CONTROLE E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL I

Medição de Vazão
DEFINIÇÕES
VAZÃO
Compreende a quantidade de fluído que atravessa a seção de uma tubulação por unidade de tempo.

A medição de vazão é importante para aplicações industriais:

- Determinados processos necessitam de valores específicos de
quantidade de substâncias para preparação da substância;
- Custos são estimados através dos valores lidos nas tubulações.

Os tipos de vazões podem ser: volumétrica; mássica; e gravitacional.

DEFINIÇÕES
VAZÃO VOLUMÉTRICA
Compreende a quantidade de volume que escoa pela tubulação por uma certa quantidade de tempo

Sendo:
• 𝑄𝑉 : Vazão volumétrica (m³/s);
• 𝐴: Área (m²);
• ℎ: Deslocamento (m);
• ∆𝑡: Variação do tempo (s);
𝑉 𝐴. ℎ
𝑄𝑉 = = = 𝐴. 𝑣 • 𝑉: Volume (m³)
∆𝑡 ∆𝑡 • 𝑣: Velocidade (m/s).
EXEMPLO (01) – DETERMINAÇÃO DE VAZÃO VOLUMÉTRICA EM GPM
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Exemplo 7.1 - Adaptado)

Qual a taxa de vazão, em gpm, em um tubo com diâmetro de 9 polegadas se a velocidade média é
de 5fps? Adote que: 1 m³ é igual a 264,172 gal; 1 polegadas é igual a 0,0254 m; e 1 pé é igual a
0,3048 m.
EXEMPLO (01) – DETERMINAÇÃO DE VAZÃO VOLUMÉTRICA EM GPM
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Exemplo 7.1 - Adaptado)

Qual a taxa de vazão, em gpm, em um tubo com diâmetro de 9 polegadas se a velocidade média é
de 5fps? Adote que: 1 m³ é igual a 264,172 gal; 1 polegadas é igual a 0,0254 m; e 1 pé é igual a
0,3048 m.
EXEMPLO (02) – DETERMINAÇÃO DA VAZÃO VOLUMÉTRICA EM L/S
(Petrobras, 2005 - Adaptado)

Uma tubulação com diâmetro interno de 60 mm tem uma velocidade média de escoamento de 0,8
m/s. Qual a vazão, em litros/s? Adote que 1 m³ é igual a 1000 L.
EXEMPLO (02) – DETERMINAÇÃO DA VAZÃO VOLUMÉTRICA EM L/S
(Petrobras, 2005 - Adaptado)

Uma tubulação com diâmetro interno de 60 mm tem uma velocidade média de escoamento de 0,8
m/s. Qual a vazão, em litros/s? Adote que 1 m³ é igual a 1000 L.
DEFINIÇÕES
VAZÃO MÁSSICA
Compreende a quantidade de massa que escoa pela tubulação por uma certa quantidade de tempo

Sendo:
• 𝑄𝑉 : Vazão volumétrica (m³);
• 𝑢: Densidade (kg/m³);
• 𝐴: Área (m²);
• 𝑚: Massa (kg);
𝑚 𝑢. 𝐴. ℎ • ℎ: Deslocamento (m);
𝑄𝑚 = = = 𝑢. 𝐴. 𝑣 • ∆𝑡: Variação do tempo;
∆𝑡 ∆𝑡
• 𝑉:Volume (m³);
• 𝑣: Velocidade (m/s).
EXEMPLO (03) – DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO TUBO ATRAVÉS DA VAZÃO MÁSSICA
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Problema 7.3 - Adaptado)

Um tubo fornece 239 kg de água por segundo. Se a velocidade da água é de 27 m/s, qual é o
diâmetro do tubo? Adote que: densidade da água é de 1000 kg/m³.
EXEMPLO (03) – DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO TUBO ATRAVÉS DA VAZÃO MÁSSICA
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Problema 7.3 - Adaptado)

Um tubo fornece 239 kg de água por minuto. Se a velocidade da água é de 27 m/s, qual é o diâmetro
do tubo? Adote que: densidade da água é de 1000 kg/m³.
DEFINIÇÕES
VAZÃO GRAVITACIONAL
Compreende a quantidade de fluído, representado pela força peso, que escoa pela tubulação por uma
certa quantidade de tempo
Sendo:
• 𝑄𝑉 : Vazão volumétrica (m³);
• 𝑢: Densidade (kg/m³);
• 𝑔: Aceleração da gravidade(m/s²);
• 𝑃: Força peso (N);
𝑃 𝑚. 𝑔
𝑄𝑔 = = • 𝐴: Área (m²);
∆𝑡 ∆𝑡 • ℎ: Deslocamento (m);
𝑢. 𝐴. ℎ. 𝑔 • ∆𝑡: Variação do tempo;
𝑄𝑔 = = 𝑢. 𝐴. 𝑔. 𝑣
∆𝑡 • 𝑉:Volume (m³).
DEFINIÇÕES
TIPOS DE ESCOAMENTOS
Os escoamentos podem ser divididos em laminar e turbulento.
DEFINIÇÕES
ESCOAMENTO LAMINAR
Possui seu deslocamento em camadas com sua velocidade relativamente baixa. Sua distribuição da
velocidade possui o formato de uma parábola, tendo a máxima na região central e as mínimas nas
extremidades.

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DEFINIÇÕES
ESCOAMENTO TURBULENTO
Possui maiores velocidades fazendo com que o fluído não se desloque mais de maneira suave.
Verifique-se através do aumento da velocidade um achatamento do perfil de velocidade.

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DEFINIÇÕES
DETERMINAÇÃO DO TIPO DE ESCOAMENTO
Matematicamente, o que determina se o escoamento é laminar ou turbulento é o número de
Reynolds.

𝜇. 𝑉. 𝐷
𝑅𝑒 =
𝑣
Sendo:
• 𝑅𝑒: Número de Reynolds ( );
• 𝜇: Densidade (kg/m³);
• 𝑉: Velocidade (m/s);
• 𝐷: Diâmetro da Tubulação (m);
• 𝑣: Viscosidade (Pa.s).
EXEMPLO (04) – CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE ESCOAMETO E VELOCIDADE LIMITE

Determine, o (a) número de Reynolds e identifique tipo de escoamento e (b) qual o limite de
velocidade para alterar o tipo de escoamento. A tubulação possui um diâmetro de 2,75 cm e por ela
passa a água com uma velocidade de 0,05 m/s. Adote que a viscosidade é de 1,0.10-3 Pa.s.
EXEMPLO (04) – CLASSIFICAÇÃO DO TIPO DE ESCOAMETO E VELOCIDADE LIMITE

Determine, o (a) número de Reynolds e identifique tipo de escoamento e (b) qual o limite de
velocidade para alterar o tipo de escoamento. A tubulação possui um diâmetro de 2,75 cm e por ela
passa a água com uma velocidade de 0,05 m/s. Adote que a viscosidade é de 1,0.10-3 Pa.s.
DEFINIÇÕES
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
Em um sistema de tubulação cuja taxa de vazão Tubulação com diferentes diâmetros.
não varia e adotando que o fluído é
incompressível, tem-se:

𝑄 = 𝐴. 𝑣
Sendo:
• 𝑄: Vazão (m³/s);
• 𝐴: Área (m²);
• 𝑣: Velocidade (m/s).
EXEMPLO (05) – VELOCIDADE NO FIM DO TUBO
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Exemplo 7.2 - Adaptado)

Se um tubo passa de um diâmetro de 9 cm para 6 cm ao longo de seu comprimento e a velocidade

na seção de 9 cm é de 2,21 m/s, qual é a velocidade média na seção de 6 cm?
EXEMPLO (05) – VELOCIDADE NO FIM DO TUBO
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Exemplo 7.2 - Adaptado)

Se um tubo passa de um diâmetro de 9 cm para 6 cm ao longo de seu comprimento e a velocidade

na seção de 9 cm é de 2,21 m/s, qual é a velocidade média na seção de 6 cm?
EXEMPLO (06) – DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO TUBO MENOR E DA VAZÃO
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Problema 7.5 - Adaptado)

A água circula em um tubo de 23 cm de diâmetro com velocidade média de 0,73 m/s. O diâmetro
do tubo é reduzido e a velocidade média da água aumenta para 1,66 m/s. Qual o diâmetro do tubo
menor? Qual é a vazão?
EXEMPLO (06) – DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DO TUBO MENOR E DA VAZÃO
(DUNN, Fundamentos de Instrumentação Industrial e Controle de Processos, Problema 7.5 - Adaptado)

A água circula em um tubo de 23 cm de diâmetro com velocidade média de 0,73 m/s. O diâmetro
do tubo é reduzido e a velocidade média da água aumenta para 1,66 m/s. Qual o diâmetro do tubo
menor? Qual é a vazão?
DEFINIÇÕES
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
A equação de Bernoulli é utilizada quando se tem diferentes alturas e pressões.
MODELO TEÓRICO
O trabalho para deslocar um certo
volume de fluído é igual a soma da
variação de energia cinética com a
variação da energia potencial
gravitacional.

1 1
𝑃1 + 𝜇. 𝑔. ℎ1 + . 𝜇. 𝑉12 = 𝑃2 + 𝜇. 𝑔. ℎ2 + . 𝜇. 𝑉22
2 2
DEFINIÇÕES
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
A equação de Bernoulli é utilizada quando se tem diferentes alturas e pressões.
MODELO TEÓRICO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BEGA, Egidio Alberto. Instrumentação industrial. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2011.
2. ALCIATORE, David G.; HISTAND, Michael B. Introdução à mecatrônica e aos sistemas de medições. Porto Alegre, RS:
McGraw-Hill, 2014, 2014 (recurso online).
3. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise de circuitos. Érica,
2003, 2004, 2008, 2008 (recurso online), 2011 (recurso online).
4. passingnetbosch.com

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. STEVAN JÚNIOR, Sergio Luiz; SILVA, Rodrigo Adamshuk. Automação e instrumentação industrial com
Arduino: teoria e projetos. São Paulo, SP: Érica, 2015, 2015 (recurso online).
2. FIGLIOLA, Richard S.; BEASLEY, Donald E. Teoria e projeto para medições mecânicas. Ed. LTC, 2007.
3. GEORGINI, MARCELO. Automação Aplicada: Descrição e implementação de sistemas sequenciais com PLCs.
Ed. Érica, 2003, 2007, 2009 (recurso online).
4. SIGHIERI, Luciano; NISHINARI, Akiyoshi. Controle Automático de Processos Industriais: Instrumentação. Ed.
Edgard Blucher, 1973.
5. DUNN, Willian C. Fundamentos de Instrumentação industrial e controle de processos, São Paulo, SP, Prentice
Hall, 2013.
6. JOHNSON, Process Control Instrumentation Technology, Pearson Education, 2014.