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Engenharia Eletromecânica

CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Sumário:
Propriedades mecânicas dos materiais: Tensão limite de elasticidade;
Tensão máxima; Módulo de elasticidade; Coeficiente de Poisson;
Ductilidade; Tenacidade; Flexão em 3 pontos; Fadiga; Dureza; Impacto.
Outras propriedades dos materiais: Condutividade térmica; Coeficiente de
expansão térmica; Temperatura máxima de serviço; Resistividade elétrica.

Abílio Silva abilio@ubi.pt


TENSÃO
Tensão é semelhante a Pressão.

Tensão define-se como a força aplicada por unidade de área inicial


perpendicular à direção da força.

F F
F
= N 
 m 2  = Pa 
A0
A0

F F
Pascal

F
DEFORMAÇÃO
Quando um corpo é sujeito a uma tensão responde com uma deformação.

▪ Deformação () define-se como o alongamento (L) por unidade de


comprimento inicial (L0).

L final − L0 L
= =
L0 L0
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas

• Tensão de Tração, :
Ft

Área, A

Ft
Ft N
= = 2 Tensão, unidades: N/m2 = Pa
Ao m Pascal
área inicial
(antes da carga)
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas

Resumo:
• Tensão de Compressão:

F
=
Ao
compressão ( < 0)
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas

• Tensão de Corte, t:

F
Área, A

F
t=
Ao

Tensão, unidades: [Pa]= [N/m2]


COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas

• Tensão isostática: • Compressão Hidrostática:

Tanque pressurizado Peixe dentro de água

q > 0

z > 0 h< 0
COMPORTAMENTO MECÂNICO: Deformação

• Deformação em Tração
d/2

Lo
wo

dL /2
Alongamento: d = Lf – L0

 = d • Deformação Lateral:
Lo − dL
L =
wo
Deformação é uma grandeza adimensional (sem unidades)
PROPRIEDADES ELÁSTICAS

No regime elástico há proporcionalidade direta entre F


a tensão e a deformação.

• Módulo de Elasticidade, E:
(Módulo de Young)

• Lei de Hooke: F
tração
=E E simples


Linear - elástico

• Quanto maior é o módulo de elasticidade menor é a deformação.


• Quanto maior é o módulo de elasticidade maior é a rigidez.
MÓDULO DE ELASTICIDADE (YOUNG) Exemplos de valores típicos

Cerâmicas
Metais Compósitos
Semicond. Polímeros
e fibras
1200
1000 Diamond
800
600
Si carbide
400 Tungsten Al oxide Carbon fibers only
Molybdenum Si nitride
E (GPa) 200 Steel, Ni
Tantalum <111>
CFRE(|| fibers)*
Platinum Si crystal
Cu alloys <100> Aramid fibers only
100 Zinc, Ti
80 Silver, Gold
Glass -soda AFRE(|| fibers)*
Aluminum Glass fibers only
60
Magnesium, GFRE(|| fibers)*
40 Tin
Concrete

109 Pa 20 GFRE*
CFRE* O módulo de elasticidade é
Graphite GFRE( fibers)*
10 maior nas cerâmicas, seguem-
8 CFRE( fibers) *
6 AFRE( fibers) * se os metais (ex: aço e titânio) e
Polyester
4 PET menor nos plásticos (ex: PCV e
PS
2 PC Epoxy only PP).
PP
1 HDPE
0.8
0.6 Wood( grain)
PTFE
0.4

0.2 LDPE
TENSÃO LIMITE DE ELASTICIDADE, Y

• a tensão limite de elasticidade (também chamada de tensão de


cedência) é a tensão acima da qual ocorre deformação plástica.

“y = yield strength”

 2
Tensão
3 1 – Tensão limite de elasticidade
y 1
2 – Tensão máxima
3 - Tensão de rutura

deformação  • Se há deformação plástica o


material tem deformação
Região Região plástica permanente (i.e. muda de
elástica
forma).
TENSÃO LIMITE DE ELASTICIDADE, Y VALORES TÍPICOS

Metais Compósitos
Cerâmicas Polímeros
fibras
Semicond.
2000
Aço (4140) qt
T
ambiente

Em tracção a fractura ocorre antes da deformação plástica


1000
y (MPa)

Ti (5Al-2.5Sn) a
a = annealed (recozimento)
700 W (puro) hr = hot rolled (deformado a quente)

A fractura ocorre antes da deformação plástica.


600 Cu (71500) cw ag = aged (envelhecido)
500 Mo (puro) cd = cold drawn (deformado a frio)
400 Aço (4140) a
Aço (1020) cd cw = cold worked (trabalhado a frio)
300 qt = quenched & tempered
,

Al (6061) ag
(têmpera)

Em matrizes cerâmicas e epoxídicas


Aço (1020) hr

Díficil demedir,
Díficil de medir

200 ¨
Ti (puro) a
Ta (puro)
Cu (71500) hr
A tensão limite de elasticidade é
100 maior nos metais (ex: aço e
dry
70 PC titânio) e menor nos plásticos
60 Al (6061) a Nylon 6,6
50 PET (ex: PCV e PP).
40 PVC humid
PP A tensão também depende do
30 HDPE
tratamento térmico.
20

LDPE
Sn
10
TENSÃO MÁXIMA

max
y rut - tensão de
y fratura ou tensão
última.
Tensão

pescoço – atua
Typical response of a metal como concentrador de
tensões.

strain
Deformação
Elástico significa reversível! Plástico significa permanente!

A tensão é máxima quando nos Metais o “pescoço” se inicia; nos Polímeros


quando a cadeia polimérica está “alinhada” e pronta a partir.
TENSÃO MÁXIMA VALORES TÍPICOS

Compósitos e
Cerâmicas/ Polímeros
Metais fibras
Semicond.
5000
3000
Tensão Máxima, máx (MPa)

2000 Aço (4140) qt


AFRE(|| fiber)
1000 W (puro) Diamond GFRE(|| fiber)
Ti (5Al-2.5Sn)aa CFRE(|| fiber)
Aço (4140)
Cu(71500) Si nitride
Cu (71500) hr Al oxide
Aço (1020)
300 ag
Al (6061) a
Ti (puro)
200 Ta (puro)
Al (6061) a
100 Si crystal wood(|| fiber)
<100> Nylon 6,6
Glass-soda PC PET
40 PVC GFRE( fiber)
Concrete PP
30 CFRE( fiber)
AFRE( fiber)
HDPE
20 Graphite
LDPE

10

wood ( fiber)

1
Evolução Qualitativa da Resistência Mecânica (Tensão limite
de Elasticidade, f) em função da Densidade ()
Evolução Qualitativa do Módulo de Elasticidade (E) em
função da Densidade ()
FATOR DE SEGURANÇA
• As incertezas do design obriga a aumentar os limites.

Fator de segurança, N
Tipicamente N assume
y valores entre 1.2 e 5
 Re al =
N
• Exemplo: Calcule o diâmetro, d, para assegurar que a deformação plástica não
ocorre num varão de “aço carbono 1045” quando lhe é aplicada uma força de
220000N. Use um fator de segurança de 5.

y Dados: d
 Re al = Aço carbono
1045
N y = 310 MPa Lo
220000 N 5 máx= 565 MPa
(
 d2 /4 )
d = 0,067 m = 6,7 cm F = 220000N
PROPRIEDADES ELÁSTICAS
• Coeficiente de Poisson, n:
Lateral Valores Típicos
n=−  metais: n ~ 0.33
Longitudinal
cerâmicas: n ~ 0.25
O sinal negativo é utilizado pois o
polímeros: n ~ 0.40
alongamento longitudinal (deformação
positiva) provoca uma contração lateral Unidades:
(deformação negativa) e vice-versa. n − adimensional
DUCTILIDADE (Ductility)

Lf − Lo
• Deformação plástica na rutura em tração: %L = x 100
Lo
reduzido %L (variação de comprimento)

Tracção,  elevado %L


Lo
Ao
Af Lf

deformação 

• Outra medida da ductilidade: Ao - Af


%RA = x 100
Ao
(redução de área)
RESILIÊNCIA, UR (resilience)

• Capacidade do material armazenar energia


– Energia armazenada na região elástica

y
Ur = 0 d

Se assumirmos como simplificação apenas a


região linear da curva tensão-deformação têm-se
a área dum triângulo:

1
Ur @ y  y
2
Está muito ampliado!
A resiliência calcula-se pela área abaixo da reta (lei de Hooke) do regime
elástico. É aproximadamente a área de um triângulo
TENACIDADE (Toughness)

• Energia por unidade de volume necessária para a ruína do material.

• Aproximadamente igual à área abaixo da curva tensão-deformação (nos


metais será a soma da área de um triângulo com a área de um retângulo).
Tenacidade reduzida (cerâmicas)
Tensão Tenacidade elevada (metais)
tração, 
Tenacidade muito reduzida
(polímeros não reforçados)

Deformação, 
Fratura Rija (materiais frágeis): energia elástica predomina – tenacidade reduzida
Fratura Dúctil (materiais maleáveis): energia elástica + plástica
FLEXÃO EM 3 PONTOS
• há combinação simultânea de tensão de tração e de compressão.
• o ensaio de flexão pode ser em 3 ou 4 pontos e é comum para determinar
a resistência mecânica nos materiais frágeis e a deformação:

Para 3 pontos a tensão calcula-se pela


equação:
3 F  L
=
2  w  h2
Para 4 pontos a tensão calcula-se pela
equação:
3 F  L
=
4  w  h2

O módulo de elasticidade em flexão


calcula-se pela equação:

L3  F
E=
4  w  h 3d
FADIGA
É possível que, após algum tempo de uso normal, de repente, sem aviso
prévio e sem motivo aparente, que um material simplesmente entre em rutura,
para uma tensão inferior à tensão limite de elasticidade, fruto de um fenômeno
chamado fadiga.
A rutura por fadiga começa a partir de uma micro fissura (trinca ou nucleação)
que se propaga ampliando seu tamanho, devido às solicitações (forças)
cíclicas. A fadiga deve-se a forças cíclicas repetidas, os materiais estão
submetidos a esforços que se repetem com regularidade (tensões cíclicas).
A fratura por fadiga tipicamente apresenta uma região “fibrosa” (irregular) na região da
propagação da trinca e cristalina na região da rutura repentina.
DUREZA (hardness)

• Resistência em riscar a permanente a superfície.


• Elevada dureza, significa:
- boa resistência à deformação plástica e à ruína em compressão.
- boa resistência ao desgaste.

Força medida do tamanho


da marca após
Esfera,10 mm remover a carga

Pequenas marcas
D d significa dureza
elevada.

Metais e Aços Ferramenta aços


plásticos ligas maquinados abrasivos corte nitrurados diamante

Aumento da dureza
MICRODUREZA
Indentadores usados nos ensaios de dureza:

• Brinell (HB) – esfera de 10mm;

• Rockwell (HR) – esfera de pequeno diâmetro para


materiais macios e indentador cónico para
materiais duros;

• Knoop – prisma quadrangular, com relação de


tamanhos de 7:1 (ângulos de 172,5º e 130º)

• Vickers – prisma quadrangular (ângulos de 90º)

• Berkovich – prisma triangular (ângulo de 142.3º)

Sugestão: Faça uma pesquisa sobre a


escala de dureza de Mohs!
Berkovich
NANOINDENTAÇÃO
A técnica de nanoindentação é usada na determinação de
propriedades mecânicas de filmes finos em substratos
(microeletrónica) e em cerâmicas nano estruturadas (cerâmica
avançada). A nanoindentação é uma técnica de grande precisão
permitindo indentações dentro de grãos selecionados da
microestrutura de material.

O indentador mais usual é o de Berkovich e a calibração mais


comum é com sílica fundida (fused sílica, E = 72 GPa, n = 0.17)

A profundidade da marca impressa é: hmax= hc + hs

A dureza é calculada por:

A área de contacto é dada por:

O módulo de elasticidade reduzido é calculado pela expressão


seguinte (onde  é 1.034 para indentador Berkovich):

O módulo de elasticidade e o módulo reduzido estão relacionados


pela seguinte expressão (onde Ei= 1.141 e ni= 0,07 são os valores
do diamante)
DUREZA VICKERS - Notação
Os resultados do ensaio tem a notação genérica xxxHVyy/zz
Onde:
HV indica que foi usado o método de Vickers.
xxx indica o valor da dureza Vickers HV=1,854F/d2 (kgf/mm2)
yy designa a força usada (kgf)
zz designa o tempo (s).

Exemplo: “350HV10/20”
A dureza é de 350 HV e o ensaio foi realizado com uma força de 10kgf aplicada durante
20 s.

DUREZA BRINELL - Notação


Os resultados do ensaio tem a notação genérica: xxxHByy/www/zz
Onde:
HB indica que foi usado o método Brinell
xxx indica o valor da dureza Brinell HB=2F/{D[D-(D2-d2)1/2]} (kgf/mm2)
yy designa o diâmetro da esfera de indentação (mm)
www indica a força usada (kgf)
zz indica o tempo (s).

Exemplo: “275HB10/5000/15”
A dureza é de 275 HB e o ensaio foi realizado com uma esfera de 10mm com uma força
de 5000 kgf durante 15s.
Quando um material é submetido a uma “pancada” súbita e intensa,
IMPACTO na qual a velocidade de deformação é extremamente rápida, o
material pode comportar-se de forma muito mais frágil do que o
observado no ensaio de tração.

Um teste de impacto é frequentemente utilizado para avaliar a


fragilidade de um material. Em contraste com o teste de tração, ao
impacto a taxa de deformação é muito mais elevada.

Os ensaios de impacto mais usados são o teste Charpy (comum em


metais) e o Izod (comum em plásticos). A amostra (corpo de prova)
pode ser entalhada ou não entalhada. O entalhe em V melhora a
resistência do material à propagação de fendas.

Sabendo a altura inicial (h0) e final (hf) do pêndulo, pode-se calcular


a diferença de energia potencial que é igual à energia de impacto
absorvida pela amostra.

No ensaio de Charpy, a energia é geralmente expressa em joules [J],


e no ensaio de Izod é expressa em [J.m]. A capacidade de um
material suportar um impacto é muitas vezes referida como a
tenacidade ao impacto do material.

A temperatura de transição dúctil para frágil é a temperatura à qual o


modo de dano (falha de um material) muda de fratura dúctil para
frágil.
IMPACTO
A temperatura de transição dúctil para frágil é a temperatura
à qual o modo de dano (falha de um material) muda de
fratura dúctil para frágil.

Nem todos os materiais têm uma temperatura de transição


dúctil para frágil bem definida. Os metais com uma estrutura
CCC têm temperaturas de transição, mas a maioria dos
metais com estrutura CFC não.

Este efeito de alteração do comportamento no aço pode ter


contribuído para a falha da estrutura do navio Titanic.

A energia necessária para quebrar um material durante o ensaio


de impacto (isto é, a tenacidade ao impacto) nem sempre está
relacionada com a tenacidade à tração (isto é, a área contida sob
a curva tensão - deformação. Em geral, os metais com alta
resistência e elevada ductilidade têm boa tenacidade à tração, no
entanto, nem sempre isso ocorre quando as taxas de deformação
são elevadas (impacto).

O material B tem um limite de elasticidade inferior, absorve mais


energia do que o material A.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Como responde um material quando é sujeito a alterações de temperatura
(gradiente de temperatura)?
Condutividade térmica (λ, W/(m.K)) traduz o transporte de energia – na forma
de calor – através de um corpo, como resultado dum gradiente de
∆𝑇
temperatura ( ). O fluxo de calor (𝑞)ሶ flui sempre na direção da temperatura
∆𝑥
maior para a menor. Material Condutividade térmica (Κ ou )
[W·m-1·K-1]
Alumínio 237
Cobre 401
Ferro 80,2
Ouro 317
Prata 429
Vidro 0,79
Tijolo 0,6
Madeira (pinho) 0,13
Epóxi 0,15
Espuma de poliestireno 0,03
Polipropileno 0,25
Espuma de poliuretano 0,02
Água 0,61
Ar 0,03
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Quando a temperatura de um corpo é alterada, as suas dimensões
(por exemplo o comprimento) também o são. O material sobre uma
expansão ou dilatação térmica. Para intervalos de temperatura mais
ou menos significativos, o aumento do comprimento (L) de um
material à temperatura “t”, é função do comprimento inicial “L0”, à
temperatura “t0”, pela expressão:

α = (L - L0) / (L0 . (t - t0))

α = ∆L / (L0 . ∆t)
𝝁𝒎
MATERIAL α [ .K-1]
𝒎
α é o coeficiente de dilatação térmica Latão 0,18
∆L é a variação de comprimento Aço 0,11
∆t é a variação de temperatura
L0 é o comprimento inicial Vidro 0,032
Cobre 0,16
Alumínio 0,22
Evolução Qualitativa do Coeficiente de Expansão Térmica ()
em função da Condutibilidade Térmica ()
PROPRIEDADES TÉRMICAS
A temperatura máxima de serviço indica a temperatura máxima na
qual um material pode ser usado - acima desse valor de temperatura
a sua resistência diminui rapidamente

Os polímeros termoplásticos
operam a temperaturas mais
baixas do que os
termoendurecíveis (resinas).

As cerâmicas podem operar em


alta temperatura porque as
ligações covalentes são muito
estáveis.
Evolução Qualitativa da Tensão () em função da
Temperatura Máxima de Serviço (Tmax)
PROPRIEDADES ELÉCTRICAS
A resistividade elétrica é uma medida que quantifica a oposição dum
material ao fluxo de corrente elétrica. Quanto menor a resistividade
maior a condutibilidade elétrica dum material.
Material Resistividade Condutibilidade
ρ (Ω.m) a 20 °C σ (S/m) a 20 °C
−8 7
Silver 1.59×10 6.30×10
−8 7
Copper 1.68×10 5.96×10
−8 7
Gold 2.44×10 4.10×10
−8 7
Aluminum 2.82×10 3.5×10
−7 7
Iron 1.0×10 1.00×10
−7 6
Constantan 4.9×10 2.04×10
−7 6
Stainless steel 6.9×10 1.45×10
−1
Germanium 4.6×10 2.17
1 3 −4 −2
Drinking water 2×10 to 2×10 5×10 to 5×10
2 −3
Silicon 6.40×10 1.56×10
10 14 −11 −15
Glass 10×10 to 10×10 10 to 10
13 −14
Hard rubber 1×10 10
14 −16 -14
Condutor Não condutor Wood (oven dry) 1×10 to 16
16 16
10 to 10
−15 −15
Air 1.3×10 to 3.3×10 3×10 to 8×10
17 −18
Paraffin wax 1×10 10
20 −21
PET 10×10 10
Evolução Qualitativa da Condutividade Térmica () em função
da Resistividade Elétrica ()
Questões de Revisão
1) Determine a tensão provocada por uma força de 8000 N aplicada numa área de
20 cm x 20 cm.

2) Repita o exercício anterior supondo uma área se 5 mm x 5 mm. Apresente o


resultado em MPa.

3) Diga sucintamente o que entende por: Tensão limite de elasticidade; Tensão


máxima; Tensão de rutura; Módulo de elasticidade; Deformação elástica;
Deformação plástica; Tenacidade; Resiliência; Dureza. Apresente exemplos de
aplicações onde estas propriedades sejam importantes.

4) Determine a deformação que uma força de tração de 1000 N causa a um arame


de alumínio (E= 70 GPa) de seção circular com diâmetro de 5mm. Qual o
alongamento do arame se o comprimento inicial for de 1m.

5) Repita do exercício anterior considerando um arame de aço (E= 210 GPa).


Comente os resultados comparando-os com os do exercício anterior.

6) Se num ensaio de nano indentação de uma amostra (n= 0,3) obteve-se Er= 220
GPa, determine o valor de E se a calibração tiver sido efetuada com diamante: Ei=
1.141 e ni= 0,07).

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