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1 – INTRODUÇÃO
1.1 - PATOLOGIA
Patologia das construções pode ser entendida como estudo das causas, efeitos
e conseqüências do desempenho insatisfatório das construções ou de seus
elementos.
1.1.1 - Causas
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2 - SOLOS
E para tanto é preciso que fique muito claro a todos que a missão da Geologia
de Engenharia não se reduz a entregar ao projetista um arrazoado acadêmico
sobre a geologia local, a posição do NA, um punhado de perfis e seções
geológicas e outro punhado de resultados de ensaios com os índices de
comportamento geotécnico dos diversos materiais presentes. O trabalho da
Geologia de Engenharia transcende essa limitada visão meramente descritiva e
parametrizadora, ainda infelizmente bastante comum entre geólogos
executantes e engenheiros demandantes.
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Assim, todo o esforço investigativo deve ser orientado, desde o primeiro
momento, a propor, aferir, descartar e confirmar hipóteses fenomenológicas, de
forma, ao final, ter concluído seu quadro fenomenológico real. Ou seja, não faz
desde há muito mais sentido uma campanha investigativa cega,
geometricamente sistemática ou coisas do gênero. Esse império do
padronizado e do repetitivo não é o império da inteligência, da competência e
da eficiência.
Deve-se então, por corolário, afirmar que não faz sentido um sistema de
monitoramento geral e universal. Um sistema de monitoramento, seja ele visual
ou instrumental, é sempre específico, voltado a permitir o acompanhamento
ininterrupto, durante e após a obra, da eventual evolução de um determinado
fenômeno potencialmente esperado.
Esse quadro deve ser tido como completo e final para uma determinada
combinação geologia/solicitações de obra, mas se por algum motivo houver
alguma alteração no tipo de solicitações, por exemplo, se for alterado o método
construtivo, há que ser rever e atualizar o quadro, pois a geologia continuará a
mesma, mas alterar-se-iam as solicitações, e portanto o resultado dessa nova
interação poderá ser fenomenologicamente diferente.
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2.2 PRINCIPAIS TIPOS DE SOLO
• Solos arenosos;
• Solos siltosos e
• Solos argilosos.
Essa divisão não é muito rígida, ou seja, nem sempre ou quase nunca, se
encontra solos que se enquadram em apenas um dos tipos. Por exemplo,
quando dizemos que um solo é arenoso estamos na verdade dizendo que a
sua maior parte é areia e não que tudo é areia. Da mesma forma, um solo
argiloso é aquele cuja maior proporção é composto por argila.
O principal critério para fazer a classificação acima é o tamanho dos grãos que
compõem o solo. O quadro a seguir mostra os diâmetros dos grãos (em mm)
para cada tipo básico de solo:
Com se pode deduzir da tabela acima, uma argila é formada por grãos
extremamente pequenos, invisíveis a olho nu. As areias, por sua vez, têm
grãos facilmente visíveis, separáveis e individualizáveis, o mesmo acontecendo
com o pedregulho. Estas características mudam o comportamento do solo,
conforme veremos adiante.
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2.2.1 Solos Arenosos
Por exemplo, pense na areia seca das praias, em como é fácil separar seus
grãos. Quando a areia está úmida ganha algo como uma coesão temporária,
tanto que até permite construir os famosos “Castelos” que, no entanto,
desmoronam ao menor esforço quando secam. A areia úmida na praia serve
até como pista de corrida graças a essa coesão temporária. Mas os solos
arenosos possuem grande permeabilidade, ou seja, a água circula com grande
facilidade no meio deles e secam rapidamente caso a água não seja reposta,
como acontece nas praias.
Note-se que esta é uma situação clássica, e acontece diariamente nas cidades
litorâneas, como Santos-SP, onde são muito conhecidos os prédios inclinados
na beira da praia. Estes foram feitos com fundação superficial que afundou
quando mais e mais construções surgiram ao lado pois estas, além de
aumentarem as cargas no solo, ajudaram a abaixar o nível do lençol freático
que, por sua vez, já vinha diminuindo devido à crescente pavimentação das
ruas.
A maior parte do solo Brasileiro é de solo argiloso e este tem sido utilizado de
maneiras diferentes ao longo da nossa história, desde a taipa de pilão do
período colonial até os modernos tijolos e telhas cerâmicas, sem falar dos
azulejos e pisos cerâmicos.
O Silte está entre a areia e a argila e é o “primo pobre” destes dois materiais
nobres. É um pó como a argila, mas não tem coesão apreciável. Também não
tem plasticidade digna de nota quando molhado.
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Estradas feitas com solo siltoso formam barro, na época de chuva e muito pó
quando na seca. Cortes feitos em terreno siltoso não têm estabilidade
prolongada, sendo vítima fácil da erosão e da desagregação natural, exigindo
mais manutenção e cuidados.
• Moledo: Rocha em estado de decomposição mas ainda dura, tanto assim que
só pode ser removida com martelete a ar comprimido.
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a ar comprimido. quanto da profundidades
resistência de maiores para
ponta para aumentar
aborver a capacidade de
carga. carga.
CORTES E Não recomendável, Possível, mas é Possível devido à
TALUDES SEM pois o talude fica preciso levar grande coesão e
PROTEÇÃO instável. em conta a estabilidade.
coesão e o
ângulo de atrito
para
dimensionar o
talude. A altura
de corte é
menor do que
para as argilas.
ESFORÇOS EM Esforços são maiores, Comportamento Esforços são
ESCORAMENTO levando à idêntico ao solo menores, o
necessidade de arenoso. escoramento
escoramento pode ser bem
contínuo. espaçado e não-
contínuo.
RECALQUES Recalques em solo Intermediário Recalques
FRENTE ÀS arenoso são imediatos entre areia e extremamente
CARGAS à aplicação das argila. lentos, pode levar
cargas, mas podem décadas para
ocorrer posteriormente ocorrer a
devido à mudança do estabilização.
lençol freático.
ADENSAMENTO Adensamento ocorre Há Há adensamento
E apenas se houver adensamento se houver perda
COMPACTAÇÃO perda de água. A se houver de água.
compactação se faz perda de água. Compactação é
com vibração. Compactação é feita com
feita com percussão e com
percussão ou rolos.
com rolos (pé-
de-carneiro)
DRENABILIDADE Ocorre facilmente, Aceita água Alta
mas precisa cuidado passante, mas impermeabilidade
com a instabilidade necessita dificulta a
das paredes e do verificação drenagem.
fundo das valas. cuidadosa da
coesão e
ângulo de
atrito.
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MATERIAL DE Não recomendável, Utilizável desde Recomendável
BARRAMENTO por ser permeável e que com maior pela
sem coesão. Os coeficiente de impermeabilidade,
taludes são instáveis e segurança. coesão e ângulo
haveria fluxo intenso Tem pouca de atrito
de água pela coesão e os favoráveis à
barragem. taludes ficam estabilidade.
mais abatidos
• Quais são os tipos de solo que estão sob a obra, qual a profundidade e
espessura das camadas;
• Qual é a profundidade do lençol freático;
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• Como o solo se comporta ao receber carga.
2.3.1 Equipamentos
Utilizados
O equipamento para a
sondagem a percussão é
simples e pode ser
relativamente barato.
Existem soluções mais
sofisticadas em termos de
facilidade e precisão, mas o
material básico consiste em:
• Tubos metálicos de
revestimento, com diâmetro
interno de 63,5 mm (2,5”);
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• Amostrador padrão de diâmetro externo de 50,8 mm e interno de 34,9 mm,
com corpo bipartido (vide figura abaixo).
Com equipamento tão simples, é de suma importância que o pessoal que vai
manuseá-lo seja bem treinado, sério e atento. Daí de percebe a importância de
escolher uma boa empresa de sondagem, pois um teste mal feito pode levar a
conclusões errôneas e interferir negativamente na escolha e dimensionamento
da fundação, ou seja, haverá um aumento no custo e possível perda na
qualidade da edificação.
O ensaio consiste em fazer uma perfuração vertical com diâmetro normal 2,5"
(63,5mm). A profundidade varia com o tipo de obra e o tipo de terreno, ficando
em geral entre 10 a 20 m. Enquanto não se encontra água, o avanço da
perfuração é feita, em geral, com um trado espiral (helicoidal).
O avanço com trado é feito até atingir o nível de água ou então algum material
resistente. Daí em diante, a perfuração continua com o uso de trépano e
circulação de água, processo denominado de “lavagem”. O trépano é uma
ferramenta da largura do furo e com terminação em bisel cortante, usado para
desagregar o material do fundo do furo.
O trépano vai sendo cravado no fundo do furo por repetidas quedas da coluna
de perfuração (trépano e hastes). O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a
queda é seguida por um pequeno movimento de rotação, acionado
manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao topo da coluna de
perfuração. Injeta-se água sob pressão pelos canais existentes nas hastes,
esta água circula pelo furo arrastando os detritos de perfuração até a
superfície. Para evitar o desmoronamento das paredes nas zonas em que o
solo apresenta-se pouco coeso é instalado um revestimento metálico de
proteção (tubos de revestimento).
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O amostrador
(figura ao lado) é
cravado através do
impacto de uma
massa metálica de
65 kg caindo em
queda livre de 75
cm de altura. O
resultado do teste
Amostrador padrão para ensaio SPT. A padronização
SPT será a internacional permite comparações entre estudos feitos em
quantidade de diversas partes do mundo.
golpes necessários
para fazer penetrar os últimos 30 cm do amostrador no fundo do furo. Se o solo
for muito mole, anota-se a penetração do amostrador, em centímetros, quando
a massa é simplesmente apoiada sobre o ressalto. A medida correspondente à
penetração obtida por simples apoio, ou zero golpes, pode ser expressiva em
solos moles. Na penetração por batida da massa conta-se o número de golpes
aplicados, para cada 15 cm de penetração do amostrador.
O índice SPT foi definido por Terzaghi-Peck, que nos diz que o índice de
resistência à penetração (SPT) é a soma do número de golpes necessários à
penetração no solo, dos 30 cm finais do amostrador. Despreza-se portanto o
número de golpes correspondentes à cravação dos 15 cm iniciais do
amostrador.
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Medianamente
11 - 30
compacto
31 - 50 Compacto
> 50 Muito compacto
<= 2 Muito mole
3-4 Mole
Areias e siltes 5 - 8 Média
argilosos 9 - 15 Rija
16 - 30 Muito rija
> 30 dura
• Entre 1.200 m² e 2.400m² fazer uma perfuração para cada 400 m² que
excederem aos 1.200 m2 iniciais;
Na maioria dos casos, a interpretação dos dados SPT visa a escolha do tipo
das fundações, a estimativa das taxas de tensões admissíveis do terreno e
uma previsão dos recalques das fundações.
Assim, por exemplo, um solo com índice SPT de 20 teria uma tensão
admissível de 3,47 Kg/cm/² e outro com SPT 16 teria uma tensão admissível de
3 Kg/cm/². Mas devemos ressaltar que estes valores, tanto das tabelas quanto
da fórmula acima, são muito genéricos e imprecisos. Só mesmo uma análise
criteriosa da sondagem por um técnico especializado pode determinar com
precisão o melhor valor para a resistência do solo.
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Isto porque além do tipo de solo e sua resistência SPT, o projetista deve levar
em conta outros fatores inerentes às fundações (forma, dimensões e
profundidade) e ao terreno que servirá de apoio, analisando a profundidade,
nível d'água e possibilidade de recalques, além da existência de camadas mais
fracas abaixo da cota de nível prevista para assentar as fundações.
O solo varia de região para região, dentro do próprio lote podem ocorrer
variações bruscas de composição e resistência do solo, daí a importância de
seguir os procedimentos normatizados para ter uma representação o mais fiel
do subsolo em estudo.
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A prática do engenheiro geotécnico tem sido exercida de forma dicotômica. No
que se refere à questão já tão polemizada entre a experiência e a teoria (lógica
matemática).
Entretanto, muitas vezes isso não é realizado, ou seja, o projeto tem sido
reduzido a um desenho apenas e pior, até as questões lógicas da engenharia
geotécnica, como o cálculo e as investigações geotécnicas, têm sido
negligenciados.
Mas, o fato é que o engenheiro geotécnico, parece ter perdido seu senso
crítico. Pode-se lembrar de um artigo de Peck, de 1980, intitulado “Onde Foi
Parar O Senso Crítico?”, no qual relata diversos insucessos de obras de
barragens, atribuídos à falta de bom senso.
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três aspectos ao mesmo tempo, ou seja: a razão (matemática, cálculo), a
prática (ação) e a energia essencial que é a intuição.
Voltando a questão de Peck (1980) tem-se a ratificar que o ser humano parece
estar totalmente alheio às infinitas oportunidades metafísicas, reduzindo e
ainda, precariamente, a engenharia geotécnica, a aspectos eminentemente
sensoriais, indo do particular para chegar no geral, deixando de lado sua
capacidade e idéias ou senso crítico.
O responsável por uma área afetada pela instabilização deverá saber contratar
os serviços de projeto e consultoria para que as recomendações apresentadas
anteriormente sejam efetivamente implementadas. Caso contrário, a
probabilidade do problema se repetir ou até se agravar e dos riscos
aumentarem elevando os custos da solução final serão maiores.
a) Conhecimento do Problema
• Desenho em CAD.
c) Investigação Geológico-Geotécnica
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• Camadas tipicamente semelhantes, identificadas através de índices e
parâmetros geotécnicos;
d) Parâmetros Geotécnicos
f) Cálculos e Resultados
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h) Planta da Situação Projetada
i) Quantitativos e Custos
• Quantitativos e custos
l) Contratação da Obra
No entanto, por motivos que demandariam uma maior análise, o que se tem
visto mais recentemente é o predomínio, ou do descaso, quando então “torce-
se” para que não aconteça nada com o talude e incorpora-se o risco de
enfrentar-se as conseqüências de uma eventual ruptura ou erosão
generalizada, ou da adoção cômoda da “moda” tecnológica do momento para
uma pretendida solução do problema.
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Perfeita distinção entre a camada superficial, com solos mais argilosos e
laterizados, e o solo de alteração mais profundo, silto-arenoso, extremamente
erodível, em terrenos cristalinos do Planalto Paulistano.
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Distinção nítida entre o horizonte superficial mais argiloso e laterizado e o solo
de alteração subjacente. Terrenos metamórficos do Grupo São Roque
próximos a Cotia-SP.
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conservacionistas de cultivo, destacam-se o emprego de curvas de nível, o
plantio direto, a rotação e a combinação de culturas.
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• Recalques e afundamentos de piso, ruas, vias e fundações;
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O que será apresentado é a boa técnica, necessária para não ocorrerem
problemas futuros nas obras de aterro. Este procedimento deve,
evidentemente, ser revestido de bom senso pois, sempre se deve observar o
custo e o benefício envolvido na obra.
• Garantir que o encontro do aterro com o maciço de solo natural seja feito em
degraus;
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escavadeira, o corte da sobre-largura deverá ser realizado conforme esquema
a seguir:
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Assim, mesmo após um período de chuvas, tem-se frente de trabalho no
restante da praça que se encontra compactada e selada.
• A espessura da camada não deve ter mais que 20cm compactada, salvo se
existir na obra equipamento que permita espessuras maiores;
• Solicitar que a última camada seja selada sempre que os serviços forem
paralisados ou quando houver iminência de chuvas.
O fato é que não têm se dado à devida atenção a esta questão, talvez face às
“dificuldades” de um diagnóstico geotécnico adequado. É verdade que existem
dificuldades, entretanto elas são socialmente inerentes à responsabilidade dos
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profissionais encarregados, ou seja, para verificar a existência da possibilidade
de recalques, provenientes do rebaixamento do lençol freático, o engenheiro
civil geotécnico deve inicialmente conhecer as diferentes camadas,
espessuras, distribuição e comportamento dos diversos solos afetados pelo
provável ou possível rebaixamento do lençol freático.
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Mais especificamente, o engenheiro civil geotécnico deveria programar ensaios
de permeabilidade dos solos ao longo das camadas existentes. Estes ensaios
podem ser feitos nos furos de sondagem ou através da obtenção de amostras
indeformadas dos solos e subseqüente realização de ensaios de laboratório.
Assim, também não cabe dizer que “não seria possível realizar tais ensaios e
sondagens” mas, sim que sua prática não é contingenciada por razões de
“dificuldades econômicas”. Entende-se que, tecnicamente, é obrigatório o uso
destas técnicas para que a sociedade não padeça com mais este ônus
causado pelo poder econômico e político ou pela incompetência da engenharia
brasileira.
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3 - FUNDAÇÕES
O tema é bastante amplo e este material deverá servir apenas como roteiro de
estudo. Mais detalhes sobre o tema pode ser obtido nas bibliografias
recomendadas, que serviram como referência na elaboração deste trabalho.
_ O comportamento do solo;
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_ Os mecanismos de interação solo-estrutura;
_ A estrutura de fundação;
_ As especificações construtivas;
_ Ausência de investigação;
_ Investigação insuficiente;
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3.3 PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES
NA OBRA:
i. Recalques.
ii. Desaprumos.
_ Recalques em pisos;
A partir de certos limites, será necessário o reforço, uma vez que podem advir
transtornos no uso da construção.
_ Vigas;
_ Lajes;
_ Pilares.
O reforço é sempre necessário, pois sua ausência implica instabilidade da
construção, podendo até mesmo levá-la ao colapso.
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_ Adoção inadequada da tensão admissível do solo ou da cota de apoio das
fundações;
RECALQUE UNIFORME:
INCLINAÇÃO UNIFORME:
_ Desaprumos.
_ Solos heterogêneos;
_ Recalques distorcionais;
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_ b = 1/300: limite a partir do qual começam aparecer trincas em paredes de
edifícios.
A interpretação do ensaio pode ser feita pelo Método Case (teoria de impacto
de dois corpos rígidos) e Métodos com base na teoria da equação de onda
(problema inverso).
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O ensaio de carregamento dinâmico, como visto anteriormente, além de
promover a avaliação da capacidade de carga de fundações profundas permite
a verificação da integridade do elemento ensaiado. O conhecimento das
condições físicas do elemento embutido é tão importante quanto a sua
capacidade de carga, já que a existência de trincas, alargamentos,
estrangulamentos ou seccionamentos, influi de maneira decisiva no bom
desempenho de uma fundação profunda. Isto se torna da maior importância
quando o tipo de fundação são estacas moldadas in loco, já que o próprio
método executivo não proporciona a padronização das dimensões da seção do
fuste.
Estas tensões podem gerar danos estruturais no elemento, que são detectados
quando se executa o ensaio com o PDA (Foá, 2001).
Como a onda trafega com uma velocidade fixa, conhecendo-se esta velocidade
e o tempo transcorrido entre o golpe e a chegada da reflexão, pode-se
determinar a exata localização da variação de impedância na base da
fundação.
Segundo Globe et al. (1998), o ensaio PIT possui vantagens que o tornaram
popular:
3.6 DIAGNÓSTICO
Procedimentos:
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Tipos de Reforço:
_ Técnicas;
_ Econômicas;
_ Exeqüibilidade;
_ Segurança.
Para se obter bom desempenho dos reforços projetados deve ser dado
atenção as
seguintes condições:
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