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R EDE CO LETO R A – PA RT E II
DIRETRIZES PARA CONCEPÇÃO DA REDE
COLETORA DE ESGOTO
a) Prever as vazões:
• estudo da população a ser atendida;
• separar pontos de grandes contribuições singulares: indústrias, hospitais...
b) Fazer um traçado preliminar, atentando:
• topografia (mapa com escala mínima de 1:2.000, com curvas de nível de
metro em metro);
• obstáculos superficiais e subterrâneos.
c) Profundidades de coletores de esgoto na via pública.
DIMENSIONAMENTO
a) Requisitos hidráulicos e sanitários:
1) Capacidade das tubulações de conduzir vazões máx. e mín.
2) Regime de escoamento:
• livre: coletores e interceptores;
• forçado: sifões invertidos e linhas de recalque.
DIMENSIONAMENTO
3) Garantir autolimpeza nas tubulações (declividade mínima):
• Critério da Velocidade – estabelece uma velocidade mínima de transporte
da material sólido, sendo que essa velocidade deve ser tal que garanta que
a lâmina mínima seja sempre atendida;
• Critério da Tensão Trativa – é a tensão tangencial exercida pelo líquido
escoando sobre a parede do tubo, onde o valor crítico da mesma,
denominado Tensão Trativa Crítica, é aquele valor mínimo capaz de iniciar
o movimento das partículas depositadas nas tubulações.
4) Velocidade máxima:
• Deve ser obedecida para não causar abrasão nos tubos (Vmáx. = 5 m/s).
DIMENSIONAMENTO
b) Vazões de Projeto para Rede Coletora:
• Vazão máxima horária de um dia qualquer de início de plano:
Verificar condições de
𝑄!,#á% = 𝐾&. 𝑄%! + 𝑇𝐼! . 𝐿! + 𝑄𝑆! autolimpeza do coletor, que
deve acontecer uma vez/dia.
SIMPLES DUPLA
DIMENSIONAMENTO
d) Vazões de Projeto para Trechos de Tubulação:
• Início de plano:
𝑄𝑀$ = , 𝑣𝑎𝑧õ𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 + , 𝑄𝑠 𝑄𝑇$ = 𝑇𝑥$ . 𝐿' 𝑄𝐽$ = 𝑄𝑀$ + 𝑄𝑇$
• Final de plano:
𝑄𝑀! = , 𝑣𝑎𝑧õ𝑒𝑠 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 + , 𝑄𝑠 𝑄𝑇! = 𝑇𝑥! . 𝐿' 𝑄𝐽! = 𝑄𝑀! + 𝑄𝑇!
Escolher a MAIOR
• Declividade econômica
Que deve evitar o aprofundamento desnecessário dos coletores,
fixando a profundidade mínima admitida.
• Declividade mínima
+,,-. Satisfaz a condição de tensão trativa
𝐼#í* = 0,0055. 𝑄!,#á% mínima de 1Pa e n = 0,013.
m/m L/s
• Declividade máxima
Para manter a velocidade final máx.
+,,/.
𝐼#á% = 4,65. 𝑄',#á% em 5 m/s, expressão aproximada da
declividade máxima (para n = 0,013).
m/m L/s
DIMENSIONAMENTO
e) Determinação da Declividade (I) – cálculo:
𝑄. 𝑛
𝐹ℎ = 2/0 (/&
𝐷 𝑆
DIMENSIONAMENTO
𝑄. 𝑛
𝐹ℎ = !/# $/%
𝐷 𝑆
DIMENSIONAMENTO
h) Determinação da Tensão Trativa:
• Raio hidráulico inicial, pois são nas condições de início de plano
que interessa avaliar a condição de autolimpeza.
• Recomenda-se garantir:
• σc,mín = 0,10 kgf/m2 para coletores; 𝜎! = 𝛾. 𝑅ℎ! . 𝐼
• σc,mín = 0,15 kgf/m2 para interceptores. I - Declividade da tubulação (m/m);
Rhi – Raio hidráulico início de plano (m);
γ – peso específico do líquido (γ = 1000 kgf/m3);
σ – tensão trativa média (kgf/m2).
DIMENSIONAMENTO
i) Velocidade Crítica:
• Quando o escoamento torna-se supercrítico (Fr > 1), pode
ocorrer a entrada de bolhas de ar na tubulação, levando a um
aumento na altura da lâmina líquida, o que pode conduzir a
tubulação de esgoto a não mais operar como conduto livre
(Tsutiya e Kanashiro, 1987).
DIMENSIONAMENTO
i) Velocidade Crítica:
• A mistura de ar-água começa quando o número de Boussinesq
(B) é igual a 6 (Volkart, 1980).
Inverte e aprofunda
PROJETO – TRAÇADO DA REDE
PROJETO – TRAÇADO DA REDE
EXERCÍCIO
Traçado preliminar
EXERCÍCIO
Identificação trechos
EXERCÍCIO – SUGESTÃO PLANILHA
Cota (m)
Trecho (PV/TIL) Pop QM (L/s) Tx (L/s.m) QJ (L/s) Fh Rh/D Rh (m) Y/D
CT CG I Imín Dcalc Dcom σi Vc
L (m) Vf (m/s)
Início Início Início Início (m/m) (m/m) (mm) (mm) Início Início Início Início (kgf/m2) (m/s)
Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante
Final Final Final Final Final Final Final Final