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● DÉCOURT-QUARESMA
● AOKI VELLOSO
● TEIXEIRA
● ANTUNES E CABRAL
➢ 𝑸𝒖 = 𝜶. 𝒒𝒑 . 𝑨𝒑 + 𝜷. 𝒒𝒍. 𝑨𝒍
𝑵
𝝉𝒍, 𝒖𝒍𝒕 = 𝟏𝟎 ( + 𝟏)
𝟑
𝑑2 (0,20)2
𝐴𝑝 = 𝜋 ⇒ 𝐴𝑝 = 𝜋 ⇒ 𝐴𝑝 = 0,0314 𝑚2
4 4
Qp = 𝜶.qp.Ap ⇒ Qp = 1 . 7600 . 0,0314 ⇒ Qp = 238,64 kN
7 + 9 + 14 + 5 + 2 + 3 + 4
𝑁𝑆𝑃𝑇 𝑀É𝐷𝐼𝑂 = ⇒ 𝑁 𝑆𝑃𝑇𝑀É𝐷𝐼𝑂 = 6,25 PONTA
CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS
2.0 – MÉTODO DÉCOURT-QUARESMA
𝑁 6,25
𝑞𝑙 = 10 + 1 ⇒ 𝑞𝑙 = 10 +1 ⇒
3 3
𝑞𝑙 = 31 𝑘𝑁/𝑚2
Al = perímetro . altura = p . h = 2 . 𝜋 . 𝑟 . ℎ
𝐴𝑙 = 2 . 𝜋 . 0,10 . 9 ⇒ 𝐴 𝑙 = 5,65 m2
𝑘𝑁
𝑄𝑙 = 𝛽 . 𝑞𝑙 . 𝐴𝑙 ⇒ 𝑄 𝑙 = 1 𝑥 31 2
𝑥 5,65 𝑚2 ⇒
𝑚
𝑄𝑙 = 175,2 𝑘𝑁
413,84
COEFICIENTE DE SEGURANÇA Carga admissível: = 𝟐𝟎𝟕 𝒌𝑵
2
GLOBAL
Sempre desconfie dos resultados das máquinas.
Contas por aproximação são valiosas.
A.C.R. Laranjeiras
CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
➢ MÉTODO ELABORADO INICIALMENTE PARA ENSAIO CPT;
RL = U 𝚺 (rL 𝛥L)
➢ R= 𝑹 𝑳 + 𝑹 𝑷
R P = rP A P
ONDE rL e rP são incógnitas geotécnicas
𝒒𝒄
𝒓𝑷 =
𝑭𝟏
𝒇𝒔
𝒓𝑳 =
𝑭𝟐
ONDE F1 E F2 são fatores de correção que levam em conta o efeito escala (diferença de
comportamento entre a estaca) e o cone e também a influência do método executivo de
cada tipo de estaca
CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
qc = K NSPT
fs = 𝜶 qc ⇒ fs = 𝜶 K NSPT
𝑲𝑵𝑷 𝑼
𝑹= 𝑨 𝑷 + 𝑭 𝚺 𝜶 𝑲 𝑵 𝑳 𝚫𝑳 ; 𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐊, 𝜶, 𝑭𝟏 𝑬 𝑭𝟐 FORAM TABELADOS PELOS AUTORES
𝑭𝟏 𝟐
TIPO DE ESTACA F1 F2
FRANKI 2,50 2F1
METÁLICA 1,75 2F1
PRÉ-MOLDADA 1+ D/0,80 2F1
ESCAVADA 3,0 2F1
RAIZ, HÉLICE CONTÍNUA E 2,0 2F1
ÔMEGA
COEFICIENTE K E RAZÃO DE ATRITO 𝜶
SOLO K (MPa) 𝜶 (%)
AREIA 1,00 1,4
AREIA SILTOSA 0,80 2,0
AREIA SILTO ARGILOSA 0,70 2,4
AREIA ARGILOSA 0,60 3,0
AREIA ARGILO SILTOSA 0,50 2,8
SILTE 0,40 3,0
SILTE ARENOSO 0,55 2,2
SILTE ARENO ARGILOSO 0,45 2,8
SILTE ARGILOSO 0,23 3,4
SILTE ARGILO ARENOSO 0,25 3,0
ARGILA 0,20 6,0
ARGILA ARENOSA 0,35 2,4
ARGILA ARENO SILTOSA 0,30 2,8
ARGILA SILTOSA 0,22 4,0
ARGILA SILTO ARENOSA 0,33 3,0
Valores limites de NSPT para a parada das estacas:
Tipo de estaca Nlim
Pré-moldada de concreto 𝜙 < 30 cm 15 < NSPT < 25 e 𝚺NSPT = 80
Pré-moldada de concreto 𝜙 ≥ 30 cm 25 < NSPT ≤ 35
Perfil metálico 25 < NSPT ≤ 55
Tubada (oca, ponta fechada) 20 < NSPT ≤ 40
Strauss 10 < NSPT ≤ 25
Franki em solos arenosos 8 < NSPT ≤ 15
Franki em solos argilosos 20 < NSPT ≤ 40
Estacão e diafragma, com lama bentonítica 30 < NSPT ≤ 80
Hélice contínua 20 < NSPT ≤ 45
Ômega 20 < NSPT ≤ 40
Raiz NSPT ≥ 60 (penetra na rocha
sã)
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
EXERCÍCIO 2: Considerando estacas pré-moldadas de concreto
centrifugado, com diâmetro de 0,33 m, carga de catálogo de
750 kN e comprimento de 12 m, cravadas em local cuja sonda-
gem com NSPT está representada ao lado, com ponta à cota
-13 m, fazer a previsão da capacidade de carga dessa fundação
utilizando o método Aoki-Velloso
Solução:
𝑲𝑵𝑷 𝑼
𝑹= 𝑨 𝑷 + 𝑭 𝚺 𝜶 𝑲 𝑵 𝑳 𝚫𝑳
𝑭𝟏 𝟐
FATORES DE CORREÇÃO:
𝐷 0,33
𝐹1 = 1 + 0,80 = 1 + 0,80 = 1,41 (Para estacas pré-moldadas)
RL = U 𝚺 (rL 𝛥L)
𝑵𝑳
𝒓𝑳 = 𝜶 𝑲
𝑭𝟐
5+2+3+2+4
De -1 m a -6 m: areia argilosa com 𝑁𝑚é𝑑 = 5
⇒ 𝑁 𝑚é𝑑 ≂ 3
K = 600 kPa e 𝜶 = 3%
RL = U 𝚺 (rL 𝛥L)
𝑵𝑳
𝒓𝑳 = 𝜶 𝑲
𝑭𝟐
3
𝑅𝐿1 = 0,03 . 600 . . 𝜋 . 0,33 . 5 ⇒ 𝑅 𝐿1 = 99 𝑘𝑁
2,82
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
RESISTÊNCIA LATERAL:
4+7+9+9+7
De -6 m a -11 m: areia argilosa com 𝑁𝑚é𝑑 = ⇒ 𝑁 𝑚é𝑑 ≂ 7
5
K = 600 kPa e 𝜶 = 3%
RL = U 𝚺 (rL 𝛥L)
𝑵𝑳
𝒓𝑳 = 𝜶 𝑲
𝑭𝟐
7
𝑅𝐿2 = 0,03 . 600 . . 𝜋 . 0,33 . 5 ⇒ 𝑅 𝐿2 = 232
𝑘𝑁
2,82
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
RESISTÊNCIA LATERAL:
7+9
De -11 m a -13 m: areia argilosa com 𝑁𝑚é𝑑 = ⇒ 𝑁𝑚é𝑑 ≂ 8
2
K = 600 kPa e 𝜶 = 3%
RL = U 𝚺 (rL 𝛥L)
𝑵𝑳
𝒓𝑳 = 𝜶 𝑲
𝑭𝟐
8
𝑅𝐿3 0,03 . 600 . . 𝜋 . 0,33 . 2 ⇒ 𝑅 𝐿1 106 𝑘𝑁
= 2,82 =
RL = 437 kN
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
RESISTÊNCIA DE PONTA (COTA -13 m):
R P = rP A P
𝑵𝑷
𝒓𝑷 = 𝑲
𝑭𝟏
14 0,33 2
𝑅𝑃 = 600 . .𝜋 . ⇒ 𝑅 𝑃 = 510 𝑘𝑁
1,41 4
𝟗𝟒𝟕
CARGA ADMISSÍVEL DA ESTACA: = 𝟒𝟕𝟑, 𝟓 𝒌𝑵
𝟐
3.0 – MÉTODO AOKI-VELLOSO
EXERCÍCIO 3: Para os mesmos dados do exercício anterior,
determinar a carga admissível do estaqueamento:
● R = RP + RL
● RP = 𝜶 NP AP ONDE:
● RP = 𝜶 NP AP
● RL = 𝛽 NL U L
RESISTÊNCIA DE PONTA:
RESISTÊNCIA LATERAL:
EXEMPLO:
𝑫𝟐 𝟓𝟎 𝟐
1) Área de concreto: Ac = 𝝅 = 𝝅 ⇒ 𝑨 𝒄 = 𝟏𝟗𝟔𝟑, 𝟒𝟒 𝒄𝒎𝟐
𝟒 𝟒
𝟎,𝟒
2) Seção de armadura: AS = 0,4% Ac = 𝟏𝟎𝟎 𝒙 𝟏𝟗𝟔𝟑, 𝟒𝟒 ⇒ 𝑨 𝒄 = 𝟕, 𝟖𝟓 𝒄𝒎𝟐 ➜ Escolhendo
𝟕,𝟖𝟓
𝜙 12.5 mm (AS12.5 = 1,25 cm2) ➜ As = 𝟏,𝟐𝟓 = 𝟔, 𝟐𝟖 ➜ 7 𝜙 12.5 mm
3) Comprimento: 4,0 m
6.0 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA ESTACA A CARGA VERTICAL
4) Caso a tensão seja > que a estabelecida por norma ➜ dimensionamento pilar curto
A.C.R. Laranjeiras
6.0 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA ESTACA A MOMENTO FLETOR E
ESFORÇO HORIZONTAL
1) BLOCO DE UMA ESTACA: Se não houverem vigas em duas direções ortogonais, a estaca
recebe esforço cortante e momento fletor
VIGA
Existe o binário de forças (compressão e tração) no plano do eixo que une as duas estacas
4) Nd = 𝜸f N
5) Md = 𝜸f M
7) fyd = fyk/𝜸c
𝑨𝒄 ∙𝒇𝒄𝒅
8) 𝑨𝒔 = 𝒑 𝒇𝒚𝒅
𝑵𝒅
9) 𝒏 =
𝒅𝒃𝟐 𝒙 𝒇𝒄𝒅
6.0 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA ESTACA A MOMENTO FLETOR
ÁBACO 1 ÁBACO 2
6.0 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA ESTACA A MOMENTO FLETOR
ÁBACO 3
Onde:
● db – Diâmetro da estaca
● Md – Momento majorado
● VSD ≤ VRD3
● VRD3 = VSW + VC
𝑑2
● VC = 0,6 x FCTD x 𝛑 x 4
6.1 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DA ESTACA A ESFORÇO CORTANTE
● FCTD – Resistência de cálculo do concreto ao cisalhamento
𝐴𝑆𝑊
● VSW = 𝑥 0,9 𝑥 𝑑 𝑥 𝑓𝑦𝑑 ; VSW = Vd - Vc
𝑆
DIMENSIONAMENTO 𝜙 3 𝑥( 𝜎𝑠 2
w= 𝑥
ESTRUTURAL 2 𝑛𝑏 −0,75 𝐸𝑠 𝑥 𝑓𝑡𝑘
➜ ambiente marinho?
➜ ambiente que contém produtos químicos?
w ➜ existe variação do lençol freático?
➜Es - Módulo de elasticidade do aço (Es = 210000 MPa)
➜ ftk - Resistência característica do concreto à tração: ftk =(0,06 fck)+ 0,7
6.2 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACA A TRAÇÃO
DIMENSIONAMENTO 𝜙 3 𝑥( 𝜎𝑠 2
w= 𝑥
ESTRUTURAL 2 𝑛𝑏 −0,75 𝐸𝑠 𝑥 𝑓𝑡𝑘
Utilizar barras de 20 mm
Ftk = (0,06 fck) + 0,7
(Escolha do projetista)
𝜙 – Diâmetro da barra em mm
6.2 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACA A TRAÇÃO
EXERCÍCIO 5: Dimensionar a estaca à tração, com carga estrutural igual a 125 Tf e carga
geotécnica igual a 86 Tf . A carga de tração na estaca é de 30 Tf. O fck da estaca é 20
MPa. A estaca possui 50 cm de diâmetro.
Solução:
ftk = 0,06 fck + 0,7 = 0,06 fck + 0,7 ⇒ ftk = 1,9 MPa
𝜙 3 𝑥( 𝜎𝑠 2 20 𝜎 𝑠2
w= 𝑥 1= 𝑥3𝑥
2 𝑛𝑏 −0,75 𝐸𝑠 𝑥 𝑓𝑡𝑘 2 𝑥 1,8 − 0,75 210000 𝑥 1,9
Carga de compressão: 86 Tf
𝐹 86000 𝑘𝑔𝑓
𝜎 = 𝐴 = 1963,44 𝑐𝑚2 ⇒ 𝜎 = 43,8105 kgf/cm2 = 4,38 MPa < 6 MPa
0,4
As = 0,4% Ac = 𝑥 1963,44 ⇒ 𝐴𝑠 = 7,8 𝑐𝑚2 ➜ 7 barras de 12.5 mm
100
OBSERVAÇÕES:
5000 𝑘𝑔𝑓
𝑓𝑦𝑑 = ⇒ 𝑓𝑦𝑑 = 4347,82 𝑐𝑚2
1,15
6.3 – DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACA A MOMENTO FLETOR
Solução:
𝑨𝒄 ∙𝒇𝒄𝒅
p = 1,1 𝑨𝒔 = 𝒑 𝒇𝒚𝒅
𝟏𝟗𝟔𝟑, 𝟒𝟒 ∙ 𝟏𝟐𝟏, 𝟒
𝑨𝒔 = 𝟏, 𝟏
𝟒𝟑𝟒𝟕, 𝟖𝟐
OBSERVAÇÕES:
Vk = 3,88 tf
2
20 0,85 . 20000 0,4312
VRD2 = 0,27 1 − 250
𝑥 1,4
𝑥𝜋 4
A.C.R. Laranjeiras
7.0 – PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS
Pe = 𝜎adm,est x AC
Onde:
𝜎adm,est – Tensão admissível estrutural (ver tabela 4 – NBR6122:2019)
AC – Área da seção transversal da estaca
7.0 – PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS
𝑭𝒁
𝒏=
𝑷𝒆
𝑭𝒁 𝑴𝑿 ∙ 𝒚𝒊 𝑴𝒀 ∙ 𝐱𝐢
𝑷𝒊 = ± ±
𝒏 𝚺𝒚𝒊𝟐 𝚺𝒙𝒊𝟐
Onde: xi, yi – Distâncias (em ”x” e em “y”) do eixo da estaca à linha de referência que passa
pelo centro do bloco/pliar.
7.0 – PROJETO DE FUNDAÇÕES EM ESTACAS
VISTA ESPACIAL
MODELAGEM
EXECUÇÃO BLOCO
8.0 – GEOMETRIA DO ESTAQUEAMENTO
8.2 – ESTAQUEAMENTO: CONJUNTO DE ESTACAS SOLIDARIZADAS PELO BLOCO DE
COROAMENTO
8.0 – GEOMETRIA DO ESTAQUEAMENTO
8.0 – GEOMETRIA DO ESTAQUEAMENTO
OBSERVAÇÃO:
O espaçamento mínimo entre estacas deve ser obedecido entre estacas do mesmo
estaqueamento e entre estaqueamentos vizinhos.
d= 2,5 a 3 𝜙ESTACA
8.0 – ESTAQUEAMENTO
EXERCÍCIO 9: Considerando que já foram realizados o dimensionamento estrutural e
geotécnico, calcular o estaqueamento para o pilar a seguir.
Solução:
N= 2000 kN
MX = 500 kNm
MY = 400 kNm
Solução:
OBS : Deve-se verificar a carga em cada estaca. Tal carga não deve exceder os limites de
carga geotécnica e estrutural
8.0 – ESTAQUEAMENTO
N= 2000 kN ∑xi2 = 9,5 m2 𝑵 𝑴𝒚 𝒙𝒊 𝑴𝒙𝒚𝒊
MX = 500 kNm 𝑷𝑰 = ± ±
∑yi2 = 4 m2 𝒏 𝜮𝒙𝒊𝟐 𝜮𝒚𝒊𝟐
MY = 400 kNm
𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟒𝟎𝟎 𝑿 𝟎, 𝟓
𝑷𝟒 = + = 𝟑𝟓𝟒 𝒌𝑵
𝟔 𝟗, 𝟓
𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟒𝟎𝟎 𝑿 𝟏, 𝟓 𝟓𝟎𝟎 𝑿 𝟏
𝑷𝟓 = − − = 𝟏𝟒𝟓 𝒌𝑵
𝟔 𝟗, 𝟓 𝟒
COMPRIMENTO SERÁ: L - 𝛒e
➢ L – Comprimento da estaca DISTÂNCIA C SERÁ REDUZIDA PARA: C - 𝛒S
➢ C – Distância da ponta à superfície
do indeslocável RECALQUE TOTAL (𝛒): 𝛒 = 𝛒e + 𝛒s
10.0 – RECALQUES
➜ CILÍNDRICA
➜ MACIÇA
HIPÓTESES
DA ESTACA ➜ CONCRETO
➜ ATRAVESSANDO CAMADAS
DISTINTAS DE SOLO (EX: 3)
R= RP + RL = RP + (RL1+RL2+RL3)
10.0 – RECALQUES
ADMITA-SE, AINDA:
RL < P < R
3ª) A reação mobilizada na ponta (PP), que é ● diminuição do esforço normal P( na cabeça
inferior à resistência de ponta na ruptura (RP), da estaca) até um mínimo PP (na base da
seja o suficiente para o equilíbrio das forças: estaca)
PP = P – R L < RP
10.0 – RECALQUES
➢ P1, P2, P3 ➜ Valores médios do esforço
normal nos segmentos de estaca
𝑅𝐿1
➢ 𝑃1 = 𝑃 − 2
𝑅𝐿2
➢ 𝑃2 = 𝑃 − 𝑅𝐿1 − 2
𝑅𝐿3
➢ 𝑃3 = 𝑃 − 𝑅𝐿1 𝑅𝐿2
− − 2
𝟏
𝝆𝒆 = ∙ 𝜮 𝑷𝒊 ∙ 𝑳𝒊
𝑨 ∙ 𝑬𝑪
Caso de um pilar de concreto com módulo
Onde: de elasticidade EC, altura L e seção transversal
constante com área A, o diagrama de esforço
● A = Área da seção transversal do fuste normal é constante e igual a P, e o encurtamento
da estaca 𝑃𝐿
elástico 𝜌𝑝 =
● E = Módulo de elasticidade do concreto 𝐴𝐸𝐶
10.0 – RECALQUES
Na ausência de valor específico de EC, podemos considerar:
A. C. R. Laranjeiras
10.0 – RECALQUES
10.2 – RECALQUE DO SOLO
➜ ESTACA APLICA CARGAS RLi AO SOLO (FUSTE)
PRINCÍPIO DA
➜ ESTACA TRANSMITE A CARGA PP PELA PONTA
AÇÃO E REAÇÃO
➜ RECALQUE 𝛒S ➜ ENTRE A BASE DA ESTACA E O INDESLOCÁVEL
VESIC (1975)
𝛒S = 𝛒S,P + 𝛒S,L
10.0 – RECALQUES
10.2 – RECALQUE DO SOLO
4𝑃𝑝
∆𝜎𝑝 =
𝐻 2
𝜋 𝐷+ℎ+
2
10.0 – RECALQUES
10.2 – RECALQUE DO SOLO
4𝑅𝐿𝑖
∆𝜎𝑖 =
𝐻 2
𝜋 𝐷+ℎ+
2
● O acréscimo total de tensões (todas as parcelas RLi
mais a força Pp, será:
Δ𝜎 = Δ𝜎𝑝 + ΣΔ𝜎𝑖
10.0 – RECALQUES
10.2 – RECALQUE DO SOLO
● METODOLOGIA DE AOKI (1984) PARA CÁLCULO DE 𝛒S
● Dessa forma, o recalque devido ao solo (𝜌S) é encontrado pela Teoria da Elasticidade Linear:
Δ𝜎
𝜌𝑠 = Σ( 𝐻)
𝐸𝑠
Onde:
𝜎0 + Δ𝜎 𝑛
𝐸𝑆 = 𝐸0
𝜎0
Onde:
➢ Pode-se equacionar esse efeito de grupo por meio de um fator 𝜶, de tal modo que:
𝛒g = 𝜶 𝛒i
➢ Valores experimentais apontam, por exemplo, valores de 𝜶 compreendidos entre 1,6 e 4,0,
dependendo do tamanho e da forma do grupo, para modelos de estacas cravados em areia
medianamente compacta (Cintra, 1987)
➢ Algumas fórmulas existentes na literatura para a estimativa do fator 𝜶 não são confiáveis,
pois levam em conta exclusivamente parâmetros geométricos do grupo, enquanto as variáveis
mais importantes são a deformabilidade do estrato de solo compreendido entre a base das
estacas e o indeslocável, e a espessura desse estrato.
11.0 – EFEITO DE GRUPO
11.0 – EFEITO DE GRUPO
➢ Há um caso de obra, por exemplo, em que grupos grandes de estacas sofreram recalques da
mesma ordem que sofreria uma estaca isolada, porque as estacas estavam bem próximas do
indeslocável
𝟏
𝝆𝒆 = ∙ 𝜮 𝑷𝒊 ∙ 𝑳𝒊
𝑨 ∙ 𝑬𝑪
𝒅𝟐 𝟎,𝟑𝟑 𝟐
A= 𝝅 = 𝝅 ⇒ 𝑨 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟓𝟓𝟑 𝒎𝟐
𝟒 𝟒
𝟏
𝝆𝒆 = ∙ 𝟑𝟗𝟎𝟗, 𝟓 ⇒ 𝝆𝒆 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟔𝟑𝒎
𝟎, 𝟎𝟖𝟓𝟓𝟑 ∙ 𝟐𝟖𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎
𝛒e = 1,6 mm
12 – EXERCÍCIOS
b) Recalque devido ao solo
A partir da cota de apoio da ponta da estaca (-13 m), vamos considerar camadas de
espessura de 1m, para estimar o recalque de cada uma delas, até a camada de recalque
zero ou até atingir o indeslocável. Para a estimativa do recalque de cada camada, deve-
mos obter o acréscimo de tensões (𝛥𝜎) , na linha média de cada camada.
Camada H (m) 𝛥𝜎1 (kPa) 𝛥𝜎2 (kPa) 𝛥𝜎3 (kPa) 𝛥𝜎p (kPa) 𝛥𝜎 (kPa)
1 1 1 10 40 116 167
2 1 1 7 17 24 49
3 1 1 5 9 10 25
4 1 1 4 6 5 16
5 1 1 3 4 3 11
6 1 1 3 3 2 9
7 1 0 2 2 2 6
8 1 0 2 2 1 5
12 – EXERCÍCIOS
b) Recalque devido ao solo
● Diâmetro da estaca
REGIÃO AMOLGADA
● Processo de execução
DEPENDE
● Sensibilidade da argila
13 – ATRITO NEGATIVO
13.1 – ATRITO NEGATIVO CAUSADO POR AMOLGAMENTO DA CAMADA COMPRESSÍVEL
● Geometria do aterro
2º) Eliminação do contato direto do solo com a estaca, instalando-se as estacas após a crava-
ção de tubos de maior diâmetro, limpando-se o solo dentro dos mesmos. Não pode ser usado
quando atuam cargas horizontais
3º) Pintura da superfície externa da estaca com uma mistura betuminosa especial. Esta pintura
deve ser feita com uma técnica que garanta uma espessura mínima de betume que não seja
removida durante a cravação pelo atrito com o solo
4º) Instalar as estacas de modo que possam recalcar da mesma ordem de grandeza do
recalque da camada compressível
5º) Utilização de estacas de pequeno diâmetro para reduzir a área de contato com o solo
6º) Utilização de estacas troncocônicas com a menor seção voltada para baixo, de modo que a
camada compressível ao recalcar se descole do fuste
13 – ATRITO NEGATIVO
13.4 – MÉTODOS PARA SE ESTIMAR O ATRITO NEGATIVO
➢ No caso de estacas isoladas, a força devido ao atrito negativo pode ser estimada
por:
AN = U ∙ 𝚺 𝛥l ∙ rl
Onde:
● U = Perímetro da estaca
● 𝛥l = Trechos de solo com rl = constante
● rl = adesão entre a estaca e o solo. Para argilas moles, este valor pode ser adotado igual a
coesão dessas argilas. Na falta deste valor, ou quando a estaca atravessa aterros, rl pode ser
adotado igual, em módulo, ao atrito lateral fornecido pelos métodos de transferência de carga
citados anteriormente.
13 – ATRITO NEGATIVO
13.4 – MÉTODOS PARA SE ESTIMAR O ATRITO NEGATIVO
AN = AN0 + AN𝜸
13 – ATRITO NEGATIVO
13.4 – MÉTODOS PARA SE ESTIMAR O ATRITO NEGATIVO
Onde:
𝑑2
● 𝐴0 = 𝜋 ➜ Quando a estaca é isolada
4
𝜋𝑑2
● 𝐴𝛾 = ➜ Quando a estaca é isolada
16
● D = Diâmetro da estaca
𝑎 + 0,9𝑑 𝑏 + 0,9𝑑
𝐴0 = 𝐴𝛾 = (𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑠 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜)
4
𝑑 𝑏 𝑑 𝑎
𝐴0 = 𝐴𝛾 = 0,9 + 𝑎 𝑜𝑢 0,9 + 𝑏 (𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑓𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜)
2 2 2 2
13 – ATRITO NEGATIVO
13.4 – MÉTODOS PARA SE ESTIMAR O ATRITO NEGATIVO
13 – ATRITO NEGATIVO
EXERCÍCIO 12: Calcular a carga devida ao atrito negativo na estaca de concreto com 40 cm de
diâmetro, indicada na figura, usando o método convencional e o método de De Beer-Wallays.
a) Método convencional
PL = U ∙ 𝚺 𝛥l ∙ rl
PL (-) = 𝛑 x 0,4 x 18 x 15 ⇒
PL (-) ≂ 339 kN
13 – ATRITO NEGATIVO
EXERCÍCIO 12: Calcular a carga devida ao atrito negativo na estaca de concreto com 40 cm de
diâmetro, indicada na figura, usando o método convencional e o método de De Beer-Wallays.
b) Método de De Beer-Wallays
𝜋𝑑2 182
𝐴0 = = 𝜋 ⇒ 𝐴0 = 254 𝑚2
4 4
𝜋𝑑2 182
𝐴𝛾 = = 𝜋 ⇒ 𝐴𝛾 = 64𝑚2
16 16
𝑡𝑔𝜑 3,4
𝜋 𝐷 𝑑 𝐾0 = = 0,0134 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 0,015
𝐴0 254
13 – ATRITO NEGATIVO
EXERCÍCIO 12: Calcular a carga devida ao atrito negativo na estaca de concreto com 40 cm de
diâmetro, indicada na figura, usando o método convencional e o método de De Beer-Wallays.
b) Método de De Beer-Wallays
𝑡𝑔𝜑 3,4
𝜋 𝐷 𝑑 𝐾0 = ≂ 0,06
𝐴𝜸 64
− 0,015
𝐴𝑁0 = 254 𝑥 20 1 − 𝑒 ≃ 76 𝑘𝑁
− ,
1 − 𝑒 0 06
𝐴𝑁𝛾 = 64 𝑥 14 − 10 𝑥 18 1 − = 136
0,06
𝐴𝑁 = 76 + 136 ⇒ 𝐴𝑁 = 212 𝑘𝑁
13 – ATRITO NEGATIVO
EXERCÍCIO 12: Calcular a carga devida ao atrito negativo na estaca de concreto com 40 cm de
diâmetro, indicada na figura, usando o método convencional e o método de De Beer-Wallays.
b) Método de De Beer-Wallays
𝐷
𝑝0 = (20 𝑥 0,4)/( 14 − 10 𝑥 64 = 0,03
𝛾’𝐴𝛾
𝐷
⟶ 𝑧. 𝐴𝛾 ≈ 0,2 (figura 1)
64
𝑧 = 0,2 𝑥 = 32 𝑚 > 18 𝑚. 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎
0,4
camada compressível contribuirá para o atrito negativo
13 – ATRITO NEGATIVO
13.5 – CARGA ADMISSÍVEL
Conhecido o valor do atrito, a
carga de ruptura da PR da estaca,
do ponto de vista geotécnico,
será, segundo a NBR 6122:
➜ S – Nega
➜ K – Repique elástico
➜ Capacitação do
operador
◼︎ D = K + S
◼︎ K = C2 + C3
◼︎ C2 = Deformação elástica do
material estaca Deformação
permanente
◼︎ C3 = Deformação elástica do
solo
14 – NEGA
● Como se obter a nega?
➢ HOLANDESES ➢ EYTELWEIN
ORDEM DE GRANDEZA PARA MEDIDAS DE NEGA
● Se cravar toda a estaca e mesmo assim não der nega? ➜ Emenda-se a estaca até dar nega
14 – NEGA
● Se cravar toda a estaca e mesmo assim não der nega? ➜ Emenda-se a estaca até dar nega
A.C.R. Laranjeiras
15 – REPIQUE
➜ Penetração elástica da estaca no solo
➜ K – Repique elástico
➜ Capacitação do
operador
◼︎ D = K + S
◼︎ K = C2 + C3
◼︎ C2 = Deformação elástica do
material estaca
◼︎ C3 = Deformação elástica do
solo
15 – REPIQUE ➢ NO INÍCIO DA CRAVAÇÃO:
➜ Nega grande
➜ Repique pequeno
➢ NO FINAL DA CRAVAÇÃO:
➜ Nega pequena
➜ Repique grande
➜ Comprovar a capacidade de
carga da estaca
PRINCIPAIS MÉTODOS:
➜ A NBR 6122 obriga a fazer prova de carga para 100 estacas ou mais... E se tivermos 90
estacas?
➜ O repique pode auxiliar neste momento, pois a mesma norma obriga a medir em
todas as estacas.
Regra de ouro: se dá trabalho para projetar, dará
trabalho para executar
A.C.R. Laranjeiras
16 – FÓRMULAS DINÂMICAS
➜ MÉTODOS DINÂMICOS são aqueles que preveem a capacidade de carga de uma estaca
com base nos resultados da cravação.
➢ METODOLOGIA
𝑾 ∙𝒉=𝑹 ∙𝒔+𝑿
𝑃2 ∙ ℎ 1
𝑅𝑑 = +𝑄+𝑃 ∙ 𝜂 ≥6
𝑠 ∙ 𝑄+𝑃 𝜂
16 – FÓRMULAS DINÂMICAS
Além da “nega”, é possível registrar o repique durante o processo de cravação pela fórmula:
𝐴
𝑄𝑚𝑜𝑏 = 𝐾 − 𝐶3 ∙ 𝐸 ∙
𝑓 ∙𝐿
Onde: ➢ f é o fator de correção do comprimento
cravado a partir do diagrama de transferência
➢ Qmob é a carga mobilizada da estaca de carga. Varia entre 0 e 1:
(em kN)
● 0,5 quando a estaca trabalha
➢ K é o repique elástico (m) preponderantemente por atrito
Dados:
K (médio)= 15 mm
Dmx = 20 mm
Solução:
𝐷𝑚𝑥 20
a) Nega: 𝑠 = ⇒ 𝑠 = 10 ⇒ 𝑠 = 2 𝑚𝑚 = 0,002 m, c= 2,5 cm= 0,0025 m
10
0,26 2
Peso da estaca: Q = 𝜸 V = 25 x 𝜋 𝑥 𝑥 10 ⇒ 𝑄 = 13,27 𝑘𝑁
4
𝑃2 ∙ℎ 1 282 ∙0,50 1
𝑅𝑑 = 𝑠 ∙ 𝑃+𝑄
∙𝜂 = 0,002 ∙ 28+13,27
∙ 6 = 791 𝑘𝑁
● Fórmula de Brix
ℎ 1 0,5 1
𝑅𝑑 = 𝑃2 ∙ 𝑄 ∙ 2 ∙ 𝜂 = 282 ∙ 13,27 ∙ 2 ∙ 6 = 254 𝑘𝑁
𝑠 ∙ 𝑃+𝑄 0,002 ∙ 28+13,27
● Fórmula dos holandeses (Woltmann)
𝑃2 ∙ℎ 1 282 ∙0,50 1
𝑅𝑑 = ∙𝜂 = ∙ 6 = 791 𝑘𝑁
𝑠 ∙ 𝑃+𝑄 0,002 ∙ 28+13,27
● Fórmula de Brix
ℎ 1 0,5 1
𝑅𝑑 = 𝑃2 ∙ 𝑄 ∙ 2 ∙ 𝜂 = 282 ∙ 13,27 ∙ 2 ∙ 6 = 254 𝑘𝑁
𝑠 ∙ 𝑃+𝑄 0,002 ∙ 28+13,27
𝑃 ∙ℎ 1 28 ∙0,5 1
𝑅𝑑 = 𝑠+𝑐 ∙ 𝜂 = 0,002+0,025 ∙ 6 = 86 𝑘𝑁
● Fórmula de Eytelwein
𝑃2 ∙ℎ 1 282 ∙0,5 1
𝑅𝑑 = +𝑄+𝑃 ∙ = + 28 + 13,27 ∙ 6 = 798 𝑘𝑁
𝑠 ∙ 𝑄+𝑃 𝜂 0,002 ∙ 28+13,27
𝐴
b) Repique: 𝑄𝑚𝑜𝑏 = 𝐾 − 𝐶3 ∙ 𝐸 ∙
𝑓 ∙𝐿
0,053
𝑄𝑚𝑜𝑏 = 0,015 − 0,00625 ∙ 30000000 ∙ = 1739 𝑘𝑁
0,8 ∙ 10
Solução:
P = 35 kN; h= 0,60 m; c= 2,5 cm = 0,025 m
Q = (0,35 x 0,35 x 15) x 25 = 45,94 kN
Rd = 450 kN
s (10 golpes) = ?
𝑃2 ∙ℎ 1 𝑃2 ∙ℎ 1 352 ∙0,6 1
𝑅𝑑 = ∙𝜂 ⇒𝑠 = ∙𝜂 = ∙ 6 = 3,4 𝑚𝑚
𝑠 ∙ 𝑃+𝑄 𝑅𝑑 ∙ 𝑃+𝑄 450 ∙ 35+45,94
s (10 golpes) = 34 mm
● Fórmula de Brix
ℎ 1 ℎ 1 0,6 1
𝑅𝑑 = 𝑃2 ∙ 𝑄 ∙ 𝑠 ∙ 𝑃+𝑄 2 ∙ 𝜂 ⇒ 𝑠 = 𝑃2 ∙ 𝑄 ∙ 𝑅𝑑 ∙ 𝑃+𝑄 2 ∙ 𝜂 = 352 ∙ 45,94 ∙ 450 ∙ 35+45,94 2 ∙6=
= 0,0019 m ⇒ s =1,9 𝑚𝑚
s (10 golpes) = 19 mm
s (10 golpes) = 36 mm
● Fórmula de Eytelwein
𝑃2 ∙ℎ 1 𝑃2 ∙ℎ 1
𝑅𝑑 = +𝑄+𝑃 ∙ ⇒𝑠 = 2 2 .
𝑠 ∙ 𝑄+𝑃 𝜂 𝑅𝑑 ∙𝑄+𝑅𝑑 ∙𝑃−𝑄∙𝑃−𝑃∙𝑐−𝑄 −𝑃 𝜂
352 ∙0,6 1
𝑠= 2 ∙ = 0,0039 𝑚 = 3,9 𝑚𝑚
450 ∙45,94+450 ∙35−45,94∙35−35∙0,0025−45,942−35 6
S (10 golpes) = 39 mm
Quanto mais tempo o engenheiro fica com o
desenho a sua frente, mais qualidade ele agrega
ao projeto.
A. C. R. Laranjeiras
18.0 – TUBULÕES
ALARGAMENTO COLOCAÇÃO DA
PERFURAÇÃO DO FUSTE E LIMPEZA DA ARMADURA E
BASE CONCRETAGEM
18.0 – TUBULÕES
TUBULÕES
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
➢ Crava-se outro tubo, de diâmetro ligeiramente menor, no terreno ainda não escavado,
abaixo do primeiro tubo cravado;
Onde:
➜ Uma vez atingido terreno com resistência compatível com o previsto em projeto,
procede-se ao alargamento da base e posterior concretagem do tubulão.
➢ Não existe ainda um processo que satisfaça os vários casos em que podem recair os
problemas de capacidade de carga das fundações por tubulão;
1
𝜎𝑟𝑢𝑝 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 + 𝑃0 ∙ 𝑁𝑞 + ∙ 𝛾 ∙ 𝐵 ∙ 𝑁𝛾
2
Enquanto Terzaghi considera a parte de solo acima da cota de apoio da fundação apenas como
sobrecarga, Meyerhof leva em consideração a resistência ao cisalhamento desenvolvida
também acima dessa cota de apoio.
18.0 – TUBULÕES
● Meyerhof ➜ Otimista
➢ Para tubulões apoiados nos solos argilosos, pode ser utilizada a teoria de Skempton, relativo
às fundações rasas sob a forma:
𝜎𝑟𝑢𝑝 = 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 + 𝛾 ∙ 𝐻
➢ Recomenda-se que as tensões admissíveis 𝜎adm não sejam maiores que os valores da
pressão de pré-adensamento das argilas (para que os recalques não sejam provenientes do
adensamento das argilas ao longo da reta de compressão virgem. Assim:
𝜎𝑎𝑑𝑚 ≤ 𝜎𝑎
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
➢ Alonso (1983)
Tensão admissível com base no valor médio do NSPT (na profundidade da ordem de
grandeza igual a duas vezes o diâmetro da base, a partir da cota de apoio da mesma).
➢ Décourt (1989)
𝜎adm = 25 ∙ NSPT + 𝜎’vb (em kPa)
Onde:
NSPT é o índice de resistência à penetração médio entre a cota de apoio da base até a distância
2 ∙ D abaixo desta; 𝜎’vb é a tensão geostática na cota de apoio da base do tubulão
18.0 – TUBULÕES
Onde:
NSPT é o índice de resistência à penetração média entre a cota de apoio da base até a distância
distância
1 ∙ D abaixo desta cota. 𝜎’vb é a tensão geostática na cota de apoio da base do tubulão. De
acordo com Berberian (2016), recomenda-se limitar a tensão geostática 𝜎’vb em 40 kPa e o
NSPT médio não superior a 40 golpes.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
1) Apesar de não haver uma definição dos limites à validade desta fórmula, recomenda-se,
para tubulões, que o valor da tensão admissível não exceda 600 kPa
18.0 – TUBULÕES
CGpilar = CGfuste=CGbase
18.0 – TUBULÕES
c) Diâmetro do fuste (d): O dimensionamento do
fuste depende somente da tensão admissível do
concreto utilizado (𝜎conc). Logo, a área do fuste
pode ser calculada dividindo-se a carga pela tensão
admissível do concreto:
𝑃 𝜋 ∙ 𝑑2
𝐴𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 = =
𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐 4
Assim, tem-se:
4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑃
𝑑=
𝜋 ∙ 𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐
𝑃 𝜋 ∙ 𝐷2
𝐴𝑏𝑎𝑠𝑒 = =
𝜎𝑎𝑑𝑚 4
Assim, tem-se:
4∙𝑃
𝐷=
𝜋 ∙ 𝜎𝑎𝑑𝑚
Por problemas executivos, sempre que possível o diâmetro da base não deve ultrapassar 3,0m
(valor aproximado). Caso o diâmetro calculado resulte em um valor superior a este, utilizam-se
dois ou mais tubulões em um mesmo pilar
18.0 – TUBULÕES
e) Altura da base (hbase): tubulão com base circular
𝐷−𝑑
ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 𝛼
2
(tan 𝛼) 𝜎𝑎𝑑𝑚
≥ +1
𝛼 𝜎𝑡
18.0 – TUBULÕES
Onde:
𝑓𝑐𝑡𝑘
𝜎𝑡 =
𝛾𝑐
/3
𝑓𝑐𝑡𝑘 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘2
/
Para fck = 20 MPa, tem-se 𝑓𝑐𝑡𝑘 = 0,3 ∙ 20 2 3 = 2,21 MPa
Na prática, utiliza-se geralmente uma inclinação de 60∘ para 𝜶, que é suficiente para a grande
maioria dos casos. Neste caso, por exemplo, por exemplo, tem-se os seguintes valores:
∘ ∘
60 ∙ 𝜋 60 ∙ 3,1415
tan (𝜶) = tan(60∘)≂ 1,732 e 𝛼 = 180
= 180
∘ = 1,04719
18.0 – TUBULÕES
Exercício 01: Calcular o diâmetro do fuste, diâmetro da base e altura da base , para o tubulão
nas condições a seguir (utilizar o método de Terzaghi). A carga aplicada (P) é de 3500 kN.
Dados: Concreto C20.
18.0 – TUBULÕES
Solução:
TENSÃO ADMISSÍVEL:
● A tensão efetiva (q) na cota de apoio ➜ q = 𝜸∙z = 17,8 ∙ 3 + 18,3 ∙ 6 ≂ 163,2 kPa
2.0 – TUBULÕES
𝜎𝑟𝑢𝑝 = 1,3 ∙ 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 + 𝑞 ∙ 𝑁𝑞 + 0,3 ∙ 𝛾 ∙ 𝐵 ∙ 𝑁𝛾
𝜋 ∙ 𝐷2
𝐴=
4
IGUALA-SE A TENSÃO
𝑃 3500 3500 4 4456,47
𝜎𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐 = = = 𝐷2 = 3500 ∙ = ADMISSÍVEL COM A
𝐴 𝐴 𝜋∙ 4 𝜋∙𝐷2 𝐷2
TENSÃO APLICADA
6963,26+147,52𝐷 4456,47
𝜎adm = 𝜎aplic ⇒ = ⇒ 6963,26D2 + 147,52D3 = 13369,41
3 𝐷2
𝐷−𝑑
4 ∙ 𝛾𝑓 ∙ 𝑃 ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 𝛼
𝑑= 2
𝜋 ∙ 𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐
1,4−0,8
ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = ∙ tan 60
0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘 2
𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐 =
𝛾𝑐
ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = 0,3 . 1,73 ⇒ ℎ𝑏𝑎𝑠𝑒 = 0,52 𝑚 ≤ 1,8 𝑚 𝑜𝑘‼!
fck = 20 MPa = 20.000 kPa
Resumo:
𝜸c = 1,8 e 𝜸f = 1,4
D= 1,40 m d= 0,80 m hb= 0,55 m
0,85 ∙20000
𝜎𝑐𝑜𝑛𝑐 = 1,8
= 9444,44 kPa
4 ∙ 1,4 ∙3500
𝑑= = 0,81 ➜ d= 0,80 m
𝜋∙9444,44
Projeto simples e projeto simplificado são coisas
bem diferentes.