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BioEng Segurança do Trabalho E Meio Ambiente

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BioEng
Segurança do Trabalho e
Meio Ambiente

SL SOLUÇÕES EM OBRAS
LTDA
P.P.R.A: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR09

00082020
P.P.R.A

GOIÂNIA – GO.

October de 2020
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Solicitante

SL SOLUÇÕES EM OBRAS

A/C

Lincoln Felipe Silva

Atividade

P.P.R.A: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – NR09

Elaboração

BioEng Segurança do Trabalho e Meio Ambiente


Coordenação:
Milton Roberto de Almeida Campos
CREA: 1018728864 D-GO
Contato
miltonrobertoac@outlook.com (62) 981375904

Profissional Responsável pelo Levantamento:


Fernanda de Souza Lima
Técnica em Segurança do Trabalho
MTE – GO: 003757
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Sumário
1. Objetivo......................................................................................................................................................4
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA......................................................................................................5
3. METODOLOGIA.......................................................................................................................................6
4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.................................................................................7
5. composição do programa............................................................................................................................8
6. RESPONSABILIDADES PELO PPRA...................................................................................................11
7. Tabela de cargos........................................................................................................................................14
8. RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS.............................15
8.1 GHE - ADMINISTRAÇÃO...................................................................................................................15
8.2 GHE – PRODUÇÃO/LAMINAÇÃO...............................................................................................16
9. PROFISSIONAÇ ENVOLVIDO NO LEVANTAMENTO E AVALIAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES DO PROGRAMA...............................................................................................................17
9.1 Profissional responsável pela implementação do programa..................................................................17
10. PRIORIDADE DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E/OU DE CONTROLE....................................17
11. NÍVEIS DE AÇÃO ESTABELECIDOS PELA NR-09........................................................................18
12. CRONOGRAMA DE AÇÕES..............................................................................................................18
13. REGISTRO DE DADOS E INFORMAÇÕES.....................................................................................22
14. REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS.............................................................................................22
15. RECOMENDAÇÕES E ANEXOS.......................................................................................................22
1. Plano de Contigênciamento – covid-19.................................................................................................49
2. Objetivos do Plano....................................................................................................................................49
3. Responsabilidades.....................................................................................................................................50
4. Orientações...............................................................................................................................................50
5. Orientações de Higiene Ocupacional para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.................59
6. Modelos de placas para informes sobre combate ao novo coronavírus..................................................61x
16. ASSINATURAS....................................................................................................................................65

BioEng Soluções em Meio Ambiente e Segurança do Trabalho


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1. OBJETIVO

Com o objetivo de atender a Norma regulamentadora 09 – (NR 09), da Portaria


SSST – MTb nº 25, de 29/12/1994 (Lei nº 6514, Portaria nº 3214/78), que estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA, afim de fornecer parâmetros legais e técnicos considerando a
preservação da saúde e da integridade dos colaboradores através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.

Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA está destinado a


manter uma melhoria contínua dos métodos e técnicas de controle dos riscos ambientais
identificados e reconhecidos nos ambientes internos de trabalho que possam causar danos
à integridade física dos participantes no processo. Coloca os riscos ambientais para
conhecimento e participação de todos no controle e/ou eliminação dos mesmos.

Esse PPRA contém a seguinte estrutura:

a) Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


b) Estratégia e metodologia de ação;
c) Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Qualquer alteração do ambiente, bem como utilização de novas máquinas e


equipamentos, a empresa deverá comunicar ao responsável pela elaboração deste
programa, para que sejam avaliados os aspectos de segurança. Ainda ressaltamos que a
implementação do PPRA não exime os profissionais no cumprimento das demais Normas
Regulamentadoras da Portaria 3.214/78 e legislações vigentes.

Colocamos – nos à disposição para esclarecimento de quaisquer dúvidas ou informações,


lembrando ainda que este Programa deverá ser articulado, em especial, com o Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
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Nome Empresarial:
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Inscrição
Número de Inscrição: Inscrição Municipal:
Estadual:
31.206.090/0001-03 - -
Nome Fantasia:
SL SOLUCOES EM OBRAS
Código e descrição da atividade econômica principal:
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral
Código e descrição das atividades econômicas secundárias:
41.20-4-00 - Construção de edifícios
42.11-1-01 - Construção de rodovias e ferrovias
42.12-0-00 - Construção de obras de arte especiais
42.13-8-00 - Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas
43.11-8-01 - Demolição de edifícios e outras estruturas
43.11-8-02 - Preparação de canteiro e limpeza de terreno
43.12-6-00 - Perfurações e sondagens
43.13-4-00 - Obras de terraplenagem
43.19-3-00 - Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente
43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica
43.22-3-01 - Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás
43.22-3-02 - Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de
ventilação e refrigeração
43.30-4-01 - Impermeabilização em obras de engenharia civil
43.30-4-02 - Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de
qualquer material
43.30-4-03 - Obras de acabamento em gesso e estuque
43.30-4-05 - Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores
43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção
43.91-6-00 - Obras de fundações
43.99-1-02 - Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias
CNAE: Grau de Risco. (NR- 04):
43.30-4-04 3 (TRÊS)
Logradouro: Número:
RUA 6 310
Complemento:
SALA 204 EDIFICIL DROGASIL
CEP: Bairro: Município: UF:
74.023-030 SETOR CENTRAL GOIÂNIA GO
Endereço eletrônico: Telefone:
xxxx 62) 9999-8008
Local da Vistoria
OBRA: In Loco
Responsável Pelas Nome Cargo
Informações Lincoln Felipe Silva Proprietário/Administrativo

3. METODOLOGIA

Fase de antecipação:
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Esta fase consiste na análise prévia do processo produtivo ou instalações do
empreendimento, a fim de se identificar os riscos potenciais que poderão ser somados ao
ambiente laboral e possibilitará a introdução de medidas de proteção para seu controle ou
eliminação.

Fase de reconhecimento:

Consiste no levantamento das Áreas/Postos de trabalho, com a finalidade de identificar os


métodos e processos de trabalho em questão, as operações de rotina intermitentes e a
exposição dos trabalhadores a estes agentes, bem como a existência de proteções
individuais e coletivas.

• Consulta de dados existentes na empresa (levantamentos ambientais, controles


médicos, análises de acidentes, etc.).

• Levantamento de funções existentes e números de trabalhadores.

• Inspeção nos locais de trabalho para identificação dos agentes de risco.

Fase de avaliação:

A avaliação será feita com base na metodologia definida nas Normas Regulamentadoras -
NRs aprovadas pela Portaria 3.214/78 do MTE e nas normas técnicas existentes. A
avaliação deverá ser efetuada pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho.

Medidas de controle:

Serão adotadas medidas de controle quando, em qualquer uma das fases do programa, os
riscos detectados se enquadrarem na classificação de grave, elevado, moderado ou leve.

• Avaliação Quantitativa e Qualitativa dos Agentes Ambientais;


• Proposta de Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC;
• Proposta de Equipamentos de Proteção Individual - EPI;
• Cronograma de Ações;
• Anexos e recomendações.

Divulgação do PPRA
A divulgação do PPRA será feita da seguinte forma:

a) Reunião com os trabalhadores dos diversos setores de trabalho, para


esclarecimento sobre os riscos ao qual estão expostos.

b) O PPRA ficará à disposição para os trabalhadores, direção, gerência e fiscalização


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do Ministério do Trabalho e Emprego.

4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A Norma Regulamentadora Nº 6 (NR-06) Equipamento de Proteção Individual (EPI),


estabelece que:

“6.1 para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se


Equipamentos de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

Considera-se Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo de uso individual, de


fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador, e só poderá ser comercializado e utilizado, se possuir o Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo MTE, nº que consta no próprio equipamento.

É de responsabilidade obrigatória da Empresa o fornecimento gratuito do E.P.I adequado


ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não


oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças
profissionais e do trabalho;

Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

Para atender situações de emergenciais.

São responsabilidades da Empresa:

- Adquirir o tipo de E.P.I adequado à atividade do trabalhador;


- Fornecer ao trabalhador somente E.P.I aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
- Adquirir o EPI somente com o C.A - Certificado de Aprovação;
- Treinar o trabalhador sobre o uso adequado de E.P.I e fazer o registro;
- Tornar obrigatório o seu uso;
- Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
- Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
- Comunicar ao M.T.E qualquer irregularidade observada no E.P.I.
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São responsabilidades dos trabalhadores:

- Usar o E.P.I apenas para a finalidade a que se destina;


- Responsabilizar-se pela guarda e conservação do E.P.I;
- Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o E.P.I impróprio para uso.

Cabe a Empresa manter uma ficha de fornecimento de E.P.I para cada trabalhador. Esta
ficha é um documento legal e um comprovante da Empresa no fornecimento dos E.P.I’s
aos trabalhadores, contendo os seguintes dados: nome do trabalhador, cargo, E.P.I
fornecido, data da entrega, C.A do E.P.I, marca, devolução do E.P.I e o ciente do
trabalhador com sua assinatura.

5. COMPOSIÇÃO DO PROGRAMA

O programa está composto por um planejamento anual, com metas e prioridades


estabelecidas, seguindo um programa de medidas a serem implementadas para identificar,
avaliar e controlar os riscos ambientais existentes nos setores e nas atividades da empresa.
A estratégia e metodologia de ação estão associadas ao tipo e intensidade do risco
ambiental identificado, bem como, às técnicas existentes e disponíveis para controle.
Este documento, PPRA, receberá uma análise global, para avaliação de seu
desenvolvimento e estabelecimento de novas metas e prioridades. Poderá receber análise
em caráter extraordinário, sempre que necessário, para realização de ajustes.
Metas

A estratégia de ação do PPRA visando estabelecer o processo de melhoria no ambiente de


trabalho está distribuída nas seguintes etapas:

 Antecipação e Reconhecimento dos riscos ambientais;

 Classificação dos riscos ambientais;

 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

 Avaliação da exposição aos agentes ambientais.

Estas etapas visam obter os dados e subsidiar a análise da situação inicial, a geração de alternativas
para as recomendações pertinentes e a proposição de medidas para a melhoria e controle dos riscos
ambientais, como se pode observar no cronograma de ação anexo. Os dados obtidos nestas etapas serão
prontamente encaminhados ao Médico Coordenador do PCMSO para subsidiar o seu trabalho de
avaliação clínica e informar sobre os exames complementares, quando necessários, para o controle e
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monitoramento da saúde dos trabalhadores expostos a riscos cujos índices devam ser controlados
biologicamente.

 Implantar as medidas e avaliar a sua eficácia:

A implantação de medidas e o estabelecimento do cronograma de ação para a adoção das medidas


de controle são de responsabilidade direta da Empresa, a fim de que se possa encaminhar a
execução e o controle das medidas recomendadas nas etapas de reconhecimento e de avaliação
dos riscos ambientais.

Implantadas e mantidas as medidas de controle, estas serão avaliadas com a periodicidade


necessária à sua eficácia.

 Monitorar a exposição aos riscos:

Os riscos ambientais e a sua exposição serão monitorados pela Empresa e por seus trabalhadores.

 Registrar e divulgar os dados;

 PRIORIDADES:

As medidas recomendadas deverão ser estudadas pela Empresa, que deverá estabelecer as
prioridades para o desenvolvimento e controle do PPRA.

O Monitoramento será realizado através de inspeções sistemáticas e frequentes nos ambientes de


trabalho, para observar as condições de exposição aos riscos e dar ciência para os responsáveis e
trabalhadores sobre os riscos encontrados e os cuidados que deverão tomar para evitar acidentes e
doenças no trabalho.

Para efeito deste trabalho, consideram-se riscos ambientas os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração/intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Entende-se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar riscos à saúde ou integridade
física do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e
fator de exposição aos seguintes agentes:

Agentes Físicos: A exposição de modo habitual e permanente acima dos limites de tolerância
especificados na legislação previdenciária, quando for o caso, para exposição a ruídos e temperatura
anormais ou exposição a atividades, tais como: vibração, radiação ionizante, pressão atmosférica
anormal, que independem de limite de tolerância. Conforme a NR 9 são considerados agentes físicos as
diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o
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infra-som e o ultra-som.

Agentes Químicos: A presença do agente Químico no processo produtivo e sua constatação no


ambiente de trabalho em condições fora de controle podem causar danos à saúde ou à integridade física
do trabalhador. Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agentes
químicos, considerando o RPS vigente à época dos períodos laborados, a avaliação deverá contemplar
todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo. Conforme a NR 9 Consideram-se agentes
químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Agentes Biológicos: A efetiva exposição dos agentes citados unicamente nas atividades
relacionadas no Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, nas formas de microrganismos e parasitas infecciosos
vivos e suas toxinas tais como: as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. O
reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agentes biológicos de natureza
infectocontagiosa e em conformidade com o período de atividade será determinado pela efetiva
exposição do trabalhador aos agentes citados no respectivo decreto.

Associação de Agentes: O reconhecimento de atividade como especial, em razão da associação


de agentes, será determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas
específicas, devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência
Social, vigente à época dos períodos laborados.

Para apuração das análises no ambiente de trabalho há que se considerar se a avaliação do agente
nocivo é:

I. Apenas qualitativo – Sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada


pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13,
13-A, e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 e o Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel.
Quantitativo – Sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de
tolerância ou doses, dispostas nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 na NR-15 do MTE, por
meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da
exposição no ambiente de trabalho.

6. RESPONSABILIDADES PELO PPRA


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Responsabilidades

Este programa é de responsabilidade de todos que formam a empresa. Compete a


gerência/diretoria assegurar a implementação e o cumprimento do PPRA, e está a cargo
dos funcionários a colaboração e execução do programa, bem como seguir as orientações
recebidas e informar ao departamento responsável, sobre qualquer ocorrência que julgue
implicar em riscos à saúde do trabalhador.

De acordo com a Lei nº 6.514, de 22.12.77 em seu artigo 157 e 158:

Cabe a empresa:

I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;


II. Instruir os empregados, por meio de ORDENS DE SERVIÇOS, quanto às precauções a tomar
no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais;
III. Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Cabe aos empregados:


I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções do que trata o
item II do artigo anterior;
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único: Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) À observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) Ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa.

Além da Lei nº 6.514 se faz necessário ressaltar outras responsabilidades:

Do Empregador:
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituição.
Dos Empregados:
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;
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Informar ao seu superior hierárquico direto, ocorrências que, a seu julgamento
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

A execução do PPRA e do seu Cronograma de Ações deve ficar a cargo da direção,


gerência, técnico de segurança e pessoas pertencentes ao SESMT da empresa, ou por
consultorias.

Por outro lado, para que a empresa consiga chegar a seu objetivo no tocante à segurança
do trabalho e doenças ocupacionais, faz-se necessário que a mesma tome algumas
medidas de conscientização e informação, com o objetivo de fazer com que os
funcionários fiquem atualizados, em relação aos riscos inerentes ao trabalho e aos EPI’s
utilizados e/ou implantados na empresa.

Deverá ser mantido pelo empregador, ou instituição, um registro de dados,


estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20
(vinte) anos.

A implantação de medida de proteção coletiva (EPC) e/ou medida de proteção


individual (EPI), que seja eficaz, desobriga o pagamento do adicional de
insalubridade ao trabalhador.

Conforme a Lei 6.514 de 22/12/1977 - Altera o Capítulo V do


Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à
segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Seção
XIII Das Atividades Insalubres ou Perigosas – Art. 191.

Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: (Redação


dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).

I. Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
II. Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

São responsabilidades CIPA:


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- Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do
maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
- Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
- Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias,
bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
- Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
- Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e
discutir as situações de risco que foram identificadas;
- Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
- Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à segurança e
saúde dos trabalhadores;
- Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
- Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
- Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de
acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
- Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas
das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
- Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na
segurança e saúde dos trabalhadores;
- Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
- Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver a Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
- Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

São responsabilidades do SESMT:

- Empresa desobrigada de constituir SESMT efetivo.

7. TABELA DE CARGOS

CARGO QUANTIDADE JORNADA DE


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TRABALHO
Administrativo
44 horas
Proprietário/Administrador 01
semanais
Pintoura
Pintor 44 horas
17
semanais
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8. RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS AMBIENTAIS

8.1 GHE - ADMINISTRAÇÃO


Setor: ADMINISTRAÇÃO Cargo: Encarregado Administrativo.

Características do Ambiente de Trabalho

Descrição das atividades:

Encarregado Administrativo/Proprietário: Executa serviços administrativos e de gestão da produção, acompanhando o andamento das atividades dos pintores, responsável pela contratação e demais
serviços administrativos, além de executar alguns serviços práticos em ambientes terceirizados.

Planilha de Avaliação Ambiental


Resultado das Avaliações
Agente Identificação do Risco Exposição Medidas de controle Medidas de controle Valor Níveis de ação Limite de Tolerância Método e Técnica de
existentes propostas medido NR- 15/ ACGIH Amostragem
Treinamento de uso
Físico Ruído Intermitente Protetor auricular
do EPI
46,7 80 dB (A) 85 dB(A) Decibelímetro
Fonte Geradora: Ruído: Máquinas e equipamentos.
Trajetórias e dos meios de propagação: Ruído: Via ar – ondas sonoras.
Possíveis danos à saúde: Ruído: Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), dores de cabeça.
Químico N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
Fonte Geradora: N/A
Trajetórias e dos meios de propagação: N/A
Possíveis danos à saúde: N/A
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
Fonte Geradora: N/A
Trajetórias e dos meios de propagação: N/A
Possíveis danos à saúde: N/A
EPI’s utilizados: Calçado de segurança, protetor auricular, Capacete de Segurança Classe B, Óculos de Proteção, Máscara de proteção respiratória.
EPC N/A
OBS.: Fazer uso de equipamento de proteção individual protetor auricular quando na obra e/ou conforme orientação do TST da obra. Proibido o uso de adornos, o manuseio de lentes de contato nos
postos de trabalho e sapatos abertos.
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8.2 GHE – PRODUÇÃO/LAMINAÇÃO


Setor: Pintura Cargo: Pintor N° de Colaboradores expostos: 17

Características do Ambiente de Trabalho

Descrição das atividades: Executa serviços de pintura em paredes de edifícios, preparando a parede, lixando, para receber aplicação da pintura final.

Planilha de Avaliação Ambiental


Resultado das Avaliações
Agente Identificação do Risco Exposição Medidas de controle Medidas de controle Valor Níveis de ação Limite de Tolerância Método e Técnica de
existentes propostas medido NR- 15/ ACGIH Amostragem
Treinamento de uso Vide
Ruído Habitual Protetor auricular 80 dB (A) 85 dB(A) Decibelímetro
Físico do EPI cronograma
Radiação não ionizante Eventual Protetor solar N/A N/A N/A N/A -
Fonte Geradora: Ruído: Máquinas e equipamentos.
Trajetórias e dos meios de propagação: Ruído: Via ar – ondas sonoras.
Ruído: Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), dores de cabeça.
Possíveis danos à saúde:
Radiação não ionizante: queimaduras solares, envelhecimento da pele, tumores cutâneos pré-cancerosos, cânceres de pele.
Poeiras incomodas Máscara de proteção Vide 5 mg/m³ inalável ACGIH)
Treinamento de uso NHO 08 -
Químico (PNOS), VAPORES Habitual respiratória, luva de
do EPI
cronograma 1,5 mg/m³ 10 mg/m³ inalável FUNDACENTRO
ORGÂNICOS látex, óculos de proteção de ações respirável 3 mg/m³ respirável
Fonte Geradora: Poeiras diversas, solventes, vernizes e pigmentos.
Trajetórias e dos meios de propagação: Via ar – vias respiratórias;
Possíveis danos à saúde: Irritações, dermatites, alergias respiratórias e doenças respiratórias.
Biológico N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
Fonte Geradora: N/A
Trajetórias e dos meios de propagação: N/A
Possíveis danos à saúde: N/A
Calçado de segurança, protetor auricular, Capacete de Segurança Classe B, Óculos de Proteção, Máscara de proteção respiratória, Luva de Vaqueta,
EPI’s utilizados:
Látex, Raspa ou Pigmentada, Cinto de Segurança, Protetor Facial.
EPC Exaustores
OBS.: Fazer uso de equipamento de proteção individual protetor auricular quando na obra e/ou conforme orientação do TST da obra. Proibido o uso de adornos, o manuseio de lentes de contato nos
postos de trabalho e sapatos abertos.
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9. PROFISSIONAÇ ENVOLVIDO NO LEVANTAMENTO E AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO


PROGRAMA

Nome Completo Qualificação


Fernanda de Souza Lima Técnico em Segurança do Trabalho MTE – GO: 003757

9.1 Profissional responsável pela implementação do programa


Nome Completo Qualificação
Linconl Felipe Silva Encarregado Administrativo/Proprietário
10.
PRIORIDADE DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA E/OU DE CONTROLE

PA GRADUAÇÃO AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO NÃO REALIZADA

Irrelevante - O agente identificado tem - O agente apenas representa


I concentração abaixo do Nível de desconforto
(Controle de Rotina) Ação - NA e está sob controle. (Sem risco potencial à saúde).
- O agente representa risco moderado
à saúde (literatura), sem
potencialidade de causar efeitos
- O agente está acima do N.A.,
Atenção agudos;
mas abaixo do limite de
II - Agente sem valor teto e L.T.
(Exige Monitoramento) tolerância - L.T. está sob
(média ponderada) alto (centenas de
controle.
ppm);
-Sem queixas relacionadas com o
agente.
- Agente acima do L.T. (média - O agente causa efeitos agudos,
Crítica ponderada), mas abaixo do Valor possui Valor Teto ou L.T. baixo;
III
(Controle Prioritário). Máximo ou Valor Teto - V.T.; - Sem controles técnicos;
- Indicador Biológico excedido. - Existem queixas específicas.
-Agentes carcinogênicos;
- Agente acima do V.T. ou do - Risco grave e iminente;
Emergencial valor máximo, sem controle - Notação Pele-NP sem proteção
IV técnico. adequada.
(controle de urgência). - Indicadores Biológicos - Agente com efeitos agudos e com
excedidos. baixo L.T.;
- Quedas específicas e frequentes.
Legenda: LT – Limite de Tolerância, VT – Valor Teto, NA – Nivel de ação
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11.NÍVEIS DE AÇÃO ESTABELECIDOS PELA NR-09

AGENTES NÍVEL DE AÇÃO N.A. AÇÕES.


-Monitoramento periódico da
Dose de ruído maior ou igual exposição;
RUÍDO 0,5 do LT conforme NR-15, -Informação aos empregados
ANEXO 1, item 6. sobre os riscos;
-Controle médico (PCMSO).
Exposição maior ou igual 0,5
do LT da NR-15 Anexo 11 ou
maior ou igual dos LT -Monitoramento periódico da
adotados pela ACGIH exposição;
QUÍMICOS (American Conference of -Informação aos empregados
Governamental Industrial sobre os riscos;
Higyenists) ou os estabelecidos -Controle médico (PCMSO).
em negociação coletiva de
trabalho.
L.T. - Limite de Tolerância.
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

12.CRONOGRAMA DE AÇÕES

As medidas recomendadas deverão ser estudadas pela empresa, que deverá estabelecer as
prioridades para o desenvolvimento e controle do PPRA. O monitoramento será realizado
através de inspeções sistemáticas e frequentes nos ambientes de trabalho, para observar as
condições de exposição aos riscos e dar ciência para os responsáveis e trabalhadores sobre os
riscos encontrados e os cuidados que deverão tomar para evitar acidentes e doenças no
trabalho.

A reavaliação das medidas de controle implantadas será realizada periodicamente, no mínimo


uma vez por ano, ou sempre que necessário através de avaliação feita pelo SESMT da
empresa.
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Uma vez que a empresa trabalha sob o regime
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de mão de obra, executando suas atividades
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em ambientes de terceiros (contratantes), fica estabelecido que as medições previstas no
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cronograma de ações, sejam realizadas no cenário mais crítico, ou seja, no

momento que que as atividades estiverem sendo executadas, sendo essas medições laudadas
pro profssional legalmente habilitado. Portanto, as informações constantes nesse programa
são referentes à fase de antecipação, não podendo ser descartadas as ações do cronograma.

LEGENDA DE PRIORIDADES
0 Nível baixo de prioridade
1 Nível médio de prioridade
2 Nível alto de prioridade
3 Nível máximo de prioridade

As prioridades devem ser discutidas com os representantes das áreas e após as definições de
execuções devem constar no cronograma de ações do PPRA.
MESES P
PARÂMETROS
2020 2021
Metas Estratégia Metodologia Forma de Registro 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Antecipação e
Avaliação
Reconhecimento Inspeção in loco Preenchimento Quadro 1 X 03
Qualitativa
dos Riscos
Avaliação
Medição de Ruído Análise do Ambiente Preenchimento Quadro 1 x 03
Quantitativa
Medição de Avaliação
Análise do Ambiente Preenchimento Quadro 1 x 03
poeira/vapores Quantitativa
Conforme padrão
Documento do Estruturar o Atender conformidade
preestabelecido a X 03
Programa Documento da NR-9.
Coordenação.
Realizar
Para os
treinamento A combinar com do Lista de presença e Assinatura
Trabalhadores X 03
admissional Dep. de pessoal dos presentes.
Contratados
conforme NR-18
Acompanhamento Avaliação
Anexar no Documento Documento específico para
das realizações do Qualitativa das X X X X X X X X X X X X X 02
Base a realizações cada realização
Programa realizações
Realizar inspeções
Formulário Inspeção in loco Relatório de Inspeção X X X X X X X X X X X X 01
mensais X
Para os
Aplicar Ordem de Após Contratação /
trabalhadores O.S Assinada X 02
Serviço Registro
Contratados
Para os
Levantar e Aplicar A combinar com do Lista de presença e Assinatura
Trabalhadores X X X 01
todos treinamentos Dep. de pessoal dos presentes.
Contratados
Reavaliação do Estruturar novo Atender conformidade Conforme padrão x
01
PPRA Documento da NR-9. preestabelecido
Prazo de E.P. E.P.
Medidas/Riscos Ação Requerida Responsável M.A Comprovação da eficácia (data e assinatura)
Implantação I C
Logo após o curso
Treinamento da C.I.P.A e/ou Segurança do
Treinamento / Registro de formação da P
designado Trabalho
CIPA
Segurança do
Elaboração do mapa de risco Elaboração 08/2020 P
Trabalho
Treinamento sobre Equipamento Segurança do
Treinamento / Registro Na Integração P
de Proteção Individual Trabalho
Treinamento de combate a Segurança do Conforme a
Treinamento / Registro P
incêndio Trabalho necessidade
Treinamento quanto aos
Segurança do Na contratação do
procedimentos em caso de Treinamento / Registro P
Trabalho Empregado
acidente do trabalho
Treinamento de maquinas e Segurança do Conforme a
Treinamento / Registro P
equipamentos Trabalho necessidade
Segurança do
Elaborar Analise Ergonômica Elaboração 04/2021 P
Trabalho
Curso de NR-35 (Trabalho em Segurança do Conforme a
Treinamento / Registro P
altura) Trabalho necessidade
Segurança do Conforme a
Curso de NR-10 / SEP Treinamento / Registro P
Trabalho necessidade
Elaboração de Laudo de Segurança do
Elaboração 05/2021
Insalubridade e Periculosidade Trabalho

LEGENDA
EPI = Equipamento de Proteção Individual E = Existente
EPC = Equipamento de Proteção Coletiva P = Proposta
MA = Medida Administrativa. F = A ser implantado
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13.REGISTRO DE DADOS E INFORMAÇÕES

Registro de dados

O Registro do PPRA será feito da seguinte forma:

 Manter um registro de dados estruturado, de forma a se constituir um histórico técnico e


administrativo do PPRA.
 Manter este registro por um período de no mínimo 20 anos, permitindo a sua rastreabilidade a
qualquer momento.
 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

14.REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

• CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.


• Lei Nº 6.514, de 22 de dezembro de 1.977.
• Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria n.º 3.214.
• NBR ISSO 14001 – Norma para Sistema de Gestão de Meio Ambiente.
• OHSAS 18001 - Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
• Contrato/Tecmon.
• NHO – 01 - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído –
FUNDACENTRO.
• NHO 08 - Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de
Trabalho – FUNDACENTRO.

15.RECOMENDAÇÕES E ANEXOS
Combate a Princípio de Incêndio

O principal objetivo é a prevenção de incêndio, ou seja, evitar que ocorra fogo, ou,
caso haja, evitar a sua propagação utilizando certas medidas básicas, as quais envolvem a
necessidade de se conhecerem o Fogo, as Classes do Fogo e o uso correto dos Agentes
Extintores.
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Tetraedro do Fogo

Para que haja fogo,


é necessária a existência de três elementos, que denominamos de Tetraedro do Fogo.

Combustível
É toda substância Capaz de queimar. É o elemento que serve de campo de propagação
do fogo. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, a maioria precisa passar
pelo estado gasoso para, então, combinar com o oxigênio.
Oxigênio
Também chamado de Comburente, é o elemento que possibilita vida às chamas e
intensifica a combustão.
Calor
Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformação de outra energia, através
de processo físico ou químico. O calor pode se propagar de três maneiras diferentes: Condução,
Convecção e Irradiação.
Condução
É a transformação de calor de um corpo mais quente para outro mais frio, através do
contato entre eles, ou por meio de um condutor.
Convecção
É a transferência de calor através de um meio condutor em movimento, por exemplo,
os gases e o ar quente que se deslocam.
Irradiação
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É a transferência de calor por ondas de energia calorífica que se deslocam através do espaço.
As ondas de calor propagam-se em todas as direções e a intensidade com que os copos são
atingidos aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais afastados da fonte
de calor, por exemplo: descarga de um raio.
Observação: Gases aquecidos, por serem mais leves que o ar, ocupam a parte mais alta do
ambiente fazendo com que o oxigênio desça. Ao entrar num local onde exista fumaça,
procure manter-se abaixado para evitar envenenamento por gases tóxicos e donos provocados
pelo calor.
Diferença entre princípio de Incêndio e Incêndio
Princípio de Incêndio:
É a combustão possível de ser controlada pelo homem em seu início. Pode ser
acidental, intencional ou criminosa.
Nota – Ocorrendo um princípio de incêndio o Corpo de Bombeiros deverá ser
acionado imediatamente, através do telefone 193. É no princípio de incêndio que vamos
atacar o fogo com os agentes extintores.
Incêndio
É toda combustão intencional, acidental ou criminosa, que foge ao controle do homem,
colocando em risco vidas, bens e/ou a natureza.
FOGO
É uma reação química de oxidação autossustentável, com liberação de luz, calor,
fumaça e gases.
Classificação do Fogo
Fogo de Classe A
É todo aquele que queima em superfície e profundidade e deixa resíduo. Ex: Madeira, papel,
tecido, plástico, borracha, etc.

Fogo de Classe B

É todo aquele que queima somente em superfície e não deixa resíduo. Ex.: Gasolina,
tinta, querosene, thíner, óleo, etc. (Líquidos Inflamáveis em Geral).
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Fogo de Classe C

É todo aquele que ocorre em material elétrico energizado, possui corrente elétrica.
Ex.: Motor elétrico, eletrodomésticos, microcomputadores, etc.

Fogo de Classe D
É o fogo em materiais pirofóricos ou alcalinos. Ex: Magnésio, enxofre, etc.
Formas de extinção do Fogo
Existem três métodos para extinção do fogo: Abafamento, Resfriamento e Isolamento.
 Abafamento: É a retirada do oxigênio próximo ao material que está se queimando para eliminar a
combustão.
 Resfriamento: É a retirada do elemento calor objetivando eliminar a combustão.
 Isolamento: Consiste na extinção do fogo através da retirada de um de seus componentes
(combustível oxigênio ou fonte de calor).
Exemplos de como extinguir o fogo:
Água – através de resfriamento
Gás Carbônico (CO2) – através de resfriamento e abafamento
Pó Químico Seco (PQS) – através do abafamento
Espuma – através do abafamento e resfriamento
Areia/Terra – através do abafamento
Tabela das Classes do Fogo e seus Agentes Extintores

Classes do Fogo / Agentes Extintores H2O CO2 PQS Espuma Areia/Terra


SIM
A * SIM * SIM SIM * SIM
(IDEAL)
SIM
B NÃO SIM SIM NÃO
(IDEAL)
SIM
C NÃO SIM NÃO SIM
(IDEAL)
D NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
* Sim –Quando utilizado em material que possa ser removido imediatamente para que seja
feito o resfriamento com água, ou resfriá-lo no próprio local observando se existe ou não queima em
profundidade, capaz de reiniciar o fogo.
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Nota 1 – Não utilizar água em fogo de Classe C. A água é boa condutora de corrente
elétrica, por isso, muito cuidada ao utilizá-la. Após desligar a corrente elétrica (fora do
estabelecimento) o fogo passa para a Classe A, aí sim, pode utilizar água.

Extintores de combate a princípio de incêndio

- Extintor deve ser situado em local de fácil acesso, boa visualização, fixado de modo que a sua parte
superior não exceda a 1,60m do piso, devendo, ainda, ficar uma área livre de no mínimo 1m 2 sob sua
projeção.
- No rótulo do extintor estão escritas as classes de fogo, além de sua identificação.

Nota 1 – Vale lembrar que os extintores existem para serem usados em princípio de
incêndio. Nas Unidades do Banco existem os extintores de CO2, Pó Químico Seco, Água (em
alguns lugares) e Hidrante de parede em alguns prédios.

Nota 2 – O Hidrante de Parede só pode ser utilizado por pessoas treinadas dentro da
Instituição ou pelo Corpo de Bombeiros. Desligar toda a rede elétrica do prédio antes de
começar a jogar a água, verificando antes se não há nenhuma pessoa dentro de
elevadores.

Na sua utilização:
 Retirar o pino de proteção da válvula (o lacre rompe);
 Carregar o Extintor segurando a haste, para evitar o acionamento do gatilho;
 Dirigir o bico da mangueira o mais próximo possível da base do fogo e acionar o gatilho;
 Os Extintores devem ser utilizados na posição vertical;
 Não segurar na mangueira ou no difusor (bico) do extintor de CO 2 quando for utilizá-lo, segurar no
mangote (punho) para não queimar a mão com a baixa temperatura do gás que chega a produzir gelo
seco a uma temperatura acima de 78º negativos.
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Cuidados com o gás de cozinha

Recomendações a serem observadas pelos usuários:

 Verificar periodicamente a validade da mangueira de gás, substituindo-a sempre antes do


vencimento;
 Verificar diariamente a existência de vazamento de gás nos queimadores, registros e conexões da
mangueira;
 Após o uso verificar se os acendedores das chamas estão fechados;
 Não riscar fósforo/isqueiro ou acender as luzes (o interruptor provoca faíscas) sempre que houver
vazamento de gás no ambiente.
 Botijões de Gás devem estar do lado de fora do ambiente.

NR-35 TRABALHO EM ALTURA

TRABALHO EM ALTURA – PROCEDIMENTOS

1. INTRODUÇÃO

2. NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

3. ASPECTOS LEGAIS DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

4. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL

5. RESPONSABILIDADES

TRABALHO EM ALTURA

1. INTRODUÇÃO

NR 18 – CONSTRUÇÃO CIVIL E TRABALHO EM ALTURA – 2013


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A execução de trabalhos em altura expõe os trabalhadores a riscos elevados,


particularmente quedas, frequentemente com consequências graves para os sinistrados e que
representam uma percentagem elevada de acidentes de trabalho.

No setor da construção civil é necessário o recurso a trabalhos em altura em diversas


atividades, nomeadamente montagem de estruturas metálicas, operações de manutenção em
equipamentos de grande porte e instalações diversas (redes de gás, elevadores, etc.). Mesmo
nas empresas cuja atividade normal não compreende trabalhos em altura, estes verificam-se
pontualmente, em atividades de manutenção, reparação e limpeza, pelo que há que atender a
estas regras. Como a execução de trabalhos em altura envolve risco específico para a
segurança e saúde dos trabalhadores, o empregador deve tomar as medidas necessárias para
garantir que aos trabalhadores é prestada informação e formação adequadas sobre os riscos
inerentes a este trabalho, atendendo aos equipamentos e técnicas utilizados.

2. NR 35 – TRABALHO EM ALTURA – 2013

Objetivo e Campo de Aplicação

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho


em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois


metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado por trabalhador


capacitado e autorizado.

Responsabilidades
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Cabe ao empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,


pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de


proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de


controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de


proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de


risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

Cabe aos trabalhadores:


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a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os


procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem


evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi


submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) Análise de Risco e condições impeditivas;

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,


conservação e limitação de uso;

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de


primeiros socorros.

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer


quaisquer das seguintes situações:
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a) mudança nos procedimentos, condições
@bioengseg ou operações de trabalho;

b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;

d) mudança de empresa.

Planejamento, Organização e Execução

Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.

A autorização é um processo administrativo através do qual a empresa declara formalmente


sua anuência, autorizando a pessoa a trabalhar em altura. Para a autorização devem ser
atendidos dois requisitos: a capacitação e a aptidão do trabalhador.

Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem


atividades em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle


Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;

Entende-se o termo exames em sentido amplo, compreendendo a anamnese, o exame físico e,


se indicados, os exames complementares a que é submetido o trabalhador, devendo todos os
exames e a sistemática implementados estar consignados no PCMSO da empresa,
considerando os trabalhos em altura que o trabalhador irá executar.
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b) a avaliação seja efetuada periodicamente,
@bioengseg considerando os riscos envolvidos em cada
situação;

A norma não estabelece uma periodicidade para avaliação dos trabalhadores que executam
trabalhos em altura, cabendo ao médico coordenador, quando houver, ou ao médico
examinador estabelecer a periodicidade da avaliação, observando a estabelecida na NR7, a
atividade que o trabalhador irá executar e o seu histórico clínico.

A avaliação médica deverá compreender, além dos principais fatores que possam causar
quedas de planos elevados, os demais associados à tarefa, tais como: exigência de esforço
físico, acuidade visual, restrição de movimentos etc. Vale ressaltar que se trata de uma relação
exemplificativa; outros fatores poderão ser considerados.

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda
de altura, considerando também os fatores psicossociais.

O médico examinador deve focar seu exame sobre patologias que possam originar mal súbito,
tais como epilepsia e patologias crônicas descompensadas, como diabetes e hipertensão
descompensadas, etc. Fica reiterado que a indicação da necessidade de exames
complementares é de responsabilidade do médico coordenador do PCMSO e/ou médico
examinador.

Os fatores psicossociais relacionados ao trabalho podem ser definidos como aquelas


características do trabalho que funcionam como “estressores”, ou seja, implicam em grandes
exigências no trabalho, combinadas com recursos insuficientes para o enfrentamento das
mesmas. A partir desta perspectiva uma avaliação psicológica pode ser recomendável, apesar
de não obrigatória.

3. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA ESPAÇO CONFINADO

Esta norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de
espaços confinados, incluindo o reconhecimento, a avaliação, o monitoramento e o
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controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
profissionais que interagem direta ou indiretamente nestes ambientes.

DEFINIÇÕES:

- Espaço Confinado É qualquer área ou ambiente não projetado para a ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio. Espaços confinados incluem, mas não estão limitados a, tanques de
armazenamento, tanques de processo, cilindros secadores, covas, silos, tinas, tanques de
reação, caldeiras, dutos de ventilação, esgotos, túneis, poços de bombas, poços de balanças,
etc. Os espaços confinados devem ser grande o suficiente e disposto de maneira que um
trabalhador possa entrar com seu corpo e realizar o trabalho.

- Atmosfera de Risco Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer


riscos ao local e expor os profissionais ao perigo de morte, incapacitação, restrição da
habilidade para autoresgate, lesão ou doença aguda causadas por gases, vapores ou névoas
inflamáveis, poeiras combustíveis, concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 20,9% ou
acima de 23% em volume.

- Pó Combustível Matéria orgânica particulada capaz de sofrer combustão ou de queimar


quando sujeito a uma fonte de ignição, em presença de atmosfera oxidante.

- Isolamento e Bloqueio Um processo por meio do qual o espaço confinado que está fora de
operação é completamente protegido contra o lançamento inadvertido de produtos ou fontes
elétricas, através de bloqueio ou desconexão e sinalização através dos procedimentos
existentes. Não poderá ser utilizado o sistema de lock out para bloquear espaços confinados
desativados. Caso o espaço confinado necessite ficar aberto, por algum motivo, sem a
presença de trabalhadores em seu interior como, por exemplo: Períodos noturnos, intervalos
de trabalhos, o mesmo deverá ser fechado ou ter sua
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entrada isolada, e o formulário de liberação deve ser retirado impedindo que pessoas não
habilitadas adentrem no mesmo.

- Supervisor da Entrada Pessoa capacitada para preencher e assinar a Permissão de Entrada e


Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços
confinado.

- Profissional Autorizado Profissional capacitado para entrar no espaço confinado ciente dos
seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

- Vigia Profissional designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável
pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os profissionais.

- Responsável Técnico Profissional habilitado (Engenheiro de Segurança do Trabalho ou


Técnico de Segurança do trabalho) para identificar os espaços confinados existentes na
empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoal e de
emergência e resgate.

CONDIÇÕES E MATERIAIS NECESSÁRIOS

- Identificação e cadastro dos Espaços Confinados Os espaços confinados devem ser


adequadamente sinalizados e identificados.

a. Todos os espaços confinados (inclusive desativados) devem ser cadastrados na tabela de


identificação dos espaços confinados.

b. Deve-se manter permanentemente junto à entrada dos espaços confinados sinalização.

c. Quando não houver a possibilidade de prender placas de sinalização nos espaços


confinados, os mesmos devem ser pintados.
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d. Quando for identificada sinalização
@bioengseg inadequada e com pouca visualização, esta deve ser
trocada imediatamente.

- Permissão de Entrada e Trabalho

a. A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) em um espaço confinado será feita através de


uma autorização por escrito emitida pelo Supervisor de Entrada e aprovada pela Supervisão
da área ou alguém designado por ele, especificando a localização e o tipo de trabalho a ser
feito, certificando que os riscos existentes foram avaliados por pessoa qualificada, e que
foram tomadas medidas protetoras necessárias para assegurar a integridade física de cada
profissional.

b. A mesma deve ser preenchida e assinada em três vias, sendo uma cópia ao profissional
autorizado, uma fixada na entrada do espaço confinado e uma cópia ficará com o Supervisor
de Entrada, até a conclusão da atividade dentro do espaço confinado, e enviada
posteriormente à área de EHS para controle.

c. A Permissão de Entrada e Trabalho deve ser válida somente para uma entrada, devendo ser
reavaliada para outra atividade, passagem de turno ou qualquer situação em que exista a
possibilidade de mudança das condições iniciais em que o trabalho foi liberado.

d. Deve ser expedida para uma determinada atividade, para um local de trabalho específico e
por um período de tempo determinado, não podendo exceder o tempo exigido para completar
a tarefa.

e. Deve ser mantida na entrada do espaço confinado e protegida de interpreries.

f. Manter arquivada pela área de Saúde e Segurança por 5 anos.

g. O Supervisor de Entrada somente emitirá a Permissão de Entrada e Trabalho, quando


forem tomadas todas as providências de preparação do local, como bloqueio e sinalização dos
equipamentos conforme procedimento.
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h. Encerrar a Permissão de Entrada
@bioengseg e Trabalho quando as operações forem completadas,
quando ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos
trabalhos.

i. Não é permitida a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma


individual ou isolada.

- Emergências e Primeiros Socorros a. Todo profissional designado para trabalhos em espaços


confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá
desempenhar, conforme estabelecido na NR 7, incluindo os fatores de riscos psicossociais
com a emissão do ASO. b. Todo profissional no dia em que for entrar em espaços confinados,
antes deve passar no serviço médico para avaliar a pressão arterial, e avaliação física. c. O
treinamento de primeiros socorros deve ser feito durante reciclagem anual Compete à
supervisão responsável pela execução do serviço designar um vigia, e em se tratando de
prestadores de serviço, este deve designar seus empregados ou subcontratados para que
atendam este requisito. d. O vigia não deve se ausentar do seu posto e nem adentrar o espaço
confinado exceto se substituído por outro vigia. e. Em toda a atividade no interior de espaços
confinados, será necessária a presença do vigia externo. O vigia é o profissional que se
posiciona fora do espaço confinado e monitora os profissionais autorizados, e também deverá
estar prontamente disponível para atendimento em casos de emergências. Obrigatoriamente o
vigia deve possuir meios de comunicação para acionamento rápido da equipe de emergência.

- Equipamento de Proteção Individual

a. A autorização para entrada incluirá uma lista de equipamento de proteção necessários para
uso no espaço confinado, conforme determinação da área de Saúde e Segurança.

b. Detector contínuo de gases.


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c. Proteção dos olhos e face - Óculos
@bioengseg de segurança e protetor de face para serviços de solda,
esmeril e/ou desbaste.

d. Proteção de cabeça - Capacete.

e. Proteção de pé - Calçado de segurança e/ou bota de borracha (em ambientes úmidos).

f. Proteção de corpo - Todo o pessoal que entra em um espaço confinado deverá usar
vestimenta adequada conforme ambiente.

g. Proteção de ouvido - Protetor auricular.

h. Proteção respiratória - será determinado pelo Supervisor de Entrada / Engenheiro ou


Técnico de Segurança nas condições em que o teste e a atividade de trabalho a ser executada
assim o exigirão.

i. Proteção das mãos - Se as mãos são expostas para desbastar superfícies ou extremidades
afiadas, o grau de proteção pode variar de luvas de couro à de malha de metal dependendo do
material a ser trabalhado. Luvas impermeáveis serão usadas para proteger contra materiais
tóxicos ou irritantes. Luvas isolantes para trabalho com eletricidade.

- Preparação do Local a. Os procedimentos e processos de limpeza dentro de um espaço


confinado devem ser executados por profissionais fora do espaço confinado. Exceções devem
ser discutidas e formalizadas com o EHS local. b. Se o espaço confinado contém uma
atmosfera inflamável, deverá ser purgado com um gás inerte para remover a substância
inflamável antes de ventilar com ar. A limpeza deve ser feita com o profissional posicionado
fora do tanque. c. Deverão ser adotados procedimentos especiais para controlar os riscos
criados pelo próprio processo de limpeza. Por exemplo: se o tanque contém vapor d’água,
permitir ou provocar o resfriamento antes da entrada e manter ventilação durante a execução
dos trabalhos.
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- Purga e Ventilação
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a. O controle ambiental dentro de um espaço confinado é realizado através de purga e


ventilação. O método a ser usado deverá ser determinado em função dos riscos potenciais que
surgem devido ao produto armazenado ou produzido, aos contaminantes suspeitos, ao
trabalho a ser executado e ao tipo do espaço confinado;

b. Ventilação geral contínua será mantida onde são produzidas atmosferas tóxicas como parte
de um procedimento de trabalho, como soldar ou pintar, ou onde uma atmosfera tóxica pode
se desenvolver devido à natureza do espaço confinado, como no caso de evaporação de
substâncias químicas residuais;

c. O uso de proteção respiratória será determinado pelo Supervisor de Entrada, porém,


quando podem ser gerados fumos que contém contaminantes de metal tóxico ou outro, poderá
ser indicado máscara semi-facial conectada a cilindro de ar.

d. Nunca utilizar oxigênio puro para ventilação.

- Equipamentos e Ferramentas

a. Ferramentas manuais deverão estar em perfeitas condições de conservação e manutenção.

b. O uso de equipamentos portáteis com sistema pneumático deve ser priorizado.

c. Equipamentos elétricos portáteis e máquinas de solda deverão ser ligados com cabo de
alimentação e extensões com dupla isolação.

d. Nunca adentrar espaços confinados com cilindros de gases.

e. Todo equipamento a ser utilizado em atmosfera inflamável deverá ser a prova de explosão.

f. A tensão máxima para equipamentos portáveis é de 220 V, devidamente aterrados, com relê
de fuga e dispositivo DR.
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g. A iluminação interna do recipiente
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máximo 24V
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h. É proibido entrar em um espaço confinado que possua atmosfera inflamável ou área


classificada com qualquer equipamento eletrônico que não seja a prova de explosão e que não
possua certificação do INMETRO.

- Materiais Todo produto químico que for usado durante o serviço dentro de um espaço
confinado deve ser avaliado pela área de Saúde e Segurança, mediante a apresentação da
ficha de emergência do produto.

- Teste de Verificação de Equipamentos

a. O teste de verificação (bump teste – teste de bomba) deve ser feito em todos os detectores
de gases, tanto nos individuais contínuo, quanto nos detectores que são utilizados pelos
bombeiros/supervisores de entrada para avaliar a atmosfera antes da entrada. Os sensores de
explosividade são calibrados usando metano, propano ou gás pentano.

b. Para realizar o teste, deve-se expor os equipamentos aos gases que contém nos kits de
calibração e checar se todos os gases foram acionados, após isto deve ser anotado na Planilha
Teste de Equipamentos.

c. Semestralmente os equipamentos devem ser calibrados pelo fabricante/empresa


especializada.

- Testes e Monitoramento

a. O teste de verificação deve ser realizado em todos os detectores de gases antes de sua
utilização.

b. A entrada em um espaço confinado é proibida até o término da avaliação inicial da


atmosfera.
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c. Serão feitos pelo supervisor de entrada ou profissionais, os testes para garantir que
62-981375904 a
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atmosfera esteja isenta de poluentes agressivos e numa condição ideal para o profissional.
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d. O profissional autorizado também deve se equipar do detector de gases contínuo, este


equipamento deverá ter alarme audível, vibratório e luminoso e ficar preso na altura do
pescoço do profissionais autorizados. Nos casos de grupos, é obrigatório que pelo menos um
profissional utilize o monitor contínuo, desde que esteja na mesma atmosfera dos demais e
este profissional e este profissional deve ser o último a deixar o espaço confinado. Caso o
mesmo tenha que sair antes dos demais, o monitor contínuo deve serpassado a outro
profissional, de forma que sempre um monitor esteja presente dentro do espaço confinado
durante as atividades.

e. A temperatura deverá ser medida e a liberação dos profissionais só pode ser realizada após
o atendimento do anexo 3 da NR15. Além disso, é proibida a entrada de profissionais em
espaços confinados, cuja temperatura ultrapasse 40ºC.

f. A entrada em um espaço confinado para execução de qualquer tipo de serviço a quente


deverá seguir o processo de liberação conforme procedimentos de Trabalhos a Quente locais.

g. Não será liberada a entrada, quando os testes indicarem a concentração de gases


inflamáveis na atmosfera.

h. Se no espaço confinado houver a formação de poeiras e fibras, nenhum trabalho a quente


será iniciado até o nível de aerodispersóides estiver abaixo do limite de explosividade.

i. A porcentagem de oxigênio em volume para entrada em um espaço limitado deverá ser


maior ou igual a 20,9% e não poderá exceder 23%.

j. Enquando não for possível controlar contaminantes na atmosfera interior a níveis de


exposição permissíveis, o profissional não poderá entrar no espaço confinado.
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k. Gases ou vapores inflamáveis =zero, ou abaixo do limite de detecção do sensor para Limite
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Inferior de Explosividade k. H2S – Sulfeto de Hidrogênio – Limite máximo permitido é de
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0ppm ou 0mg/m3, ou abaixo do limite de detecção do sensor

l. CO – Monoxido de Carbono – Limite máximo: 25ppm ou 29 mg/m3.

m. Obrigatóriamente, para toda liberação, são necessários os seguintes testes e


monitoramento contínuo: Oxigênio – O2, Limite Inferior de Explosividade, Monóxido de
Carbono – CO, Sulfeto de Hidrogênio – H2S e temperatura. Caso o monitor utilizado no
monitoramento contínuo venha a alarmar, todos os profissionais devem deixar o espaço
confinado imediatamente.

n. Tabela a ser considerada em todas as liberações:

o. Ordem de amostragem: 1. Oxigênio (se a presença de O2 for menor que 10% alguns
monitores podem falhar ao detectar o limite inferior de explosividade). 2. Limite inferior de
explosividade (é danificado se for exposto a lubrificantes, como WD-40, Silicone, etc). 3.
Contaminates tóxicos – Os obrigatórios e outros como Cl2, ClO2, SO2, etc. 4. Temperatura.

p. Faça amostrangens em todo o espaço – tanto horizontalmente quanto verticalmente (ex. em


intervalos de 1 metro).

q. Aguarde pelo menos 2 minutos para a resposta completa do sensor a gás + tempo de
retenção da extensão da mangueira (ex: 2 segundos para cada 30cm de mangueira).
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r. Use apenas mangueiras do mesmo
62-981375904 fabricante do equipamento para prevenir absorção de
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gases no interior da mesma.
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OBS: Para H2S e CO a liberação deve ser feita quando o aparelho indicar zero, ou
abaixo do limite de detecção.

- Resgate

A equipe de resgate deve ser informada sobre o trabalho no espaço confinado antes da
entrada dos profissionais e deve estar preparada para atendimento rápido. A informação pode
ser via rádio e a preparação cabe ao líder da equipe de resgate (normalmente Bombeiro) ou o
líder da equipe contratada especificamente para essa atividade. O vigia deve possuir rádio ou
outro meio de comunicação que possa ser utilizado de imediato caso necessário acionamento
da equipe de resgate.

Assim que acionada, a equipe de resgate deve se encontrar no local da emergência e


iniciar de imediato o resgate. Durante o resgate, todas as outras atividades que
estiverem ocorrendo em outros espaços confinados devem ser interrompidas e os
profissionais devem sair dos espaços confinados. Atividades que requerem o uso de
trabalho em altura junto com atividades dentro de espaços confinados, requerem uma
equipe de resgate dedicada, próxima ao espaço confinado, com os equipamentos de
resgate prontos e montados para o resgate imediato.

Alternativamente e se possível, podem ser utilizadas cordas presas ao cinto de segurança tipo
paraquedista dos profissionais que estiverem dentro do espaço. Essas cordas não podem ser
pintadas e devem estar em condições para permitir o içamento do profissional verticalmente.
Para acesso lateral, quando possível, devem ser utilizadas cordas presas ao cinto de
segurança, para facilitar a localização do profissional dentro do espaço confinado.
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- Plano de Resgate e Análise Crítica Pós Resgate
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a. O Plano de Resgate, deve ser elaborado pela área
@bioengseg de Segurança em conjunto com a equipe
de bombeiros, afim de levantar antecipadamente os riscos existentes em cada Espaço
Confinado e as medidas de resgate a serem tomadas em situações de emergência e resgate;
Observação: Sempre que for identificado um novo Espaço Confinado, deve ser elaborado o
plano de resgate.

b. A Análise Crítica Pós Resgate, deve ser elaborada para contribuir na identificação de
pontos de melhorias para situações de emergências e resgate. Para o plano de resgate e a
análise crítica, utilizar os formulários arquivados.

- Demais Situações

Serviços de Construção e Reparo em Tubulações e Tanques Revestidos com Fibra de


Vidro

a. Iniciar o trabalho de cima para baixo;

b. Não usar thiner ou qualquer solvente a base de benzeno;

c. Usar sapatos com solado de borracha;

d. Usar lâmpadas a prova de explosão;

e. Introduzir ar na parte superior;

f. Estireno é mais pesado que o ar, fazer aspiração na parte inferior;

g. Proibido fumar;

h. Fazer uso de equipamento de respiração autônomo ou ar mandado, quando a ventilação do


recipiente não for suficiente.
4. ASPECTOS LEGAIS DAS NORMAS REGULAMENTADORAS

Norma Regulamentadora Nº1 – Disposições Gerais - (Redação dada pela Portaria


SEPRT n.º 915, de 30/07/19)

1.4.1 Cabe ao empregador:

b) informar aos trabalhadores:

I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;

II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos;

III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais

os próprios trabalhadores forem submetidos;

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

1.6.1 O empregador deve promover capacitação e treinamento dos trabalhadores em

conformidade com o disposto nas NR.

1.4.2 Cabe ao trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,

inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;

b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;

c) colaborar com a organização na aplicação das NR;

d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

Norma Regulamentadora Nº 6 EPI Equipamentos de Proteção Individual


6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá


ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério
do Trabalho e Emprego.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao


risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no


item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o
disposto no ANEXO I desta NR.

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria


de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;


f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou


sistema eletrônico.

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

5. NORMA REGULAMENTADORA Nº7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO


E SAÚDE OCUPACIONAL TEM ENTRE OUTROS OBJETIVOS:

a) Rastrear através do exame médico ocupacional, da análise do posto de trabalho e


juntamente com o PPRA, riscos danosos à saúde do trabalhador (colaborador) para intervir,
prevenir e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores;

b) Introduzir e manter uma conscientização entre os colaboradores das medidas eficazes no


combate e prevenção de riscos e acidentes no posto de trabalho;

c) Reduzir os índices de possíveis acidentes de trabalho, doenças ocupacionais/profissionais e


danos à saúde de todos os colaboradores;

d) fazer parte de um conjunto de ações que a EMPRESA adota para melhorar a saúde e
qualidade de vida de seus colaboradores, cumprindo assim a sua responsabilidade social
perante a comunidade em que está inserida;
e) Atuar na prevenção e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionadas a ocupação
do trabalhador;

f) Cumprir com as responsabilidades da legislação trabalhista vigente no tocante à saúde no


trabalho.

Os exames médicos previstos no PCMSO-NR-07 são de realização obrigatória pelos


empregados da empresa que serão beneficiados com a detecção de patologias que porventura
houver, além de ter avaliado os riscos e seguimento destes agravos.

6. RESPONSABILIDADES

Responsabilidade Civil: É a obrigação de reparar dano causado a outrem. Apresenta-se como


relação obrigacional cujo o objetivo é a prestação do ressarcimento. Decorre de fato ilícito praticado
pelo agente responsável ou pessoa por quem ele responde ou de simples imposição legal.
Dano Material – Ressarcimento:
Código civil: Artigo 159: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar o direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Responsabilidade Criminal:
Consiste na existência de pressupostos psíquicos pelos quais alguém é chamado a responder
penalmente pelo crime que praticou. É a obrigação que alguém tem que arcar com as consequências
jurídicas do crime.

Dano físico => Obrigação Penal


Código Penal: Artigo 132:” Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou eminente”.
Pena: detenção, de três meses a um ano, se o fato não constituir crime mais grave.
Responsabilidade Solidária: Consiste na delegação de serviços e ou tarefas sem que isso implique a
desobrigação de atender as consequências das ações praticadas pelo subcontratado.
PLANO DE CONTINGÊNCIAMENTO
PANDEMIA COVID-19
1. INTRODUÇÃO
A COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo vírus SARS-CoV-2, pertencente
à família dos coronavírus. Nessa família estão presentes vírus que podem causar doenças em
animais, inclusive no homem, como diversos tipos de resfriado. A COVID-19 é uma infecção
que se inicia com um quadro semelhante ao da gripe e resfriados, no entanto, pode agravar-
se, podendo levar a óbito.
Os primeiros casos de COVID-19 surgiram na cidade de Wuhan, na China, em
dezembro de 2019, apresentando quadros de pneumonia de causa desconhecida. O grande
aumento de número de pessoas doentes fez com que o governo daquela cidade determinasse
um período de quarentena, a partir do dia 23 de janeiro de 2020.
Como a doença apresenta uma grande transmissibilidade, logo começaram a surgir
casos em outros países. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) decretou estado de pandemia.Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns
em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos.
Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do
MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um
novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a
COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que
apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De
acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com
COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e
aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem
dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte
ventilatório.

2. OBJETIVOS DO PLANO

Os objetivos deste Plano são:


• Manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável no contexto da COVID-
19;
• Estabelecer procedimentos para cumprir as orientações das autoridades públicas de
saúde e as normativas em matéria de Saúde e Segurança do Trabalhador;
• As recomendações inclusas neste documento estão sujeitas à revisão contínua e
podem ser modificadas, se a situação epidemiológica assim exigir.

3. RESPONSABILIDADES

• Prover ambiente de trabalho salubre para os trabalhadores, protegendo o trabalhador e


seus familiares;
• Estender todas as medidas preventivas e protetivas indicadas aos trabalhadores dos
empreiteiros e terceirizados que executam atividades nos canteiros de obras;
• Envolver os profissionais de Segurança do Trabalho, Recursos Humanos,
Engenheiros, Encarregados, Mestre de Obras, para que saibam repassar informações seguras
aos trabalhadores, em especial, nas medidas de prevenção, assim como estabelecer fluxos
contínuos de comunicação entre trabalhador próprio/terceirizado e empresa para os assuntos
de saúde e segurança do trabalhador.

3.1. Responsabilidades dos Empreiteiros e Terceirizados da Empresa

• Prover ambiente de trabalho salubre para os trabalhadores, protegendo o trabalhador e


seus familiares;
• Gestores dos subcontratados devem notificar imediatamente as empresas sobre
qualquer afastamento ou suspeita da doença por COVID-19 que venham a ocorrer com os
seus trabalhadores;
• Cabe ao empreiteiro e empresa terceirizada a responsabilidade pelo cumprimento das
ações contidas neste documento.

4. ORIENTAÇÕES

4.1. Adoção de medidas individuais de prevenção e proteção nos ambientes de trabalho:


• Os ambientes de trabalho que não estiverem a céu aberto, devem ser mantidos ventilados,
com desobstrução de barreiras que impeçam a circulação de ar. Em ambiente administrativo,
trabalhe, sempre que possível, com as janelas abertas;
• Orientar que os trabalhadores higienizem suas mãos frequentemente, especialmente, ao
iniciar o turno de trabalho, após ir ao banheiro, antes e depois das refeições, com água e
sabão e/ou álcool 70% em gel (Anexo 1);
• Determinar que os trabalhadores higienizem seus EPI’s segundo as orientações da
Segurança do Trabalho e não compartilhe com os colegas de trabalho;
• Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos e talheres;
• Evite a prática de cumprimentar com aperto de mãos, abraços e beijos.

4.2. Adoção de medidas coletivas de prevenção e proteção nos ambientes de trabalho:

• Priorize o uso de ferramentas eletrônicas para a realização de reuniões e eventos à distância;


• Realize as reuniões necessárias em ambientes bem ventilados ou ao ar livre;
• Adie a realização de eventos presenciais em que esteja prevista grande concentração de
pessoas. Nesses casos, busque, sempre que possível, o uso de ferramentas de comunicação à
distância;
• Adote medidas alternativas para as pessoas que não trabalham nas atividades de produção,
como o home office;
• Estabelecer regra de espaçamento de 2m entre estações de trabalho/indivíduos;
• Disponibilizar dispenser com álcool em gel a 70% nos pontos de maior circulação. Neste
caso, observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, artigo 6º, item II: II
- disponibilizar preparações alcoólicas a 70% (setenta por cento) para higienização das mãos,
principalmente nos pontos de maior circulação de trabalhadores e usuários (recepção,
balcões, saídas de vestuários, corredores de acessos às linhas de produção, refeitório, área de
vendas, etc).;
• Diariamente, aferir a temperatura dos trabalhadores, antes de adentrar ao local de trabalho.
Neste caso, observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, artigo 2º,
parágrafo 6º:
§ 6º A atividades industriais liberadas, incluindo mineração e construção civil, deverão,
diariamente, aferir a temperatura de seus trabalhadores com termômetro infravermelho sem
contato, impedindo a entrada daqueles que estejam em estado febril.
• Diariamente, os trabalhadores devem ser monitorados quanto aos sintomas gripais,
conforme disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, no anexo - Protocolo Geral,
página 50: Trabalhadores das atividades industriais excepcionadas, mineração e da
construção civil, devem ser monitorados diariamente quanto aos sintomas gripais, com
aferição de temperatura;
• Evitar o compartilhamento de ferramentas ou instrumentos de trabalho (equipamento e
ferramentas como pás, medidores de nível, prumo, trenas, espátulas, lixadeiras, rolos, pincéis,
entre outros);
• Não utilizar bebedouros tipo esguicho pelo risco de contato com boca ou nariz do
trabalhador e coibir o uso de garrafas térmicas coletivas e individuais. Recomenda-se o uso
de bebedouro industrial de coluna e/ou fornecimento de copos de água mineral;
• Coibir a utilização de adornos especialmente nas mãos (como por exemplo anéis, pulseiras,
relógios, etc);
• Orientar aos trabalhadores para que façam a higienização das ferramentas de trabalho, no
início e término de cada turno de trabalho;

4.3. Orientações e Treinamentos


• Treinar os trabalhadores quanto à higienização das mãos, etiqueta respiratória (para tosse e
espirros), evitar tocar a boca, nariz e olhos com as mãos e tomar as demais precauções quanto
à transmissão da COVID-19;
• Promover a capacitação especial da mão de obra responsável pela limpeza das áreas
comuns;
• Orientar sobre uso adequado do álcool gel, considerando seu risco de combustão, que
produz chamas invisíveis e pode causar acidentes e queimaduras no corpo;
• Instalar, nos canteiros de obra cartazes/banners com informações educativas sobre:
higienização das mãos, etiqueta respiratória (tosse e espirros), evitar contatos interpessoais e
compartilhamento de objetos pessoais;
• Gerar evidências de todos os treinamentos realizados (registros fotográficos e listas de
presença), assim como das ações desenvolvidas (disponibilização de álcool em gel nos
ambientes de trabalho, lavatórios, mudança dos layouts dos refeitórios, sanitização dos
ambientes e etc), nos setores administrativos e canteiros de obras.

4.4. Medidas de Higienização


• Grandes superfícies como chão, banheiros devem ser lavados com detergente neutro e
sanitizante. Neste caso, observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, no
item III do artigo 6º:

III - intensificar a limpeza das superfícies dos ambientes com detergente neutro (quando o
material da superfície permitir), e, após, desinfecionar com álcool 70% (setenta por cento) ou
solução de água sanitária1% (um por cento), ou outro desinfetante autorizado pelo Ministério
da Saúde, conforme o tipo de material.
• Desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como maçanetas, interruptores,
corrimões, mesas, cadeiras, computadores, teclados, mouses, torneiras, válvulas de 8
descargas etc. Neste caso, observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, no
item VI do artigo 6º:
IV - desinfetar com álcool 70% (setenta por cento), várias vezes ao dia, os locais
frequentemente tocados como: maçanetas, interruptores, janelas, telefones, teclados de
computador, corrimões, controle remoto, máquinas acionadas por toque manual, elevadores e
outro.
• Fornecer lavatórios com água e sabão para os trabalhadores, bem como de sanitizantes
(álcool 70% ou outros adequados à atividade). Neste caso, observar o disposto no Decreto nº
9653, de 19 de abril de 2020 no item V do artigo 6º:
V - Disponibilizar locais para a lavagem adequada das mãos: pia, água, sabão líquido, papel
toalha no devido suporte e lixeiras com tampa e acionamento de pedal.
• Prover a adequada manutenção e higienização dos sistemas de ar condicionado, assim como
manter os ambientes arejados por ventilação natural, sempre que possível, conforme disposto
nos itens VI e VII do artigo 6º do Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020:
VI – manter locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionado limpos
(filtros e dutos). VII - manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e janelas
abertas) sempre que possível.
• Acatar procedimentos contínuos de limpeza e higienização diariamente das instalações
sanitárias, por pelo menos duas vezes em cada período (matutino, vespertino e noturno),
especialmente no mictório de uso coletivo e nas cabines sanitárias, privilegiando a ventilação
natural;
• Proporcionar meios para higienização das mãos antes e após o registro de ponto pelo
trabalhador;
• Limpar constantemente com sanitizante, contendo cloro ativo, solução de hipoclorito a 1%,
sal de amônio quaternário etc. todas as ferramentas, máquinas e equipamentos de uso manual,
antes e durante o período de execução dos trabalhos.

4.5. Adoção de medidas em relação aos visitantes (Público Externo)


• Limitar a entrada e circulação de pessoas que não trabalham nos canteiros de obras e,
quando necessária a entrada, restringir seu tempo de permanência;
• Orientar a higienização das mãos antes do ingresso, com água e sabão e/ou sanitizante
adequado para as mãos, como álcool 70%;
• Verificar a temperatura do visitante antes de adentrar o ambiente de trabalho;
• Orientar, previamente ao visitante, que ao visitar a obra ou empresa use máscara de tecido
ou em caso de não portar a mesma, fornecer a máscara descartável ao visitante.

4.6. Adoção de medidas quanto aos locais de refeições


• Alterar a política de uso do refeitório, estabelecendo horários alternados em que os
trabalhadores irão utilizá-lo, bem com o maior distanciamento entre os usuários. Neste caso,
observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, artigo 14º:
Art. 14. As atividades da construção civil somente poderão ocorrer mediante estabelecimento
de horários escalonados de início e fim da jornada, evitando aglomerações nos mencionados
períodos e nos intervalos para alimentação.
• Instalar locais para lavagens de mãos e disponibilizar material para higienização: água,
sabão, papel toalha em suporte próprio, álcool em gel e lixeira com tampa (com acionamento
de pedal) ou sem tampa;
• Proibir o compartilhamento de copos, pratos e talheres não higienizados, bem como
qualquer outro utensílio de cozinha;
• Limpar e desinfetar as superfícies das mesas após cada utilização;
• Modificar o fornecimento de alimentação: ao invés de buffet, servir pratos prontos e, se
possível, embalados individualmente ou como alternativa, designar um profissional da
cozinha contratada para servir as refeições;

4.7. Equipamento de Proteção – Máscara de Proteção


• É obrigatório que todos os trabalhadores façam uso de proteção facial (máscara de tecido,
preferencialmente ou descartável), exceto para serviços que exijam EPIs específicos segundo
protocolos de boas práticas;
• Devem ser seguidas as recomendações das autoridades de saúde ou do fabricante quanto à
correta manipulação, higienização e armazenamento da máscara de proteção respiratória;

• As máscaras nunca devem ser compartilhadas entre trabalhadores ou outras pessoas. Neste
caso, observar o disposto no Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020, artigo 8º:
Art. 8º Sem prejuízo de todas as recomendações profiláticas e de isolamento social das
autoridades públicas, fica deter minado a toda a população, quando houver 11 necessidade de
sair de casa, a utilização de máscaras de proteção facial, confeccionadas de acordo com as
orientações do Ministério da Saúde. § 1º À população em geral recomenda-se,
preferencialmente, o uso de máscaras caseiras, não o daquelas fabricadas para uso hospitalar.
§ 2º As máscaras caseiras podem ser produzidas segundo as orientações constantes da Nota
Informativa nº 3/2020-CGGAP/ DESF/SAPS/MS, disponível na página do Ministério da
Saúde na internet:https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46645-mascras-
caseirapodem-ajudar-na-prevencao-contra-o-coronavirus.

4.8. Grupos de Risco para COVID-19

O Ministério da Saúde reconhece como integrantes do grupo de risco, com priorização de


afastamento laboral:
• Pessoas com 60 anos ou mais;
• Cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados,
revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada,
doença cardíaca congênita);
• Pneumopatas graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, portadores de asma
moderada/grave, DPOC);
• Imunodeprimidos;
• Doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5 / paciente em diálise);
• Diabéticos, conforme juízo clínico;
• Gestantes de alto risco;
• Doenças hepáticas crônicas em estágio avançado;
• Obesidade (IMC igual ou maior 40);
• Doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica (ex. Síndrome de Down).
De acordo com o Ministério da Saúde, os trabalhadores pertencentes ao grupo de risco devem
ser objeto de atenção especial, priorizando sua permanência na própria residência em
teletrabalho ou trabalho remoto, a exceção dos trabalhadores do Setor Operacional, que não
apresentam o perfil administrativo citado.

Neste caso, observar o disposto na MP 927/2020, capítulo III, artigo 6, a seguir: § 3º Os


trabalhadores que pertençam ao grupo de risco do coronavírus (COVID-19) serão priorizados
para o gozo de férias, individuais ou coletivas, nos termos do disposto neste Capítulo e no
Capítul o IV. 12 Orienta-se, portanto, que os trabalhadores pertencentes ao grupo de risco
para a COVID-19, sejam afastados das atividades laborais durante a pandemia, tendo em
vista que apresentam risco elevado de desenvolvimento de complicações graves. Ressaltamos
que os trabalhadores que apresentam alguma das doenças supracitadas, poderiam alegar que
estão com a “doença controlada” ou “em tratamento”, porém a doença persiste,
indefinidamente, e o risco de agravamento, por vários motivos (indisciplina no tratamento,
falta de medicamento, alterações imunológicas, entre outras) poderiam repercutir
negativamente em cada caso, aumentando a vulnerabilidade à COVID-19.

4.9. Trabalhadores com suspeita ou confirmação de infecção por Coronavírus:

Ao apresentarem sintomas como febre, tosse, produção de escarro, dificuldade para respirar
ou dor de garganta, os trabalhadores devem ser orientados a procurar atendimento médico
para avaliação e investigação diagnóstica e afastados do trabalho por 14 dias, ressalvada a
possibilidade de teletrabalho (Decreto nº 9653, de 19 de abril de 2020).
Os pacientes com Síndrome Gripal (SG) em acompanhamento ambulatorial na Atenção
Primária de Saúde (APS) devem:
• permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias a contar da data de início dos sintomas;
revisão a cada 24hs em pessoas com mais de 60 anos e portadores de comorbidades de risco e
a cada 48hs nos demais, preferencialmente por telefone;
Segundo o Informativo da Sociedade Brasileira de Infectologia, segue definição de
CONTATO PRÓXIMO: estar a aproximadamente 2 metros ou menos da pessoa com suspeita
de caso por novo coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento por um período
prolongado, sem uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI). O contato próximo pode
incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência
médica ou, ainda, os casos de contato direto com fluídos corporais, enquanto não estiver
usando EPI recomendado. De acordo com o Guia Prático da ANAMT sobre COVID-19 parte
2, a pessoa sintomática ou responsável deverá informar ao profissional médico o nome
completo das demais pessoas que 13 residam no mesmo endereço,

assinando um termo de declaração contendo a relação dos contatos domiciliares, sujeitando-


se à responsabilização civil e criminal pela prestação de informações falsas. Se algum contato
dessa pessoa iniciar os sintomas e for confirmada Sintomas Gripais, deverão ser iniciadas as
precauções de isolamento para paciente, esse caso deve ser notificado pelo profissional da
saúde e o período de 14 dias deve ser reiniciado.
Portanto, todos os membros da casa devem ser considerados como contactantes e também
deverão realizar o isolamento domiciliar, afastados por 14 dias e acompanhados.
Caso haja piora do paciente em tratamento domiciliar ou o desenvolvimento de sintomas
graves em familiares do paciente, torna-se obrigatório o encaminhamento para os outros
níveis de cuidado do SUS (centro de referência), sendo a equipe da UBS responsável pelo
encaminhamento do paciente.
• As empresas devem adotar como regra de proteção coletiva que os trabalhadores com
sintomas gripais permaneçam em casa e não compareçam aos locais de trabalho;
• Em casos de sintomas leves orientar que o trabalhador que não vá à empresa por, pelo
menos, 14 dias, independentemente do tipo de vínculo que ele tenha, assim como orientar que
o mesmo avise o seu gestor imediato ou o Departamento Pessoal (apresentação de atestado
médico ou autodeclaração de COVID-19);
• Na situação em que o trabalhador conviva com pessoas com sintoma gripais em seu
domicílio, orienta-se que adote as medidas acima;
• Se o trabalhador for terceirizado, estabeleça as mesmas regras para justificar a ausência no
trabalho;
• Em casos de sintomas respiratórios mais graves, principalmente falta de ar ou agravamento
dos outros sintomas, oriente o trabalhador a procurar uma unidade de saúde próxima à
residência;
• Orienta-se, portanto, a afastá-lo do trabalho, sem prejuízos do salário, e que o mesmo
realize os exames para confirmação;
• Se for confirmado o diagnóstico: os 15 primeiros dias de afastamento são pagos pela
empresa. Caso não apresente melhora e necessite de prorrogação do afastamento médico, a
partir do 16º dia de afastamento médico, o empregado deve ser encaminhado ao INSS para
receber auxílio-doença comum;
• Se não confirmado o diagnóstico: seguir orientações do item 4.9;
• Obs.: Lembre-se que o MPT recomenda às empresas e empregadores que aceitem uma
autodeclaração do empregado com sintomas da COVID-19, mesmo sem atestado médico

pra justificar a ausência, apresentada por escrito (e-mail, mensagem digital ou qualquer outro
meio), e que permitam/promovam o afastamento do local de trabalho, como medida de
prevenção da saúde pública, aplicando-se o disposto no art. 3º, § 3º, da Lei nº 13.979/2020;
• Assim, a não aceitação, pelas empresas e empregadores, da autodeclaração do trabalhador, a
respeito dos sintomas de adoecimento, pode caracterizar obstáculo à contenção da pandemia,
diante da evidência de que o empregado, premido pela necessidade financeira, será impelido
a trabalhar doente, colocando a sua vida em risco, a dos demais empregados da empresa e de
pessoas da coletividade.
• O representante da empresa, ao permitir o ingresso de trabalhador doente em suas
dependências, poderá incidir, também, no crime previsto no art. 132 do Código Penal (“expor
a vida ou a saúde de outrem a risco”).

4.10. Retorno ao Trabalho de Trabalhador afastado por sintomas gripais:

Segundo o Decreto nº 9653 de 19 de abril de 2020 – Protocolo Geral, o retorno ao trabalho do


trabalhador afastado deve ocorrer quando:
• não apresentar mais sinais de febre e outros sintomas por pelo menos 72 (setenta e duas)
horas, devendo ser considerado também o intervalo mínimo de 7 (sete) dias após o início dos
sintomas, sem o uso de medicamentos para redução da febre ou outros medicamentos que
alteram os sintomas (por exemplo, supressores da tosse);
• ou apresentar teste negativo no teste rápido sorológico se assintomático, devendo usar
máscara até o final dos 14 (quatorze dias).
5. ORIENTAÇÕES DE HIGIENE OCUPACIONAL PARA ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS.

No começo da pandemia, os órgãos internacionais e nacionais não recomendavam o seu uso,


porque isoladamente não protege aquele que usa. Inicialmente o dispositivo era somente
indicado para aqueles com sintomas, ou que estavam em isolamento por terem sido expostos
a algum caso confirmado.

 Porque agora todo mundo deve usar máscara?

Isso mudou devido estudos mais recentes sobre a pandemia e pela confirmação da
possibilidade de contágio por meio das pessoas assintomáticas. Além disso, o aumento do
número de casos em todo o mundo modificou esse cenário. Aliado a isso provou-se que as
máscaras de tecido para a população (NÃO DEVEM SER UTILIZADAS POR
PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM ATENDIMENTO DE CASOS CONFIRMADOS),
oferecem também uma proteção às gotículas.
É bom lembrar que no início da pandemia as máscaras cirúrgicas sumiram do mercado e
havia também uma necessidade de resguardar as máscaras para os profissionais de saúde na
linha de frente, visto que ofereciam pouca proteção ao usuário.
- COVID-19 Importância do uso de máscaras – usadas corretamente
É importante usar de modo correto. Sobre o nariz e até o queixo evitando tocar na parte
externa. Escolha um modelo que se adapte bem ao seu rosto. Retire sempre pela parte
posterior e higienize as mãos depois de removê-la.

Figura 1. Importância da máscara. Fonte: Google.


 Orientações de higienização das mãos de acordo com recomendações da OMS:

Figura 2. Higienização das mãos. Fonte: Google.


6. MODELOS DE PLACAS PARA INFORMES SOBRE COMBATE AO NOVO CORONAVÍRUS
16.ASSINATURAS
Este documento está assinado pelo profissional responsável pela sua elaboração e pelo representante
da empresa.

Goiânia – GO, setembro de 2020.

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SL SOLUÇÕES EM OBRAS

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FERNANDA DE SOUZA LIMA
TÉCNICA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
MTE – GO: 003757

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