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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, AGRICULTURA E AMBIENTE - IEAA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM


CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA – CVRM
CURSO: MATEMÁTICA E FÍSICA

RELATÓRIO POTENCIÔMETRO

DISCENTES: GLEICIELY DA SILVA SOUSA


KETHLEN GARCIA DOS SANTOS

LABORATÓRIO DE FÍSICA III: TURMA 502

HUMAITÁ – AM
NOVEMBRO DE 2019
Sumário
1. OBJETIVO ................................................................................. 3

2. INTRODUÇÃO .............................................................................. 3

3. MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................... 12

3.1 Descrição do experimento: Potenciômetro. ................................ 12

3.1.1 Materiais utilizados .................................................................. 12

3.2. Procedimentos experimental ...................................................... 12

3.2.1. Roteiro potenciômetro............................................................. 12

4. RESULTADOS ............................................................................. 13

5. CONCLUSÃO .............................................................................. 16

6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................... 17
1. OBJETIVO
 Analisar se o potenciômetro utilizado é linear ou logaritmo;
 Medir a variação de resistência elétrica de um potenciômetro;

2. INTRODUÇÃO
Em um campo elétrico se colocada uma carga esta fica sujeita a uma
força e pode vim a movimentar-se, isto é, a carga adquire uma energia
potencial elétrica, que por sua vez, realiza trabalho, ou seja, quando
adquirida a energia potencial as cargas movimentam-se transformando assim
a energia potencial em energia cinética. Portanto, o quociente 𝑈⁄𝑞 indica a
energia potencial por unidade de carga. A energia potencial por unidade de
carga em um ponto do espaço é chamada de potencial elétrico (ou
simplesmente potencial) e é representado pela letra V (HALLIDAY,
RESNICK, WALKER 2007, p.77). Matematicamente o potencial é descrito
como,
𝑈 (I)
𝑉= .
𝑞

Dados dois pontos A e B, com tensões 𝑉𝐴 e 𝑉𝐵 respectivamente define-


se então a diferença de potencial (∆𝑉) entre os pontos A e B como:

∆𝑉 = 𝑉𝐴 − 𝑉𝐵 (II)
𝑈
No entanto sabemos que 𝑉 = , em tal caso
𝑞

𝑈𝐴 𝑈𝐵 (III)
∆𝑉 = −
𝑞 𝑞
Por conseguinte, lembremos que em sistema quando se muda a
configuração de um estado inicial para um estado final a força eletrostática
exerce trabalho devido ao deslocamento realizado pelas partículas. Logo a
variação da energia potencial é dada por
∆𝑈 = 𝑈𝐴 − 𝑈𝐵 = −𝑊 (IV)

Reescrevendo (III) vem,

−𝑊 (V)
𝑉=
𝑞
A diferença de potencial entre dois pontos é, portanto, o negativo do
trabalho realizado pela força eletrostática para deslocar uma carga unitária
de um ponto para outro (HALLIDAY, RESNICK, WALKER 2007, p.77).

[...] A unidade de potencial no SI é o Joule por Coulomb. Esta


combinação ocorre com tanta frequência que uma unidade especial, o volt
(V), é usada para representá-la (HALLIDAY, RESNICK, WALKER 2007
p. 77).

A diferença de potencial (ddp) é responsável por colocar em


movimento ordenado as cargas elétricas livres do meio condutor. Em
circuitos elétricos a tensão é imposta por geradores ou baterias por exemplo.
Quando há uma ddp em um material condutor as cargas movimentam-se
ordenadamente, seguem em direção ao polo positivo do material condutor
enquanto são repelidas pelo polo negativo.
Figura 1: Representação da diferença de potencial em um gerador de tensão.

Fonte: Retirado de Circuito Elétrico.

Os instrumentos de medidas em eletricidade recebem o nome de


acordo com a grandeza a ser medida, em tal caso usa-se o multímetro. De tal
modo, o instrumento que mede a tensão é o voltímetro. O voltímetro deve
estar conectado em paralelo com o elemento a ser medido.
Figura 2: Voltímetro.

Fonte: Imagem retirada de Fundamentos de eletricidade.

O movimento ordenado dos elétrons recebe o nome de corrente


elétrica. Quando aplicada uma diferença de potencial em um material
condutor e em seus terminais conectarmos um fio os elétrons movimentam-
se do polo positivo para o negativo perante o efeito da ddp em ambos.

A intensidade da corrente elétrica depende diretamente do número de


elétrons que passam por uma unidade de tempo através de uma região do
condutor (Figura 2.3) (SANTOS, KELLY VINENTE DOS 2011, p. 28).

A intensidade instantânea i da corrente elétrica é a medida da variação


da carga dq, por meio da seção transversal de um condutor durante um
intervalo de tempo dt. Matematicamente, o valor instantâneo da corrente i é
dado por

𝑑𝑞 (VI)
𝑖=
𝑑𝑡
Se a variação da carga for linear, a corrente será continua e constante.
∆𝑞
Nesse caso, ela será simbolizada por I e poderá ser calculada por 𝑖 =
∆𝑡

(MARKUS, OTAVIO 2001, p. 15).


Figura 3: Corrente Elétrica.

Fonte: Retirado de Fundamentos de Eletricidade.

A unidade de corrente no SI é o coulomb por segundo, ou ampère,


representado pelo símbolo A.

1 Ampère = 1A = 1 Coulomb por Segundo = 1 C/s. (HALLIDAY,


RESNICK, WALKER 2007 p. 135).

O instrumento que mede a corrente elétrica é chamado de


amperímetro. O amperímetro deve ser conectado em série com o circuito
para calcular quantos elétrons passam por segundo.
Figura 4: Amperímetro em série no circuito.

Fonte: Retirado de Fundamentos de eletricidade.

A resistência é a característica elétrica dos materiais, que representa a


oposição da corrente elétrica. A oposição à condução da corrente elétrica é
provocada, principalmente, pela dificuldade dos elétrons livres se
movimentarem pela estrutura atômica dos materiais.
Quando aplicamos uma diferença de potencial as extremidades de
barras de mesmas dimensões feitas de cobre e de vidro, os resultados são
muito diferentes (HALLIDAY, RESNICK, WALKER 2007 p. 139).

Portanto podemos afirmar que o valor da resistência depende


necessariamente da natureza dos materiais, da temperatura e das suas
dimensões. Esse aumento de temperatura do material devido à passagem de
corrente elétrica é denominado efeito Joule (MARKUS, OTAVIO 2001, p.
25).

A resistência é representada pela letra R. [...] A unidade de resistência


no SI é o volt por ampère. Esta combinação ocorre com tanta frequência que
uma unidade especial, o ohm (Ω) é usada para representa-la. Assim 1 ohm =
1Ω = 1 volt por Ampère = 1V/A (HALLIDAY, RESNICK, WALKER 2007
p. 139).

Medimos a resistência entre dois pontos de um condutor aplicando


uma diferença de potencial V entre esses dois pontos e medimos a corrente I
resultante. A resistência R é dada por 𝑅 = 𝑉 ⁄𝐼 (HALLIDAY, RESNICK,
WALKER 2007 p. 139).

O material que mede a resistência é chamado de ohmímetro. Quando


se deseja medir a resistência de um material, devemos colocar os terminais
do ohmímetro nos terminais do material.
Figura 5: Ohmímetro.

Fonte: Recortada de Eletricidade básica módulo 1.


Em virtude do que foi mencionado, concluímos então que a resistência
nada, mas é do que a oposição ao fluxo de corrente elétrica. Com base nisso
em muitos casos práticos ora deseja-se que o valor da resistência seja o
menor possível para que não haja uma grande perda de energia elétrica como
por exemplo nas redes elétricas. Ora, deseja-se limitar a corrente num valor
estabelecido, como por exemplo em circuitos eletrônicos, em tais casos
utiliza-se um elemento próprio para este fim, chamado de resistor.

Trata-se de um componente cuja principal finalidade é a resistência


elétrica. Os resistores contêm uma resistência já estabelecida, possuem
vários tipos e cada um possui uma resistência diferenciada, pode-se
encontrar no mercado resistores do mesmo tipo, mas, com resistências
diferentes. Os resistores podem ser resistores fixos – constituídos de filme
metálico, filme de carbono, etc ou resistores variáveis – são aqueles que são
ajustados manualmente por um movimento mecânico.
Figura 6: Alguns tipos de resistores.

Em outros fatos almeja-se transformar energia elétrica em energia


térmica, como no caso do chuveiro elétrico e secador. Tais elementos são
também denominados resistores. Ressalvemos que a resistência é uma
propriedade e não um dispositivo.
Figura 7: Elemento para chuveiro. Figura 8: Elemento para Estufa.

Fonte: Retirado de Circuitos Elétricos.

Fonte: Retirado de Circuitos Elétricos.

Figura 9: Resistor para Aquecimento. Figura 10: Potenciômetro resistor variável.

Fonte: Retirado de Circuitos Elétricos. Fonte: Retirado de Circuitos Elétricos.

Determinadas aplicabilidades requerem que o valor da resistência do


resistor seja variado. Aplicações que permitem essa variação de resistência
são encontrados na forma de potenciômetros, usados em eletrônicos. Ou seja,
o potenciômetro são resistores variáveis.

O potenciômetro é dispositivo que possui três terminais, dois para o


resistor e um para o cursor. Os potenciômetros variam bastante quanto à sua
forma, tamanho, faixa de resistências obtidas, tipo de eixo, e outras
características, dependendo da aplicação a que são destinados. (REIS, Fábio.
Como funciona um potenciômetro. Bosontreinamentos, 2018. Disponível
em: htttps://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/curso-de-
eletronica/como-funciona-um-potenciometro/. Acesso em: 09 de nov. de
2019).
Esses três terminais têm sua resistência controlada através de um eixo
giratório ou deslizando um eixo móvel formando assim um divisor de tensão
ajustável. Alguns são capazes de dar uma volta de até 270 ºC e, aqueles que
passam disso, são geralmente chamados de potenciômetros multivoltas
(Potenciômetro. Resumo escolar. Disponível em:
https://www.resumoescolar.com.br/fisica/potenciometro/. Acesso em: 09 de
nov. de 2019).

Existem também diversos tipos de potenciômetros e dentre ele


podemos destacar o linear: Neste tipo de potenciômetro o movimento de
regulagem da resistência é diretamente proporcional a resistência resultante.
Logaritmo: Neste tipo de potenciômetro o movimento de regulagem da
resistência é uma função logarítmica que por sua vez define a resistência
resultante (Como fazer as coisas. Disponível em:
http://www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-para-que-
serve-e-como-funciona.html. Acesso em: 09 de nov. de 2019).

As formas comuns de se ligar um potenciômetro que também ilustram


o seu funcionamento são mostradas abaixo. Neste caso vamos tomar como
exemplo um potenciômetro linear de 10 K ohms.
Figura 11: Potenciômetro linear.

Fonte: www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-para-que-serve-e-como-funciona.html

Potenciômetro 1: está com os terminais 1 e 2 ligados, neste caso ele varia


sua resistência entre 0 ohm e 10 k ohms, nessa ligação quando você gira o
eixo para a esquerda ele diminui a sua resistência e quando você gira para a
direita aumenta a sua resistência. Potenciômetro 2: está com os terminais 2
e 3 ligados, neste caso ele varia sua resistência entre 0 ohm e 10 k ohms,
nessa ligação quando você gira o eixo para a esquerda ele aumenta a sua
resistência e quando você gira para a direita diminui a sua resistência.
Potenciômetro 3: a resistência é fixa, no caso 10 k ohms. Mesmo se você
girar o eixo para qualquer lado a resistência não varia (Potenciômetro, o que
é, para que serve, tipos, aplicações e como funciona. (Como fazer as coisas.
Disponível em: http://www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-
que-e-para-que-serve-e-como-funciona.html. Acesso em: 09 de nov. de
2019).
Em um determinado circuito com uma fonte variável ligada a uma
resistência elétrica. Em paralelo com a resistência, o voltímetro mede a
tensão nela aplicada. Em serie com a resistência, o amperímetro mede a
corrente que a atravessa (MARKUS, OTAVIO 2001).

Neste exemplo para cada tensão (𝑉1 , 𝑉2 , … , 𝑉𝑛 ) aplicada à resistência


obtemos uma corrente (𝐼1 , 𝐼2 , … , 𝐼𝑛 ). Portanto fazendo uma relação entre a
𝑉1 𝑉2 𝑉𝑛
corrente e tensão para cada caso, podemos notar que = = =
𝐼1 𝐼2 𝐼𝑛

𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. Essa característica é o que chamamos de comportamento


ôhmico, sendo que esse valor constante equivale à resistência elétrica R do
material ((MARKUS, OTAVIO 2001, p.30)

A relação entre tensão, corrente e resistência é conhecida como


primeira Lei de Ohm. Matematicamente essa lei é descrita por

𝑉 = 𝑅𝐼 (VII)

A lei de ohm nos afirma que a corrente é diretamente proporcional á


diferença de potencial aplicada a um dispositivo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Descrição do experimento: Potenciômetro.

3.1.1 Materiais utilizados


 1 fonte de tensão variável;
 1 cabo amarelo;
 4 cabos vermelhos;
 4Cabos banana jacaré;
 1 lâmpada;
 1 voltímetro;
 1 amperímetro;
 1 ohmímetro;
 Transferidor;

3.2. Procedimentos experimental


Este relatório é composto por um experimento, cujo objetivo é
verificar a variação de resistência de um resistor variável e fazer uma
comparação do valor da resistência por duas formas: a primeira será por
medição direta e a segunda por forma indireta, usando a Lei de ohm. Segue
abaixo o roteiro da experiência.

3.2.1. Roteiro potenciômetro


I. Primeiramente conecte os cabos na placa Kit didático de eletricidade
à fonte de tensão com ela desligada, nos terminais A e B do
potenciômetro 1 e na lâmpada;
II. Em seguida ligue a fonte de tensão e fixe uma diferença de potencial
à 6,0 volts;
III. Utilizando o voltímetro, amperímetro e ohmímetro meça tensão,
corrente e resistência do potenciômetro para cada ângulo de rotação;
IV. Repita o passo III até obter no mínimo 10 valores de resistência,
tensão e corrente;
V. Plote um gráfico da Resistência versus Ângulo de rotação;
VI. Calcule a resistência pela Lei de Ohm;
VII. Compare o valor a resistência, pela medição direta onde se obteve
através do ohmímetro e, pela forma indireta por meio da Lei de Ohm
𝑉 = 𝑅 ∙ 𝑖;

Figura 1: Esquema montado no experimento;

Fonte 1: Próprio autor.

4. RESULTADOS
Primeiramente montamos o aparato experimental conforme a figura 1,
seguindo fizemos a obtenção dos dados.

Utilizamos o potenciômetro 1, onde para a obtenção dos dados íamos


girando o eixo de rotação no sentido horário, anotávamos a tensão, corrente
e resistência para cada ângulo do eixo de rotação. Com isso, obtivemos 10
medidas onde estão dispostas na tabela abaixo.

Tabela 1: Dados obtidos através do ohmímetro, voltímetro e do amperímetro e transferidor.

RESISTÊNCIA TENSÃO CORRENTE ÂNGULO


1 0,2 Ω 0,0299 V 0,156 A 27°
2 12 Ω 1,688 V 0,134 A 54°
3 24,2 Ω 2,869 V 0,112 A 81°
4 31,2 Ω 3,213 V 0,101 A 108°
5 39,5 Ω 3,73 V 0,092 A 135°
6 46,2 Ω 4,03 V 0,084 A 162°
7 53,60 Ω 4,27 V 0,076 A 189°
8 62,7 Ω 4,53 V 0,069 A 216°
9 70,6 Ω 4,73 V 0,065 A 243°
10 80,8 Ω 4,89 V 0,060 A 270°

Note que obtivemos dez medidas de resistência, tensão e corrente, e


conforme variávamos a resistência no potenciômetro marcávamos o valor da
tensão lida pelo voltímetro, de corrente lido pelo amperímetro e de
resistência lida pelo ohmímetro.

Com os dados da tabela 1, plotamos um gráfico da resistência versus


ângulo de rotação, onde verificaremos conforme a rotação do seu eixo, sua
resistência varia obedecendo a uma característica linear ou logaritmo. Segue
abaixo o gráfico 1.

Gráfico 1: Resistência versus ângulo rotação.

90
y = 0,3147x - 4,6333
80 R² = 0,9942
70
Resistência (Ω)

60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300
Ângulo de rotação
Série1 Linear (Série1)

É satisfatório observar que conforme giramos o eixo de rotação para a


direita a sua resistência aumentava. Neste caso, vimos que o gráfico acima
obteve um comportamento linear, no entanto, o potenciômetro utilizado é
um potenciômetro linear.
Para compararmos os valores das resistências pelas formas direta e
indireta, calculamos a resistência utilizando a equação da Primeira Lei de
ohm 𝑅 = 𝑉⁄𝑖 . Fizemos isto para as dez medidas de tensão e corrente,
dispostas na tabela 1. Segue abaixo a tabela com os resultados dos cálculos
da resistência.

Tabela 2: Resultados dos cálculos da resistência Elétrica (Ω).


RESISTÊNCIA 𝑹 = 𝑽⁄𝒊
1 0,192
2 12,6
3 25,6
4 31,8
5 41
6 48
7 56
8 66
9 73
10 82

Como partimos da equação V = Ri para determinar a resistência


apenas manipulamos a equação, isto é, 𝑅 = 𝑉 ⁄𝑖 , dai observamos que a razão
V/i nos proporciona uma constante, esta constante é a resistência elétrica.
Após determinadas as resistências não foi possível compararmos a
resistência obtida pelo ohmímetro com a resistência obtida pela Lei de Ohm,
dar-se então o erro percentual das resistências. Segue abaixo a tabela do erro
percentual da resistência em cada ponto.

Tabela 3: Valores do erro percentual da resistência em cada ponto.


Erro percentual (%)
1 4
2 4,7
3 5,5
4 1,9
5 2,6
6 3,7
7 4,6
8 4,5
9 3,0
10 0,86
É satisfatório frisar, que para calcularmos o erro percentual, utilizamos
a resistência obtida através do ohmímetro como valor referência e a
resistência obtida através da Lei de Ohm com valor medido, a partir disto
comparamos os valores das resistências. Observa-se que praticamente todos
os valores estão dentro do percentual de erro esperado, exceto a terceira
medida. Com a média da resistência referência de valor 42,1 Ω e a média da
resistência medida 43,5 Ω, calculamos o erro percentual total da resistência
do potenciômetro e, obtivemos um valor de 3,18 %, com isto, temos que está
dentro do esperado, e o percentual de erro não ultrapassou os 5% de erro.

5. CONCLUSÃO
Em virtude dos dados que obtivemos experimentalmente e dos
cálculos realizados fazemos agora uma breve analise a respeito do
experimento potenciômetro.

A parir do gráfico da resistência (R) versus o ângulo de rotação (α)


averiguamos que o potenciômetro tem uma variação de resistência uniforme,
neste caso, é um potenciômetro linear, uma vez que o gráfico de R×α é linear,
para a construção de tal gráfico foram utilizados dez pontos para assim
termos medidas mais precisas da resistência. Após concluído o gráfico outra
importante observação feita através de alguns cálculos estatísticos foi a da
resistência que está dentro do padrão, isto é, está dentro do valor de 5% de
erro estabelecido pelo professor, mas tal resistência foi determinada através
de duas formas, a primeira de maneira mais direta sendo medida pelo
aparelho chamado de voltímetro onde será nosso valor de referência e a
segunda forma sendo mais indireta, em que fizemos uso da equação que
descreve a 1º lei de Ohm (V = RI). Porém a equação V = RI é somente válida
se o potenciômetro for linear, mas, como foi comprovado anteriormente que
o potenciômetro é linear utilizamos a equação, tal medida é nosso valor
medido na equação do erro percentual. Assim para cada valor da resistência
|𝑋𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑋𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 |
calculamos e averiguamos pelo erro percentual 𝐸 = ×
𝑋𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

100 que os dados obtidos tem validade já que estão dentro do esperado não
ultrapassando os 5% de erro. Logo tiramos a média das resistências tanto
medida pelo voltímetro quanto pela equação V = RI, seguindo a mesma ideia
tiramos também a média dos erros percentuais de cada valor medido, assim
sendo obtivemos um erro de 3,6%.

6. BIBLIOGRAFIA
Como fazer as coisas. Disponivel em:
<www.comofazerascoisas.com.br/potenciometro-o-que-e-para-que-serve-e-
como-funciona.html>. Acesso em: 09 nov. 2019.

Resumo escolar. Disponivel em:


<https://www.resumoescolar.com.br/fisica/potenciometro/>. Acesso em: 09
nov. 2019.

ANTONIO PEREIRA AFONSO, E. F. Eletrônica: Circuitos


elétricos. São Paulo : Fundação Pade Anchieta, v. I, 2011.

DAVID HALLIDAY, R. R. J. W. Fundamentos de física:


eletromagnetismo. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. 3, 2007.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física. 4ª ed. v. 3. Rio de janeiro: LTC.


1984. p. 322.https://studylibpt.com/doc/3119561/roteiro-de-aula-
pr%C3%A1tica-lei-de-ohm

REIS, F. D. Bóson treinamentos, 2018. Disponivel em:


<www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/curso-de-eletronica/como-
funciona-um-potenciometro/>. Acesso em: 09 nov. 2019.
SANTOS, K. V. D. Fundamentos de eletricidade. Manaus: Centro
de Educação Tecnologica do Amazonas: [s.n.], 2011.

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