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Envasadora por célula de carga c/tampador (Inox) EXATA 16-08

Truss Cosmetics 1

Série (2016)
SUMÁRIO
Páginas
1 INFORMAÇÃO GERAL .............................................................................................. 4
1.1 TERMO DE GARANTIA EQUIPAMENTOS ................................................................. 5
1.1.1 DO PRAZO DE GARANTIA ................................................................................ 5
1.1.2 DAS OBRIGAÇÕES .......................................................................................... 5
1.1.3 FICAM INVALIDADAS AS GARANTIAS LEGAL E/OU CONTRATUAL, NOS CASOS DE: . 5
1.1.4 CONSIDERAÇÕES ........................................................................................... 6
1.2 CONFORMIDADE COM A NORMA REGULAMENTADORA NR12 ................................... 7
1.3 DADOS DO FABRICANTE ..................................................................................... 7
1.4 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E VENDA DE PEÇAS .......................................................... 7
1.5 MODELO E CARACTERÍSTICA DA MÁQUINA ........................................................... 8
1.6 NORMAS DE PROJETO ...................................................................................... 10
1.7 FINALIDADE DO MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO .............................................. 11
1.8 MODALIDADES DE CONSULTA ........................................................................... 12
1.8.1 COMPOSIÇÃO DO MANUAL ............................................................................ 12
1.8.2 DOCUMENTAÇÃO EM ANEXO .......................................................................... 12
1.9 QUALIFICAÇÃO DOS OPERADORES .................................................................... 13
2 INTRODUÇÃO E SEGURANÇA ................................................................................. 14
2.1 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO .................................................. 15
2.2 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA A MOVIMENTAÇÃO E A INSTALAÇÃO. .......... 16
2.3 TRANSPORTE E INSTALAÇÃO DA MÁQUINA ......................................................... 17
2.3.1 TRANSPORTE ............................................................................................... 17
2.4 INSTALAÇÃO ................................................................................................... 18
2.5 SEGURANÇA PESSOAL ...................................................................................... 19
2.5.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 19
2.5.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................... 19
2.6 ESPECIFICAÇÕES E LIMITAÇÕES TÉCNICAS PARA A UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO 20
2.6.1 INSPEÇÕES DE ROTINA ................................................................................. 21
2.7 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA O EQUIPAMENTO ELÉTRICO ....................... 22
2.8 UTILIZAÇÃO DOS COMPONENTES ELÉTRICO COM SEGURANÇA ............................. 23
2.9 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA AS REGULAGENS E A MANUTENÇÃO ............ 24
2.9.1 PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO E ETIQUETAGEM (LOCKOUT & TAGOUT) ............. 24
2.10 RISCOS AVALIAÇÕES E MEDIDAS DE SEGURANÇA ............................................... 27
2.11 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DA MÁQUINA ..................................................... 39
2.12 LAYOUT DA POSIÇÃO DAS PORTAS COM DISPOSITIVOS DE SEGURANÇAS: ............ 40
3 RECOMENDAÇÕES PARA USO E O FUNCIONAMENTO ............................................. 43
3.1 FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO ................................................................. 44
3.2 SENSORES DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA ................................................... 44
3.3 QUADRO DE COMANDO .................................................................................... 45

2
3.4 POSTO MÓVEL ................................................................................................. 46
3.5 CONSUMO DE AR E PRESSÃO DO LUBRIFIL ......................................................... 47
3.6 VOLUME DO TANQUE........................................................................................ 47
3.7 REGULAGEM DE ALTURA DO ROSQUEADOR ........................................................ 48
3.8 REGULAGEM DE ALTURA DO TANQUE ................................................................. 49
3.9 COMO PROCEDER PARA TROCA DO KIT .............................................................. 50
3.10 REGULAGEM E AJUSTE DOS COMPONENTES DO KIT............................................. 51
3.11 ANÉIS O-RING ................................................................................................. 52
3.12 DISTRIBUIDOR DE LÍQUIDO .............................................................................. 53
4 MANUTENÇÃO ....................................................................................................... 54
4.1 MANUTENÇÃO GERAL ....................................................................................... 56
4.2 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA ............................................................. 57
4.2.1 GRAXAS ...................................................................................................... 63
4.3 REPOSIÇÃO/TROCA DE REDUTORES/PEÇAS ........................................................ 65
4.4 REPOSIÇÃO DE REDUTORES ............................................................................. 66
4.4.1 LEGENDA PARA A TABELA DE LUBRIFICANTES: ................................................ 68
4.4.2 TROCA DO LUBRIFICANTE DOS MOTOREDUTORES ........................................... 69
4.5 DESCARGA DA CONDENSAÇÃO .......................................................................... 70
4.6 LISTA DE PEÇAS DE PRIMEIRA NECESSIDADE ..................................................... 71
5 ANEXOS ................................................................................................................ 72
5.1 LISTA DOS ANEXOS ......................................................................................... 73
5.1.1 LAYOUT ....................................................................................................... 73
5.1.2 ESQUEMA ELÉTRICO ..................................................................................... 73
5.1.3 ESQUEMA PNEUMÁTICO ................................................................................ 73
5.1.4 MANUAL TELAS ............................................................................................ 73
5.1.5 CATÁLOGO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO ............................................................. 73

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1
INFORMAÇÃO GERAL

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.1 TERMO DE GARANTIA EQUIPAMENTOS

Prezado Cliente,

Os equipamentos fornecidos pela ROBOPAC BRASIL são garantidos conforme as condições


abaixo:

1.1.1 DO PRAZO DE GARANTIA

A ROBOPAC BRASIL oferece garantia dos equipamentos por ela fabricados, contra qualquer vício
e/ou defeito de fabricação, pelo período total de 12 meses, contados a partir da data de
emissão da nota fiscal que acompanha a entrega dos equipamentos, seja dita nota de
demonstração, bonificação, compra e venda, etc. Este prazo é compreendido como sendo: 3
meses como garantia legal e 9 meses como garantia contratual.

Para acabamentos superficiais dos componentes e estruturas metálicas nos equipamentos


que trabalhem com produtos que são comprovadamente agressivos as superfícies deste tipo de
material (exemplos: derivados do cloro, produtos altamente ácidos, produtos altamente
alcalinos, produtos abrasivos) o prazo de garantia contra oxidações/corrosões é de 6 meses: 3
meses como garantia legal e 3 meses como garantia contratual.

Os itens de desgaste rápido devido à própria natureza da operação no equipamento, tais como:
vedações, rolamentos, molas, ventosas, esteiras e correntes transportadoras, buchas de latão,
não possuem garantia contratual. A ROBOPAC BRASIL apenas respeita a garantia legal, de 90
dias, contados a partir da data de emissão da nota fiscal do produto.

1.1.2 DAS OBRIGAÇÕES

Durante este período, peças e componentes que apresentarem vícios e/ou defeitos
comprovados de projeto ou fabricação a serem constatados pelo departamento de Pós Vendas
da ROBOPAC BRASIL, serão substituídos sem ônus.

Esta garantia se aplica somente aos produtos novos e se estende somente ao primeiro
comprador.

A garantia dos equipamentos ROBOPAC BRASIL cobre somente os vícios e/ou defeitos de
funcionamento das peças e componentes dos equipamentos descritos nas condições normais de
uso – de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os mesmos.

1.1.3 FICAM INVALIDADAS AS GARANTIAS LEGAL E/OU CONTRATUAL,


NOS CASOS DE:

Incompatibilidade ocasionada por produtos e/ou peças adquiridos de terceiros e instalados junto
com os equipamentos da ROBOPAC BRASIL, tais como: software, hardware, periféricos,
acessórios, equipamentos de limpeza, condicionamento ou manutenção, alterações do software
feitas pelo Cliente que ocasionarem defeitos no equipamento;

Instalações, reparos, substituições ou manutenções impróprias realizadas por qualquer pessoa


que não a equipe autorizada (pessoas treinadas para a execução da manutenção);
Danos por falta de cuidado e, ou, danos decorrentes de acidentes, quedas, variações de tensão
elétrica e sobrecarga acima do especificado;

Má utilização e uso inadequado dos equipamentos por parte do usuário;


Danos causados durante o transporte ou montagem e desmontagem de produto não
realizados/executados pela ROBOPAC BRASIL;

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

Vícios e/ou Defeitos ou desgastes causados por operar com produtos que não foram
explicitamente indicados para esse fim, ou seja, não contemplados no projeto inicial;
Problemas relacionados com as condições inadequadas do local onde o produto foi instalado,
inclusive pisos desnivelados, presença de umidade excessiva, calor excessivo, poeira, etc;
Negligência, imprudência, imperícia, limpeza ou manutenção periódica e preventiva em
desacordo com as instruções repassadas pela ROBOPAC BRASIL;

A não execução de ajustes previstos no manual de operação e/ou treinamento técnico durante a
instalação do equipamento;

Oxidação ou corrosão devido à falta de limpeza (ver orientações de limpeza no Manual do


equipamento), manutenção com produtos inadequados ou exposição a intempéries,
condensações permanentes, ou alta salinidade;

1.1.4 CONSIDERAÇÕES

O adquirente do produto deverá efetuar a leitura do Manual de Operação que acompanha o


equipamento. Caso este manual não esteja em seu poder, entre em contato. Qualquer
manutenção que se fizer necessária, deverá ser realizada com cuidado e por pessoal
qualificado, por este motivo recomendamos recorrer sempre à ROBOPAC BRASIL, especificando
a marca e modelo do seu produto.

A ROBOPAC BRASIL reserva-se o direito de alterar, modificar, melhorar ou fazer as alterações


que julgar necessárias, em qualquer componente do equipamento, a qualquer tempo, sem
aviso, e não assume a responsabilidade de incorporar as alterações nos produtos já vendidos.

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.2 CONFORMIDADE COM A NORMA REGULAMENTADORA NR12

A NR 12 é uma norma regulamentar publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O


principal objetivo da norma é garantir inerentemente máquinas e equipamentos seguros, ao
exigir informações completas sobre transporte, utilização, manutenção e eliminação. A
conformidade à NR 12 é obrigatória para todas as máquinas e equipamentos novos e usados.

Desta forma, a empresa ROBOPAC BRASIL produz máquinas e equipamentos de acordo com a
norma regulamentadora vigente, respondendo aos requisitos de segurança exigidos pela NR-12.

1.3 DADOS DO FABRICANTE

Identificação
Razão Social:
IMSB Indústria de Máquinas e Equipamentos Ltda.
Endereço: Bairro: Cidade:
BR 470 KM 218, 1515 Vinosul Bento Gonçalves
CEP Estado: País: Fone:
95701-350 Rio Grande do Sul Brasil (+55) 54 3455 7200
CNPJ: IE: Site:
02.594.636/0001-34 010/0092675 www.imsb.com.br

1.4 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E VENDA DE PEÇAS

Oferecemos suporte técnico e manutenção preventiva em varias regiões do Brasil, para atingir
seus objetivos e reduzir proativamente os tempos de inatividade. Nossa equipe técnica está
capacitada para atender todo nosso portfolio de produtos, sendo necessário Suporte Técnico
para manutenção ou instalação, entre em contato através do e-mail suporte@robopac.com.br
ou pelo telefone: (0**54) 3455-7210.

Mantenha a qualidade do equipamento adquirido, compre somente peças originais, solicite


reposição através do e-mail posvenda@robopac.com.br ou pelo telefone: (0**54) 3455-7210.
Facilite a localização da peça, indicando o código de cada item, o qual é encontrado nos
conjuntos montados no catálogo de reposição.

Para peças de reposição solicite pelo código encontrado nos conjuntos no


catálogo de reposição.

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.5 MODELO E CARACTERÍSTICA DA MÁQUINA

Cliente: Truss Cosmetics

Equipamento: Envasadora por Célula de Carga com Tampador.

Modelo: EXATA 16-08

Tensão: 220 V

Nº de Série: 2016

Ano de Fabricação: 2021

Envasadora por célula de carga com Tampador EXATA 16-08 foi desenvolvida para adaptar-se a
vários modelos de frascos, para isto este manual é constituído de todas as informações
necessárias para que a mesma seja regulada conforme cada modelo de frasco. De modo que o
equipamento seja aproveitado da melhor forma possível visando manter a qualidade do
equipamento e do produto aliados à segurança do operador.

É de fundamental importância que este manual seja lido por todas as pessoas envolvidas na
operação do equipamento e também pelos responsáveis da manutenção do mesmo. Deste
modo, todas as informações contidas neste manual devem ser seguidas, e em caso de
reposição de peças, todas deverão ser originais podendo ser solicitadas a ROBOPAC BRASIL
através o do código indicado nas colunas de listagem de componentes.

Devido a variações nas propriedades dos fluidos, a produção informada poderá apresentar
variações de até ± 10%.
Estas propriedades ou características são:
- viscosidade absoluta;
- viscosidade cinemática;
- densidade ou massa específica;
- espumabilidade;
- fluido newtoniano ou não-newtoniano.

Condições do ambiente onde a máquina opera, também podem influenciar na produção. Como
por exemplo, temperatura, umidade e pressão atmosférica.

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO PROJETO

FPM – frasco por minuto


CPM – caixa por minuto
PPH – paletes por hora

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.6 NORMAS DE PROJETO

Esta máquina foi projetada e produzida dentro das normas vigentes atualmente no Brasil,
satisfazendo as normas técnicas e regulamentadoras, conforme lista abaixo:

✓ NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

✓ NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;

✓ NR 15 – Atividades e operações insalubres;

✓ NR 17 – Ergonomia;

✓ NR 26 – Sinalização de segurança;

✓ ABNT NBR ISSO 12100 – Apreciação de riscos em máquinas;

✓ ABNT NBR 14153 – Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando


relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto;

✓ ABNT NBR 14154 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada;

✓ ABNT NBR NM 272 – Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o


projeto e construção de proteções fixas e móveis;

✓ ABNT NBR NM 273 – Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento


associados a proteções – Princípios para projeto e seleção;

✓ ABNT NBR NM ISSO 13852 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para


impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores;

✓ ABNT NBR NM ISSO 13853 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para


impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores;

✓ ABNT NBR NM ISSO 13854 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar
esmagamento de partes do corpo humano;

✓ ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;

✓ ABNT NBR 13759 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência


– Aspectos funcionais – Princípios para projeto;

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.7 FINALIDADE DO MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

O manual de uso e manutenção é parte integrante da máquina e deve ser conservado com
atenção, pois deve acompanhar a máquina ao longo de toda a sua vida útil até o momento de
desmontagem final.

O manual foi realizado pelo fabricante para fornecer as informações necessárias àqueles que
estão autorizados a utilizá-la ao longo da sua vida útil: compradores, instaladores, utilizadores,
operadores profissionais e técnicos especializados.

Os operadores e os encarregados da manutenção devem, sob a própria responsabilidade, ler


atentamente este manual antes de utilizar o equipamento ou efetuar trabalhos de manutenção.

No caso de venda da máquina, o manual deve ser entregue ao novo utilizador junto com a
declaração de conformidade que faz parte integrante e incindível deste volume.

IMPORTANTE:

Conservar este manual por toda a vida útil da máquina em lugar conhecido e facilmente
acessível para que esteja sempre à disposição no momento em que for necessário 11omunica-
lo.

Além de adotar uma boa técnica de utilização, os destinatários das informações devem lê-las
com atenção e 11omuni-las rigorosamente.

O tempo dedicado à leitura destas informações permitirá evitar riscos à saúde e à segurança
das pessoas e danos materiais. No caso em que, neste manual, haja informações
suplementares respeito à configuração efetiva da máquina, as mesmas não irão interferir com a
leitura.

IMPORTANTE:

O fabricante reserva-se o direito de efetuar modificações sem obrigação de


comunica-las previamente.

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.8 MODALIDADES DE CONSULTA

O manual de uso e manutenção é formado por alguns capítulos de informação geral e outros
capítulos de descrição de cada conjunto da máquina.

Todos os capítulos de informação geral estão sempre presentes, enquanto no que concernem os
capítulos descritivos dos grupos, estão presentes somente aqueles relativos aos grupos que
compõem a sua máquina.

Portanto, para encontrar rapidamente uma informação, aconselhamos que procure da seguinte
forma:
• no índice geral, identificar o capítulo que contém o assunto que interessa;
• procure o capítulo através do número e do nome escrito no cabeçalho superior de cada
página.

1.8.1 COMPOSIÇÃO DO MANUAL

O manual é subdividido nos seguintes capítulos:

CAPÍTULO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO 2: INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

CAPÍTULO 3: RECOMENDAÇÕES PARA USO E FUNCIONAMENTO

CAPÍTULO 4: MANUTENÇÃO

CAPÍTULO 5: ANEXOS

1.8.2 DOCUMENTAÇÃO EM ANEXO

Junto a este manual, ao cliente será entregue a documentação indicada.

• Catálogo das peças de reposição

• Esquema elétrico

• Layout do projeto

• Esquema pneumático

• Certificados dos componentes seguranças.

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1 – INFORMAÇÃO GERAL

1.9 QUALIFICAÇÃO DOS OPERADORES

Para fazer com que todas as operações realizadas na máquina ocorram em condições de
segurança, é necessário que os operadores encarregados tenham a qualificação e os requisitos
capazes de executar as relativas operações.

OPERADOR
Pessoa escolhida, treinada e autorizada entre aquelas que possuem os requisitos, competências
e as informações necessárias para usar e vigiar a máquina.

ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO MECÂNICO


Técnico escolhido e autorizado entre aqueles que possuem os requisitos para efetuar
intervenções de manutenção ordinária na máquina, regulagens e reparos necessários. Não está
habilitado para intervenções em instalações elétricas na presença de tensão. Deve possuir
informações precisas e competências com capacidades especiais no setor técnico de
intervenção.

ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO ELÉTRICO


Técnico escolhido e autorizado entre aqueles que possuem os requisitos para efetuar
intervenções de natureza elétrica de regulagem, manutenção e reparo. É capaz de operar na
presença de tensão no interior de armários e caixas de derivação. Deve possuir informações
precisas e competências com capacidades especiais no setor técnico de intervenção.

TÉCNICO DO CONSTRUTOR OU FABRICANTE


Técnico escolhido e autorizado pelo construtor entre aqueles que possuem os requisitos para
efetuar intervenções de manutenção extraordinária na máquina

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2
INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.1 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO

A máquina atende aos requisitos de proteção contra o acesso nas áreas de risco conforme NR-
12.

O fabricante, em fase de projeto e fabricação, prestou uma atenção especial aos aspectos que
podem provocar riscos à segurança e à saúde das pessoas que trabalham com a máquina.
Além do respeito das leis em vigor em matéria de segurança, foram adotadas todas as “regras
da boa técnica de fabricação”.

A finalidade destas informações é a de sensibilizar os utilizadores sobre a importância de


prestar uma atenção especial para prevenir qualquer risco. A prudência é de qualquer forma
insubstituível.
A segurança está também nas mãos de todos os operadores que interagem com a máquina.

IMPORTANTE O Fabricante não responde por eventuais acidentes devidos à não observação, por
parte do utilizador, de leis, disposições, prescrições e regras vigentes em matéria.

Ler atentamente as instruções indicadas no manual fornecido e aquelas aplicadas diretamente


na máquina, e respeitar especialmente aquelas relativas à segurança.

O pessoal que efetua qualquer tipo de intervenção, durante toda a vida útil da máquina, deve
possuir as competências técnicas específicas, particulares capacidades e experiências adquiridas
e reconhecidas no setor específico. A falta destes requisitos pode provocar danos à segurança e
à saúde das pessoas.

Em fase de funcionamento, utilizar apenas o vestiário e/ou os equipamentos de proteção


individual indicados nas instruções para o uso fornecidas pelo fabricante e aqueles previstos
pelas leis em vigor em matéria de segurança no trabalho.

Durante o normal uso ou para qualquer intervenção sobre a máquina, manter os espaços
perimetrais em condições adequadas par não causar riscos à saúde das pessoas.
Para algumas fases poderia ser necessária a ajuda de uma ou mais pessoas. Nesses casos, será
oportuno treinar e informar adequadamente essas pessoas sobre o tipo de atividade que devem
realizar, para evitar danos a sua saúde e segurança.

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.2 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA A MOVIMENTAÇÃO E A


INSTALAÇÃO.

IMPORTANTE:

Efetuar o levantamento e a movimentação no respeito das informações fornecidas pelo


fabricante e indicadas diretamente na embalagem, na máquina e no manual de uso e
manutenção.

Em fase de movimentação: se as condições o exigirem, pedir a ajuda de uma ou mais


pessoas para receber as adequadas sinalizações.

O pessoal encarregado de carregar, descarregar e movimentar a máquina deve ter capacidades


e experiência adquirida e reconhecida no setor especifico e deve dominar o uso dos meios de
elevação utilizados.

Se a máquina tiver que ser transferida com meios de transporte, verificar que os mesmos sejam
adequados à finalidade e efetuar as manobras de carregamento e descarregamento sem riscos
para o operador e para as demais pessoas diretamente envolvidas.

Antes de iniciar as fases de instalação: avaliar se é necessária a intervenção em áreas não


facilmente acessíveis ou perigosas. Se for necessário agir em áreas perigosas, atuar um “plano
de segurança” e adotar as medidas adequadas para salvaguardar a incolumidade das pessoas
envolvidas. Aplicar de modo rigoroso todas as leis em vigor, especialmente aquelas em matéria
de segurança nos ambientes de trabalho.

Em fase de instalação: respeitar os espaços perimetrais indicados pelo fabricante, também


em consideração das demais atividades de trabalho em ato no ambiente circunstante. A atuação
deste requisito deve ser efetuada também no respeito das leis em vigor em matéria de
segurança no trabalho.

A instalação e as ligações devem ser efetuadas, no que concerne a máquina, conforme as


indicações fornecidas pelo fabricante. O responsável deverá levar em consideração também
todos os requisitos normativos e legislativos

Uma vez concluída a instalação, antes de colocar a máquina em condições de funcionamento,


deverá se verificar, mediante um controle geral, que tais requisitos tenham sido respeitados.

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.3 TRANSPORTE E INSTALAÇÃO DA MÁQUINA

2.3.1 TRANSPORTE

Ao deslocar o equipamento siga as seguintes instruções:

Não remova nem modifique qualquer sistema ou componente do equipamento;

Evite circular cintos no equipamento, fazendo com que os mesmos sustentam o peso total;

Antes de movimentar a máquina, desligue qualquer cabo elétrico, mangueira pneumática e tubo
de alimentação;

Não use corrente ou cabo de aço para deslocar o equipamento. Utilize uma empilhadeira ou
carrinho transportador de pallet;

Grampos de sustentação acompanham o equipamento, veja os pontos onde devem ser


conectados na página ao lado;

Após colocar o equipamento no local desejado, devem-se retirar os grampos de sustentação e


substituí-los pelos tampões que acompanham o equipamento;

Certifique-se que os tampões estejam bem conectados, para que os líquidos não penetrem e
afetem a parte mecânica do equipamento;

Ao descarregar o equipamento, verifique se os pés do equipamento encontram-se conectados.


Nunca descarregue sem certificar se a conexão está adequada.

Imagem meramente ilustrativa

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.4 INSTALAÇÃO

Deve-se ter atenção especial ao local de instalação do equipamento;

O piso deverá estar nivelado, vistoriado e limpo;

A área de circulação e os espaços em torno da máquina devem ser adequados de forma que o
material, os trabalhadores e os transportadores possam movimentar-se com segurança.

A entrada de produto (ou liquido) deve possuir uma mangueira flexível com no mínimo 800 mm
de comprimento.

O equipamento deverá ser instalado com no mínimo 1000 mm de distância das paredes ou de
outro equipamento para que seja um local de fácil acesso para manutenção e limpeza;

Seu nivelamento não deve ser feito por calços ou quaisquer outros utensílios e sim pelos pés do
próprio equipamento que podem ser regulados com facilidade;

A instalação da rede elétrica do equipamento deverá ser feita conforme esquema elétrico anexo
a este Manual Técnico;

O equipamento já é fornecido com o sistema elétrico ajustado a rede do cliente, bastando


apenas fazer a conexão dos fios conforme instruções.

Assim como qualquer equipamento energizado, é essencial que se faça o aterramento


efetivo.

• Nivelamento do equipamento;

• Tensão elétrica;

• Chave geral e disjuntores;

Ao ligar o equipamento sempre iniciar pela chave de alimentação de energia da fábrica e


depois a chave geral da máquina.

NÓS NOS PREOCUPAMOS COM A SEGURANÇA DOS OPERADORES DE NOSSOS


EQUIPAMENTOS, POIS A SEGURANÇA ESTA EM PRIMERIO LUGAR.

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.5 SEGURANÇA PESSOAL

2.5.1 INTRODUÇÃO

Em conformidade com a legislação vigente, lembramos que os usuários das máquinas são
responsáveis pela sua utilização correta e pelo cumprimento das instruções de segurança.

IMPORTANTE
Qualquer pessoa que tenha que intervir máquina (condução, manutenção...) deve ter tomado
previamente conhecimento das prescrições do fabricante descritas no folheto técnico entregue
com a máquina e deve aplicá-las obrigatoriamente.

Esta condição permitirá a melhor utilização do material e o respeito das instruções de segurança
elementares.

2.5.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para o uso correto da máquina, é obrigatório que o pessoal disponha dos equipamentos de
proteção individual específicos para a atividade que deve realizar.

IMPORTANTE:

Estes dispositivos de proteção individuais devem estar:

• conformes à legislação vigente,


• homologados,
• em bom estado

EPIS

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.6 ESPECIFICAÇÕES E LIMITAÇÕES TÉCNICAS PARA A UTILIZAÇÃO


DO EQUIPAMENTO

Quando utilizar esta máquina, todas as instruções de segurança, de manipulação e de


manutenção, bem como as precauções nelas mencionadas deverão ser estritamente cumpridas.
Respeite e cumpra as normas nacionais de segurança pertinentes e aplicáveis.

Jamais instale, ligue ou manipule esta máquina sem antes ter lido e compreendido este manual
de instruções, para evitar possíveis lesões provenientes de desconhecimento técnico.

A empresa cliente deve realizar testes diários (antes de entrar em operação) verificando o
funcionamento dos dispositivos de segurança instalados

Caso o equipamento ficar parado por alguns dias, antes de usá-lo novamente, devem ser
lubrificadas todas as partes deslizantes, bem como mancais e engrenagens;

Preste atenção aos símbolos e mensagens informativos e de advertência existentes no manual e


na própria máquina.

Todas as pessoas envolvidas no trabalho de instalar, operar, manter, limpar e consertar a


máquina e ou equipamento devem ler todo o manual, e em especial as normas de segurança. É
recomendável que o proprietário organize treinamentos de acordo com a qualificação técnica
das pessoas envolvidas, com atenção especial aos pontos de perigo.

Os mecânicos de manutenção devem ser habilitados para a atividade e devem possuir


treinamento dos sistemas de segurança implementados na máquina de forma a minimizar os
riscos durante as intervenções de manutenção (programa de treinamento conforme anexo II da
NR-12).

A máquina contém plaquetas informativas e/ou de advertência. No caso destas terem ficado
ilegíveis ou desaparecido, por efeitos diversos, devem ser solicitadas novas a ROBOPAC BRASIL
para afixar à máquina.

Equipe o pessoal de operação, de manutenção e de limpeza com equipamento de proteção


individual (EPI) adequado e validado, para evitar riscos.

Mantenha a área circunvizinha à máquina limpa e não escorregadia.

Não fale com o operador da máquina enquanto este operá-la.

Nunca porte anéis, colares e pulseiras durante o trabalho.

Nunca use a máquina para fins para os quais não está adequada ou não foi concebida.

Nunca utilize peças de reposição que não sejam adequadas à máquina. Utilize somente peças
de reposição originais ROBOPAC BRASIL.

Nunca tente introduzir partes do corpo e do vestuário em zonas protegidas por tampas ou
proteções, bem como em partes móveis da máquina que não estão destinadas à interface de
trabalho manual entre o homem e a máquina.

Nunca altere e/ou modifique as proteções, portas e/ou coberturas da máquina.

Nunca desmonte, conserte, lubrifique, lave, ou faça qualquer serviço na máquina sem antes
desligar a energia elétrica, a pneumática, hidráulica, utilize roupas, luvas, máscaras ou óculos
que ofereçam proteção adequada.

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2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Nunca deixe ferramentas, peças ou qualquer objeto solto dentro ou sobre a máquina.

Nunca deixe a máquina em modo de operação sem vigilância. Uma vez concluído o trabalho,
desligue a máquina, acione o interruptor de emergência, corte a alimentação de energia
elétrica, feche as outras fontes de energia, de acordo com a aplicação.

Ao transportar/manusear a máquina ou partes desta, tenha cuidado para não danificá-la e/ou
se machucar com a mesma.

Em lugares onde há carga suspensa é indispensável o uso de capacete.

A ROBOPAC BRASIL não assume responsabilidade alguma por danos originados pela
inobservância das normas de segurança.

A ROBOPAC BRASIL não assume responsabilidade alguma por qualquer acidente provocado por
qualquer mudança mecânica, elétrica, de funcionamento, de finalidade, de colocação ou retirada
de componentes realizada na máquina, sem que esta tenha sido consultada e posteriormente
aprovada formalmente pelos nossos serviços técnicos.

A ROBOPAC BRASIL não assume responsabilidade alguma por nenhum tipo de acidente, avaria
mau funcionamento, ou problema sanitário derivado do uso de peças não originais.

2.6.1 INSPEÇÕES DE ROTINA

Verifique o motor, redutor e partes deslizantes quanto a ruídos anormais;

Verifique o motor e as partes deslizantes com relação à lubrificação adequada;

Verifique as proteções e dispositivos de segurança para que funcionem adequadamente;


Nota: Reiteramos que o não cumprimento da orientação acima poderá acarretar acidentes com
danos severos ao equipamento e principalmente ao operador. Em caso de falta de energia
desligue imediatamente a chave geral.

Nunca acione qualquer comando manual como, botões de partida e parada e chaves
comutadoras, com mãos, roupas ou sapatos molhados.

Nunca opere qualquer equipamento sem antes ter conhecimento de todos os comandos e a sua
localização. Principalmente o comando de parada de emergência.

21
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.7 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA O EQUIPAMENTO ELÉTRICO

O equipamento elétrico foi projetado e fabricado de acordo pelas normas vigentes em matéria.
Estas normas levam em consideração as condições de funcionamento conforme o ambiente
circunstante.

A lista a seguir indica as condições necessárias para o correto funcionamento do equipamento


elétrico.

A temperatura ambiental deve estar entre os 5 °C e os 40 °C.

A umidade relativa deve estar entre 50% (medida em 40 °C) e o 90% (medida em 20 °C).

O ambiente de instalação deve ser imune e não deve ser fonte de distúrbios eletromagnéticos e
de radiações (raios X, laser, etc.).

O ambiente não deve ter áreas perigosas com concentração de gases ou pós potencialmente
explosivos e/ou com risco de incêndio.

Os produtos e os materiais utilizados durante a atividade produtiva e as fases de manutenção


não devem conter agentes contaminantes e corrosivos (como ácidos, substâncias químicas,
sais, etc.) e não devem poder penetrar e/ou entrar em contato com os componentes elétricos.

Durante as fases de transporte e armazenamento a temperatura ambiental deve estar incluída


entre -25 °C e 55 °C. O equipamento elétrico pode ser exposto a uma temperatura de até 70
°C, desde que o tempo de exposição não supere as 24 horas.

O equipamento elétrico funciona corretamente até 1.000 m de altitude sobre o nível do mar.

IMPORTANTE:

Se não for possível respeitar uma ou mais condições dentre aquelas indicadas, indispensáveis
para o correto funcionamento do equipamento elétrico, será necessário concordar desde a fase
contratual quais soluções suplementares adotar para criar as condições mais adequadas (por
exemplo, componentes elétricos específicos, condicionadores de ar,. etc.).

22
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.8 UTILIZAÇÃO DOS COMPONENTES ELÉTRICO COM SEGURANÇA

A manutenção elétrica deve ser feita somente por profissional habilitado para a atividade e em
conformidade com os requisitos da NR-10.

O acionamento de um comando elétrico (botão, chave comutadora, alavanca, etc...) deve ser
feito sempre que se tenha a certeza de que se trata do comando correto. Nunca acione
nenhum comando aleatoriamente.

Nunca retire ou modifique as peças dos dispositivos de segurança.

A chave geral deve ser bloqueada durante as intervenções de manutenção.

IMPORTANTE:

Antes de serem usados os cabos, fios ou cordões elétricos que ficam no solo precisam ser
verificados, pois se a isolação estiver danificada poderá produzir fuga de corrente e descargas
elétricas com severos danos ao operador;

O cabo de energia de alimentação da fábrica até os bornes de ligação da máquina deve ter
secção suficiente para suportar a potência elétrica consumida.

Os comandos manuais (botão, chave comutadora, alavanca, etc...) devem ser acionados
suavemente para evitar danos e trocas prematuras de componentes.

Nunca use a máquina caso os dispositivos de segurança não estejam colocados na posição
correta e funcionando.

IMPORTANTE:

São de fundamental importância que sejam observadas as instruções de segurança do presente


manual, em função da voltagem elevada presente nas partes componentes do circuito elétrico
(como painel de comando, transformadores entre outros componentes). Por esse motivo,
quando tocados, podem ocasionar graves descargas elétricas com severos danos ou até mesmo
a morte do operador em casos extremos. Antes de operar o equipamento verifique se o
aterramento elétrico foi feito corretamente.

Tome o máximo cuidado ao manusear peças ou dispositivos próximos ao equipamento evitando


assim colisão com qualquer parte (painel elétrico, comando elétrico...) o que pode causar mau
funcionamento, danos ou riscos de descarga elétrica.

Leia atenta e cuidadosamente as instruções contidas no manual técnico antes de ligar ou operar
o equipamento. Surgindo dúvidas procure seu superior ou contate a ROBOPAC BRASIL.
Somente opere o equipamento com total conhecimento da máquina para sua maior segurança.

23
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.9 ADVERTÊNCIAS DE SEGURANÇA PARA AS REGULAGENS E A


MANUTENÇÃO

Manter a máquina em condições de máxima eficiência e efetuar as operações de manutenção


programada previstas pelo fabricante. Uma boa manutenção permitirá obter um melhor
desempenho, uma vida útil mais longa e a manutenção constante dos requisitos de segurança.

IMPORTANTE:

As intervenções de manutenção e regulagem devem ser efetuadas por pessoas autorizadas que
deverão predispor todas as condições de segurança necessárias e seguir escrupulosamente os
procedimentos indicados.

Antes de realizar qualquer operação de manutenção, ativar todos os dispositivos de segurança


previstos e avaliar se for necessário informar o pessoal que estiver operando e aquele que
estiver nas proximidades. Especialmente, indicar adequadamente as áreas limítrofes e impedir
os acessos a todos os dispositivos que poderiam se ativados, provocar condições de perigo
inesperado e risco à segurança e à saúde das pessoas.

Todas as intervenções de manutenção que exigirem uma determinada competência técnica ou


particulares habilidades devem ser efetuadas exclusivamente por pessoa qualificada, com
experiência reconhecida e adquirida no específico setor de intervenção.
Para efetuar intervenções de manutenção em áreas não facilmente acessíveis ou perigosas,
predispor as adequadas condições de segurança para si mesmas e para os outros, no respeito
das leis em vigor em matéria de segurança no trabalho.

Substituir as peças muito desgastadas com peças de reposição originais. Usar óleos e graxas
recomendadas pelo fabricante. Todo isto poderá garantir a funcionalidade da máquina e o nível
de segurança previsto.

2.9.1 PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO E ETIQUETAGEM (LOCKOUT &


TAGOUT)

Antes de iniciar trabalhos de manutenção, regulagem e limpeza desliguem as fontes de energia


e coloque um cadeado de segurança de forma a impedir a liberação acidental de energia. Se
mais de um trabalhador for realizar operações na máquina, uma garra multicadeados deve ser
utilizada para o bloqueio. Neste caso cada trabalhador deve colocar seu cadeado e sua
sinalização. Os trabalhadores devem ser suficientemente treinados para o uso do Lockout.
Antes de religar a máquina verifique que todas as proteções estejam no local e que não tenha
nenhum trabalhador em área de risco.

O padrão de lockout/tagout estabelece a responsabilidade do empregador para proteger os


funcionários de fontes de energia perigosas que podem ser elétricas, mecânicas, hidráulicas,
pneumáticas, químicas, térmicas e possivelmente muitas outras fontes de energia. Essas fontes
de energia precisam ser isoladas e depois bloqueadas com uma etiqueta colocada no bloqueio
identificando o trabalhador que colocou o bloqueio e a etiqueta. O trabalhador então segura a
chave para o bloqueio garantindo que somente ele pode iniciar a máquina. Isso evita o
arranque acidental de tais máquinas enquanto estiver em um estado perigoso ou quando o
trabalhador estiver em contato direto com ele. O treinamento precisa garantir que os
funcionários conheçam, compreendam e sigam as disposições aplicáveis dos procedimentos de
controle de energia perigosos.

24
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Imagem 01 – Garra múltipla Imagem 02 – Etiqueta de bloqueio

Imagem 03 – Exemplo de sistema de bloqueio com um ponto.

Imagem 04 – Exemplo de sistema de bloqueio com múltiplos


pontos

25
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Ponto para
bloqueio da
energia
elétrica
Ponto para
bloqueio da
energia
pneumática

Imagem 05 – Ponto para bloqueio de energia elétrica e pneumática da máquina

26
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.10 RISCOS AVALIAÇÕES E MEDIDAS DE SEGURANÇA

APRECIAÇÃO DE RISCOS SEGUNDO ABNT NBR ISO 12100:2013

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Perigos são aqui definidos como o potencial de um equipamento de produzir danos as pessoas,
no caso os operadores, a outros trabalhadores e visitantes. Consideramos que o Perigo é
representado pelo equipamento como um todo e que Risco é a exposição ao equipamento, ou
seja, ao Perigo e pode estar presente nas diversas partes operativas e também em diversas
formas de energia.

27
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Nº Riscos identificados Medidas de controle do risco

Acesso à rosca sem-fim, kit da envasadora e Controle de acesso dos operadores as áreas de risco
sistema de rosqueamento através das portas são feitas por meio de proteções fixas e de portas
frontais para operação, manutenção e/ou móveis intertravadas por interruptores de segurança
limpeza. O acesso nesta área, com o sistema com sensor magnético, botões de emergência
em funcionamento pode resultar em corte, próximo as portas de acesso e liberação de
esmagamento, cisalhamento com risco a funcionamento por reset de falhas.
integridade física dos operadores. Os acessos a
estas portas são eventuais. O acesso durante o Treinamento e procedimentos de segurança para
processo só é devido em caso de setup quando uso de bloqueio e sinalização de portas de acesso
há mudança no formato do frasco e de falha devem ser implementados pela empresa usuária da
do equipamento (retirada de frascos máquina.
amassados, ajustes nos sensores de controle, e
1
limpeza durante um possível transbordamento A abertura de portas e o botão de emergência não
de produto no frasco). O acesso para limpeza e devem ser utilizados para o desligamento da
para manutenção são ações necessárias, mas máquina em condições de operação (somente em
de menor frequência que os acessos por falhas ação de emergência).
operacionais.
Riscos: enrolamento, corte, esmagamento,
puxamento, cisalhamento.

Acesso ao sistema de engrenagens embaixo da Controle de acesso dos operadores as áreas de risco
base do equipamento através das proteções são feitas por proteções fixas em todo o perímetro
móveis, para manutenção e/ou limpeza. O da base e o acesso remoto é permitido através de
acesso nesta área, com o sistema em duas proteções móveis intertravadas por
funcionamento pode resultar em corte, interruptores de segurança com sensor magnético, e
esmagamento, amputação, enrolamento, liberação de funcionamento por reset de falhas.
puxamento, enroscamento com risco a
integridade física dos operadores. Os acessos a
estas portas são eventuais para uma possível
manutenção, ajustes pneumáticos ou ajustes
dos sensores de controle, e para uma limpeza.
Riscos: corte, esmagamento, amputação,
2
enrolamento, puxamento, enroscamento.

28
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Nº Riscos identificados Medidas de controle do risco

Acesso ao sistema de rosqueamento e ao kit Controle de acesso dos operadores a área de risco
do rosqueador através da porta lateral para são feitas por meio de proteções fixas e de portas
operação, manutenção e/ou limpeza. O acesso móveis intertravadas por interruptores de segurança
nesta área, com o sistema em funcionamento com sensor magnético, botões de emergência
pode resultar em corte, esmagamento, próximo a porta de acesso e liberação de
cisalhamento com risco a integridade física dos funcionamento por reset de falhas. Túnel de
operadores. Os acessos a estas portas são proteção na saída de frascos.
eventuais. O acesso durante o processo só é
devido em caso de setup quando há mudança Treinamento e procedimentos de segurança para
3
no formato do frasco e de falha do uso de bloqueio e sinalização de portas de acesso
equipamento (retirada de frascos amassados e devem ser implementados pela empresa usuária da
limpeza durante um possível transbordamento máquina.
de produto no frasco). O acesso para limpeza e
para manutenção são ações necessárias, mas A abertura de portas e o botão de emergência não
de menor frequência que os acessos por falhas devem ser utilizados para o desligamento da
operacionais. máquina em condições de operação (somente em
Riscos: enrolamento, corte, esmagamento, ação de emergência).
puxamento, cisalhamento.
Acesso ao sistema de envase através da porta Controle de acesso dos operadores a área de risco
traseira para operação, manutenção e/ou são feitas por meio de proteções fixas e de portas
limpeza. O acesso nesta área, com o sistema móveis intertravadas por interruptores de segurança
em funcionamento pode resultar em corte, com sensor magnético, botões de emergência
esmagamento, cisalhamento com risco a próximo a porta de acesso e liberação de
integridade física dos operadores. Os acessos a funcionamento por reset de falhas.
estas portas são eventuais. O acesso durante o
processo só é devido em caso de setup quando Treinamento e procedimentos de segurança para
há mudança no formato do frasco e de falha uso de bloqueio e sinalização de portas de acesso
4
do equipamento (retirada de frascos devem ser implementados pela empresa usuária da
amassados, ajustes nos sensores de controle, e máquina.
limpeza durante um possível transbordamento
de produto no frasco). O acesso para limpeza e A abertura de portas e o botão de emergência não
para manutenção são ações necessárias, mas devem ser utilizados para o desligamento da
de menor frequência que os acessos por falhas máquina em condições de operação (somente em
operacionais. ação de emergência).
Riscos: enrolamento, corte, esmagamento,
puxamento, cisalhamento.
Risco de choque elétrico no painel elétrico e A interface do operador (botões de comando) com
nas estruturas das máquinas. baixa tensão = 24 V. A instalação interna do painel
sem partes vivas aparentes. O acesso ao painel é
dificultado pelo uso de sistema de bloqueio (a
5
empresa usuária do equipamento deve estabelecer
procedimento de bloqueio). Aterramento de todas
as partes metálicas que possam vir a estar
energizadas.
Acionamento acidental de dispositivos Sistema para bloqueio da chave geral por cadeado
elétricos devido ao acumulo de energia durante as intervenções de manutenção, regulagem e
durante operações de manutenção, regulagem limpeza.
6
e limpeza.
Riscos: Cortes, esmagamento, amputação, A empresa usuária deve implementar treinamento e
choque elétrico, enroscamento. procedimentos de trabalho para estas atividades.

29
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Nº Riscos identificados Medidas de controle do risco

Partida inesperada de motores durante Sistema para bloqueio da chave geral por cadeado
serviços de manutenção, regulagem e limpeza. durante as intervenções de manutenção, regulagem
e limpeza em todas as portas. Drenagem automática
de energia pneumática ao desligar a máquina e ou
ao abrir qualquer porta.
Controle das portas de acesso da máquina com um
7 sensor magnético que corta a alimentação da
máquina e somente permite nova partida após o
fechamento das portas da máquina e o acionamento
do botão reset.

A empresa usuária deve implementar treinamento


e procedimentos de trabalho para estas atividades.
Acionamento acidental de dispositivos A máquina possui válvula de segurança para a
pneumáticos devido ao acumulo de energia drenagem automática de energia pneumática em
8 durante operações de manutenção, regulagem caso de acionamento de botão de emergência ou
e limpeza. pela intrusão em portas móveis.
Riscos: Prensagem, esmagamento, cortes.
Risco de esmagamento e ou enroscamento nos Proteção fixa de que dificulta o acesso de mãos e
9 eixos das esteiras transportadoras. dedos nesta área.
Acesso indevido ao painel elétrico por pessoas O painel possui chave para liberação da abertura. A
não habilitadas. chave não deve ficar disponível na área de operação.
10 Riscos: Choque e ou queimaduras por arco
elétrico. A empresa usuária deve implementar treinamento
e procedimentos de trabalho para estas atividades.
Quebra de dispositivos de partida, parada e A interface de operação é alimentada com tensão de
controle da interface ou ainda excesso de segurança (24 V).
11 umidade/derramamento de líquido nas
interfaces.
Riscos: Choque elétrico.
Colagem dos contatos das contatoras que A máquina possui contatoras redundantes com relé
desligam movimentos e pontos de riscos. de segurança que identifica a soldagem das
Riscos: A ação de segurança não será efetiva contatoras e impede uma nova partida sem a
12
devido a continuidade do movimento podendo correção do problema.
causar danos relacionados aos riscos citados
acima.

Riscos adicionais:
Ruído (deve ser feito avaliação de ruído no local devido a influência de outras máquinas- se o nível de ação de
80 dB(A) for ultrapassado deverá haver uso de protetor auditivo.

30
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Análise Preliminar de Riscos – Quantitativo (Ferramenta HRN)

Esta ferramenta é utilizada para quantificação e graduação do risco. Os parâmetros utilizados


são:

LO Probabilidade de ocorrência de estar em contato com o risco


FE A frequência de exposição ao risco
DPH O grau de severidade do dano
NP O número de pessoas expostas ao risco

O nível de risco quantificado é dado pela fórmula:

𝑯𝑹𝑵 = 𝑳𝑶 × 𝑭𝑬 × 𝑫𝑷𝑯 × 𝑵𝑷

Os parâmetros mencionados acima e suas variáveis estão descritos nas tabelas abaixo. No final
está a tabela de graduação dos riscos. A análise deve ser feita sem as medidas de proteção e
com as medidas de proteção.

31
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

32
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN

ANÁLISE SEM AS PROTEÇÕES


Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acesso à rosca sem-fim, kit da
envasadora e sistema de rosqueamento
através das portas frontais para
operação, manutenção e/ou limpeza. O
acesso nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, cisalhamento com risco
a integridade física dos operadores. Os
acessos a estas portas são eventuais. O
acesso durante o processo só é devido
em caso de setup quando há mudança
1 no formato do frasco e de falha do 8 2,5 15 1 300 Alto
equipamento (retirada de frascos
amassados, ajustes nos sensores de
controle, e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no
frasco). O acesso para limpeza e para
manutenção são ações necessárias, mas
de menor frequência que os acessos
por falhas operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento,
cisalhamento.
Acesso ao sistema de engrenagens
embaixo da base do equipamento
através das proteções móveis, para
manutenção e/ou limpeza. O acesso
nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, amputação,
enrolamento, puxamento,
enroscamento com risco a integridade
física dos operadores. Os acessos a
estas portas são eventuais para uma
2 5 1 10 1 50 Significativo
possível manutenção, ajustes
pneumáticos ou ajustes dos sensores de
controle, e para uma limpeza.
Riscos: corte, esmagamento,
amputação, enrolamento, puxamento,
enroscamento.

33
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN


ANÁLISE SEM AS PROTEÇÕES
Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acesso ao sistema de rosqueamento e ao
kit do rosqueador através da porta lateral
para operação, manutenção e/ou
limpeza. O acesso nesta área, com o
sistema em funcionamento pode resultar
em corte, esmagamento, cisalhamento
com risco a integridade física dos
operadores. Os acessos a estas portas são
eventuais. O acesso durante o processo
só é devido em caso de setup quando há
3 mudança no formato do frasco e de falha 8 2,5 15 1 300 Alto
do equipamento (retirada de frascos
amassados e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no frasco).
O acesso para limpeza e para manutenção
são ações necessárias, mas de menor
frequência que os acessos por falhas
operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento, cisalhamento.

Acesso ao sistema de envase através


das portas traseiras para operação,
manutenção e/ou limpeza. O acesso
nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, cisalhamento com risco
a integridade física dos operadores. Os
acessos a estas portas são eventuais. O
acesso durante o processo só é devido
em caso de setup quando há mudança
no formato do frasco e de falha do
4 8 2,5 15 1 300 Alto
equipamento (retirada de frascos
amassados, ajustes nos sensores de
controle, e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no
frasco). O acesso para limpeza e para
manutenção são ações necessárias, mas
de menor frequência que os acessos
por falhas operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento,
cisalhamento.
Risco de choque elétrico no painel
5 elétrico e nas estruturas das máquinas. 1 2,5 15 1 37,5 Atenção

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN

34
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

ANÁLISE SEM AS PROTEÇÕES


Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acionamento acidental de dispositivos
elétricos devido ao acumulo de energia
durante operações de manutenção,
6 regulagem e limpeza. 1,5 1,5 15 1 33,75 Atenção
Riscos: Cortes, esmagamento,
amputação, choque elétrico,
enroscamento.
Partida inesperada de motores durante
7 serviços de manutenção, regulagem e 2 2,5 15 1 75 Significativo
limpeza.
Acionamento acidental de dispositivos
pneumáticos devido ao acumulo de
energia durante operações de
8 1,5 1,5 8 1 18 Atenção
manutenção, regulagem e limpeza.
Riscos: Prensagem, esmagamento,
cortes.
Risco de esmagamento e ou
9 enroscamento nos eixos das esteiras 2 4 4 1 32 Atenção
transportadoras.
Acesso indevido ao painel elétrico por
pessoas não habilitadas.
10 2 1 15 1 30 Atenção
Riscos: Choque e ou queimaduras por
arco elétrico.
Quebra de dispositivos de partida,
parada e controle da interface ou ainda
11 excesso de umidade/derramamento de 1,5 2,5 15 1 56,25 Significativo
líquido nas interfaces.
Riscos: Choque elétrico.
Colagem dos contatos das contatoras
que desligam movimentos e pontos de
riscos.
12 Riscos: A ação de segurança não será 1,5 1 15 1 22,5 Atenção
efetiva devido a continuidade do
movimento podendo causar danos
relacionados aos riscos citados acima.

35
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN

ANÁLISE COM AS PROTEÇÕES


Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acesso à rosca sem-fim, kit da
envasadora e sistema de rosqueamento
através das portas frontais para
operação, manutenção e/ou limpeza. O
acesso nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, cisalhamento com risco
a integridade física dos operadores. Os
acessos a estas portas são eventuais. O
acesso durante o processo só é devido
em caso de setup quando há mudança
1 no formato do frasco e de falha do 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo
equipamento (retirada de frascos
amassados, ajustes nos sensores de
controle, e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no
frasco). O acesso para limpeza e para
manutenção são ações necessárias, mas
de menor frequência que os acessos
por falhas operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento,
cisalhamento.
Acesso ao sistema de engrenagens
embaixo da base do equipamento
através das proteções móveis, para
manutenção e/ou limpeza. O acesso
nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, amputação,
enrolamento, puxamento,
enroscamento com risco a integridade
física dos operadores. Os acessos a
estas portas são eventuais para uma
2 0,033 1 10 1 0,33 Raro
possível manutenção, ajustes
pneumáticos ou ajustes dos sensores de
controle, e para uma limpeza.
Riscos: corte, esmagamento,
amputação, enrolamento, puxamento,
enroscamento.

36
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN

ANÁLISE COM AS PROTEÇÕES


Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acesso ao sistema de rosqueamento e ao
kit do rosqueador através da porta lateral
para operação, manutenção e/ou
limpeza. O acesso nesta área, com o
sistema em funcionamento pode resultar
em corte, esmagamento, cisalhamento
com risco a integridade física dos
operadores. Os acessos a estas portas são
eventuais. O acesso durante o processo
só é devido em caso de setup quando há
3 mudança no formato do frasco e de falha 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo
do equipamento (retirada de frascos
amassados e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no frasco).
O acesso para limpeza e para manutenção
são ações necessárias, mas de menor
frequência que os acessos por falhas
operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento, cisalhamento.

Acesso ao sistema de envase através


das portas traseiras para operação,
manutenção e/ou limpeza. O acesso
nesta área, com o sistema em
funcionamento pode resultar em corte,
esmagamento, cisalhamento com risco
a integridade física dos operadores. Os
acessos a estas portas são eventuais. O
acesso durante o processo só é devido
em caso de setup quando há mudança
no formato do frasco e de falha do
4 equipamento (retirada de frascos 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo
amassados, ajustes nos sensores de
controle, e limpeza durante um possível
transbordamento de produto no
frasco). O acesso para limpeza e para
manutenção são ações necessárias, mas
de menor frequência que os acessos
por falhas operacionais.
Riscos: enrolamento, corte,
esmagamento, puxamento,
cisalhamento.

Risco de choque elétrico no painel


5 elétrico e nas estruturas das máquinas. 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo

37
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO – HRN

ANÁLISE COM AS PROTEÇÕES


Prob.
Frequência N.º N.º
Probabilidade Máx.
de pessoas de Classificação
Nº Risco de exposição de
exposição em Risco do risco
PE perda
FE risco NP HRN
PMP
Acionamento acidental de dispositivos
elétricos devido ao acumulo de energia
durante operações de manutenção,
6 regulagem e limpeza. 0,033 1,5 15 1 0,74 Raro
Riscos: Cortes, esmagamento,
amputação, choque elétrico,
enroscamento.
Partida inesperada de motores durante
7 serviços de manutenção, regulagem e 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo
limpeza.
Acionamento acidental de dispositivos
pneumáticos devido ao acumulo de
energia durante operações de
8 0,033 1,5 8 1 0,39 Raro
manutenção, regulagem e limpeza.
Riscos: Prensagem, esmagamento,
cortes.
Risco de esmagamento e ou
9 enroscamento nos eixos das esteiras 0,033 4 4 1 0,53 Raro
transportadoras.
Acesso indevido ao painel elétrico por
pessoas não habilitadas.
10 0,033 1 15 1 0,49 Raro
Riscos: Choque e ou queimaduras por
arco elétrico.
Quebra de dispositivos de partida,
parada e controle da interface ou ainda
11 excesso de umidade/derramamento de 0,033 2,5 15 1 1,24 Baixo
líquido nas interfaces.
Riscos: Choque elétrico.
Colagem dos contatos das contatoras
que desligam movimentos e pontos de
riscos.
12 Riscos: A ação de segurança não será 0,033 1 15 1 0,49 Raro
efetiva devido a continuidade do
movimento podendo causar danos
relacionados aos riscos citados acima.

38
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.11 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DA MÁQUINA

Os Dispositivos de Segurança são componentes responsáveis por monitorar o estado de


operação da máquina, informando se a mesma se encontra em condições seguras de
funcionamento. Estes componentes podem ser, por exemplo, sensores de abertura de portas,
botões de emergência e são continuamente monitorados por um relé de Segurança, o qual
toma as decisões com base nos sinais enviados por estes componentes. Os componentes de
Segurança se diferenciam dos demais sensores e botões pelo fato de possuírem uma
Certificação de Segurança que garante, através de laudos fornecidos por um órgão certificador,
o funcionamento redundante de seus sinais, bem como sua vida util.

Dispositivas como Chaves Magnéticas monitoram o acesso a partes móveis da máquina,


fazendo com que todo o movimento da Área Monitorada seja interrompido assim que o acesso
for detectado. Já Botões de Emergência interrompem toda a movimentação da Máquina,
gerando assim um estado de Parada Geral.

Dispositivos de Proteção:

Este equipamento originalmente é equipado com os seguintes dispositivos:

✓ Botão de parada de emergência.


✓ Micros de segurança que paralisam o equipamento no momento em que o operador
entra na zona de risco demarcada pelos lasers dos sensores.
✓ Todos os dispositivos de segurança da máquina são ligados a um relé ou CLP de
segurança.

Caso for constatada a retirada ou falha de qualquer dispositivo de segurança instalado pela
ROBOPAC BRASIL no equipamento, procure imediatamente nossa equipe de assistência técnica
para que seja feita imediatamente a reposição dos mesmos. Nunca trabalhe sem que os
dispositivos estejam em prefeita condição de funcionamento.

39
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

2.12 LAYOUT DA POSIÇÃO DAS PORTAS COM DISPOSITIVOS DE


SEGURANÇAS:
Vista superior da máquina

Vista superior da máquina

CHAVE MAGNÉTICA – serve para travar as portas para bloquear os acessos do operador com
a máquina em funcionamento.

40
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Vista frontal da máquina

BOTÃO PARADA DE EMERGÊNCIA – permite parar imediatamente a máquina no caso de


risco eminente. Deve ser restabelecido para poder recomeçar o ciclo de trabalho.

Vista Lateral Direita da máquina

Regulador de pressão – regula a pressão de ar da máquina (6 bar).

41
2 – INTRODUÇÃO E SEGURANÇA

Vista traseira da máquina

CHAVE GERAL - máquina é composta por chave geral na parte frontal ao lado do quadro de
comando.

42
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3
RECOMENDAÇÕES PARA USO E O
FUNCIONAMENTO

43
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.1 FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO

Os frascos são conduzidos pela esteira transportadora e guiados por rosca sem fim e conjuntos
de divisores até a posição correta de envase. Possui um sensor para detecção de frascos para o
início do envase. Os mesmos seguem no sentido rotativo contornando o tanque de enchimento
e completando o ciclo envase e fechamento. O envase ocorre por sistema gravitacional e
controle por balança eletrônica (célula de carga) onde, em todos os frascos, é realizada a tara
individual.

Após esta operação do envase do produto, os frascos são conduzidos automaticamente para o
sistema de fechamento, onde o mesmo tem a função de fazer a aplicação das tampas. Este
sistema é totalmente mecânico e rotativo, para tampas de rosca o equipamento opera com
cabeçotes rosqueadores magnéticos com regulagem individual de torque, para que o
fechamento seja perfeito e preciso. Em caso de tampa batocada os cabeçotes são fixos fazendo
movimento somente vertical. O controle de nível no tanque reservatório é feito por um
transdutor de nível eletrônico. O tanque reservatório conta com um eletrodo de segurança para
evitar o transbordamento de produto caso haja uma falha do transdutor de nível.

Possui um painel elétrico com acionamentos temporizados com disjuntores de segurança para
proteger os motores e componentes eletrônicos. Possui inversor de freqüência para controlar a
velocidade de produção do equipamento com display digital externo que indica a produção que
o equipamento está trabalhando, todas as funções do equipamento é controlado por um LOGO .

3.2 SENSORES DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA

Sensor é um dispositivo capaz de detectar e captar ações ou estímulos externos e responder de


forma digital ou analógica. Estes componentes podem transformar as grandezas físicas ou
químicas em grandezas elétricas como tensão e corrente e desta forma tornam possível à
leitura de dados de campo, como temperatura, presença ou ausência de materiais, níveis de
produto, distâncias entre pontos, etc.

Os sensores, em geral, são componentes que permitem obter informação da máquina para que
ações pré-definidas possam ser tomadas, tornando o equipamento capaz de funcionar de forma
automática, sem a necessidade de comandos passados por um operador.

44
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.3 QUADRO DE COMANDO

Antes de usar a máquina verificar que os dispositivos de segurança estejam perfeitamente


instalados e eficientes

O operador deve ser autorizado e treinado.

Na primeira utilização, deverá simular algumas manobras para identificar os comandos e as


funções principais.

IMPORTANTE:
Realizar apenas os usos previstos pelo fabricante e não alterar algum dispositivo para obter um
desempenho diferente daquele previsto.

O operador, para além de procurar satisfazer tais requisitos, deverá aplicar todas as normas de
segurança.

Atenção:

Nunca remover qualquer dispositivo de proteção original de fábrica, somente em caso de


manutenção sendo recolocado em seguida ou com autorização por escrito do departamento
técnico da ROBOPAC BRASIL Máquinas;
Nunca operar o equipamento sem os dispositivos de proteção originais devidamente instalados.

45
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.4 POSTO MÓVEL

É um controle móvel com funções remotas para uso do operador. Neste controle encontram-se
as funções básicas para funcionamento do equipamento onde o operador pode usá-lo mais
próximo possível do perímetro da máquina.

A. Parada de emergência.

B. Botão para pulsar a máquina.

C. Botão para ligar a máquina.

A. Parada de emergência.
Botão cogumelo vermelho.
Pressionando o botão durante o funcionamento, serão interrompidas imediatamente todas as
funções operacionais da máquina.

B. Botão para pulsar a máquina.


Pressione o botão para dar pulsos na máquina.

C. Botão para ligar a máquina.


Pressione o botão para ligar a máquina, antes de ligar a máquina verificar os seguintes
comandos no quadro de comando:
Esteira de frasco ligada ”L”
Sem falha “A”
Comando ligado “J”

46
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.5 CONSUMO DE AR E PRESSÃO DO LUBRIFIL

Verificar se pressão do lubrifil se encontra em (seis) bar.

Consumo de ar aproximadamente 3421,81 l/mim

3.6 VOLUME DO TANQUE

Aproximadamente 425,95 litros.

47
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.7 REGULAGEM DE ALTURA DO ROSQUEADOR

Este sistema de regulagem de altura é adaptado para operar com diversas alturas de frascos.
Seu sistema de regulagem consiste em um fuso central, localizado internamente na árvore do
rosqueador, e um eixo horizontal, este localizado no lado esquerdo abaixo da base do
equipamento, que através de uma manivela atuam fazendo com que as buchas da árvore
deslizem uma sobre a outra, de maneira a distanciar na medida necessária a árvore superior, o
qual se encontram os cabeçotes rosqueadores, regulando de forma precisa o conjunto
rosqueador ao tamanho do frasco.

A manutenção é bastante simples, consiste em manter uma boa lubrificação, através da central
de lubrificação.

Verificações a serem feitas no Sistema de Regulagem:


Verificar a trava na árvore central;
Verificar a lubrificação do sistema de regulagem;
Verificar se há engripamento do sistema de regulagem;
Verificar a integridade dos rolamentos da base.

OBS.: Caso forem constatados problemas nos rolamentos, deve-se fazer a imediata
substituição.

48
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.8 REGULAGEM DE ALTURA DO TANQUE

Este sistema de regulagem de altura é adaptado para operar com diversas alturas de frascos.
Seu sistema de regulagem consiste em um redutor acoplado embaixo do tanque, cujo
acionamento dá-se através de um eixo horizontal preparado para ser acoplado por uma
manivela. Esta possui um sistema de segurança, composto por uma mola no qual impede que a
mesma fique fixada no eixo de regulagem, pois se a manivela ficar presa junto ao eixo poderá
ocorrer um colapso mecânico ao girar o tanque, danificando vários componentes.
O sistema utiliza uma corrente tracionada por polias, que ao girar o eixo para esquerda ou
direita, faz com que o tanque suba ou desça, ajustando assim as válvulas de envase de acordo
com altura de cada frasco.

Nota: Ao fazer a regulagem de altura do equipamento na parte de envase, deve-se soltar a


trava localizada no centro da árvore, após a regulagem deve-se apertar novamente a trava.

Corrente

Redutor
Polia

Mola

Manivela

49
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.9 COMO PROCEDER PARA TROCA DO KIT

Para que o equipamento possa operar com diferentes tipos de frascos, substituem-se o kit, o
qual é composto pelos seguintes componentes:

- Estrela de entrada;
- Estrela de saída;
- Guia central;
- Rosca sem fim;
- Estrela central do rosqueador;
- Guia Externo do rosqueador;
- Estrela de saída do rosqueador;
- Se necessário deve-se substituir também: estrela tracionadora de tampas do pick and
place e guia externo de tampas.

Todos os componentes substituíveis utilizam o sistema de troca rápida:

✓ Para que a estrela seja retirada, somente libere o manípulo indicado. Ao retirá-lo puxe a
peça para cima, fazendo assim a troca.

✓ O guia central possui manípulos fixadores na parte inferior, estes devem ser
desrosqueados para que se possa fazer a substituição do componente.

✓ A rosca sem fim pode ser retirada soltando o engate de fixação.

✓ Para fazer a troca da estrela tracionadora de tampas e do pick and place, basta soltar os
dois manípulos situados na parte superior da estrela, e após puxá-la para cima.

✓ Os guias externos do pick and place podem ser desencaixados e substituídos. Para o
guia externo do rosqueador deverão ser soltos os três manípulos na parte intermediária
dos guias e puxar para cima retirando-os e fazer a devida substituição.

Estrela de
entrada Guia Externo do
Calha de Estrela Intermediária
Pingos Rosqueador

Estrela do Pick
and Place

Rosca sem-fim

Guia Central
Estrela de Saída

50
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.10 REGULAGEM E AJUSTE DOS COMPONENTES DO KIT

As estrelas possuem um manipulo central de aperto com quatro pinos guias. Para que seja
ajustado o ponto exato, libere o manipulo, sem a necessidade de retirá-lo. Faça o movimento
circular até que o frasco seja posicionado exatamente com a válvula.

Manipulo

Pino maior de referência


de posição da Estrela Pino guia

Logo após ajuste a rosca sem fim, retirando a tampa da caixa do caracol, onde está localizada
uma porca. Libere a porca, gire a rosca sem fim manualmente até coincidir com a cavidade da
estrela. Feito este procedimento, aperte a porca e recoloque a tampa da caixa do caracol.

Vista da Caixa do sem-fim


Porca a ser
ajustada

51
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

Componente responsável em compassar os frascos de acordo com o sincronismo da máquina,


conduzindo-o até as cavidades da estrela de entrada, guiados através do guia central do kit.
Tanto a rosca sem-fim quanto o kit, são específicos para cada tipo de frasco. O módulo do sem-
fim encontra-se montado sobre a base, próximo a esteira fixa e a estrela de entrada. Porém
para cada tipo de frasco, há a necessidade de se fazer um ajuste (regulagem) na rosca sem-
fim.

Caixa do sem-fim

3.11 ANÉIS O-RING

Os anéis O-ring são usados para vedação, tanto na forma estática quanto dinâmica. São de vital
importância para aplicação em vedações de superfícies, pois se não houver uma boa vedação
começarão a aparecer vazamentos.

Estes anéis são totalmente testados na montagem onde serão inseridos no equipamento, mas
podem ocorrer problemas de desgaste. Assim sendo, sempre que se notar um vazamento,
deve-se verificar os anéis o-ring, e se estiverem danificados, será necessário sua substituição.

52
3 – RECOMENDAÇÕES DE USO E FUNCIONAMENTO

3.12 DISTRIBUIDOR DE LÍQUIDO

Componente cuja função é manter o tanque sempre cheio de produto. Seu funcionamento dá-se
quando o nível de produto dentro do tanque desce, fazendo com que diminua o volume de
produto no tanque de acordo com o envase, gerando uma leitura no transdutor de nível, que
por sua vez aciona a válvula de controle proporcional, e esta libera a entrada de produto para
dentro do tanque. Assim, conforme vai entrando produto no tanque, ocorre a leitura de
aumento de nível através do transdutor, e quando atingir o nível do tanque estabelecido na
receita de envase da célula de carga, desabilita o funcionamento da válvula de controle
proporcional, parando o enchimento do tanque. Dessa forma, enquanto o equipamento estiver
operando, o enchimento de produto do tanque é um ciclo contínuo.

53
4 - MANUTENÇÃO

4
MANUTENÇÃO

54
4 - MANUTENÇÃO

55
4 - MANUTENÇÃO

4.1 MANUTENÇÃO GERAL

A manutenção deve ser iniciada pela limpeza da máquina.

Lavar a máquina com mangueira todos os dias após o termino do expediente.

Deixar o tanque com aproximadamente 40 mm de água limpa após o termino do expediente.

A ROBOPAC BRASIL não assume responsabilidade alguma por nenhum tipo de problema
sanitário derivado de insuficiente limpeza e higienização da máquina.

A empresa deve estabelecer plano de manutenção e limpeza preventiva programada.

Somente utilize ferramentas tecnicamente adequadas e, de maneira correta a cada tarefa de


manutenção;

Nunca use a máquina caso seja detectada falha de funcionamento ou avaria. Mantenha uma
boa manutenção.

Nunca faça qualquer tipo de manutenção sem antes certificar que a máquina esteja desligada e
devidamente sinalizada.

56
4 - MANUTENÇÃO

4.2 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA

Um plano de lubrificação bem executado garante maior durabilidade do equipamento, menor


risco de paradas imprevistas, maior produtividade e menor custo de manutenção.
A lubrificação é feita por graxeiras em pontos estratégicos da maquina.

OBS: OS PERÍODOS DE LUBRIFICAÇÃO ESPECIFICADOS ABAIXO SÃO PARA 8 HORAS DE


TRABALHO DIÁRIAS.

No pé da máquina temos pontos de lubrificação onde lubrifica pontos estratégicos na máquina.

Graxeira

Usar graxa n° 00

57
4 - MANUTENÇÃO

Na enchedora temos quatro pontos de lubrificação:

1. Árvore superior da enchedora: 04 graxeiras com lubrificação de uma vez por mês.
2. Arvore da enchedora: 02 pontos com lubrificação de uma vez por mês.
Obs.: existe uma lubrificação que vem do pé da máquina (ver página anterior).
3. Pés de regulagem de altura do tanque: 02 graxeiras com lubrificação de uma vez por
mês.

1. Arvore superior da
enchedora

3. Árvore da enchedora 3. Pés de regulagem de


altura do tanque

Usar graxa n° 00

58
4 - MANUTENÇÃO

Na árvore superior do rosqueador lubrificar uma graxeira uma vez por semana
Tem cinco entradas na parte inferior da árvore, lubrificação que vem do pé da máquina (ver
página inicial de lubrificação).

5 entradas de
lubrificação.

Parte inferior

Na árvore superior do rosqueador lubrificar:

1. No pistão do rosqueador : 02 graxeiras com lubrificação de uma vez por semana.

2. Bucha externa da árvore: 04 graxeiras com lubrificação de uma vez por semana.

1. No pistão do
rosqueador

Usar graxa n° 00 2. Bucha externa da árvore

59
4 - MANUTENÇÃO

Nas estrelas abaixo lubrificar as graxeiras uma vez por semana.


As três tem entrada lubrificação que vem do pé da máquina (ver página inicial de lubrificação).

Estrela pick and Estrela de Estrela de


place intermediária entrada

Usar graxa n° 00

O conjunto rosca sem fim possui uma graxeira que dever lubrificação uma vez por semana.

60
4 - MANUTENÇÃO

Na parte inferior da máquina temos engrenagens de dois materiais TECAST e SAE


1020.

- Engraxar quinzenalmente graxa n° 02

61
4 - MANUTENÇÃO

Os principais pontos de lubrificação do elevador de tampas e das esteiras e do


selecionador de tampas são os mancais.

Usar graxa n° 00

Conj. Esteira de tampas e Selecionador com curva

Elevador de tampas

Conjunto das esteiras

62
4 - MANUTENÇÃO

4.2.1 GRAXAS

São lubrificantes com propriedades de redução de atrito e desgaste, com consistência graxosa,
compostos de óleo, engrossadas através de espessantes.

Os espessantes das massas são, na regra geral, sabões metálicos ou agentes espessantes
orgânicos ou inorgânicos.

A aplicação da graxa é recomendada, na maioria das vezes, em pontos de lubrificação que não
podem ser alimentados com óleos lubrificantes ou não são aptos para a lubrificação com óleo.

Os principais objetivos são:

- redução de desgaste
- redução de atrito
- proteção contra corrosão
- diminuir ruídos
- reduzir as vibrações

Menos: Eliminar o calor gerado

Mais: Vedação contra o meio ambiente (poeira, água, etc.).


Evitar fugas do lubrificante (do óleo).

A maioria dos mancais de rolamentos é lubrificada com graxa, especialmente


devido aos poucos problemas de vedação dos rolamentos.

Graxas com lubrificantes sólidos são, na sua maioria, previstas para condições de
atritos mistos em baixas velocidades ou elevadas cargas. Estas massas com lubrificantes
sólidos, como por exemplo, graxas grafitadas ou com bissulfeto de molibdênio, podem
aumentar a vida útil dos rolamentos consideravelmente.

O primeiro passo para escolher a graxa adequada é a informação da velocidade


(rpm) e o diâmetro médio do rolamento para poder calcular o fator DN.

Tendo esta informação podemos indicar a consistência adequada:

Tabela de Consistência de Graxa


Classe- NLGI Descrição Valor (mm|min)

00 GRAXA FLUIDA 1 ATE 1,2 106 (MAX.1,5 X 106)


0A1 ROTAÇÃO ELEVADA ATE MAX. 1x106
2 NORMAL ATE MAX 800.00
3 NORMAL ATE MAX 400.000
4 GRAXA VEDANTE ATE MAX 50.000

Consistência é uma medida de qualidade de graxas lubrificantes. O aparelho de


ensaio para medir a consistência de uma graxa é o pedômetro.
Para medir a consistência usa-se um cone, um copo com o material a ser analisado e uma
escala em 1/10 mm. O ensaio é feito com 25°C e medem-se, quantos mm o cone penetra na
massa.

Em geral a penetração é feita em repouso, porém para verificar se a graxa é estável ao trabalho
(amassamento), existe o ensaio com 60 ou 100.000 ciclos. Caso o material abaixe muito nestes
ciclos de amassamento, sua consistência é um indicador que o sabão ou espessante não
resistem ao trabalho.

63
4 - MANUTENÇÃO

A consistência é indicada conforme tabela NLGI (National Lubricating Grease Institute).


A classificação mais simples de consistência de graxa lubrificante é dividida em
9 classes e medida como penetração trabalhada (60 ciclos) como, por exemplo:

Consistência de graxas:

CLASSE DE CONSISTÊNCIA PENETRAÇÃO TRABALHADA (1/10mm)

00 400-430
0 355-385
1 310-340
2 265-295
3 235-255

Engraxadeira: indicada para fazer a lubrificação

64
4 - MANUTENÇÃO

4.3 REPOSIÇÃO/TROCA DE REDUTORES/PEÇAS

Verificar a placa de identificação de cada redutor, para ver o seu tipo de lubrificante.

Exemplo de uma placa de identificação de um motoredutor SEW.

A reposição de peças deve ser realizada por pessoas qualificadas. Caso isto não seja possível,
enviar as peças dos redutores para a assistência técnica autorizada para a execução;

Todas as peças usadas na manutenção do redutor devem ser originais;

Os redutores podem usar óleo sintético ou mineral;

Caso o lubrificante seja contaminado ou ocorra vazamento, o mesmo deverá ser substituído;

Antes dessa nova recarga, o redutor deve ser lavado internamente a fim de ficar livre de
qualquer detrito;

Evitar a mistura de lubrificante mineral com lubrificante de base sintética;

Para redutores que utilizam óleo sintético, a troca de óleo não é necessária se usado em
condições normais de trabalho, caso contrário, é recomendada a troca ou filtragem a cada
25000 horas de trabalho;

Para redutores que utilizam lubrificante mineral, aconselha-se efetuar a substituição do


lubrificante após as primeiras 300 horas de funcionamento do redutor. Para essa substituição é
importante efetuar limpeza interna com detergente adequado. Essa substituição e limpeza têm
por finalidade a remoção de possíveis limalhas depositadas no interior do redutor após o
período de amaciamento;

Verificar periodicamente o nível de óleo e completar se necessário;

PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE SEUS PRODUTOS, CONSULTE O DEPARTAMENTO


TÉCNICO DO REFERIDO FABRICANTE DE REDUTORES.

65
4 - MANUTENÇÃO

4.4 REPOSIÇÃO DE REDUTORES

Abaixo imagem de ponto com redutores.

INFERIOR DA MAQUINA

ESTEIRA DE TAMPAS

66
4 - MANUTENÇÃO

CONJ. SELECIONADOR DE TAMPAS C/ CURVA

ELEVADOR DE TAMPAS

67
4 - MANUTENÇÃO

4.4.1 LEGENDA PARA A TABELA DE LUBRIFICANTES:

TABELA DE LUBRIFICANTES POR MODELO DE REDUTOR

68
4 - MANUTENÇÃO

4.4.2 TROCA DO LUBRIFICANTE DOS MOTOREDUTORES

69
4 - MANUTENÇÃO

4.5 DESCARGA DA CONDENSAÇÃO

Proceder conforme indicado.

1. Posicionar um recipiente abaixo da válvula (A) de Descarga.

2. Desbloquear a válvula com rotação no sentido da flecha e pressão para cima.


É necessário mantê-la premida até a total saída da condensação.

3. Restabelecer o bloqueio da válvula (A).

LIMPEZA FILTRO

Proceder conforme indicado.

1. Remover a taça (A) e desmontar o filtro.

2. Limpar o filtro com ar comprimido

70
4 - MANUTENÇÃO

4.6 LISTA DE PEÇAS DE PRIMEIRA NECESSIDADE

Para demais itens do equipamento, segue abaixo a lista de reposição de peças com os
principais itens de desgaste do equipamento.

Código Descrição Qtde.


157704 CELULA DE CARGA HBM 10KG SP4MAC3 1
141969 VÁLVULA SOLENOIDE 4/2 24VDC 12,7W 1
000318 VALVULA SOLENOIDE MFH 5 - 1/8" 1
000319 BOBINA SOLENOIDE MSFG-24/42-50/60 1
151548 CONECTOR ROTATIVO 1
009686 SENSOR OTICO WL11G - 2B2531 1
035068 SENSOR OTICO VL18 4P3640 Ø18MM 1
002083 PRISMA PL 30A 1
151545 CONECTOR ROTATIVO 1
014029 ROLAMENTO 3201ZZ 1
351366 PINO SUPORTE DA ROLDANA DO ROSQUEADOR 1
155211 ESTEIRA ACETAL RETA S.150 X 84MM CZ SF 3
155212 ESTEIRA MODULAR S.150 SF CZ POM L109MM V-POM 3
418275 CONJ. PINÇA 1

71
5 - ANEXOS

5
ANEXOS

72
5.1 LISTA DOS ANEXOS

5.1.1 LAYOUT

5.1.2 ESQUEMA ELÉTRICO

5.1.3 ESQUEMA PNEUMÁTICO

5.1.4 MANUAL TELAS

5.1.5 CATÁLOGO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO

73
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO DO MANUAL TÉCNICO

Declaramos o recebimento do manual técnico (versão em pen-drive ou CD-R) referente aos


equipamentos,

• EXATA 16-08 NS 2016

______________________________________ de _______________ de 20 .

Truss Cosmetics

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