiões onde o campo elétrico é mais intenso.

(a) Linhas de força de uma carga positiva. (c) Linhas de força de duas cargas positivas iguais.
(b) Linhas de força de uma carga negativa. (d) Linhas de força duas cargas iguais de sinais opostos.
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb

b) Se a carga elétrica é positiva, o sentido do campo


elétrico é divergente; se ela for negativa, o sentido do
campo elétrico é convergente.

O campo elétrico, em cada ponto do espaço, é representado por um vetor, usualmente


denominado VETOR CAMPO ELÉTRICO. A expressão que define o vetor campo 𝑭
elétrico, em um dado ponto, é dada pela relação entre a força elétrica e a carga de 𝑬=
prova, q, expressa em newton/coulomb (N/C).
𝒒

Tendo em vista a equação vetorial acima, definindo o vetor campo elétrico, a 𝑭


intensidade deste vetor, E, pode ser determinada por:
𝑬=
𝒒
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb

Segundo a Lei de Coulomb, se uma carga q for colocada em


uma região do espaço onde existe um campo elétrico (gerado
por uma carga Q), surge nesta carga uma força capaz de
movimentá-la, portanto, teremos a força elétrica realizando um
trabalho.

Como a força elétrica não é constante (diminui proporcionalmente ao inverso do quadrado da distância) o
trabalho não pode ser simplesmente definido como sendo o módulo da força (𝐹) vezes o deslocamento (𝐴𝐵).

Devido à variação da força 𝐹 , para termos uma equação que mostre o trabalho realizado por essa força
elétrica devemos utilizar o cálculo integral. Aplicando este conceito, o trabalho realizado pela força elétrica é
expresso matematicamente, em joules (J), como:

𝑸.𝒒
𝝉𝑨𝑩 = 𝒌 .
(𝒓𝑨−𝒓𝑩)
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FORÇA ELÉTRICA – Lei de Coulomb

Considerando que o ponto B tenderá ao infinito (ponto de referência situado o mais distante possível), o
trabalho necessário para que a força 𝐹 desloque a carga de prova “q” até o infinito pode ser calculado pela
equação:

1 1
𝑟𝐵 ⟶ ∞ 𝜏𝐴𝐵 = 𝑘 .𝑄 .𝑞 . −
𝑟𝐴 𝑟∞

Porém:

1 𝒌 .𝑸 .𝒒
⟶0 𝝉𝑨𝑩 =
∞ 𝒓𝑨
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RESISTÊNCIA ELÉTRICA - Introdução


A corrente elétrica ao circular por um material condutor encontra a oposição resultante das colisões entre
elétrons livres e átomos do material e, como consequência, parte da energia potencial elétrica é convertida
em energia térmica. Esta oposição à passagem da corrente elétrica é chamada de resistência elétrica do
material condutor.

A resistência elétrica é, então, uma propriedade indesejável para os condutores que conduzem a energia
elétrica de uma fonte de alimentação para uma carga, mas pode ser desejável para uma carga se ela produz
energia térmica como, por exemplo, chuveiros, ferros de passar roupas, aquecedores, etc.
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RESISTÊNCIA ELÉTRICA - Introdução

O fenômeno da transformação de energia elétrica em térmica é denominado efeito térmico ou efeito Joule. O
elemento de circuito cuja função exclusiva é efetuar a conversão de energia elétrica em energia térmica
recebe o nome de resistor. São exemplos de resistores: filamentos de tungstênio em lâmpadas
incandescentes e espirais de nicromo em chuveiros elétricos. Os símbolos usados para representar um
resistor nos diagramas esquemáticos dos circuitos aparece abaixo, colocando-se acima o valor de sua
resistência elétrica.

ou

NOTA: No transporte da corrente elétrica de um lugar para outro, devem-se utilizar condutores que oferecem
o mínimo de resistência elétrica, para que não haja perdas significativas de energia por efeito Joule. Por isso
os fios condutores são feitos de cobre ou alumínio.
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RESISTÊNCIA ELÉTRICA – Primeira Lei de Ohm

Considere o resistor abaixo, mantido a uma temperatura constante, percorrido pela corrente elétrica I,
quando nos seus terminais é aplicada a tensão V.

Mudando-se a tensão sucessivamente para V1, V2, ....., o resistor


passa a ser percorrido por correntes de intensidades I1, I2......
George Ohm observou, que a razão entre as tensões e correntes
correspondentes resultava num valor constante, ou seja:

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