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Sumário:
Propriedades mecânicas dos materiais: Tensão limite de elasticidade;
Tensão máxima; Módulo de elasticidade; Coeficiente de Poisson;
Ductilidade; Tenacidade; Flexão em 3 pontos; Fadiga; Dureza; Impacto.
Outras propriedades dos materiais: Condutividade térmica; Coeficiente de
expansão térmica; Temperatura máxima de serviço; Resistividade elétrica.
F F
F
= N
m 2 = Pa
A0
A0
F F
Pascal
F
DEFORMAÇÃO
Quando um corpo é sujeito a uma tensão responde com uma deformação.
L final − L0 L
= =
L0 L0
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas
• Tensão de Tração, :
Ft
Área, A
Ft
Ft N
= = 2 Tensão, unidades: N/m2 = Pa
Ao m Pascal
área inicial
(antes da carga)
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas
Resumo:
• Tensão de Compressão:
F
=
Ao
compressão ( < 0)
COMPORTAMENTO MECÂNICO - Exemplo de diferentes tipo de cargas
• Tensão de Corte, t:
F
Área, A
F
t=
Ao
q > 0
z > 0 h< 0
COMPORTAMENTO MECÂNICO: Deformação
• Deformação em Tração
d/2
Lo
wo
dL /2
Alongamento: d = Lf – L0
= d • Deformação Lateral:
Lo − dL
L =
wo
Deformação é uma grandeza adimensional (sem unidades)
PROPRIEDADES ELÁSTICAS
• Módulo de Elasticidade, E:
(Módulo de Young)
• Lei de Hooke: F
tração
=E E simples
Linear - elástico
Cerâmicas
Metais Compósitos
Semicond. Polímeros
e fibras
1200
1000 Diamond
800
600
Si carbide
400 Tungsten Al oxide Carbon fibers only
Molybdenum Si nitride
E (GPa) 200 Steel, Ni
Tantalum <111>
CFRE(|| fibers)*
Platinum Si crystal
Cu alloys <100> Aramid fibers only
100 Zinc, Ti
80 Silver, Gold
Glass -soda AFRE(|| fibers)*
Aluminum Glass fibers only
60
Magnesium, GFRE(|| fibers)*
40 Tin
Concrete
109 Pa 20 GFRE*
CFRE* O módulo de elasticidade é
Graphite GFRE( fibers)*
10 maior nas cerâmicas, seguem-
8 CFRE( fibers) *
6 AFRE( fibers) * se os metais (ex: aço e titânio) e
Polyester
4 PET menor nos plásticos (ex: PCV e
PS
2 PC Epoxy only PP).
PP
1 HDPE
0.8
0.6 Wood( grain)
PTFE
0.4
0.2 LDPE
TENSÃO LIMITE DE ELASTICIDADE, Y
2
Tensão
3 1 – Tensão limite de elasticidade
y 1
2 – Tensão máxima
3 - Tensão de rutura
Metais Compósitos
Cerâmicas Polímeros
fibras
Semicond.
2000
Aço (4140) qt
T
ambiente
Ti (5Al-2.5Sn) a
a = annealed (recozimento)
700 W (puro) hr = hot rolled (deformado a quente)
Al (6061) ag
(têmpera)
Díficil demedir,
Díficil de medir
200 ¨
Ti (puro) a
Ta (puro)
Cu (71500) hr
A tensão limite de elasticidade é
100 maior nos metais (ex: aço e
dry
70 PC titânio) e menor nos plásticos
60 Al (6061) a Nylon 6,6
50 PET (ex: PCV e PP).
40 PVC humid
PP A tensão também depende do
30 HDPE
tratamento térmico.
20
LDPE
Sn
10
TENSÃO MÁXIMA
max
y rut - tensão de
y fratura ou tensão
última.
Tensão
pescoço – atua
Typical response of a metal como concentrador de
tensões.
strain
Deformação
Elástico significa reversível! Plástico significa permanente!
Compósitos e
Cerâmicas/ Polímeros
Metais fibras
Semicond.
5000
3000
Tensão Máxima, máx (MPa)
10
wood ( fiber)
1
Evolução Qualitativa da Resistência Mecânica (Tensão limite
de Elasticidade, f) em função da Densidade ()
Evolução Qualitativa do Módulo de Elasticidade (E) em
função da Densidade ()
FATOR DE SEGURANÇA
• As incertezas do design obriga a aumentar os limites.
Fator de segurança, N
Tipicamente N assume
y valores entre 1.2 e 5
Re al =
N
• Exemplo: Calcule o diâmetro, d, para assegurar que a deformação plástica não
ocorre num varão de “aço carbono 1045” quando lhe é aplicada uma força de
220000N. Use um fator de segurança de 5.
y Dados: d
Re al = Aço carbono
1045
N y = 310 MPa Lo
220000 N 5 máx= 565 MPa
(
d2 /4 )
d = 0,067 m = 6,7 cm F = 220000N
PROPRIEDADES ELÁSTICAS
• Coeficiente de Poisson, n:
Lateral Valores Típicos
n=− metais: n ~ 0.33
Longitudinal
cerâmicas: n ~ 0.25
O sinal negativo é utilizado pois o
polímeros: n ~ 0.40
alongamento longitudinal (deformação
positiva) provoca uma contração lateral Unidades:
(deformação negativa) e vice-versa. n − adimensional
DUCTILIDADE (Ductility)
Lf − Lo
• Deformação plástica na rutura em tração: %L = x 100
Lo
reduzido %L (variação de comprimento)
deformação
y
Ur = 0 d
1
Ur @ y y
2
Está muito ampliado!
A resiliência calcula-se pela área abaixo da reta (lei de Hooke) do regime
elástico. É aproximadamente a área de um triângulo
TENACIDADE (Toughness)
Deformação,
Fratura Rija (materiais frágeis): energia elástica predomina – tenacidade reduzida
Fratura Dúctil (materiais maleáveis): energia elástica + plástica
FLEXÃO EM 3 PONTOS
• há combinação simultânea de tensão de tração e de compressão.
• o ensaio de flexão pode ser em 3 ou 4 pontos e é comum para determinar
a resistência mecânica nos materiais frágeis e a deformação:
L3 F
E=
4 w h 3d
FADIGA
É possível que, após algum tempo de uso normal, de repente, sem aviso
prévio e sem motivo aparente, que um material simplesmente entre em rutura,
para uma tensão inferior à tensão limite de elasticidade, fruto de um fenômeno
chamado fadiga.
A rutura por fadiga começa a partir de uma micro fissura (trinca ou nucleação)
que se propaga ampliando seu tamanho, devido às solicitações (forças)
cíclicas. A fadiga deve-se a forças cíclicas repetidas, os materiais estão
submetidos a esforços que se repetem com regularidade (tensões cíclicas).
A fratura por fadiga tipicamente apresenta uma região “fibrosa” (irregular) na região da
propagação da trinca e cristalina na região da rutura repentina.
DUREZA (hardness)
Pequenas marcas
D d significa dureza
elevada.
Aumento da dureza
MICRODUREZA
Indentadores usados nos ensaios de dureza:
Exemplo: “350HV10/20”
A dureza é de 350 HV e o ensaio foi realizado com uma força de 10kgf aplicada durante
20 s.
Exemplo: “275HB10/5000/15”
A dureza é de 275 HB e o ensaio foi realizado com uma esfera de 10mm com uma força
de 5000 kgf durante 15s.
Quando um material é submetido a uma “pancada” súbita e intensa,
IMPACTO na qual a velocidade de deformação é extremamente rápida, o
material pode comportar-se de forma muito mais frágil do que o
observado no ensaio de tração.
α = ∆L / (L0 . ∆t)
𝝁𝒎
MATERIAL α [ .K-1]
𝒎
α é o coeficiente de dilatação térmica Latão 0,18
∆L é a variação de comprimento Aço 0,11
∆t é a variação de temperatura
L0 é o comprimento inicial Vidro 0,032
Cobre 0,16
Alumínio 0,22
Evolução Qualitativa do Coeficiente de Expansão Térmica ()
em função da Condutibilidade Térmica ()
PROPRIEDADES TÉRMICAS
A temperatura máxima de serviço indica a temperatura máxima na
qual um material pode ser usado - acima desse valor de temperatura
a sua resistência diminui rapidamente
Os polímeros termoplásticos
operam a temperaturas mais
baixas do que os
termoendurecíveis (resinas).
6) Se num ensaio de nano indentação de uma amostra (n= 0,3) obteve-se Er= 220
GPa, determine o valor de E se a calibração tiver sido efetuada com diamante: Ei=
1.141 e ni= 0,07).