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Sobre a teconologia
• Deflexões admissíveis:
– A curto prazo < 5,0%
– A longo prazo < 7,5%
Dimensionamento estrutural - tubos flexíveis
∆𝒚 𝑲. (𝒑 + 𝒒)
Onde: = ≤ 𝟓, 𝟎% 𝒂 𝟕, 𝟓%
Δy/D – deformação diametral; 𝑫 𝟖. 𝑹𝒂 + 𝟎, 𝟎𝟔𝟏. 𝑬’
Δy – variação diametral da tubulação;
D – diâmetro da tubulação;
k – constante de assentamento (normalmente, adota-se k = 0,1);
p – carga permanente;
q – carga móvel;
RA – rigidez anular da parede da tubulação (normalmente, varia de 1 kPa a 8 kPa);
E’ – modulo reaMvo do solo (normalmente, varia de 1.400 kPa a 14.000 kPa).
q – tensão ver6cal atuante sobre o tubo devido às cargas móveis; 𝟑.𝑸.𝑯𝟑 𝟑.𝑸
Q – carga pontual atuante sobre o tubo; 𝒒= ≅
H – altura de recobrimento da tubulação; 𝟐.𝝅.𝒓𝟓 𝟐.𝝅.𝑯𝟐
r – distância entre a geratriz superior do tubo e o ponto de aplicação da carga;
H=r – situação mais desfavorável, em que a carga pontual situa-se exatamente na verMcal que passa pelo eixo da tubulação
TENSÕES VERTICAIS
500
carga móvel
Tensão verKcal (kPa)
carga permanente
400 carga total
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6
Altura de solo sobre o tubo (m)
Módulo Rea@vo do Solo (E’)
Baseado no trabalho de A.K. Howard, 2006 - Modulus of Soil Reac:on (Eʹ) Values for Pipeline Design;
Legenda: GC – Grau de Compactação, PN – Proctor Normal e DR – Densidade Rela:va;
(*)
Obs.: percentual que passa na peneira # 200, de abertura de malha de 0,075 mm.
Módulo Rea@vo do Solo (E’)
Na presença de solo mole, a espessura de solo de envoltório e do berço deverá ser de, no
mínimo, Φ/2 (metade do diâmetro), em qualquer direção, para tubulações flexíveis.
Tubos produzidos em diferentes opções de Rigidez Anelar de Parede (Ra), de acordo com as cargas solicitantes,
otimizando os recursos.
Lançamentos
Tubos produzidos em diferentes opções de Rigidez Anelar de Parede (Ra), de acordo com as cargas solicitantes,
otimizando os recursos.
Tubos BRLOC Φ 1.200 mm – alguns exemplos de Rigidez Anelar
Rai
˜35% Rai
O PEAD é muito mais suscepmvel à Fluência do que o PVC com aço, nas temperaturas ambientes das obras brasileiras.
Esmagamento de parede – tubos flexíveis
Onde:
𝝈𝑪 – tensão de compressão na parede do tubo;
p – carga permanente;
q – carga móvel;
De – diâmetro externo do tubo;
A – área da seção transversal da parede do tubo por unidade de comprimento;
𝝈PPVC – tensão de plasHficação do PVC 𝝈PPVC = 35 MPa);
FS – fator de segurança (FS = 1,5).
Flambagem de parede– tubos flexíveis
O presente documento foi elaborado considerando a existência de uma única via, o que,
portanto, exclui as situações onde possam exis0r duas vias situadas lado-a-lado, como em
pá0os de manobra, estações ou desvios.
Apesar das cargas móveis serem aplicadas sobre dois trilhos (distância entre trilhos de
1,60 m), apoiados sobre dormentes (distância entre dormentes de 0,68 m), que, por sua
vez, seriam apoiados sobre camada de pedra britada (espessura de 0,15 m), esta
distribuição especial de cargas foi simplificada, considerando as cargas como apoiadas
diretamente sobre a Plataforma, em uma única linha, no eixo longitudinal da via.
Cargas móveis ou acidentais (cargas devido ao tráfego)
Essa simplificação, normalmente adotada nos cálculos para que possa restringir o estudo das tensões em um
único plano verHcal (passando pelo eixo da via), é razoavelmente precisa para grandes profundidades, mas,
tende a superesHmar as cargas nas proximidades da superocie.
Para determinação das cargas verHcais, atuantes no plano horizontal tangente à geratriz superior da
tubulação, foi considerada a teoria de Espalhamento das cargas segundo a equação de Boussinesq:
'&
3. 𝑄 1 %
𝒒= , %
2. 𝜋. 𝐻 % 𝑟
1+
𝐻
Dados geométricos, geotécnicos e de carregamento
considerados
Para fins de realização do presente documento, foram considerados os seguintes dados, que, inclusive,
deverão ser revisados pelo projeHsta:
• Recobrimentos: diversos;
• Diâmetros dos tubos BRLOC: diversos;
• Módulo Rea9vo (E’) do solo de envoltório: 7 MPa;
• Rigidez Anelar (RA) das paredes do tubo BRLOC Séries R (Reforçado) ou RS (Reforçado Super): varia
conforme o diâmetro e perfis estruturados adotados nas paredes dos tubos BRLOC;
• Pêso específico do solo de recobrimento: 1,9 p/m3;
• Ângulo de atrito interno do solo: 35°;
• Não foram consideradas cargas hidrostáHcas (devidas a lençol freáHco);
• Trens-Hpo:
• TT3 – duas locomo(vas HASH 9 engatadas;
• TT2 – uma locomo(va HASH 9 e um vagão do (po GDT engatados;
• TT1 – dois vagões do (po GDT engatados.
• Cargas por eixo:
• Locomo(va: 300 kN;
• Vagão do (po GDT: 325 kN.
Trens-@po estudados
Trens-@po estudados – cargas por eixo
Cálculos das tensões ver@cais totais – critério adotado
Foram calculadas as tensões devidas às cargas permanentes e cargas móveis ou acidentais em uma malha de
pontos situados sob os trens-Hpo com intervalos horizontal e verHcal de um metro (de + 20 a - 20 metros ao
longo da via, para um bueiro localizado na posição horizontal 0 m, e de 0 a + 20 metros de profundidade).
As tensões decorrentes das cargas móveis devem ser majoradas para prever o efeito do impacto. Esta
majoração é efetuada mulHplicando-se as tensões decorrentes das cargas móveis por um coeficiente de
impacto que, no caso de ferrovias, assume valores normalmente entre 1,5 e 2,0.
Coeficiente de
Recobrimento (H)
impacto (Fi)
0,00 m a 3,00 m 2,00
3,00 m a 6,00 m 1,75
6,00 m a 9,00 m 1,50
Mais de 9,00 m 1,00
Cálculos das tensões verticais totais - resultados
QUADROS-RESUMO:
Tensões Verticais Máximas Devidas Às Cargas Móveis Tensões Verticais Máximas (sem Coeficiente de Impacto)
TT3 (duas TT2 (uma locomotiva TT1 (dois vagões tipo Tensões Verticais
Carga Móvel Máxima
locomotivas e um vagão tipo GDT GDT engatados) Recobrimento (H) Máximas (p+Fi.q)
Recobrimento (H) Carga Permanente (p) (q)
Carga Móvel (q) Carga Móvel (q) Carga Móvel (q)
Eq. Boussinesq Eq. Boussinesq Eq. Boussinesq Eq. Boussinesq Eq. Boussinesq
147,61 kPa 147,61 kPa 159,15 kPa 1,00 m 19,00 kPa 159,15 kPa 1,00 m 337,31 kPa
47,45 kPa 47,45 kPa 52,20 kPa 2,00 m 38,00 kPa 52,20 kPa 2,00 m 142,40 kPa
28,34 kPa 28,56 kPa 31,63 kPa 3,00 m 56,00 kPa 31,63 kPa 3,00 m 119,26 kPa
19,57 kPa 20,20 kPa 22,52 kPa 4,00 m 75,00 kPa 22,52 kPa 4,00 m 114,41 kPa
14,71 kPa 15,37 kPa 17,52 kPa 5,00 m 94,00 kPa 17,52 kPa 5,00 m 124,66 kPa
11,59 kPa 12,53 kPa 14,21 kPa 6,00 m 112,00 kPa 14,21 kPa 6,00 m 136,87 kPa
9,58 kPa 10,52 kPa 11,82 kPa 7,00 m 131,00 kPa 11,82 kPa 7,00 m 148,73 kPa
8,17 kPa 8,96 kPa 10,02 kPa 8,00 m 150,00 kPa 10,02 kPa 8,00 m 165,03 kPa
7,07 kPa 7,73 kPa 8,62 kPa 9,00 m 168,00 kPa 8,62 kPa 9,00 m 180,92 kPa
6,18 kPa 6,75 kPa 7,49 kPa 10,00 m 187,00 kPa 7,49 kPa 10,00 m 194,49 kPa
5,46 kPa 5,94 kPa 6,58 kPa 11,00 m 206,00 kPa 6,58 kPa 11,00 m 212,58 kPa
4,86 kPa 5,28 kPa 5,82 kPa 12,00 m 224,00 kPa 5,82 kPa 12,00 m 229,82 kPa
4,36 kPa 4,72 kPa 5,18 kPa 13,00 m 243,00 kPa 5,18 kPa 13,00 m 248,18 kPa
3,94 kPa 4,25 kPa 4,63 kPa 14,00 m 261,00 kPa 4,63 kPa 14,00 m 265,63 kPa
3,59 kPa 3,85 kPa 4,17 kPa 15,00 m 280,00 kPa 4,17 kPa 15,00 m 284,17 kPa
3,28 kPa 3,51 kPa 3,77 kPa 16,00 m 299,00 kPa 3,77 kPa 16,00 m 302,77 kPa
3,02 kPa 3,21 kPa 3,42 kPa 17,00 m 317,00 kPa 3,42 kPa 17,00 m 320,42 kPa
2,79 kPa 2,95 kPa 3,11 kPa 18,00 m 336,00 kPa 3,11 kPa 18,00 m 339,11 kPa
2,59 kPa 2,72 kPa 2,85 kPa 19,00 m 355,00 kPa 2,85 kPa 19,00 m 357,85 kPa
2,41 kPa 2,52 kPa 2,61 kPa 20,00 m 373,00 kPa 2,61 kPa 20,00 m 375,61 kPa
FERROVIAS RODOVIAS
Tensão Total, inclusos Tensão Total, inclusos
Tensão devida à carga Tensão devida à carga Tensão devida à carga Tensão devida à carga
Recobrimento os coeficientes de Recobrimento os coeficientes de
permanente (p) móvel (q) permanente (p) móvel (q)
impacto e de carga impacto e de carga
1,00 m 19,00 kPa 159,15 kPa 337,31 kPa 1,00 m 18,64 KPa 51,57 KPa 70,21 KPa
2,00 m 38,00 kPa 52,20 kPa 142,40 kPa 2,00 m 37,28 KPa 12,89 KPa 50,17 KPa
3,00 m 56,00 kPa 31,63 kPa 111,35 kPa 3,00 m 55,92 KPa 5,73 KPa 61,65 KPa
4,00 m 75,00 kPa 22,52 kPa 114,41 kPa 4,00 m 74,56 KPa 3,22 KPa 77,78 KPa
5,00 m 94,00 kPa 17,52 kPa 124,66 kPa 5,00 m 93,20 KPa 2,06 KPa 95,26 KPa
6,00 m 112,00 kPa 14,21 kPa 133,32 kPa 6,00 m 111,83 KPa 1,43 KPa 113,27 KPa
7,00 m 131,00 kPa 11,82 kPa 148,73 kPa 7,00 m 130,47 KPa 1,05 KPa 131,53 KPa
8,00 m 150,00 kPa 10,02 kPa 165,03 kPa 8,00 m 149,11 KPa 0,81 KPa 149,92 KPa
9,00 m 168,00 kPa 8,62 kPa 176,62 kPa 9,00 m 167,75 KPa 0,64 KPa 168,39 KPa
10,00 m 187,00 kPa 7,49 kPa 194,49 kPa 10,00 m 186,39 KPa 0,52 KPa 186,91 KPa
11,00 m 206,00 kPa 6,58 kPa 212,58 kPa 11,00 m 205,03 KPa 0,43 KPa 205,46 KPa
12,00 m 224,00 kPa 5,82 kPa 229,82 kPa 12,00 m 223,67 KPa 0,36 KPa 224,03 KPa
13,00 m 243,00 kPa 5,18 kPa 248,18 kPa 13,00 m 242,31 KPa 0,31 KPa 242,61 KPa
14,00 m 261,00 kPa 4,63 kPa 265,63 kPa 14,00 m 260,95 KPa 0,26 KPa 261,21 KPa
15,00 m 280,00 kPa 4,17 kPa 284,17 kPa 15,00 m 279,59 KPa 0,23 KPa 279,81 KPa
16,00 m 299,00 kPa 3,77 kPa 302,77 kPa 16,00 m 298,22 KPa 0,20 KPa 298,43 KPa
17,00 m 317,00 kPa 3,42 kPa 320,42 kPa 17,00 m 316,86 KPa 0,18 KPa 317,04 KPa
18,00 m 336,00 kPa 3,11 kPa 339,11 kPa 18,00 m 335,50 KPa 0,16 KPa 335,66 KPa
19,00 m 355,00 kPa 2,85 kPa 357,85 kPa 19,00 m 354,14 KPa 0,14 KPa 354,28 KPa
20,00 m 373,00 kPa 2,61 kPa 375,61 kPa 20,00 m 372,78 KPa 0,13 KPa 372,91 KPa
Obs.: A região amarela representa os recobrimentos e tensões totais atuantes nas quais um tubo BRLOC φ 1.000 mm (Standard) pode ser
instalado, considerando um solo de envoltório com Módulo Reativo (E') igual a 7 MPa.
Gráfico de tensões verticais totais
FERROVIAS RODOVIAS
400,00 kPa 400,00 KPa
Tensões ver9cais
300,00 kPa 300,00 KPa
Observando-se os elevados valores das tensões solicitantes (tensões verticais máximas) e as faixas de
diâmetros consideradas, ficou evidente, logo no início (e foi confirmado através de cálculos), que somente os
tubos BRLOC das Séries R (Reforçado) e RS (Reforçado Super) poderiam ser instalados em uma faixa mais
ampla de recobrimentos.
Como não foram informados os recobrimentos, exatos, sobre cada bueiro, as análises da deformação
diametral excessiva, flambagem de parede e esmagamento de parede, foram realizadas verificações para
identificar os recobrimentos mínimo e máximo para cada um dos diâmetros e séries de tubos BRLOC – vide
tabela da próxima página.
Adotar o sistema Geovala (composto por geogrelha Fortrac MDT e blocos de EPS
de baixa densidade ou outro material compressível) sobre a tubulação, para reduzir
as tensões totais que atuarão sobre as paredes dos bueiros.
Para quando houver o risco de carreamento de
partículas do solo granular de envoltório:
Caso haja o risco de carreamento de parbculas do solo de envoltório, um engenheiro geotécnico poderá
especificar um geotêx9l para desempenhar a função confinamento. O geotêxHl, também, poderá
desempenhar outras funções: como reforço, separação, filtração (em juntas “abertas”) ou faixa de alerta
(para futuras escavações).
Normas de referência
Dentre as normas técnicas de referência
relacionadas no manual técnico dos tubos
BRLOC, encontram-se aquelas que são
adotadas pelo AREMA e USDOT.
Dentre as normas relacionadas no manual,
destaca-se a norma alemã DIN 16961
Partes 1 e 2 por contemplar tubos
semelhantes aos tubos BRLOC, que reúnem
os bene<cios dos termoplás>cos (ex.: PVC)
e do aço galvanizado.
Os tubos BRLOC atendem a norma técnica
do DNIT 023/2006-ES (Drenagem – Bueiros
Tubulares de Concreto - Especificação de
Serviço), que será incluída na próxima
versão do manual.
“Culvert Installa-on
Culverts include small concrete and box girders that do not qualify
as bridges due to their size. Typically bridges less than 20 A. wide
are referred to as either culverts or structures. Conven-onal
culverts include, but are not limited to, concrete, corrugated metal,
-mber, and PVC piping.”
“STANDARD SPECIFICATIONS FOR CONSTRUCTION OF ROADS AND BRIDGES ON
FEDERAL HIGHWAY PROJECTS” (FP-14)”
• “This sec%on proposes the qualifica%ons that a Culvert Inspector should meet. Effec%ve inspec%on of
culverts is essen%al to preserving their integrity and serviceability. Culvert Inspectors must be able to
understand and follow the inspec%on procedure, including accessing inspec%on points on a culvert,
measuring components and any changes, describing condi%ons found in a standard, unambiguous
manner, and detec%ng the development of condi%ons that are cri%cal to the safety of the culvert.
Culvert Inspectors should have a good understanding of how each type of culverts (i.e. rigid culverts
e.g. concrete or steel pipes and flexible culverts e.g. corrugated steel pipes, plas%c pipes such as PVC,
etc.) func%on hydraulically and structurally.”
“Handbook of PVC Pipe Design and Construc?on” (Plas?c Pipe Associa?on):
• 7.10.2 AASHTO Design Method AASHTO currently has two design documents
that provide nearly idenAcal specificaAons for flexible pipe/culvert design:
– 1. Standard SpecificaHon for Highway Bridges, Division 1, SecHon 18, Soil—
ThermoplasHc Pipe InteracHon Systems. This was AASHTO’s first design document
for PVC pipe. The manual used the working stress design (WSD) philosophy.
Design procedures closely paralleled SecHon 12 of the same document, which
covers corrugated metal piping. (The Bridge SpecificaHon document was revised
for the final Hme in 2002—the Soil-ThermoplasHc Pipe porHon was changed to
be SecHon 17.)
– 2. LFRD Bridge SpecificaHons Manual, SecHon 12, Buried Structures and Tunnel
Liners. This manual employs the load-factor and resistance design (LFRD)
method, which has replaced the WSD method. This document includes a
subsecHon devoted exclusively to thermoplasHc pipes.
Flamabilidade de tubos de PVC BRLOC
Fonte: Acque
Atenção para as situações onde há
risco de incêndio.
Fonte: Tigre-ADS
Links úteis
acque.com.br