Você está na página 1de 22

Física do Movimento

Orientação de Estudos 1 – Aulas 1 a 8

Antes de começar a estudar


As orientações de estudo em Física do Movimento são divididas em duas partes: Leitura Teórica
Sugerida e Lista de Exercícios. A ideia das orientações de estudo não é garantir o mínimo
necessário para fazer provas, mas sim orientar um aprendizado sólido dos conceitos
fundamentais abordados. Após rever o material de aula (suas anotações, atividades,
apresentações, exercícios), você pode se sentir seguro(a) para fazer diretamente a lista de
exercícios, sem, necessariamente, passar pela leitura teórica. A revisão do material de aula, no
entanto, será muito importante para que você tenha consciência de quais pontos não ficaram
claros ou precisam de revisão teórica.
As leituras sugeridas são divididas em “Leitura básica”, com indicação de capítulos, seções e itens
específicos que, acreditamos, são suficientes para a compreensão dos assuntos abordados, e
“Leitura complementar”, indicada para uma verificação comparativa ou de aprofundamento.
Esperamos que você use a leitura teórica sugerida de forma eficiente (usando bem o seu tempo),
focando em pontos que precisam ser mais bem compreendidos ou que lhe despertem interesse.
Bons estudos!

Aulas 1 e 2 - Leitura Teórica Sugerida

Leitura básica:

• (Vetores e sistemas de coordenadas) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 3,


seções 3-1 a 3-7
• (Forças e dinâmica) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 5, seções 5-1 a 5-6
Leitura complementar:

• (Vetores e sistemas de coordenadas) NUSSENSWEIG - Volume 1, Capítulo 3, itens 3.1 a


3.3
• (Forças e dinâmica) NUSSENSWEIG - Volume 1, Capítulo 4, itens 4.1 e 4.3
• (Forças e dinâmica) FEYNMAN - Volume 1 - Capítulo 9, seções 9-4 e 9.5

Aulas 1 e 2 - Lista de Exercícios

Exercício 1

Em cada caso, marque as forças aplicadas no corpo em movimento. Observações:


• Não se preocupe com a escala do desenho, mas procure manter uma certa proporcionalidade
qualitativa entre as intensidades das forças.
• Procure representar todas as forças no centro de massa do corpo.
Física do Movimento

• Nos casos em que houver força de resistência do ar, considere que o seu sentido seja o oposto ao
do vetor velocidade.
• Em alguns casos, pode ser conveniente representar uma força pelas suas componentes.

a) Corpo se movimentando em trajetória circular sobre apoio horizontal, sem atrito e com resistência do
ar. Note que o corpo está preso ao centro da trajetória por meio de um fio ideal.
• Em perspectiva

• Vistas superior e frontal

b) Automóvel acelerando em pista retilínea, com atrito e resistência do ar.

c) Automóvel freando em pista retilínea, com atrito e resistência do ar.


Física do Movimento

d) Automóvel freando em uma pista circular e horizontal, sem resistência do ar.


• Em perspectiva

• Vistas superior e frontal

e) Chapéu mexicano, em trajetória horizontal e circular, com resistência do ar


• Vistas frontal e superior

f) Automóvel se movimentando com velocidade constante, em trajetória circular e horizontal, sobre plano
inclinado rugoso, sem tendência de escorregamento para dentro ou para fora da curva e com resistência
do ar.
• Vista frontal
Física do Movimento

g) Elevador (1) subindo em movimento retardado, com o auxílio de um contrapeso (2), sem resistência do
ar. Considere 𝑚1 > 𝑚2 . Marque também as forças na polia considerada ideal (massa desprezível e livre de
atritos).

h) Menina em um balanço, com resistência do ar.


Física do Movimento

i) Corpo subindo, sem resistência do ar.

mola comprimida mola distendida

j) Corpo descendo, sem resistência do ar.

mola comprimida mola distendida

k) Atrito entre A e B e entre A e o piso, horizontal. Marque as forças apenas nos desenhos em que os
corpos estão isolados.
Física do Movimento

Exercício 2 (adaptado de Halliday&Resnick, sessão 5-6, ex. 7, p. 112)

Duas forças agem sobre a caixa de 2 kg vista de cima na figura


ao lado, mas apenas a força 𝐹⃗1 é mostrada. Se 𝐹1 = 20 𝑁 e o
módulo da aceleração da caixa é 𝑎 = 12 𝑚/𝑠 2 , determine:

a) a força 𝐹⃗2 em função dos versores (𝑖̂ 𝑒 𝑗̂) do sistema de


coordenadas;
𝑥
b) o módulo de 𝐹⃗2 e o ângulo que ela faz com o eixo x positivo,
ou seja, o ângulo medido a partir do eixo 𝑥, no sentido anti- 0
horário;

c) as duas equações diferenciais do movimento da caixa.

Exercício 3 (Halliday&Resnick, sessão 5-6, ex. 6, p. 112)

Em um cabo-de-guerra bidimensional, Alexandre, Bárbara e Carlos


puxam horizontalmente um pneu de automóvel nas orientações
mostradas na vista superior da figura ao lado. Apesar dos esforços da
trinca, o pneu permanece no mesmo lugar. Alexandre puxa com uma
força 𝐹⃗𝐴 de módulo 220𝑁 e Carlos puxa com uma força 𝐹⃗𝐶 de módulo
170𝑁. Observe que a orientação de 𝐹⃗𝐶 não é dada. Qual é o módulo da
força 𝐹⃗𝐵 exercida por Bárbara?

Exercício 4

A figura ao lado representa um sistema físico


composto por um cubo de metal de 2 𝑘𝑔 de massa,
que é liberado em um plano inclinado áspero, em
um local em que a intensidade do campo 𝑗̂
gravitacional é 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 . Considere que há
uma força de atrito constante entre a superfície do
plano e do cubo, de intensidade 𝐴 igual a 0,1 ⋅
𝑁, sendo 𝑁 a intensidade da força normal aplicada
pelo plano no cubo.

𝑖̂
a) Faça o diagrama de corpo livre do cubo (seu diagrama deve representar as forças atuantes durante toda
a descida, e não apenas no instante em que o cubo é abandonado), e escreva, em função da intensidade 𝑁,
a equação da resultante nas direções 𝑖̂ e 𝑗̂ do sistema de coordenadas cartesiano representado na figura.

b) Escreva, em função da intensidade 𝑁 da força normal, as equações diferenciais de segunda ordem nas
direções horizontal e vertical.

c) Reescreva, em função da intensidade 𝑁 da força normal, as equações diferenciais do movimento usando


agora o sistema de coordenadas normal-tangente, conforme ilustrado na figura. Para isso, considere que 𝑟𝑡
e 𝑟𝑛 representam os deslocamentos nas direções 𝑡̂ e 𝑛̂, respectivamente.

d) A partir da sua resposta ao item c, determine a intensidade 𝑁 da força normal. Por que não foi possível
determinar essa intensidade a partir da resposta ao item b?
Física do Movimento

Exercício 5

A figura ilustra um lançamento oblíquo de uma pequena


esfera, a partir do centro de um sistema de coordenadas
cartesianas. O ângulo 𝜃 é o ângulo formado entre a
direção 𝑖̂ e a projeção da trajetória do objeto no plano
𝑥 . Considerando que o módulo da aceleração da
gravidade é 10 𝑚/𝑠 2 , que a massa do objeto é 1 𝑘𝑔, e que
a resistência do ar pode ser desprezada, responda os
itens que seguem.

a) Escreva a equação algébrica vetorial da resultante de


forças na esfera.

b) Escreva as três equações diferenciais do movimento.

c) Sabendo que o ângulo 𝜃 é 0 , que a esfera foi lançada 𝑥


com uma velocidade inicial cujo módulo é 0 𝑚/𝑠, e que ela atinge a altura máxima (ilustrada na figura)
em 2𝑠, determine o vetor velocidade inicial do lançamento, escrevendo-o em função de suas componentes
em relação ao sistema de coordenadas fornecido.

Observação

Neste item, você poderá utilizar os seguintes resultados do Cálculo Diferencial e Integral:
𝑑𝑓
• se a derivada da função 𝑓 é igual a zero, então 𝑓(𝑡) = 𝑘, sendo 𝑘 uma constante real;
𝑑𝑡
𝑑𝑔
• se a derivada da função 𝑔 é igual a uma constante 𝑎 ≠ 0, então 𝑔(𝑡) = 𝑎𝑡 + 𝑏, sendo 𝑏 uma
𝑑𝑡
constante real.

Exercício 6 (adaptado de Halliday&Resnick, sessão 6-3, ex. 25, p. 137)

Na figura ao lado, o coeficiente de atrito estático entre o bloco B,


de massa 72 𝑘𝑔, e a mesa é 0,25. O trecho da corda entre o bloco
B e o nó é horizontal e o ângulo 𝜃 mede 0 .

a) Faça o diagrama de corpo livre para o nó e para os blocos A e B.

b) Escreva a expressão vetorial da resultante das forças que agem


sobre o nó e sobre os blocos A e B. Utilize um sistema de
coordenadas 𝑖̂, 𝑗̂ convencional (𝑖̂ horizontal para a direita e 𝑗̂
vertical para cima).

c) Determine a máxima massa que o bloco A pode ter para que o


sistema permaneça em repouso.

Exercício 7 (adaptado de Halliday&Resnick, sessão 6-3, ex. 1, p. 135)

O piso de um vagão de trem está carregado de caixas soltas cujo coeficiente de atrito estático com o piso é
0,25. Considere que o trem, movendo-se inicialmente com velocidade 54 𝑘𝑚/ℎ, será parado com aceleração
constante.

a) Apoiando-se nas leis de Newton, explique por que as caixas tendem a deslizar pelo piso do vagão
enquanto o trem está sendo freado.

b) Qual é a distância mínima que o trem deve percorrer desde o início da freada até a parada completa para
que as caixas não deslizem pelo piso?
Física do Movimento

Exercício 8 (adaptado de Halliday&Resnick, sessão 6-4, ex. 62, p. 141) Uma


alpinista de 48 kg está subindo por uma chaminé. O coeficiente de atrito
estático entre as botas e a pedra é 1,2; entre as costas e a pedra é 0,80. A 𝑗̂ 𝑖̂
alpinista reduz a força que está fazendo contra a pedra até que se encontre
na iminência de escorregar.

(a) Desenhe um diagrama de corpo livre da moça.

(b) Qual é o módulo da força que a moça exerce contra cada parede?

(c) Que fração do peso da moça é sustentada pelo atrito dos sapatos?

Exercício 9

Um homem está montado em uma bicicleta que se move para


a esquerda sobre uma superfície com atrito (de asfalto) – o
vetor velocidade do conjunto homem-bicicleta é ilustrado na
figura. No instante representado, a bicicleta acelera para a
esquerda. A roda traseira é tracionada (motriz), enquanto a
dianteira é livre para girar. Considere que as rodas não são
ideais. A força de atrito dianteiro é ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑑 , enquanto a força de
atrito traseiro é ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝑡 , ambas aplicadas pelo chão nas rodas da
bicicleta. A alternativa que melhor representa os vetores das
forças de atrito aplicadas nas rodas é:
Física do Movimento

Aulas 1 e 2 - Respostas
Exercício 1

a)

⃗⃗
𝑁

⃗⃗
𝑇 𝐹⃗𝑎𝑟

𝑃⃗⃗ ⃗⃗
𝑁

𝐹⃗𝑎𝑟

⃗⃗
𝑇 𝐹⃗𝑎𝑟
⃗⃗
𝑇 𝑃⃗⃗

⃗⃗
𝑁

𝑃⃗⃗

b) ⃗⃗
𝑁 ⃗⃗
𝑁
𝐴⃗

𝐹⃗𝑎𝑟 𝐴⃗ 𝐹⃗𝑎𝑟

𝑃⃗⃗
𝑃⃗⃗
c) ⃗⃗
𝑁
⃗⃗
𝑁

𝐹⃗𝑎𝑟 𝐹⃗𝑎𝑟

𝐴⃗
𝐴⃗
𝑃⃗⃗
𝑃⃗⃗
Física do Movimento

d)

⃗⃗
𝑁

𝐴⃗𝑐

𝐴⃗𝑡

⃗⃗
𝑁
𝑃⃗⃗

𝐴⃗𝑐
𝐴⃗𝑐 𝑃⃗⃗
𝐴⃗𝑡
⃗⃗
𝑁

𝑃⃗⃗
𝐴⃗𝑡

e)

⃗⃗
𝑇 𝐹⃗𝑎𝑟

⃗⃗𝑦
𝑇 𝑃⃗⃗
𝐹⃗𝑎𝑟 ⃗⃗𝑧
𝑇

⃗⃗𝑥
𝑇
𝑃⃗⃗

f)

⃗⃗
𝑁
𝐹⃗𝑎𝑟

𝐴⃗𝑡
𝑃⃗⃗
Física do Movimento

g)
⃗⃗2
𝑇

⃗⃗1
𝑇 ⃗⃗1
𝑇

⃗⃗1
𝑇

⃗⃗1
𝑇 𝑃⃗⃗1

𝑃⃗⃗2
h)

⃗⃗1
𝑇
𝐹⃗𝑎𝑟,1

⃗⃗3
𝑇
𝑃⃗⃗ ⃗⃗2
𝑇

𝐹⃗𝑎𝑟,2 𝐹⃗𝑎𝑟,3 𝑃⃗⃗

𝑃⃗⃗
i)

𝐹⃗𝑒𝑙

𝐹⃗𝑒𝑙 𝑃⃗⃗ 𝑃⃗⃗


Física do Movimento

j)

𝐹⃗𝑒𝑙

𝐹⃗𝑒𝑙 𝑃⃗⃗ 𝑃⃗⃗


k)

⃗⃗𝐴/𝐵
𝑁

⃗⃗𝐵
𝑇 𝐴⃗𝐴/𝐵

𝑃⃗⃗𝐵

⃗⃗𝑠𝑜𝑙𝑜/𝐴
𝑁
𝐴⃗𝐵/𝐴
𝐹⃗
⃗⃗𝐴
𝑇

𝐴⃗𝑠𝑜𝑙𝑜/𝐴
𝑃⃗⃗𝐴
⃗⃗𝐵/𝐴
𝑁

Exercício 2

a) ⃗⃗⃗⃗
𝐹2 = − 2𝑖̂ − 12√ 𝑗̂

⃗⃗⃗⃗2 | = 4√91 N e 213


b) |𝐹
𝑑2𝑥 𝑑2𝑦
c) = −6 e = −6√
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

Exercício 3

Aproximadamente 240,7 N

Exercício 4

a) 𝑅⃗⃗ = (0,1 ∙ 𝑁 cos 0 − 𝑁 sen 0 )𝑖̂ + (𝑁 cos 0 + 0,1 ∙ 𝑁 sen 0 − 20)𝑗̂


Física do Movimento

𝑑2𝑥 0,1√3−1 𝑑2𝑦 √3+0,1


b) =𝑁∙ e =𝑁∙ − 10
𝑑𝑡 2 4 𝑑𝑡 2 4

c) 𝑅⃗⃗ = (20 sen 0 − 0,1 ∙ 𝑁 )𝑡̂ + (𝑁 − 20 cos 0 )𝑛̂. Assim, as equações diferenciais são:

𝑑 2 𝑟𝑡 𝑑 2 𝑟𝑛
= 5 − 0,05𝑁 e = 0,5𝑁 − 5√
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2
d) 𝑁 = 10√ 𝑁

Para determinar essa intensidade, foi necessário considerar a seguinte condição do movimento: na direção
normal, como não há deslocamento, a resultante é nula. No sistema de coordenadas cartesianas, seria muito
trabalhoso aplicar essa condição.

Exercício 5

a) 𝑅⃗⃗ = −10𝑘̂
𝑑2𝑥 𝑑2 𝑦 𝑑2𝑧
b) = 0, =0 e = −10
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

𝑣𝑜 = 5√15𝑖̂ + 5√5𝑗̂ + 20𝑘̂


c) ⃗⃗⃗⃗

Exercício 6

a) b) No bloco A: ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑅𝐴 = (𝑇𝐴 − 𝑃𝐴 ) 𝑗̂

No nó: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑅𝑁 = (𝑇 cos 0 − 𝑇𝐵 ) 𝑖̂ + (𝑇 sen 0 − 𝑇𝐴 ) 𝑗̂

No bloco B: ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑅𝐵 = (𝑇𝐵 − 𝐴) 𝑖̂ + (𝑁 − 𝑃𝐵 ) 𝑗̂

c) Aproximadamente 10,4 kg

Exercício 7 b) 45 m

Exercício 8

a) b) 240 𝑁 c) 60%
⃗⃗2
𝑁 𝐴⃗2
𝐴⃗1

⃗⃗1
𝑁

𝑃⃗⃗

Exercício 9

Alternativa 𝐼)
Física do Movimento

Aulas 3 e 4 - Leitura Teórica Sugerida

Leitura básica:

• (Aceleração Centrípeta) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 4, seção 4-7 e


Capítulo 6, seção 6-7
• (Variáveis da Rotação) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 10, seções 10-2 e
10-5
Leitura complementar:

• (Aceleração radial e tangencial) NUSSENSWEIG - Volume 1, Capítulo 3, itens 3.7 e 3.8

Aulas 3 e 4 - Lista de Exercícios

Exercício 1 (Halliday&Resnick, seção 6-5, ex. 49, p. 139)

Na figura, um carro passa com velocidade constante por


uma colina circular e por um vale circular de mesmo raio.
No alto da colina, a força normal exercida sobre o
motorista pelo assento do carro é zero. A massa do
motorista é 70,0 kg. Considerando g = 9,8 m/s2, qual é o
módulo da força normal exercida pelo assento sobre o
motorista quando o carro passa pelo fundo do vale?

Exercício 2
3
Um brinquedo é composto por um trilho (Figura 1) com formato correspondente a de uma circunferência
4
de raio 𝑟, montado em um plano perpendicular ao chão, e um lançador de carrinhos. O carrinho, de massa
𝑚, é preso no ponto A, e, em seguida, o lançador é acionado, liberando e impulsionando o carrinho, que
passa a se deslocar pelo trilho. Considere que haja uma força de atrito entre o carrinho e o trilho com
coeficiente cinético 𝜇.

a) Faça o diagrama de corpo livre do carrinho quando ele se encontra na posição C. Em seguida, escreva a
resultante das forças agindo sobre o carrinho nessa mesma posição, em relação ao sistema de coordenadas
Física do Movimento

polares. Deixe sua resposta em função da normal 𝑁, do ângulo 𝛼 indicado na Figura 1, de 𝑔 e dos demais
parâmetros fornecidos no enunciado.

b) Escreva, em relação ao sistema de coordenadas polares, a resultante das forças agindo sobre o carrinho
na posição D, indicada na Figura 2. Dessa vez, deixe a resposta em função do ângulo 𝛽.

c) Encontre a relação entre as medidas do ângulo 𝛽 (Figura 2) e do ângulo trigonométrico 𝛼 (Figura 3). Em
seguida, reescreva sua resposta do item b, em função do ângulo trigonométrico 𝛼 e compare-a com a
resposta do item a.

d) Considere que o carrinho seja lançado a partir do ponto A com a menor velocidade possível que permite
que ele atinja o ponto B. Nessa situação, com qual velocidade o carrinho atingirá o ponto B?

Exercício 3

Uma esfera metálica de massa 𝑚 = 1 𝑘𝑔, eletricamente carregada, está presa ao teto por um fio inextensível
de comprimento ℓ = 1 𝑚 e massa desprezível. No local, há um campo elétrico uniforme, que causa uma
força elétrica ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝐸 constante sobre a esfera. Essa força tem módulo 2 N e direção e sentido indicados na figura.

Considere 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .

a) Escreva, em função da tração no fio 𝑇, a equação da resultante nas direções 𝑖̂ e 𝑗̂ do sistema de


coordenadas cartesianas representado na figura, além das equações diferenciais de segunda ordem nas
direções horizontal e vertical.

b) Escreva, em função da tração no fio 𝑇, a equação da resultante nas direções 𝑟̂ e 𝜃̂ do sistema de


coordenadas polares, além da equação diferencial de segunda ordem na direção de 𝜃̂. Em seguida, encontre
uma expressão que permita obter 𝑇 a partir da solução dessa equação.

Exercício 4 (adaptado de Halliday&Resnick, problemas adicionais, ex. 98, p. 144)

Na figura, um bloco de 5,0 kg se move para cima ao longo de um plano


inclinado de ângulo  = 37 ao mesmo tempo em que sofre a ação de uma
força horizontal 𝐹⃗ de módulo 50 N. O coeficiente de atrito cinético entre o
bloco e o plano é 0,30 e a velocidade do bloco no instante 𝑡𝑜 = 0 é 4,0 m/s.

a) Determine o módulo e o sentido (para cima ou para baixo ao longo do


plano inclinado) da aceleração do bloco.

b) Que distância o bloco sobe no plano?


Física do Movimento

c) Depois de atingir o ponto mais alto, o bloco permanece em repouso ou escorrega para baixo?

d) Escreva as equações diferenciais do movimento enquanto o bloco ainda se move. Use as direções 𝑖̂ e 𝑗̂ de
um sistema de coordenadas cartesianas (adote o eixo 𝑥 horizontal e orientado para direita e o eixo
vertical e orientado para cima).

e) Determine a lei das funções 𝑣𝑥 e 𝑣𝑦 , que fornecem, respectivamente, as componentes horizontal e vertical
da velocidade do bloco em função do tempo.

Exercício 5 (adaptado de Halliday&Resnick, problemas adicionais, ex. 79, p. 143)

Na figura, os blocos A e B possuem massa 𝑚𝐴 = ,0 𝑘𝑔 e 𝑚𝐵 = 2,0 𝑘𝑔,


respectivamente. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco B e o
plano horizontal é 𝜇𝑘 = 0,50, mas o plano inclinado por onde desliza
o bloco A é liso. A polia e o fio têm massa desprezível. Se o plano
inclinado forma um ângulo 𝜃 = 0 com o chão e 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 ,
determine:

a) a tração no fio;

b) o módulo da aceleração adquirida pelo conjunto.

Exercício 6

Um corpo percorre uma trajetória circular de raio 𝑟 = 𝑚, com


aceleração 𝑎⃗ de intensidade igual a 15 𝑚/𝑠 2 , com direção dada pela
figura. O ângulo ilustrado vale 𝛼 = 20 e o sentido da velocidade
angular do corpo é dado na figura. Qual o vetor velocidade do corpo
no exato instante representado?

Aulas 3 e 4 - Respostas
1. 1372 N

2. a) 𝑅⃗⃗ = (𝑚𝑔 sen 𝛼 − 𝑁)𝑟̂ + (𝑚𝑔 cos 𝛼 − 𝜇𝑁)𝜃̂

b) 𝑅⃗⃗ = (−𝑚𝑔 sen 𝛽 − 𝑁)𝑟̂ + (−𝑚𝑔 cos 𝛽 − 𝜇𝑁)𝜃̂

c) 𝛽 = 𝛼 − 𝜋 (em radianos) ou 𝛽 = 𝛼 − 180 (em graus)

𝑅⃗⃗ = (𝑚𝑔 sen 𝛼 − 𝑁)𝑟̂ + (𝑚𝑔 cos 𝛼 − 𝜇𝑁)𝜃̂

Note que, adotando o ângulo trigonométrico 𝛼, as equações obtidas são as mesmas do item a.

d) √𝑟𝑔
Física do Movimento

3. a) 𝑅⃗⃗ = (𝑚𝑔 − 𝑇 cos 𝜃 + 𝐹𝐸 sen 0 )𝑖̂ + (𝐹𝐸 cos 0 − 𝑇 sen 𝜃)𝑗̂ = (11 − 𝑇 cos 𝜃)𝑖̂ + (√ − 𝑇 sen 𝜃)𝑗̂
𝑑2𝑥 𝑑2𝑦
= 11 − 𝑇 cos 𝜃 e = √ − 𝑇 sen 𝜃
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

b) Considerando 𝜃 em radianos, temos:


𝜋 𝜋
𝑅⃗⃗ = (𝑚𝑔 cos 𝜃 + 𝐹𝐸 cos ( − 𝜃) − 𝑇) 𝑟̂ + (𝐹𝐸 sen ( − 𝜃) − 𝑚𝑔 sen 𝜃) 𝜃̂ ou
3 3

𝜋 𝜋
𝑅⃗⃗ = (10 cos 𝜃 + 2 cos ( − 𝜃) − 𝑇) 𝑟̂ + (2 sen ( − 𝜃) − 10 sen 𝜃) 𝜃̂
3 3

𝑑2𝜃 𝑔 sen 𝜃 𝐹𝐸 𝜋 𝜋
=− + ∙ sen ( − 𝜃) = −10 sen 𝜃 + 2 sen ( − 𝜃)
𝑑𝑡 2 ℓ 𝑚ℓ 3 3

𝜋 𝑑𝜃 2
𝑇 = 𝑚𝑔 cos 𝜃 + 𝐹𝐸 cos ( − 𝜃) + 𝑚 ( ) ∙ ℓ
3 𝑑𝑡

d) Sim, quando a intensidade da força elétrica vale


aproximadamente 6,2 N, a trajetória do pêndulo fica como
mostrado na figura ao lado.

4. Considerando 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 :

a) Aceleração de 2,2 𝑚/𝑠 2 para baixo

b) Aproximadamente 3,6 m

c) O bloco permanece em repouso, pois o atrito passa a se opor à tendência de escorregamento para baixo
(faça as contas para verificar que, de fato, o peso não é suficiente para fazer o bloco escorregar).
𝑑2𝑥 𝑑2𝑦
d) = −1,76 e = −1, 2
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

e) 𝑣𝑥 (𝑡) = ,2 − 1,76𝑡 e 𝑣𝑦 (𝑡) = 2,4 − 1, 2𝑡

5. a) 12 N b) 1 𝑚/𝑠 2

6. 𝑣⃗ = ,92 𝜃̂ [𝑚/𝑠]
Física do Movimento

Aulas 5 a 8 - Leitura Teórica Sugerida

Leitura básica:
(Vetores posição, velocidade e aceleração) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo
4, seções 4-2 a 4-4
Leitura complementar:

• (Vetores posição, velocidade e aceleração) NUSSENSWEIG - Volume 1, Capítulo 3, itens


3.2 a 3.4

Aulas 5 a 8 - Lista de Exercícios


Exercício 1

Uma partícula realiza um movimento no plano 𝑥


partindo, no instante 𝑡 = 0 𝑠, do ponto A. Depois de
6 𝑠, sua posição é dada pelo ponto B. Os dois pontos
estão indicados na figura ao lado, cujo sistema de
coordenadas tem as medidas dadas em metros.
Durante o movimento, a partícula apresenta uma
aceleração constante 𝑎⃗ = (2,0𝑖̂ − 1,0𝑗̂) 𝑚/𝑠 2 .

a) Escreva os vetores posição ⃗⃗⃗⃗


𝑟𝐴 e ⃗⃗⃗⃗
𝑟𝐵 da partícula
correspondentes aos instantes 𝑡 = 0 𝑠 e 𝑡 = 6 𝑠,
respectivamente, além do vetor deslocamento
correspondente ao intervalo de tempo de 0 a 6 𝑠.

b) Calcule a velocidade vetorial média dessa


partícula no intervalo de 0 a 6 𝑠.

c) Determine a expressão 𝑟⃗(𝑡) do vetor posição da


partícula em função do tempo 𝑡.

Exercício 2 (Adaptado de Halliday&Resnick, seção 4-4, ex. 28, p. 82)

Na figura ao lado, uma pedra é lançada


com velocidade inicial de 42 𝑚/𝑠 e um
ângulo 𝜃0 = 60 com a direção
horizontal, e atinge o alto de um
rochedo de altura ℎ. A pedra cai em um
ponto A 5,5 𝑠 após o lançamento.
Considerando o versor 𝑖̂ horizontal
para a direita e o versor 𝑗̂ vertical para
cima, determine:

a) a equação diferencial do movimento e o vetor aceleração, desprezando-se a resistência do ar;

b) o vetor velocidade e o vetor posição da pedra, válidos para todo o lançamento;

c) a altura ℎ do rochedo;

d) a velocidade da pedra imediatamente antes do impacto (sua intensidade);


Física do Movimento

e) a máxima altura 𝐻 alcançada acima do solo. Use 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .

Exercício 3 (Halliday&Resnick, seção 4-4, ex. 19, p. 82)

A aceleração de uma partícula que se move apenas em um plano horizontal 𝑥 é dada por 𝑎⃗ = 𝑡𝑖̂ + 4𝑡𝑗̂,
em que 𝑎 está em metros por segundo ao quadrado e 𝑡 em segundos. Em 𝑡 = 0 𝑠, a localização da partícula
é dada pelo vetor posição 𝑟⃗ = 20𝑖̂ + 40𝑗̂ e sua velocidade é 𝑣⃗ = 5𝑖̂ + 2𝑗̂. Em 𝑡 = 4 𝑠, determine:

a) o vetor posição em termos dos versores;

b) o ângulo entre a direção do movimento e o semieixo 𝑥 positivo.

Dica: lembre-se das relações entre 𝑟⃗, 𝑣⃗ e 𝑎⃗. Se precisar “chutar” um vetor velocidade de tal forma que sua
derivada se iguale ao vetor aceleração, não hesite, chute! O mesmo vale para o vetor posição.

Exercício 4 (Halliday&Resnick, seção 4-4, ex. 20, p. 82)

Na figura ao lado, a partícula A se move ao longo da reta = 0 𝑚 com


uma velocidade constante 𝑣⃗ de módulo 𝑚/𝑠 e paralela ao eixo 𝑥. No
instante em que a partícula A passa pelo eixo , a partícula B deixa a
origem com velocidade inicial zero e aceleração constante 𝑎⃗ de módulo
0,4 𝑚/𝑠 2 . Para que valor do ângulo 𝜃 entre 𝑎⃗ e o semieixo positivo
acontece a colisão?

Dica: Sabendo os deslocamentos de cada partícula a partir de seu vetor


posição, é possível construir um triângulo retângulo contendo um dos
ângulos igual a 𝜃. Qual o teorema mais famoso que pode ser aplicado a
um triângulo retângulo? Chegou numa equação de quarto grau? Faça
uma substituição conveniente!

Exercício 5

Uma partícula desloca-se em um plano horizontal 𝑥 com aceleração constante ao longo do tempo, dada
por 𝑎⃗ = (0,2 𝑗̂) 𝑚/𝑠 2 . No instante em que se começa a observar o seu movimento, correspondente a 𝑡 = 0,
a partícula encontra-se na origem do sistema de coordenadas com velocidade 𝑣⃗ = (1,0 𝑖̂) 𝑚/𝑠.

a) Encontre o vetor posição 𝑟⃗(𝑡) que indica a posição dessa partícula em um instante 𝑡 qualquer, dado em
segundos.

b) Calcule o raio de curvatura da trajetória da partícula em um instante 𝑡 qualquer, dado em segundos.

c) A partir das equações paramétricas do movimento da partícula, mostre que sua trajetória está contida
na parábola de equação = 0,1𝑥 2 .

d) Da geometria, pode-se provar que o raio de curvatura de uma curva definida pela equação em
coordenadas cartesianas = 𝑓(𝑥) é dada por
3
2 2
[1 + (𝑓 ′ (𝑥)) ]
𝑅=| |
𝑓′′(𝑥)

Utilizando essa fórmula, calcule o raio de curvatura da parábola de equação = 0,1𝑥 2 e conclua que o
resultado é coerente com o que você obteve no item b.
Física do Movimento

Exercício 6

Na disciplina de Modelagem e Controle, um grupo de alunos da Engenharia Insper construiu um carrinho


de controle remoto, de massa 𝑚𝑐 = 1 𝑘𝑔, cuja aceleração podia ser definida por meio da especificação do
torque a ser aplicado nos eixos das rodas. Em um dos testes realizados, os alunos definiram, em relação a
um sistema de coordenadas cartesianas com as medidas dadas em metros, que a aceleração do carrinho,
medida em 𝑚/𝑠 2 , seria

𝑎𝑐 = ( 𝑡)𝑖̂ + (1,2𝑡)𝑗̂,
⃗⃗⃗⃗⃗

sendo 𝑡 o tempo, em segundos, decorrido a partir do início do teste, quando o carrinho estava parado e
posicionado na origem do sistema de coordenadas.

a) Determine ⃗⃗⃗(𝑡),
𝑟𝑐 ou seja, o vetor posição do carrinho em relação ao sistema de coordenadas cartesianas
fornecido no enunciado, em função de 𝑡, durante a realização do teste.

b) No exato instante em que o teste teve início, um aluno do grupo chutou, por acidente, uma pequena bola
de borracha de massa 𝑚𝑏 = 0,5 𝑘𝑔 que estava no chão, no ponto cujo vetor posição é 4𝑖̂. A bola colocou-se
em movimento uniforme, sempre apoiada no chão, com velocidade dada, em m/s, por ⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑣𝑏 = 0,8𝑗̂. Mostre
que a bola de borracha se chocou com o carrinho e determine o instante em que esse choque aconteceu.

c) Determine o módulo da velocidade do carrinho imediatamente antes do choque.

Exercício 7 (M. Nussenzveig, cap. 5, ex. 19, p. 103)

No sistema da figura, a bolinha de massa 𝑚 está amarrada por


fios de massa desprezível ao eixo vertical AB e gira com
velocidade angular constante 𝜔 em torno desse eixo. A
distância AB vale ℓ.

a) Calcule as trações nos fios superior e inferior.

b) Para que valor de 𝜔 o fio inferior ficaria frouxo?

Exercício 8 (APS 2020_1)

A robótica encontra múltiplas aplicações em tarefas que seriam extremamente perigosas para um ser
humano. É comum, por exemplo, a utilização de drones no reconhecimento visual e mapeamento de
grandes áreas que possam estar contaminadas ou que tenham sofrido desastre ambiental.

Em missões de reconhecimento de campo, o controlador do drone permanece na base, de onde envia e


recebe dados. A análise de dados após uma missão mostrou que o vetor posição do drone, que tem como
origem um sistema de eixos cartesianos fixos na base, se deu pela seguinte expressão em função do tempo:
0,1
𝑟⃗(𝑡) = ( 𝑡 3 − 0,1𝑡 2 + 0,5) 𝑖̂ + (0,05𝑡 2 − 0,2𝑡)𝑗̂ + 0, 𝑘̂ .

(𝑖̂, 𝑗̂, 𝑘̂) são, respectivamente, os versores nas direções (𝑥, , ) do sistema cartesiano, 𝑡 é medido em
segundos, e o vetor posição é dado em metros.

Assumindo que o drone tem massa de 2 𝑘𝑔, responda ao que é pedido.

a) Determine o vetor velocidade instantânea do drone nos instantes 𝑡 = 2 𝑠 e 𝑡 = 5 𝑠.

b) Determine o vetor resultante das forças para os mesmos instantes do item anterior.
Física do Movimento

c) Calcule raio de curvatura da trajetória realizada pelo drone no instante 𝑡 = 2 𝑠.

d) Após uma segunda missão, foi verificado que o vetor posição do drone evoluiu no tempo de acordo com
a função 𝑟⃗ = (𝑡 + 5)𝑖̂ + (5𝑡 − 2)𝑗̂ + 𝑡𝑘̂. Supondo que o drone possa se distanciar, no máximo, até 0 𝑚 da
base, calcule o instante em que o controlador perdeu o controle do drone.

Aulas 5 a 8 - Respostas

1. a) ⃗⃗⃗⃗
𝑟𝐴 = 2𝑖̂ + 4𝑗̂; 𝑟⃗⃗⃗⃗
𝐵 = 14𝑖̂ + 10𝑗̂ e Δ𝑟
⃗ = 12𝑖̂ + 6𝑗̂

b) 𝑣⃗𝑚 = 2𝑖̂ + 𝑗̂

c) 𝑟⃗(𝑡) = (𝑡 2 − 4𝑡 + 2)𝑖̂ + (−0,5𝑡 2 + 4𝑡 + 4)𝑗̂

𝑑2 𝑥 𝑑2𝑦
2. a) = 0; = −10; 𝑎⃗ = −10𝑗̂
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

b) 𝑣⃗ = 𝑣𝑥 (0)𝑖̂ + (𝑣𝑦 (0) − 10𝑡)𝑗̂ sendo 𝑣𝑥 (0) = 42 cos 𝜃 e 𝑣𝑦 (0) = 42 𝑠𝑒𝑛 𝜃, ou 𝑣⃗ = 21𝑖̂ + ( 6, 7 − 10𝑡)𝑗̂;
𝑟⃗ = 21𝑡𝑖̂ + ( 6, 7𝑡 − 5𝑡 2 )𝑗̂

c) ℎ = 48,80𝑚

d) 𝑣 = 28,07 𝑚/𝑠

e) 𝐻 = 66,14 𝑚

𝑡3 2𝑡 3
3. a) 𝑟⃗ = ( + 5𝑡 + 20) 𝑖̂ + ( + 2𝑡 + 40) 𝑗̂ b) 49,5
2 3

4. 𝜃 = 60

5. a) 𝑟⃗(𝑡) = (𝑡 𝑖̂ + 0,1𝑡 2 𝑗̂) 𝑚


3
(1+0,04𝑡 2 )2
b) 𝑅(𝑡) =
0,2

c) Demonstração
3
(1+0,04𝑥 2 )2
d) 𝑅 = . Como 𝑥(𝑡) = 𝑡, os dois resultados são coerentes.
0,2

6. a) ⃗⃗⃗(𝑡)
𝑟𝑐 = 0,5𝑡 3 𝑖̂ + 0,2𝑡 3 𝑗̂

b) A bola se choca com o carrinho em 𝑡 = 2𝑠

c) 6,46 𝑚/𝑠
Física do Movimento

𝑚 𝑚√3
7. a) 𝑇𝐴 = ∙ ( 𝜔2 ℓ + 4𝑔) e 𝑇𝐵 = ∙ (𝜔2 ℓ − 4𝑔)
8 8

4𝑔
b) √

8. a)

𝑣⃗(2) = 0 𝑖̂ + 0 𝑗̂ + 0 𝑘̂

𝑣⃗(5) = 1,5 𝑖̂ + 0, 𝑗̂ + 0 𝑘̂

b)

𝑅⃗⃗ (2) = 0,4 𝑖̂ + 0,2 𝑗̂ + 0 𝑘̂

𝑅⃗⃗ (5) = 1,6 𝑖̂ + 0,2 𝑗̂ + 0 𝑘̂

c) 𝑅 = 0

d) 𝑡 = 5,1 𝑠

Você também pode gostar