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Engenharia Diagnóstica

Patologia, Desempenho e Perícias na


Construção Civil

parte I

Os direitos autorais da presente apresentação são de exclusividade de Tito Lívio Ferreira


Gomide, sendo vedada sua utilização sem prévia autorização.
1
Sumário
Histórico................................................................ 04 – 25 e 69 – 75
Qualidade Total..................................................... 26 – 30
Ferramentas Diagnósticas.................................... 31 – 68
Triplo I e A............................................................. 76 – 79
Fluxogramas.......................................................... 80 – 85
Resolução de Conflitos na Construção Civil........ 86 – 100
Vistorias de vizinhança (normas).......................... 101 – 107
Desempenho.......................................................... 108 – 136

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Inspeção Predial
Novas metodologias para
evitar acidentes e apurar
responsabilidades.

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A partir de 2000, as investigações técnicas tiveram grande
desenvolvimento com Peritos Judiciais, Inspetores Prediais e
Engenheiros Diagnósticos.

2000 INSPEÇÃO PREDIAL – Normas


2005/2006 PPEU – Projeto de Engenharia Diagnóstica / Vitor Cóias
2009 Livro vermelho – Engenharia Diagnóstica em Edificações -PPEEU
2010 1º Seminário Internacional - Cabo Verde
2011 Inspeção Predial Total – Fortaleza
2011 2º Seminário Internacional - Fortaleza
2013 I Seminário Instituto de Engenharia
2015 II Seminário Instituto de Engenharia/2ª edição livro vermelho
2015 I Workshop Avaliação do Desempenho Instituto de Engenharia
2016 I Curso Brasileiro de Avaliação do Desempenho – PUC/RJ
2016 I Workshop Luso Brasileiro de Engenharia Diagnóstica - Lisboa
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ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA

Exames nas diversas fases de


um empreendimento.

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VISÃO SISTÊMICA
TRIDIMENSIONAL

TÉCNICA USO MANUTENÇÃO

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TPI TPI TPI TPI

P
PLANEJAMENTO
P
PROJETO
E
EXECUÇÃO
E
ENTREGA
U
USO

TPI TPI TPI TPI

- TÉCNICA
- PRODUTIVIDADE
- INOVAÇÃO 9
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ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA
Arte de criar ações proativas, por
meio dos diagnósticos,
prognósticos e prescrições
técnicas, visando a qualidade
total.
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ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA

Arte de distinguir anomalias


por meio de procedimentos
técnicos.
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Escala Progressiva da
Engenharia Diagnostica

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Investigação Técnica
Iniciação + Percepção = VISTORIA

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Intuição + Análise = INSPEÇÃO

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Inter-relações + Referências = AUDITORIA

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Inferências (Conclusões) = PERÍCIA

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Prognóstico + Prescrição = CONSULTORIA

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ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA
Investigação técnica das Anomalia
construtiva
manifestações patológicas prediais, Falha de
manutenção
segundo diretrizes técnicas, para
Irregularidade
aprimorar a qualidade ou de uso
determinar responsabilidades.

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Prof. Dr. Douglas Barreto

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Engenharia Legal

ENGENHARIA LEGAL – CPC


(Código de Processo Civil)

VISTORIA AVALIAÇÃO

EXAME

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Engenharia Legal - 1999
VISTORIA
(visum et repertum)

Vizinhança Produção
Locativa Antecipada de
Obra Provas

INSPEÇÃO PREDIAL

PERÍCIA AVALIAÇÃO
CONSULTORIA
(Nexo causal - (Orçamento –
(Tratamento)
responsabilidade) Retrofit)
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ENGENHARIA LEGAL – NO FOCO DA
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES

V I A P C O C P V
I N U E O R U R A
S S D R N Ç S E L
T P I Í S A T Ç O
O E T C U M O O R
R Ç O I L E
I Ã R A T N
A O I O T
A R O
I
A

A Engenharia LEGAL é disciplina da


ciência da observação
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QUALIDADE TOTAL

É a ação pró-ativa do conhecimento da


verdade do fato para eliminação de
anomalias, melhoria da produtividade e
implantação de novidades nos
produtos.

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QUALIDADE TOTAL
ASSISTÊNCIA NECESSIDADE
PROJETO PRODUTO ENTREGA PREÇO
TÉCNICA CLIENTE

Q U A L I D A D E

VANTAGEM COMPETITIVA

SOBREVIVÊNCIA
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Qualidade Total
• PRINCÍPIOS

A Prevenção Traz Qualidade

 É MELHOR PREVENIR QUE REMEDIAR (anônimo)

 UM HOMEM PREVENIDO VALE POR DOIS (anônimo)

 PRUDÊNCIA NÃO É NADA ALÉM DE EXPERIÊNCIA (Thomas Hobbes)

 A QUALIDADE É GRATUITA E LUCRATIVA (Philip B. Crosby)

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Qualidade Total

• CONCEITOS

 ADEQUAÇÃO AO USO
 CONFORMIDADES COM OS REQUISITOS

• REQUISITOS ESSENCIAIS

 ELIMINAR ANOMALIAS (Prevenção)


 MELHORAR A PRODUTIVIDADE
 MELHORAR O ATENDIMENTO
 INOVAR

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Qualidade Total
• HISTÓRICO
Antigo Egito– O livro dos mortos detalhava embalsamento;
Europa – em 1.140, Sistema de contraste de ouro e prata;
Imprensa – séc. XV
Comitê de normas – 1901
Taylor – Planejamento e padronização
Walter Shewhart – PDCA – melhoria contínua – 1931
Feisenbaum – qualidade embutida no produto – 1951
Joseph Juran – 1.974 – Qualidade é a adequação ao uso;
William Deming – 1.981 – Qualidade é a capacidade de
satisfazer desejos;
Crosby – 1.990 – Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade do Habitat (PBQP-H);
ABNT – 2.013 - NBR 15.575 – Norma de Desempenho;
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FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS

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VISTORIA

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VISTORIA
DILIGÊNCIA

LOCAL – DATA

EDIFÍCIO

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

CONSTATAÇÃO

DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO

RELATÓRIO

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VISTORIA

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VISTORIA

Terreno-motivo

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VISTORIA

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VISTORIA

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37
VISTORIA

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO
DILIGÊNCIA

LOCAL – DATA

EDIFÍCIO EXPERTISE

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

ANÁLISE

DESCRIÇÃO RESULTADOS ILUSTRAÇÃO

LAUDO

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INSPEÇÃO

41
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INSPEÇÃO

42
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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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INSPEÇÃO

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AUDITORIA

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AUDITORIA DILIGÊNCIA

LOCAL – DATA

EDIFÍCIO NORMAS E LEIS

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

ATESTAMENTO DE CONFORMIDADE

DESCRIÇÃO RESULTADOS ILUSTRAÇÃO

CONFORMIDADES NÃO CONFORMIDADES

LAUDO
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AUDITORIA

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AUDITORIA

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AUDITORIA

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AUDITORIA

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AUDITORIA

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AUDITORIA

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PERÍCIA

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PERÍCIA DILIGÊNCIA

LOCAL – DATA

EDIFÍCIO DOCUMENTOS E EXPERTISE

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

PRIMEIRA INVESTIGAÇÃO

DIAGNÓSTICOS PRIMÁRIOS

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

SEGUNDA INVESTIGAÇÃO

DIAGNÓSTICOS DEFINITIVOS

ORIGEM – CAUSA – MECANISMO

CONCLUSÕES E FUNDAMENTAÇÕES

LAUDO
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Projeção da edificação
PERÍCIA

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PERÍCIA

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PERÍCIA

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PERÍCIA

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CONSULTORIA

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CONSULTORIA
EDIFÍCIO DOCUMENTOS E EXPERTISE

FATO – CONDIÇÃO – DIREITO

PROBLEMA

ENGENHARIA DIAGNÓSTICA

PRESCRIÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO

PARECER
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CONSULTORIA

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CONSULTORIA

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Conceitos de Ferramentas Diagnósticas
• VISTORIA é a constatação técnica de determinado fato, condição ou
direito relativo a um objeto.

• INSPEÇÃO é a análise técnica de fato, condição ou direito relativo a um


objeto.

• AUDITORIA é o atestamento, ou não, da conformidade de um fato,


condição ou direito relativo a um objeto.

• PERÍCIA é a apuração técnica das origens, causas e mecanismos de ação


de um fato, condição ou direito relativo a um objeto.

• CONSULTORIA é o prognóstico e/ou prescrição técnica a respeito de um


fato, condição ou direito relativo a um objeto.

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ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA
Disciplina do processo de determinação
dos Diagnósticos de manifestações
patológicas e perdas de desempenho das
construções, através de Investigações
Técnicas tetra “IN”, visando reparações e
aprimoramentos de Qualidade Total, ou a
apuração de Responsabilidades.
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Investigação Tetra IN

70

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Análise
Intrínseca e
Extrínseca

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Portal
Diagnóstico

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P P E E U R D
RIA
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Fliperama
Diagnóstico

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Árvore
Diagnóstica

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Tripé Normativo Básico
Qualidade – NBR ISO 9001. 2008
Sustentabilidade – NBR ISO 14001. 2004
Responsabilidade Social – NBR 16001. 2004

Tripé de Não Conformidades

Fonte: Qualidade e custo das não conformidades em obras de construção civil, Secovi-SP, Claudio Bernardes e outros.
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TRIPLE I
IMPREVISTO

IGNORÂNCIA IMPROVISO

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TRIPLE A

Centro Empresarial Nações


Unidas - SP

Birmann 31 – SP BankBoston – SP
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CORRENTE IMOBILIÁRIA

Usuário
Incorporador

Triple A Construtor

Engenharia

Empreiteiros

Sub-Empreiteiros

Operários Triplo I
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(4ª Onda) Engenharia Diagnóstica

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DIAGNÓSTICOS DA EDIFICAÇÃO
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
EM EDIFICAÇÕES

SINTOMATOLOGIA ETIOLOGIA TERAPÊUTICA

CONSULTORIA

PERÍCIA

AUDITORIA

INSPEÇÃO

VISTORIA
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SINTOMATOLOGIA DA EDIFICAÇÃO

ANAMNESE
CARACTERÍSTICAS,
INFORMAÇÕES CONSTATAÇÕES
E CONDIÇÕES FÍSICAS
ANÁLISES

V I S TO R I A S E I N S PE Ç Õ E S

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ETIOLOGIA DA EDIFICAÇÃO
EFEITOS

ORIGENS

ANOMALIAS E CAUSAS
FALHAS
AGENTES

MECANISMOS

FATORES DE
AGRAVAMENTO

AUDITORIAS E PERÍCIAS
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ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA

VISTORIA
FLUXOGRAMA DA

P
R
O INSPEÇÃO
T E
Ó N
T S R
I AUDITORIA A E
P I S
O O P
S S
PERÍCIA O
N
REPAROS S
A
DIAGNOSE B
I
APRIMORAMENTOS
L
I
CONSULTORIA D
A
D
INTERVENÇÃO INTERDIÇÃO E

DEMOLIÇÃO RECUPERAÇÃO REFORMA

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FLUXOGRAMA DA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS

EXECUÇÃO E
PLANEJAMENTO P Inspeção Auditoria

NOK
Vistoria Inspeção NOK
OK
Perícia Consultoria
NOK OK
NOK

OK Consultoria
ENTREGA DA OBRA E
OK
Inspeção Auditoria
PROJETO P NOK NOK
NOK OK
Perícia Consultoria
Auditoria NOK
OK
OK

Consultoria
USO U
NOK
Insp. Predial Tri. Perícia Consultoria

OK OK
OK
2ª Insp. Predial Tri.
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RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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QUADRO SINÓTICO DAS RESPONSABILIDADES E
FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS
TIPO DE RESPONSABILIDADE FERRAMENTA DA PROVA PERICIAL

Responsabilidades do síndico • Inspeção Predial para se implantar a boa manutenção em edificação

Responsabilidades relativa ao • É recomendável que a verificação de estado da coisa seja realizada


imóvel objeto de um contrato pelo perito através de vistoria locativa, uma no início e outra ao final
de locação do contrato, facilitando a apuração das responsabilidades pelo estado
da coisa na entrega e devolução
Responsabilidades por danos • Vistorias, inspeções, auditorias e perícias são os instrumentos
ecológicos ambientais técnicos das provas que solucionam os conflitos de meio ambiente,
bem como protegem os construtores da responsabilidade criminal
pelo dano ambiental
Responsabilidades pelos • As auditorias de projetos se constituem em medida preventiva de
projetos e especificações muita eficácia para se prevenir tais equívocos
Responsabilidades pela • As inspeções e auditorias de segurança e salubridade possibilitam
segurança e salubridade da prevenir e evitar os riscos de acidentes
obra

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TIPO DE RESPONSABILIDADE FERRAMENTA DA PROVA PERICIAL

Responsabilidade por vício • Inspeção Técnica e Auditoria Técnica


de produto ou serviço
Responsabilidades dos • Vistorias das Condições Técnicas de Execução;
Engenheiros e Arquitetos • Auditoria Técnica para determinar não conformidades às normas
técnicas
• Perícias para apurar as causas das anomalias construtivas
Responsabilidades pela • Inspeção Técnica de Engenharia para análise da qualidade do
perfeição da obra empreendimento no ato do recebimento da obra
Responsabilidades pela • Inspeção Técnica e Auditoria Técnica
solidez e segurança da obra
Responsabilidades por danos • Vistorias dos imóveis vizinhos antes do inicio da obra, para consignar
a vizinhos e terceiros suas condições técnicas
• Inspeções técnicas periódicas no decorrer dos serviços
• Levantamentos topográficos, vistorias e auditorias com base nos
códigos de obra
• Inspeção, auditorias e perícias de acústica, para consignar os ruídos
da obra vizinha

Responsabilidades pelos • As Auditorias Técnicas, os ensaios e eventualmente perícias são


materiais empregados na necessários para comprovar a deficiência da qualidade
obra
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PROPORCIONALIDADE E
RAZOABILIDADE NA PERÍCIA
DE ENGENHARIA
DIAGNÓSTICA

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GENERALIDADES

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Direito Autoral Tito L. F. Gomide 91
NASCIMENTO IMOBILIÁRIO

CONSTRUTORA (COMA) CONDOMÍNIO


Manual do Síndico Administração/Contratações
Comissionamento Operação Inicial
Reparos Registros/Programação
Vistoria Auditoria
Revisão Geral Registros/Programação
Entrega Chaves Planejamento/Prog./Oper.
Garantia – Assistencia Técnica Registros/Programação

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ARBITRAGEM
CONCILIAÇÃO
 Ponto forte do procedimento arbitral;
 Demonstra a vontade de encontrarem uma solução para o
conflito;
 Arbitro busca o equilíbrio entre as duas posições
antagônicas;

INFORMALIDADE
 É praticada em todo o andamento do procedimento
arbitral;
 Visa a solução rápida e eficaz do conflito;
 Sem que o direito de cada um e a análise e convencimento
do Árbitro sejam prejudicados;
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CONFIDENCIALIDADE
 Diferente do poder público;
 A publicidade só é permitida com a expressa autorização das partes;
 Procedimentos arbitrais são mantidos em segredo;

CELERIDADE
 A lei determina que os processos devem ser concluídos no prazo de
6 (seis) meses;
 Na prática, a solução do conflito tem sido finalizada em um prazo de
100 dias;

SENTENÇA ARBITRAL
- I R R EC O R R I B I L I DA D E -
 Impossibilidade de ingressar com recurso contra a sentença arbitral
proferida pelo Árbitro;
 Contribui para a celeridade da tramitação do procedimento arbitral;

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OUTRAS ALTERNATIVAS
ARBITRAMENTO
 Modo de determinação de um elemento material do negócio jurídico;
 Não tem caráter decisório e pode ser objeto de revisão judicial;
 É ato estimatório de valores e quantidades;

CONCILIAÇÃO
 É facultativo e depende do acordo das partes;
 Os resultados obtidos, geralmente, são cumpridos voluntariamente
pelas partes;
 O conciliador deve buscar mais que uma solução negociada, uma
conciliação;

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MEDIAÇÃO
 Encarregado de buscar uma solução para o litígio, designado pelas
partes;
 Mediador tem participação mais ativa que o conciliador;
 A função do mediador não é de decidir a divergência, mas de facilitar
uma solução negociada, podendo propor às partes fórmulas e
alternativas que ajudem a resolver a questão;

 Entende-se que o conciliador é de maior envolvimento que o


mediador, pois tem de contar com a indisponibilidade das partes
desavindas para negociar;
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 96
DISPUTE BOARD
 Visa resolver questões técnicas e operacionais no decorrer da
obra ou do contrato;

“Um comitê formado por profissionais experientes


e imparciais, contratados antes do inicio de um
projeto de construção para acompanhar o
progresso da execução da obra, encorajando as
partes a evitar disputas e assistindo-as na
solução daquelas que não puderem ser evitadas,
visando à solução definitiva”

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DISPUTE BOARD
 Considerando-se que os litígios podem emergir a qualquer momento
durante a construção, o dispute board é uma importante ferramenta
para a solução de conflitos, sobretudo na construção civil, funciona
como um comitê para visitas periódicas no empreendimento, a fim de
solucionar eventuais desacordos entre as partes;

 Dispute Board tem um baixo custo quando comparado a uma


arbitragem ou um processo judicial;

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 98


DISPUTE BOARD

 É caracterizado pela informalidade;

 Geralmente é composto de engenheiros e um advogado;

 Fazem reuniões periódicas nas obras ( a cada 90 ou 120 dias);

 Devem conhecer os projetos e contratos;

 Elaborar relatórios periódicos;

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 99


DISPUTE BOARD
Engenharia Diagnóstica
 A recente criação da Engenharia Diagnóstica, com suas cinco
ferramentas técnicas devidamente segmentadas e progressivas
(vistorias, inspeções, auditorias, perícias e consultorias), veio
favorecer a aplicação da expertise pelo board, pois as constantes
vistorias da obra, aliadas às eventuais inspeções de segurança e
auditorias de qualidade, facilitam a rapidez de ação para evitar o
surgimento das disputas ou para esclarecê-las;

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 100


VISTORIA DE VIZINHANÇA

Detalhamentos

NBR 12.722/92
Item 4.1.10 Vistos
(Discriminação)

Cópias

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 101


Item 4.1.10 Vistoria preliminar
4.1.10.1 Toda vez que for necessário resguardas interesses às
propriedades vizinhas à obra (ou ao logradouro público) a ser
executada, seja em virtude do tipo das fundações a executar, das
escavações, aterros, sistemas de escoramento e estabilização,
rebaixamento de lençol d’água, serviços provisórios ou definitivos a
realizar deve ser feita por especializado habilitado uma vistoria , da
qual devem resultar os seguintes elementos:
a) planta de locação de todas as edificações e logradouros confinantes,
bem como de todos os logradouros não-confrontantes, mas sucessíveis
de sofrerem algum dano por efeito da execução da obra;
b) relatório descrito com todos os detalhes que se fizerem necessários a
cada caso, das condições de fundação e estabilidade daquelas
edificações e logradouros, além da constatação de defeitos ou danos
porventura existentes nelas;

4.1.10.2 Todos os documentos referentes à vistoria devem ser visados


pelos interessados, devendo haver cópia à disposição deles.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 102


VISTORIA DE VIZINHANÇA

Constatação de
danos e avarias

NBR 13.752/96 Condições de


Item 5.2 estabilidade
(Perícias)

Fotografias

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 103


Item 5.2 Perícias
5.2.3 Constatação de danos
Caracterizar, classificar e quantificar a extensão de todos os danos
observados; as próprias dimensões dos danos definem a natureza das
avarias, qualquer que seja a nomenclatura (fissura, trinca, rachadura,
brecha, fenda, etc.).

5.2.4 Condições de estabilidade do prédio


Qualquer anormalidade deve ser assinalada e adequadamente
fundamentada.

5.2.5 Fotografias

5.2.5.1- Documentar a vistoria com fotografias esclarecedoras, em


tamanho adequado, gerais e/ou detalhadas.

5.2.5.2 - As fotografias devem ser enumeradas correspondentemente


ao detalhe que se quer documentar e, sempre que possível, datadas
pelos profissionais envolvidos no trabalho.
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 104
VISTORIA DE VIZINHANÇA

Levantamento
Completo

NBR 7678/83
Item 5.1 Possibilidade de
(Segurança) enfraquecimento

Potencialidade de risco

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 105


Item 5.1 Segurança
5.1 Levantamento e vistoria

5.1.1 Antes do início da obra, deve ser feito um levantamento


minucioso e completo da área do canteiro de obras e imediações,
para verificar se existem, entre outros:
a) desníveis perigosos;
b) fragilidades perigosas do terreno;
c) drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública ou de
terceiros;
d) propriedades vizinhas em estado precário;
e) possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por
escavações, vibrações e explosões;
f) proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros locais de reunião
pública;
g) proximidades de linhas de distribuição de energia elétrica;
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 106
Item 5.1 Segurança

5.1.2 Em qualquer caso, é recomendado que se faça uma


vistoria completa das propriedades vizinhas, inclusive com
coleta de informações dos moradores e proprietários e
exame cuidadoso das estruturas, para verificar se existe
alguma potencialidade de risco relacionada com as
atividades na obra a ser iniciada.

No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades


competentes e os interessados devem ser informados. A obra não
deve ser iniciada até que haja certeza da execução segura.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 107


AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO
EM EDIFICAÇÕES E A
NBR 15575/13 DA ABNT

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H ISTÓRICO
“SABER CONSTRUIR”

Gérard Blachère
Diretor do Centro Científico e Técnico do Concreto –
FRANÇA

ETA
Barcelona – 1967

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 109


H ISTÓRICO
EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS
Fisiológicas
Psicológicas Comodidade
Sociológicas Econômicas Bem-estar

HABITABILIDADE DURABILIDADE MODESTO, MÉDIO


E
SUPERIOR

Quanto mais modesta a habitação, tanto mais a


ocupação influi na edificação.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 110


H ISTÓRICO
EXIGÊNCIAS DE HABITABILIDADE
acústica hipotérmicos iluminação
temperaturas

pureza do ar ambiente espacial segurança


dimensões tormentas, animais

irradiação facilidade de acesso estética


desde a via pública
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 111
H ISTÓRICO
EXIGÊNCIAS DURABILIDADE
ECONÔMICAS Renovação 15 milhões de casas
300 mil novas ao ano
50 anos
uso normal
Art. 1591 do Código Civil Francês
Responsabilidade por 10 anos, estabilidade e
Custo
habitabilidade para o architecto e construtor
Construção
Conservação - - - Durabilidade depende da manutenção – – –
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 112
H ISTÓRICO
INIMIGOS DA NORMAS DE
DURABILIDADE QUALIDADE
Tensões excessivas
Satisfação das necessidades humanas
Rupturas
Satisfação da durabilidade
Movimentos diferenciais
Trincas
Deslocamentos NORMAS
Ataques do próprio material Regras de qualidade
Corrosões Manual de execução da obra (pliego)
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 113
A TUALIDADES
Giuseppe Alaimo – Daniele Enea

“La qualitá tecnologica utile


di prodotti edilizi innovativi” 2014

1. Qualidade Tecnológica Característica


QUALIDADE 2. Qualidade Tecnológica de Utilização

TECNOLÓGICA 3. Qualidade Tecnológica de Operação


4. Qualidade Tecnológica de Manutenção

ISO 15.686 – Vida útil


UNI 11.156 (2006) – Avaliação da Durabilidade
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 114
A TUALIDADES
Uso
Contexto QUALIDADE DO PROJETO
Objetivos
Integração dos QUALIDADE DO PRODUTO
elementos
Atendimento QUALIDADE DO PROCESSO

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE

Execução
Manutenção

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 115


A TUALIDADES
Qualitá funzionale – spaziale

Qualitá ambientale

Qualitá tecnologica – projetto

Qualitá técnica – elementos

Qualitá operativa

Qualitá utile

Qualitá manutentiva

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 116


NORMA DE DESEMPENHO ???
Dicionário de Termos da Qualidade – Paulo Mendes Mundin Prazeres (Editora Atlas – 1996)
• Desempenho (Performance) – resultado da realização de funções especificadas
por um item, produto, serviço, sistema, instalação, organização ou pessoa.
• CONFIABILIDADE (Qualidade no Decorrer do Tempo) – habilidade de um
sistema, instalação, equipamento, dispositivo, produto ou serviço desempenhar
suas funções satisfatoriamente, de acordo com determinadas especificações,
num dado intervalo de tempo, sob condições preestabelecidas.

Norma da ABNT
• Desempenho – comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas.

Dicionário Aurélio

• COMPORTAMENTO – 1) maneira de se comportar; procedimento, conduta.


conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social. 117
Direito Autoral Tito L. F. Gomide
N BR 15.575/13 parte 1
SUMÁRIO DA NORMA
1) Escopo 10) Estanqueidade

2) Referências Normativas 11) Desempenho técnico –

3) Termos e Definições Simulação computacional

4) Requisitos do Usuário 12) Desempenho Acústico

5) Incumbências dos Intervenientes 13) Desempenho Lumínico

6) Avaliação de Desempenho 14) Durabilidade e Manutenibilidade

7) Desempenho Estrutural – parte 2 15) Saúde, Higiene e Qualidade do ar

8) Segurança contra incêndio 16) Funcionalidade e Acessibilidade

9) Segurança uso e operação 17) Conforto tátil e Antropodinâmico


18) Adequação Ambiental
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 118
Intervenientes
Implantação e entorno
Segurança contra incêndio
Segurança de uso e operação ESTRUTURA – parte 2
Estanqueidade
PISOS – parte 3
Térmico
DESEMPENHO

Acústico VEDAÇÕES
VERTICAIS – parte 4
Lumínico
Durabilidade COBERTURAS –
parte 5

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Manutenibilidade
Saúde, higiene e Ar HIDROSSANITÁRIO –
parte 6
Funcionalidade e Acessibilidade
Conforto tátil e Antropodinâmico ELÉTRICA NBR 5410

Adequação Ambiental 119


N BR 15.575/13 parte 1
1) ESCOPO
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos e critérios de
desempenho aplicáveis às edificações habitacionais, como um todo integrado,
bem como a serem avaliados de forma isolada para um ou mais sistemas
específicos
1.2 Esta parte da ABNT NBR 15575 não se aplica a:
- obras já construídas
- obras em andamento na data da entrada em vigor desta Norma,
- projetos protocolados nos órgãos competentes até a data da entrada em vigor
desta Norma,
- obras de reformas,
- retrofit de edifícios,
- edificações provisórias.
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 120
N BR 15.575/13 parte 1

1) ESCOPO
1.3 Esta parte da ABNT NBR 15575 é utilizada como um procedimento de
avaliação do desempenho de sistemas construtivos.

1.4 a 1.7

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 121


N BR 15.575/13 parte 1

2) REFERÊNCIAS NORMATIVAS
+ 60 ABNT
+ 20 normas internacionais

Destaques:
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços obras
de engenharia e arquitetura

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 122


N BR 15.575/13 parte 1

2) REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 12722, Discriminação de serviços para construção de
edifícios – Procedimento
ABNT NBR 14037, Diretrizes para a elaboração de manuais de uso,
operação e manutenção das edificações – Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 123


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
agente de degradação
tudo aquilo que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho.

absortância da radiação solar


quociente da taxa que age sobre um sistema, contribuindo para reduzir seu desempenho.

capacidade térmica
quantidade de calor necessária para cariar em uma unidade a temperatura de um sistema em KJ(m².K)
calculada conforme ABNT NBR 15220-2:2005, 4.3.

componente
unidade integrante de determinado sistema da edificação, com forma definida e destinada a atender funções
específicas (por exemplo, bloco de alvenaria, telha, folha de porta).
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 124
N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
condições de exposição
conjunto de ações atuantes sobre a edificação habitacional, incluindo cargas gravitacionais, ações externas e
ações resultantes da ocupação.

construtor
pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada para executar o empreendimento de acordo com o
projeto e em condições mutuamente estabelecidas.

critérios de desempenho
especificações quantitativas dos requisitos de desempenho, expressos em termos de quantidades mensuráveis, a
fim de que possam ser objetivamente determinados.

custo global
custo total de uma edificação ou de seus sistemas determinado, considerando-se, além do custo inicial, os
custos de operação e manutenção ao longo da sua vida util.
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 125
N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
degradação
redução do desempenho devido à atuação de um ou de vários agentes de degradação.

desempenho
comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas.

dia típico de projeto de verão


dia definido como um dia real, caracterizado pelas seguintes variáveis: temperatura do ar, umidade relativa

Direito Autoral Tito L. F. Gomide


do ar, velocidade do vento e radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais quente do ano
segundo média do período dos últimos dez anos. A tabela A.2 apresenta os dados para algumas cidades.

dia típico de projeto de inverno


dia definido como um dia real, caracterizado pelas seguintes variáveis: temperatura do ar, umidade relativa
do ar, velocidade do vento e radiação solar incidente em superfície horizontal para o dia mais frio do ano
segundo média do período dos últimos dez anos. A tabela A.3 apresenta os dados para algumas cidades. 126
N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
durabilidade
capacidade da edificação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob
condições de uso e manutenção especificadas no manual de uso, operação e manutenção.

elemento
parte de um sistema com funções especificas. Geralmente é composto por um conjunto de componentes (por
exemplo, parede de vedação de alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura).

empresa especializada
organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica
especifica.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 127


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES

especificações de desempenho
conjunto de requisitos e critérios de desempenho estabelecidos para a edificação ou seus sistemas. As
especificações de desempenho são uma expressão das funções requeridas da edificação ou de seus sistemas e
que correspondem a um uso claramente definido; no caso desta parte da ABNT NBR 15575, estas especificações
referem-se a edificações habitacionais.

requisitos do usuário
conjunto de necessidades do usuário da edificação habitacional e seus sistemas, tecnicamente estabelecidas
nesta parte da ABNT NBR 15575.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 128


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
estado da arte
estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento, em relação a
produtos, processos e serviços, baseado em descobertas científicas e tecnológicas e experiências consolidadas e
pertinentes.

falha
ocorrência que prejudica a utilização do sistema ou do elemento, resultando em desempenho inferior ao
requerido.

fornecedor
organização ou pessoa que fornece um produto (por exemplo, produtor, distribuidor, varejista ou comerciante de
um produto ou prestador de um serviço ou informação).

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 129


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
garantia legal
direito do consumidor de reclamar reparos, recomposição, devolução ou substituição do produto adquirido,
conforme legislação vigente.

garantia contratual
condições dadas pelo fornecedor por meio de certificado ou contrato de garantia para reparos, recomposição,
devolução ou substituição do produto adquirido.

incorporador
Pessoa física ou jurídica, comerciante ou nãi, que, embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive
a venda de frações ideais de terreno, objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em
edificações a serem construídas ou em construções sob regime condominial, ou que meramente aceita
propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e
responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega em certo prazo e preço e determinadas condições das
obras concluídas.
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N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES

inovação tecnológica
aperfeiçoamento tecnológico, resultante de atividades de pesquisa, aplicado ao processo de produção do
edifício, objetivando a melhoria de desempenho, qualidade e custo do edifício ou de um sistema.

inspeção predial de uso e manutenção


análise técnica, através de metodologia específica, das condições de uso e de manutenção preventiva e
corretiva da edificação.

manual de uso, operação e manutenção


documento que reúne as informações necessárias para orientar as atividades de conservação, uso e
manutenção da edificação e operação dos equipamentos.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 131


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
manutenção
conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou recuperar a capacidade funcional da edificação e
seus sistemas constituintes, a fim de atender às necessidades e segurança dos seus usuários

manutenibilidade
grau de facilidade de um sistema, elemento ou componente de ser mantido ou recolocado no estado no qual
possa executar suas funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é
executada sob condições determinadas, procedimentos e meios prescritos.

norma de desempenho
conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para uma edificação habitacional e seus sistemas, com base em
requisitos do usuário, independentemente da sua forma ou dos materiais constituintes.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 132


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
norma prescritiva
conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para um produto ou um procedimento específicos, com base na
consagração do uso ao longo do tempo.

operação
conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equipamentos, com a finalidade de manter a
edificação em funcionamento adequado.

manifestação patológica
irregularidade que se manifesta no produto em função de falhas no projeto, na fabricação, na instalação, na
execução, na montagem, no uso ou na manutenção, bem como problemas que não decorram do
envelhecimento natural.

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N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
pé direito
distancia entre o piso de um andar e o teto deste mesmo andar.

prazo de garantia contratual


período de tempo, igual ou superior ao prazo de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo fornecedor
(incorporador, construtora ou fabricante) na forma de certificado ou termo de garantia ou contrato, para que o
consumidor possa reclamar dos vícios aparentes ou defeitos verificados na entrega de seu produto. Este prazo
pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor.

prazo de garantia legal


período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar dos vícios (defeitos) verificados na
compra de produtos duráveis. Na Tabela D.1 são detalhados prazos de garantia usualmente praticados pelo setor
da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais
vícios ou defeitos em um sistema, em ratado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que
repercutam em desempenho inferior àquele previsto.
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 134
N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES

requisitos de desempenho
condições que expressam qualitativamente os atributos que a edificação habitacional e seus sistemas devem
possuir, a fim de que possam atender aos requisitos do usuário.

retrofit
remodelação ou atualização do edifício ou de sistemas, através da incorporação de novas tecnologias e
conceitos, normalmente visando à valorização do imóvel, mudança de uso, aumento da vida útil e eficiência
operacional e energética.

ruína
característica do estado-limite ultimo, por ruptura ou por perda de estabilidade ou por deformação excessiva.

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 135


N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
sistema
maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados a atender a uma
macrofunção que o define (por exemplo, fundação, estrutura, pisos, vedações verticais, instalações
hidrossanitárias, cobertura).

transmitância térmica
Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma áreas unitária de um elemento ou componente
construtivo; neste caso, dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas, incluindo as
resistências superficiais interna e externa, induzida pela diferença de temperatura entre dois ambientes. A
transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de calculo da ABNT NBR 15220-2 ou determinada
através do método da caixa quente protegida da ABNT NBR 6488.

usuário
proprietário, titular de direitos ou pessoa que ocupa a edificação habitacional.
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 136
N BR 15.575/13 parte 1
3) TERMOS E DEFINIÇÕES
vida útil (VU)
período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram
projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nesta Norma,
considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção especificados n o
respectivo manual de uso, operação e manutenção (a vida útil não pode ser confundida com prazo de
garantia legal ou contratual).

vida útil de projeto (VUP)


período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim de atender aos requisitos de
desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando o atendimento aos requisitos das normas
aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o atendimento da
periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo manual
de uso, operação e manutenção (a VUP não pode ser confundida com o tempo de vida útil,
durabilidade e prazo de garantia contratual ou legal).
Direito Autoral Tito L. F. Gomide 137
O Guardador de Rebanhos
(Engenheiro Diagnóstico na Prática)

Ainda assim sou alguém


Sou o descobridor da Natureza
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele próprio.
Fernando Pessoa

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 138


Bibliografia

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 139


Bibliografia

Direito Autoral Tito L. F. Gomide 140


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