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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
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São Paulo
2022
KAIO ALEXANDRE VIEIRA DA SILVA 292222020
São Paulo
2022
Introdução
O bombeamento de líquidos na indústria, como por exemplo soluções de soda
cáustica, é uma operação bastante crítica e que requer um trabalho de
dimensionamento perfeito, não apenas pelo aspecto de desempenho, mas também pela
segurança da operação como um todo, pois muitas vezes trata-se de líquidos que
representam real perigo às pessoas envolvidas na operação. Tubulações requerem um
projeto adequado da tubulação e de todos os componentes do sistema.
Esse trabalho buscará mostrar um pouco da matemática envolvida nesse sistema
que envolve bombas de diafragma e amortecedores de pulsação, procurando mostrar o
equacionamento diferencial que dá origem às funções que regem a operação desse tipo
de sistema.
Figura 1. Uma típica bomba pneumática de duplo diafragma industrial e sua operação.
F
onte: adaptado de figuras disponíveis em (GRABE) e em
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diaphragm_pump_animated.gif
É notório que esse tipo de bomba gera um fluxo de saída de líquido pulsado e
não constante, devido à característica de funcionamento baseado no movimento
oscilatório dos diafragmas. Golpes de aríete (VALLAIR, 2022) também podem
ocorrer durante a partida da bomba e acionamento de válvulas no circuito. Esse
problema pode ser minimizado com a utilização de amortecedores de pulsação no
circuito.
Font
e: adaptado de (BLACOH) e de (VALLAIR).
= − (1)
O sinal de “– “na equação deve-se ao fato de que a força tem sentido oposto
ao da variação do deslocamento da massa e, portanto, da deformação da mola.
= (2)
Onde: F: força;
m: massa;
a: aceleração.
= − (3)
= − (4)
A equação (4) pode ser reescrita na forma de uma Equação diferencial ordinária de
segunda ordem homogênea, conforme abaixo:
+ = 0 (5)
+ = Notação de Leibnitz
+ = Notação de Lagrange
+ = Notação de Newton
+ = Notação de Legendre
(mais utilizada para EDP)
+ = 0 (6)
+ + = 0 é dada por:
!
= !" + # (7)
& = ' ( ) √∆
# + (9)
+
onde a, b e c são as constantes da equação, , + , = 0. Assim,
′′
+ 0′+ = 0 (6)
onde: a = m;
b = 0;
c = k;
∆ = 0# − 4
∆ = −4 → √∆ = 20 √
Percebe-se que ao resolver-se o delta (< 0), a solução terá raízes imaginárias.
Assim:
#3= − 0 543(12)
&# = '1' #2 √34
& = 0 6 (14)
&# = − 0 6 (15)
A solução para a equação diferencial com raízes imaginárias requer uma solução
utilizando o teorema fundamental de Euler:
29
= cos 6 + 0 sin 6 (16)
a = 0 (parte real)
b = 1 (parte imaginária)
∴ # = 0 (21)
= C DEF G (22)
6 = H = H100
=, S DEF T, U (23)
Figura 3. gráfico da posição em função do tempo (equação 23).
V = −, S FWX T, U (24)
Y = − U, SZ DEF T, U (25)
Figura 5. gráfico da aceleração em função do tempo (equação 25).
Mais uma vez é necessária uma análise por meio do equilíbrio de forças,
como já visto no item “a” desse portfólio:
= − − [(26)
b: fator de amortecimento
v: velocidade
O sinal de “– “em “bv” também deve-se ao fato de que a força de
amortecimento tem sentido oposto ao da variação do deslocamento da massa.
= − − [(27)
=− −
(27)
Reescrevendo a equação (27) e deixando-a na forma homogênea:
+ = 0 (28)
Para # − 4 < 0 sistema sub amortecido (item “a” desse portfolio) Para #
− 4 = 0 sistema criticamente amortecido
Para # − 4 > 0 sistema superamortecido
#
− 4 = 300 # − 4 5 4000 = 10000
A equação diferencial
10 = −40
Assim:
'#1 +
= # ']1 (30)
Como no item “a” desse portfólio, faz-se necessário estabelecer as condições de
contorno para que as constantes C1 e C2 sejam determinadas. Para tal, foram
fornecidas as seguintes condições:
y (0) = -0,02 m;
y’ (0) = 2 m/s;
'#1.1
−0,02 = + # ']1.1
−0,02 = + # (31)
Bibliografia