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PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO - PCA

Norma Regulamentadora n° 7 e a Portaria n° 19/1998

PCA
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

JOTA ELE CONSTRUÇÕES CIVIS S/A

JOTA ELE CONSTRUÇÕES CIVIS S/A


Rua Coronel Pedro Scherer, nº 222, Cristo Rei, Curitiba – PR
PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO - PCA
Norma Regulamentadora n° 7 e a Portaria n° 19/1998

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................................................1
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................2
OBJETIVOS..........................................................................................................................................3
POLITICA DA EMPRESA EM RELAÇÃO AO PCA....................................................................................3
RESPONSABILIDADES..........................................................................................................................4
SESMT.............................................................................................................................................4
DA EMPRESA..................................................................................................................................5
DOS EMPREGADOS.........................................................................................................................5
DA INFORMAÇÃO...........................................................................................................................6
PROCEDIMENTOS...........................................................................................................................6
ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DO RISCO AMBIENTAL RUIDO..................................................7
AVALIAÇÃO AMBIENTAL.....................................................................................................................7
GERENCIAMENTO AUDIOLÓGICO.......................................................................................................9
MEDIDA DE CONTROLE....................................................................................................................10
MEDIDAS COLETIVAS....................................................................................................................10
MEDIDAS INDIVIDUAIS.................................................................................................................11
GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO..................................................................................12
SELEÇÃO DE PROTETORES AURICULARES.........................................................................................12
HIGIENIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS PROTETORES AURICULARES.......................13
TREINAMENTO.................................................................................................................................13
MONITORAMENTO...........................................................................................................................14
CABINE AUDIOMÉTRICA...............................................................................................................14
AUDIÔMETRO...............................................................................................................................15
EXAME AUDIOMÉTRICO...............................................................................................................15
MANUTENÇÃO DE REGISTROS.........................................................................................................16
RELATÓRIO ANUAL...........................................................................................................................16
CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO PCA.............................................................................16
REFERENCIAS....................................................................................................................................17

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

RAZAO SOCIAL Jota Ele Construções Civis S/A

Rua Coronel Pedro Scherer, nº 222, Cristo


ENDEREÇO Rei, Curitiba - PR

TELEFONE DE CONTATO 27 99604- 4601

C.N.P. J 77.591.402/0001-32

ATIVIDADE PRINCIPAL Construção de Edifícios

C.N.A. E 41.20-4-00

GRAU DE RISCO CONF NR-4 3 (três) assumindo o grau de risco 04(quatro)


de acordo com atividade da contratante Vale
SA).

NUMERO DE FUNCIONARIOS 131

CONTATO NA EMPRESA Renan Carvalho

VADIDADE DO PROGRAMA 02/2022

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INTRODUÇÃO

O ruído é um agente físico considerado indesejado e perturbador que pode causar


danos ao organismo humano, sendo considerado um dos mais predominantes
agentes agressivos à saúde dos trabalhadores nos ambientes de trabalho.

Existem várias consequências negativas para a exposição a ruído acima dos limites
de tolerância e do tempo previsto pela NR 15.

A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é irreversível, progride lentamente, e é de


difícil percepção no início. Geralmente, só é notada num estágio muito avançado.

Em vista disso, a empresa, através do programa de conservação auditiva, PCA,


busca a prevenção das perdas auditivas no âmbito ocupacional.

O PCA – Programa de Conservação Auditiva tendo como base a Norma


Regulamentadora n° 7 e a Portaria n° 19/1998, ambas regidas pelo MTE.

É um conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação ou evolução das


perdas auditivas ocupacionais, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venha a
existir no ambiente do trabalho.

O PCA é mais um programa que une forças com o PCMAT e PCMSO na busca por
condições menos agressivas ao trabalhador.

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OBJETIVOS

 O objetivo principal do PCA é assegurar a saúde auditiva dos trabalhadores


expostos a níveis elevados de pressão sonora através de medidas corretivas e de
controle.

Os objetivos específicos do PCA são:

• Melhorar a qualidade de vida do trabalhador;


• Identificar funcionários com problemas na audição;
• Diagnosticar precocemente as perdas auditivas
• Adequar as empresas às exigências legais;
• Reduzir custo de insalubridade;
• Redução de reclamatórias trabalhistas.

POLITICA DA EMPRESA EM RELAÇÃO AO PCA

A JOTA ELE CONSTRUÇÕES CIVIS S/A, tem como meta primordial operar de
maneira segura e responsável, respeitando e preservando a saúde de seus
empregados, terceiros e visitantes, de forma a minimizar os riscos à segurança e a
saúde ocupacional esse programa reitera seu comprometimento em relação a saúde
auditiva.

RESPONSABILIDADES
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Da Empresa

Garantir a implantação do PCA, bem como zelar pela sua eficácia;

Garantir a avaliação dos níveis de ruído do ambiente ocupacional;

Garantir a liberação do empregado para a realização de exame audiométrico;

Custear integralmente os exames;

Planejar e programar as medidas de controle indicadas no PCA;

SESMT

Elaborar o PCA;

Avaliar a exposição do empregado;

Assegurar que os trabalhadores utilizem corretamente o equipamento de proteção


auditiva;

Orientar sobre o uso correto dos protetores auditivos;

Inspecionar o cumprimento do PCA nas áreas;

Treinar os colaboradores neste programa;

Especificar o protetor auricular adequado à exposição do empregado;

Encaminhar os trabalhadores para a realização dos exames legais (PCMSO);

Monitorar e avaliar os exames audiométricos;

Levantar e documentar os casos de Perda Auditiva;

Abrir C.A.T.

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DA EMPRESA

Caberá a Direção, assegurar o cumprimento do Programa de Prevenção de


Riscos Ambientais, como atividade permanente da Empresa;
Executar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

Estabelecer e implantar ações para correção dos problemas apontados nas


avaliações ambientais, inerentes as suas atividades;

Alocar recursos financeiros necessários à execução das atividades do programa.

DOS EMPREGADOS

Utilizar os equipamentos de proteção auditiva de acordo com as instruções


recebidas e somente para a finalidade a qual se destina;

Cuidar e manter o protetor auditivo em boas condições de uso, reportando qualquer


dano ou mau funcionamento ao responsável direto;

Conhecer e cumprir os procedimentos para a inspeção, a guarda, a conservação, a


higienização e a substituição de protetores auditivos;

Reportar qualquer alteração em seu estado de saúde;

Seguir as orientações recebidas por treinamentos oferecidos dentro do plano de


atividades;

Submeter-se às avaliações necessárias sob atenção do programa.

Participar dos treinamentos;

Comparecer ao exame audiométrico sempre que convocado.

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DA INFORMAÇÃO

Os empregados interessados terão o direito de apresentar propostas e receber


informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados na execução do Plano de Atividades;

Cabe a direção da empresa, informar aos empregados de maneira apropriada e


suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho
e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se
dos mesmos, assim como os resultados das avaliações realizadas nas áreas.

PROCEDIMENTOS

Cabe a direção e superiores hierárquicos:

Apoiar a implantação, manutenção e desenvolvimento do PCA e das atividades


prevencionistas e efetivar normas, instruções e programas estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho e Emprego;

Desenvolver e administrar e inspecionar as atividades de prevenção de acidentes,


cumprindo os dispositivos legais vigentes;

Orientar e assessorar os diversos órgãos da empresa de forma a garantir o


desempenho dos mesmos, na aplicação dos programas de segurança
estabelecidos.

Elaborar e propor normas, instruções e regulamento de segurança e higiene do


trabalho, sempre quando couber;

Investigar os acidentes, elaborar e colocar em prática procedimentos específicos,


incluindo atribuições a todos que possam vir a participar nas investigações.

Emitir parecer conclusivo sobre as causas dos acidentes e medidas aplicáveis para
prevenir ocorrências semelhantes;

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Manter registro de acidentes e todos os detalhes necessários aos estudos


estatísticos e funcionais, da prevenção de acidente

ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DO RISCO AMBIENTAL RUIDO

A etapa “Antecipação dos Riscos” envolve a análise de projetos de novas


instalações, novos métodos de trabalho e novos processos de fabricação, visando à
prevenção dos riscos que porventura venham a existir.

O “Reconhecimento dos Riscos” é realizado para identificar os riscos existentes nas


instalações e métodos de processos atuais, visando priorizar as medidas de
eliminação, minimização ou controle dos mesmos.

No “Reconhecimento dos Riscos”, são identificados os riscos físicos de cada


atividade do setor inspecionado, identificando, o número de empregados expostos a
cada agente ambiental, a frequência com que o mesmo se expõe a estes riscos, os
danos causados por estes agentes e a medida de controle existente.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL
É realizada empregando-se as técnicas de Higiene Ocupacional com o objetivo de
quantificar e avaliar o potencial de danos do agente ambiental ruído presente na
Empresa, de acordo com sua intensidade, concentração e tempo de exposição.

Ela é utilizada nas situações em que: for necessário comprovar a inexistência dos
agentes identificados na etapa de reconhecimento; equacionar e dimensionar
medidas de controle adotadas; estabelecer prioridades de ações de controle;
selecionar e especificar as proteções coletivas e/ou individuais, tecnicamente
adequadas ao controle da exposição; e levantar subsídios para o desenvolvimento
do “Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO”.

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Nível de
Tempo de Tempo de Resultadoda Data da
Função risco
exposição avaliação avaliação avaliação

Apontador 8 horas 06:29 77,11 dB(A) 05/11/2019 Tolerável


horas
Técnico em 06:29 77,85 dB(A)
Segurança 8 horas 05/11/2019 Tolerável
horas
do Trabalho
Técnico em 06:29 76,87 dB(A)
Enfermagem do 8 horas 11/12/2019 Tolerável
horas
Trabalho

Auxiliar de 06:29 74,30 dB(A)


Almoxarife 8 horas horas 05/11/2019 Tolerável

Topografo 8 horas 06:29 71,38 dB(A) 05/11/2019 Tolerável


horas

Auxiliar de 8 horas 06:29 74,11 dB(A) 05/11/2019 Tolerável


Obras horas

Bombeiro 8 horas 06:32 70,16 dB(A) 05/11/2019 Tolerável


Hidráulico horas

06:35 82,84 dB(A)


Gredista 8 horas horas 05/11/2019 Moderado

Faxineiro 8 horas 06:31 69,35 dB(A) 05/11/2019 Tolerável


horas
Motorista de 06:30 74,40 dB(A)
Caminhão 8 horas 06/11/2019 Tolerável
horas
Basculante

Operador de 8 horas 06:43 75,34 dB(A) 06/11/2019 Tolerável


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Retroescavadeira horas

Operador de 8 horas 06:52 77,82 dB(A) 06/11/2019 Tolerável


Rolo horas

Eletricista 8 horas 06:41 80,27 dB(A) 06/11/2019 Moderado


horas

Soldador 8 horas 06:56 82,10 dB(A) 06/11/2019 Moderado


Maçariqueiro horas

06:24 83,48 dB(A)


Carpinteiro 8 horas horas 06/11/2019 Moderado

Motorista de 07:10 77,72 dB(A)


Caminhão 8 horas 06/11/2019 Tolerável
horas
Comboio
Mecânico de 08:00 75,86 dB(A)
Máquinas 8 horas 11/12/2019 Tolerável
horas
Pesadas

GERENCIAMENTO AUDIOLÓGICO

O exame audiométrico deve fazer parte integrante dos exames médicos


admissionais, periódicos e demissionais para todos os trabalhadores que exercem
ou irão exercer as suas funções em áreas acima de 80 dB(A) ou dose equivalente.

Repetir obrigatoriamente a audiometria de todos os trabalhadores expostos a ruído


acima de 80 dB(A) 6 meses após a sua admissão.

Repetir a audiometria a cada 6 meses, para todos os trabalhadores com perdas


auditivas, independentemente do nível de pressão sonora a que estejam expostos.

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Caso a perda se mantenha estável no mínimo em 3 audiometrias semestrais


sequenciais, a periodicidade poderá passar a ser anual.

Fazer audiometria anual para os trabalhadores que, embora não estejam expostos
continuadamente a níveis de pressão sonora elevados, executam algum trabalho ou
alguma função em área acima de 85 dB(A).

MEDIDA DE CONTROLE

As medidas de controle de caráter coletiva, individual ou administrativa devem ser


adotadas sempre que se identificar, na fase de antecipação/análise do trabalho ou
constatação de risco à saúde, ou ainda quando os resultados das monitorações
quantitativas excederem os limites da NR-15 ou da ACGIH, conforme segue:

Para ruído, foram adotados os critérios estabelecidos pela NR-9, item 9.3.6.2, onde
está determinado que as ações preventivas devem ser iniciadas quando a dose for
superior a 50% (80 dB (A) para exposição diária de 8:00 horas). Para escritórios
quando superior a 65 dB (A), de acordo com a NR-17 – Ergonomia.

MEDIDAS COLETIVAS

A) Intervenção sobre a fonte emissora:


 Modificação de máquinas e equipamentos;
 Redução dos efeitos e forças de impacto;
 Isolamento entre superfícies que vibram e dos dispositivos que a produzem:
Isoladores metálicos (molas em espiral, laminados), isoladores elastômeros
(borracha natural e sintética, neoprene, etc.), isoladores pneumáticos e tipo
junta flexível;
 Modificação dos processos de produção;
 Manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos;

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 Mudanças para técnicas menos ruidosas de operação;

B) Controle da exposição:

 Reposicionamento do trabalhador em relação à fonte de níveis elevados de


pressão sonora ou do trajeto durante jornada trabalho;
 Posicionamento remoto dos controles das máquinas;
 Enclausuramento do trabalhador numa cabine acústica;
 Diminuição do tempo de exposição;
 Revezamento entre ambientes, postos, funções ou atividades;
 Aumento do número e duração de pausas.
MEDIDAS INDIVIDUAIS

A) Medidas de ação sobre o trabalhador:

 Controle médico (Admissional, Periódico, Mudança de Função, Setor,


Demissional);
 Conhecimento de seu setor trabalho (riscos, operações e atividades);
 Treinamento (aprimoramento técnico, filmes, palestras, cartazes, etc.);
 Segurança do Trabalho (Avaliação quantitativa, Medidas Preventivas e
orientação sobre uso adequado do EPI);
 EPIs adequados, com CA (Certificado de Aprovação), aprovado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego (Treinar e orientar sobre seu uso
adequado, tornar obrigatório o seu uso em áreas de ruído acima de 80 dB,
guarda, manutenção, higienização periódica e substituição quando
danificado), conforme determina a NR-6;

GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

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Protetores auriculares são usados pelos funcionários expostos a níveis maiores ou


iguais a 85dB(A). A avaliação de exposição ao ruído tem como objetivo identificar as
áreas ou atividades onde deve ser usada a proteção auricular.

A utilização de um equipamento de proteção individual, mais especificamente


o protetor auricular, é também uma medida de controle.

O protetor auricular é um equipamento que deve ser colocado no ouvido do


trabalhador.

Deve ser usado quando não for possível o controle do ruído na fonte e na trajetória,
ou quando este não for capaz de reduzir o ruído satisfatoriamente.

Existem alguns procedimentos mínimos que deverão ser observados no que diz
respeito ao uso dos protetores auriculares, como a escolha do equipamento, vida
útil, dentre outros fatores.

TIPOS DE PROTETORES AURICULARES:

Uma vez que existem muitos tipos diferentes de protetores, que podem ser utilizados
em diversos ambientes de trabalho, é desejável que se escolha o protetor auditivo
mais adequado para cada caso.

Protetores Auditivos de Inserção Moldáveis

São aqueles cujo formato é definido, por exemplo, três flanges ou protetores não
roletáveis. Podem ser de diferentes materiais: borracha, silicone, PVC. As vantagens
dos protetores auditivos pré-moldados são: Diversos modelos; compatíveis com
outros equipamentos, como capacetes, óculos, respiradores, etc; Reutilizáveis ou
descartáveis; Pequenos e facilmente transportados e guardados; relativamente
confortáveis em ambiente quente; Não restringem movimentos em áreas muito
pequenas Podem ser utilizados por pessoas com cabelos longos, barba e cicatrizes,
sem interferência na vedação. As desvantagens são: Movimentos (fala, mastigação)

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podem deslocar o protetor, prejudicando a atenuação Necessidade de treinamento


específico Bons níveis de atenuação dependem da boa colocação Só pode ser
utilizado em canais auditivos saudáveis Fáceis de perder Menor durabilidade.

Feitos em espuma moldável, com superfície lisa que evita irritações no conduto
auditivo. Contornam-se ao canal auditivo do usuário, independentemente do
tamanho ou formato do canal. As vantagens dos protetores de inserção moldáveis
são: De espuma macia, não machucam o ouvido; Podem ser utilizados por pessoas
com cabelos longos, barba e cicatrizes, sem interferência na vedação. Se ajustam
bem a todos os tamanhos de canais auditivos; Compatíveis com outros
equipamentos como capacetes, óculos, respiradores, etc; Descartáveis e de baixo
custo; Pequenos e facilmente transportados e guardados; Relativamente
confortáveis em ambiente quente; Não restringem movimentos em áreas muito
pequenas Quando colocados corretamente, proporcionam excelente vedação no
canal auditivo. As desvantagens são: Movimentos (fala e mastigação) podem
deslocar o protetor, prejudicando a atenuação; Necessidade de treinamento
específico para colocação; Bons níveis de atenuação dependem da boa colocação;
Não é recomendado o manuseio se o usuário estiver com as mãos sujas; Só podem
ser utilizados em canais auditivos saudáveis; Fáceis de perder.

Protetores Auditivos Tipo Concha

Formado por um arco plástico ligado a duas conchas plásticas revestidas


internamente por espuma, que ficam sobre as orelhas. Possuem as almofadas
externas para ajuste confortável da concha ao rosto do usuário, ao redor da orelha.

Podem ser do tipo “acopláveis à capacetes”, não apresentando, neste caso, a haste
de interligação das conchas. As vantagens em relação ao uso dos protetores tipo
concha são: Único tamanho - serve para todos os tamanhos de cabeça; Utilização
simples / Colocação rápida; Pode ser utilizado mesmo por pessoas com infecções
mínimas no canal auditivo; Atenuação uniforme nas duas conchas; Partes

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substituíveis: possuem várias peças de reposição; Higiênicos – podem ser utilizados


em canais auditivos doentes, desde que permitido pelo médico responsável. Suas
desvantagens são: Desconforto em áreas quentes; Dificuldade em carregar e
guardar devido ao seu tamanho; Pode interferir com outros equipamentos de
proteção como óculos, capacetes, etc; Pode restringir movimentos da cabeça;
Pressão das conchas pode ser desconfortável para 8 horas de jornada de trabalho;
Cabelos longos, barba, uso de óculos, cavidades profundas na região entre o
maxilar e o pescoço em muito prejudicarão a atenuação.

Protetores Auditivos Tipo Capa de Canal

São formados por uma haste plástica de alta resistência à deformação e


rompimento, utilizadas abaixo do queixo ou atrás da cabeça, com plugues de
espuma substituíveis em suas extremidades. Acomodam-se na entrada do canal
auditivo, possuem formato definido, não entrando em contato com o canal auditivo
do usuário. As vantagens dos protetores tipo capa de canal são: Boa durabilidade
dos plugues; Plugues descartáveis podem ser utilizados com a haste atrás da
cabeça ou debaixo do queixo. Podem ser usados com capacetes, óculos e outros
equipamentos sem que reduza a atenuação e mantendo a eficiência da vedação;
Possuem haste que pode ser regulada para não incomodar o usuário, ainda
oferecendo certa pressão dos plugues, mantendo a atenuação. Excelente opção
para usos intermitentes as desvantagens são: Não é recomendado o manuseio dos
plugues com as mãos sujas. Pode ser desconfortável para 8 horas de trabalho. A
atenuação depende da boa acomodação dos plugues na entrada do canal auditivo.

SELEÇÃO DE PROTETORES AURICULARES


 Procurar os protetores auriculares mais eficazes oferecidos no mercado;
 A compra dos protetores deve receber o aval do SESMT
 Precisa ser confortável

A simples utilização do protetor auricular não implica na eliminação do risco.


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Para ser eficaz, o protetor auricular deverá ser utilizado de forma correta e o
equipamento deverá estar de acordo com os requisitos mínimos de qualidade.

A qualidade do protetor auricular é representada pela capacidade de atenuação do


agente físico ruído, e deverá ser devidamente testada por órgão competente do
Ministério do Trabalho e Emprego.

A utilização constante do protetor auricular é essencial para garantir a eficácia da

proteção.

Sendo assim, o melhor protetor auricular é aquele que o trabalhador efetivamente


utilizará. 

A empresa Jota Ele utiliza somente o tipo concha em seus funcionários por julgar
mais eficaz, com o número o CA 28.089 e o CA 27.971.

HIGIENIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS PROTETORES


AURICULARES

O protetor tipo concha deve ser limpo com um pano umedecido em água e sabão
neutro tanto interno quanto externamente, sempre que necessário. Sua substituição
deverá ser feita sempre que a proteção da almofada ressecar, rachar ou endurecer,
ou a haste perder a pressão ou ainda se apresentar outro dano que comprometa a
sua eficiência.

O protetor tipo plug deve ser limpo após cada dia de uso ou sempre que necessário.
Deve ser lavado com água e sabão neutro e manuseado sempre com as mãos
limpas. Sua substituição deverá ocorrer sempre que rachar, quebrar, endurecer ou
apresentar qualquer outra condição que o torne impróprio para uso.

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A limpeza e higienização do protetor auricular são de responsabilidade do próprio


servidor usuário.

Após o uso, o protetor auricular deverá ser guardado na embalagem para que seja
conservado em bom estado. Quando o protetor auricular não apresentar boas
condições de uso deverá ser substituído por um novo.

TREINAMENTO
Treinar a todos os envolvidos para o uso correto do protetor, prazos de troca, vida
útil, (filmes, palestras e cartazes são úteis) e treinamentos do PCA.

O conteúdo programático do treinamento de Proteção Auricular e Conservação


Auditiva devem conter:

• Requisitos legais para a adoção do programa;

• Objetivos da conservação auditiva;

• Conceitos básicos;

• Os efeitos do ruído na audição;

• Fontes de ruído (resultados de monitoramento de ruído nas áreas);

• Medidas adotadas para o controle dos níveis de ruído;

• Objetivo do uso dos protetores auriculares, seleção, limitações, manutenção,


higienização, forma correta de uso, proteção efetiva e cuidados;

• Responsabilidade individual pela prevenção da perda auditiva;

MONITORAMENTO
O Monitoramento da conservação auditiva dos trabalhadores deverá ser feita
através de audiometrias (referência e sequenciais), sendo a de referência a do
admissional, e as demais serão as sequenciais, para todos os trabalhadores

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expostos a níveis elevados de ruído, acima de 80 dB, inclusive. Deverão também


fazer audiometrias os empregados expostos à vibração e solventes orgânicos.

O exame audiométrico deverá ser realizado no admissional, 06 meses após a


admissão, posteriormente anual e no demissional de acordo com a NR-7 ou em
menor período a critério do Médico Coordenador do PCMSO.

CABINE AUDIOMÉTRICA

Deve ficar em local apropriado, sem ruído que possa interferir nos resultados
audiométricos e que seja aprovada pela ANSI 3.1 de 1991 ou parâmetro OSHA 81
apêndice D.

Cabe ao SESMT quando o exame audiométrico for terceirizado, realizar


periodicamente auditorias na empresa terceirizada, verificando data de calibração
dos equipamentos e estado de conservação dos mesmos.

AUDIÔMETRO

Deverá ser aferido anualmente (Certificado de Aferição);

Ter calibração acústica a cada 05 anos (Certificado de Calibração);

Ter calibração biológica e quando esta der alterada, submeter o equipamento à


aferição acústica;

As audiometrias deverão ser realizadas por profissional habilitado (Médico ou


Fonoaudiólogo), de acordo com as resoluções de seus respectivos Conselhos
Federais.

EXAME AUDIOMÉTRICO

1 - Ter repouso de níveis elevados de pressão sonora por


14 horas antes do exame;
2 - Anamnese Ocupacional;
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3 - Exame Otológico;

4 - Exame audiométrico realizado segundo os termos previstos na Norma


Técnica (ISO 8253-1);
5 - Outros exames audiológicos complementares poderão ser solicitados à
critério médico.
6 - O Laudo da audiometria deverá conter: nome do aparelho, modelo, data
da última calibração do audiômetro, nome, assinatura e Número de registro
no Conselho de Classe do profissional que realizou a audiometria.

MANUTENÇÃO DE REGISTROS
Todos os dados do Programa de Conservação Auditiva ficarão arquivados na área
de documentação do SESMT e/ou em arquivo eletrônico de acordo com as
exigências legais e ficarão arquivados por 20 anos.

RELATÓRIO ANUAL
Cabe ao Médico do Trabalho responsável pelo monitoramento biológico, fazer um
relatório anual, onde através de gráficos e planilhas demonstre a quantidade de
audiometrias normais, anormais (ocupacional e não ocupacional), as com
agravamento de perdas, de acordo com a Portaria 19.

Esse relatório deverá ser entregue ao Gerente ao qual o Serviço Médico encontra-se
subordinado, indicando a eficácia e eficiência ou não do PCA (Programa de
Conservação Auditiva)

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JOTA ELE CONSTRUÇÕES CIVIS S/A
Rua Coronel Pedro Scherer, nº 222, Cristo Rei, Curitiba – PR
PROGRAMA DE CONTROLE AUDITIVO - PCA
Norma Regulamentadora n° 7 e a Portaria n° 19/1998

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO PCA

PERÍODO: 2021 Á 2022

ATIVIDADES / MESES FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN

Identificação Riscos X

Avaliação Quantitativa X

Audiometrias X X X X X X X X X X X X
Divulgação X
Relatório Anual X

REFERENCIAS

• Portaria do INSS - Perda Auditiva por Ruído Ocupacional


• Lei 6514 de 22/12/77 - Portaria 3214 de 08/06/78 MTE
• Portaria nº 19 de 09/04/98 MTE
• Normas Regulamentadoras NR-07, NR-09 e NR-15 Anexos 1 e 2 da Portaria 3214
de 1978.
• Guia de diretrizes e parâmetros mínimos para a elaboração e gestão do Programa
de Conservação Auditiva (PCA) São Paulo: Fundacentro, 2018.

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