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Ensaio de tracção

• Máquina de tracção
• Provete de
Célula de carga tracção

Diâmetro
extensómetro provete

Raio
Secção reduzida
Travessão móvel
comprimento
de referência

Chapter 6 - 1
Velocidade do travessão /
Velocidade de alongamento /
Velocidade de extensão

Chapter 6 - 2
Curva Força (Deslocamento do
travessão) / Curva Tensão (Extensão)

Chapter 6 - 3
Curva de engenharia
• Máximo da tensão na curva de engenharia (curva tensão
nominal-extensão nominal) - Tensão de ruptura (NP).

σmax
tensão de
y
fractura
nominal
Tensão

Estricção –
actua como
Typical response of a metal
concentrador de
tensão
strain
Extensão nominal
• Metais: ocorre quando aparece a estricção.
• Polímeros: ocorre quando as cadeias poliméricas estão
alinhadas e próximo da fractura.
Chapter 6 - 4
Tensão real & Extensão real
 R = F Ai  R =  N (1 +  N )
 R = ln(1 +  N )
 R = ln( i  0 )

Chapter 6 - 5
Tensão real & Extensão real
• Tensão real  = F A  =  (1 +  )
R N N

 = ln(1 +  )
R i

Extensão real  = ln(  )


R N
• R i 0

Real
Tensão

Engenharia

Extensão
Chapter 6 - 6
Deformação elástica
1. Inicial 2. F pequena 3. F=0

ligações
“esticam”

volta à forma
inicial
d
F
F Linear-
elástico
Não-linear-
Elástico significa reversível! elástico
d
Chapter 6 - 7
Curvas de energia potencial

Chapter 6 - 8
Propriedades linear elásticas
• Módulo de elasticidade, E:
(também designado módulo de Young)

• Lei de Hooke:
=E  F
E


Linear-
elástico F
Ensaio de
tracção
uniaxial

Chapter 6 - 9
Propriedades mecânicas
• Declive da curva tensão - extensão (que é
proporcional ao módulo de elasticidade)
depende da força de ligação do metal

Ligação
forte
Força F

Separação r

Ligação
fraca

Chapter 6 - 10
Módulo de Young
Grafite
Metais/ Compósitos
Cerâmicos Polímeros
ligas /fibras
Semicond
1200
1000 Diamond
800
600
Si carbide
400 Tungsten Al oxide Carbon fibers only
Molybdenum Si nitride
E(GPa) 200
Steel, Ni
Tantalum <111>
CFRE(|| fibers)*
Platinum Si crystal
Cu alloys <100> Aramid fibers only
100 Zinc, Ti
80 Silver, Gold
Glass -soda A FRE(|| fibers)*
Aluminum Glass fibers only
60
Magnesium, GFRE(|| fibers)*
40 Tin
Concrete

109 Pa 20 GFRE*
CFRE*
Graphite GFRE( fibers)*
10
8 CFRE( fibers) *
6 AFRE( fibers) *
Polyester
4 PET
PS
PC Epoxy only
2
PP
1 HDPE
0.8
0.6 Wood( grain)
PTFE
0.4

0.2 LDPE Chapter 6 - 11


Extensão nominal
• Extensão nominal: • Extensão lateral:
d/2
-dL
 = d L =
Lo Lo wo
wo

dL /2
• Distorção:
q
x g = x/y = tan q

y 90º - q
Extensão é sempre
90º adimensional.
Chapter 6 - 12
Coeficiente de Poisson, n
L
• Coeficiente de Poisson, n:

L
n=- 

metais: n ~ 0,33 -n
cerâmicos: n ~ 0,25
polímeros: n ~ 0,40

Unidades (SI): –n > 0,50 densidade aumenta


E: [GPa]
–n < 0,50 densidade diminui
n: adimensional (formam-se cavidades)

Chapter 6 - 13
Outras propriedades elásticas
t M
• Módulo de
distorção, G:
G Ensaio de
g torção
t=Gg simples

M
• Módulo de P P
compressibilidade, K:
V V P P
P = -K Vo
Vo K Ensaio de
compressão
hidrostática
• Relações especiais para materiais Vol inic. =Vo.
isotrópicos: Var. vol = V
E E
G = K =
2(1 + n) 3(1 - 2n)
Chapter 6 - 14
Relações linear elásticas
• Tracção uniaxial: • Torção simples:
2ML o
d = FL o d = -n Fw o a=
L
EA o EA o pr o4 G
F M = momento
d/2 a = ângulo de torção
Ao
Lo Lo
wo

2ro
dL /2
• Material, geometria e condições de carregamento
contribuem para a deformação.
• Aumento do módulo de Young diminui a deformação.
Chapter 6 - 15
Deformação plástica (Metais)
1. Inicial 2. F≠0 3. F=0
ligações
“esticam” planos
& planos ainda
escorregam escorre-
gados

dplástico
delástico + plástico

F
F
Plástico significa permanente! elástico elástico
linear linear
d
dplástico
Chapter 6 - 16
Deformação plástica (permanente)
(a baixas temperaturas, i.e. T < Tf/3)

• Ensaio de tracção uniaxial:


Elástica+Plástica
Tensão nominal,  a σ maiores

Inic.
elástico
Permanente (plástica)
após remoção da carga

p Extensão nominal, 

Extensão plástica

Chapter 6 - 17
Cedência nítida e Cedência não-nítida

Cedência nítida

Cedência não-nítida

Chapter 6 - 18
Tensão de cedência, ced
• Tensão para a qual se inicia a deformação plástica,  ced

• Tensão para a qual a extensão plástica tem um certo


valor.
0,2% quando p = 0,002

0,2% = tensão de prova

Nota: para uma amostra com


5cm

p = 0,002  = 0,002 = z/z
 z = 0,01cm Chapter 6 - 19
Tensão de cedência
Grafite/
Metais/ Compósitos/
Cerâmicos/ Polímeros
ligas fibras
Semicond
2000
Steel (4140) qt

1000
Tensão cedência, (MPa)

em compósitos de matriz cerâmica e de matriz epóxidica


Ti (5Al-2.5Sn) a
700 W (pure)
600 Cu (71500) cw
500 Mo (pure)
Steel (4140) a

em tracção, fractura próxima da cedência


400
Steel (1020) cd em tracção, fractura próxima da cedência
300
Temperatura
,

Al (6061) ag

Difícil de avaliar
Steel (1020) hr
Difícil de avaliar

200 ¨
Ti (pure) a
Ta (pure) ambiente
Cu (71500) hr a = recozido
hr = deformado a quente
100 ag = envelhecido
dry
70 PC
cd = extrudido
60 Al (6061) a Nylon 6,6 cw = deformado a frio
50 PET
qt = temperado & revenido
40 PVC humid
PP
30 HDPE

20

LDPE
Tin (pure) Chapter 6 - 20
10
Recuperação elástica

Descarre-
Tensão

gamento

Recarre-
gamento
Extensão

Extensão elástica
recuperada
Chapter 6 - 21
Tensão máxima (de ruptura)
Grafite/
Metais/ Compósitos/
Cerâmicos/ Polímeros
ligas fibras
Semicond
5000 C fibers
Aramid fib
3000 E-glass fib
Tensão máxima, (MPa)

2000 Steel (4140) qt


AFRE(|| fiber)
1000 W (pure) Diamond GFRE(|| fiber)
Ti (5Al-2.5Sn)aa CFRE(|| fiber)
Steel (4140)cw
Cu (71500) Si nitride
Cu (71500) hr
300
Steel (1020)
ag
Al (6061) a
Al oxide
Temperatura
Ti (pure)
200 Ta (pure) ambiente
Al (6061) a
100 Si crystal wood(|| fiber) a = recozido
<100> Nylon 6,6
Glass-soda PC PET hr = deformado a quente
40 PVC GFRE( fiber) ag = envelhecido
Concrete PP
30 CFRE( fiber) cd = extrudido
AFRE( fiber)
HDPE cw = deformado a frio
20 Graphite
LDPE qt = temperado & revenido
AFRE, GFRE, & CFRE =
10 compásitos de resina epóxida
Reforçada com fibras de
aramida, vidro, & carbono, com
60 %vol de fibras.
wood ( fiber)

1 Chapter 6 - 22
Velocidade de deformação

• Aumentando a velocidade • Porquê?


de deformação …
-- aumenta Tced e Tmax
-- diminui %EL Coeficiente de sensibilidade à
 velocidade de deformação = m
 max 

ced
maior

 max 
menor
 ced

Chapter 6 - 23
Encruamento
• Aumento da resistência mecânica do material devido à
deformação

Taxa

Taxa

Chapter 6 - 24
Tenacidade
• Energia até à fractura por unidade de volume
• Approximadamente, a área sob a curva tensão-extensão.

Tensão Tenacidade pequena (cerâmicos)


nominal Tenacidade grande (metais)

Tenacidade mt. pequena
(polímeros não reforçados)

Extensão nominal, 

Fractura frágil: energia elástica


Fractura dúctil: energia elástica + plástica
Chapter 6 - 25
Resiliência
• Capacidade do material para armazenar energia
– Energia armazenada na região elástica

y
Ur =  d
0
Se se considerar uma
Tensão

relação tensão-extensão
linear, simplifica-se para

1
Ur @ y  y
Extensão 2
Chapter 6 - 26
Ductilidade
Lf - Lo
• Extensão plástica na fractura: %EL = x 100
Lo
%EL pequena
Tensão
nominal
 %EL grande Ao
Lo Af Lf

Extensão nominal, 

• Outra medida da ductilidade: Ao - Af


%RA = x 100
Ao

Chapter 6 - 27
Resumo
• Tensão e extensão: Não dependem das dimensões do
provete.
• Comportamento elástico: este comportamento reversível
apresenta muitas vezes uma relação linear entre a tensão e
a extensão. Para minimizar a deformação, escolher um
material com módulo de elasticidade (E ou G) elevado.
• Comportamento plástico: inica-se quando se atinge a
tensão de cedência,  ced .
• Tenacidade: energia necessária para fracturar um provete com
volume unitário.
• Ductilidade: avaliada através da extensão plástica na fractura
ou através da extensão após fractura.

Chapter 6 - 28

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