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Janeiro / 2023
1- INTRODUÇÃO:
O presente Laudo Pericial tem por finalidade, determinar se as atividades desenvolvidas pelos
profissionais que laboram na empresa A. MENDES DE ASSIS LTDA, nome de fantasia:
MERCADINHO IDEAL, CNPJ: 14.454.690/0001-63, sito à Tv. Pompeu, 264, Bairro Pedreira,
CEP: 68.703-070, Capanema – Pará, caracterizam-se ou não como Atividades ou Operações
Insalubres conforme Art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, com redação dada
pela Lei n° 6.514/77, regulamentada pela Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego.
2- HISTÓRICO:
No dia 06 de janeiro de 2023, este Perito foi contratado pela empresa A. MENDES DE ASSIS
LTDA, empresa cuja atividade econômica principal é a de 47.12-1-00 - Comércio varejista de
mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados,
mercearias e armazéns -. Grau de Risco: 2, segundo a Norma Regulamentadora nº4, Portaria
3.214/78 do M.T.E., para avaliar se as atividades/operações desenvolvidas pelos profissionais,
pertencentes ao quadro da referida empresa, que laboram em áreas administrativas e
operacionais são desenvolvidas, dentro dos parâmetros da legislação vigente, em condições
de Insalubridade, ou seja, avaliar qualitativa e quantitativamente se as atividades/operações
exercidas por estes profissionais estão sujeitas à Insalubridade.
3- OBJETIVO:
Nos dias em que foram realizadas as avaliações fomos recebidos pela Sr. Djalma, consultor do
setor de segurança do trabalho da empresa, que nos acompanhou durante todo período de
amostragem.
A empresa A. MENDES DE ASSIS LTDA, é uma empresa que realiza serviço de qualidade na
área de panificação e confeitaria, na localidade. A. MENDES DE ASSIS LTDA, atuante no
segmento de Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns revenda desde 2011, tem
sua estrutura administrativa e operacional localizada no município de Capanema-PA, Tv.
Pompeu, 264, Bairro Pedreira, CEP: 68.703-070, Capanema – Pará, CEP: 68.600-000,
Santa Luzia do Pará – Pará. A foto abaixo ilustra a localização da empresa:
Consta deste Laudo, a constatação “in loco” dos fatos e a avaliação qualitativa e quantitativa
das atividades. A combinação dessas informações com a legislação existente sobre a matéria
e o respectivo enquadramento às situações encontradas é que deram subsídios para a
conclusão do mesmo.
4- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
Art. 167. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente
de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo
da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
5- TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO:
Para atingirmos o adequado encaminhamento e correta interpretação final deste Laudo, sem
subjetivismos e com embasamento técnico-legal. Realizou-se em seguida uma entrevista,
prestando todas as informações necessárias e esclarecimentos de ordem prática com a direção
da empresa, além da ouvida de trabalhadores presentes nas áreas ou postos de trabalho,
visando com isso caracterizar itens básicos relativos ao objetivo dessa perícia.
6- DESENVOLVIMENTO:
MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
NA – Não Aplicável.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
NA – Não Aplicável.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Utilização de protetores auriculares, botas, bem como,
Utilização de Jalecos, calças, balaclava, para frio
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS: Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada;
adoção de higiene no local de trabalho; higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
Proteção de máquinas de acordo com a NR-12
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Utiliza protetor auricular tipo abafador CA 35935, marca Libus do Brasil LTDA, nível
de atenuação NRRsf = 23dB.
Para o frio, utilização de Jalecos, calças, balaclava.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os trabalhadores
considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da exposição do Exposto de
Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de avaliação foram feitos de modo a não
interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa
das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes
de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência Social – RPS,
Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas legais e após vistoriado e
analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos concluir que o trabalhador, no
desenvolvimento de suas atribuições, pela utilização de protetor do tipo abafador atenua em o nível de ruído em NRRsf =
23dB, portanto, não expostos a agentes nocivos capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto,
não caracterizada como atividade em condições especiais.
ANEXO 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
b) Ruído de Impacto:
Critério Legal: NR-15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, Anexo 2 Limites de tolerância
para Ruídos de Impacto.
O critério que embasa o Limite de Exposição Diária adotado para Ruído de Impacto
corresponde a uma exposição máxima de 130dB(linear), em caso de não se dispor de medidor
de nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no
circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de
tolerância será de 120dB(C).
com a utilização do Expositor de Maior Risco – EMR. A avaliação da exposição ao ruído foi feita
de forma a caracterizar a exposição de todos os trabalhadores considerados no estudo,
identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da exposição dos
trabalhadores, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de avaliação foram
feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da
condição de trabalho em estudo.
Para avaliação da exposição do trabalhador durante a sua jornada diária de trabaho, utilizamos
o Nível de Exposição Normalizado – NEN (NHO 01 da Fundacentro), ajustado
matematicamente para Incremento de Duplicação de Dose q=5, para fins de comparação com
os Limites de Tolerância do Decreto 3.048/99 do INSS, conforme abaixo descrito:
Obs: Quando a jornada de trabalho for igual a 8 horas o valor do NEN é igual ao valor do NE.
7.2.2- Critérios:
Para a avaliação de Agentes Químicos, adotamos o critério Legal constante da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 Anexo 11 e 13 –
Agentes Químicos.
a) Tipo de contato;
b) Tipo de Equipamento de Proteção Individual – EPI utilizado;
c) Frequência de exposição;
d) Tipo de substância utilizada na composição do produto.
7.3.1.1- Metodologia:
A metodologia utilizada para avaliação da exposição ocupacional aos agentes biológicos foi à
inspeção visual, avaliação qualitativa realizada nas atividades desenvolvidas pelos
profissionais e no local de trabalho.
7.3.1.2- Critérios:
Para a avaliação de Agentes Biológicos, adotamos o critério Legal constante da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 Anexo 14 – Agentes
Biológicos.
Adotamos também os seguintes critérios para avaliação:
a) Tipo de contato;
b) Tipo de Equipamento de Proteção Individual – EPI utilizado;
c) Frequência de exposição.
Os riscos biológicos estão presentes nas atividades dos trabalhadores da Portal Conexões
Ltda., representado principalmente pela probabilidade de exposição ocupacional aos agentes
biológicos, tais como vírus, bactérias, parasitas, fungos e outros microrganismos. Estão
presentes nas atividades, nesta atividade os colaboradores estão expostos em virtude do
contato quando da utilização de banheiros, contato com resíduos orgânicos, entre outros.
As principais vias de transmissão desses microrganismos infecciosos são: transmissão por
contato (direto e indireto); transmissão por vetores; transmissão pelo ar. As vias de entrada dos
microorganismos são: inalação; ingestão; penetração através da pele (parenteral); contato com
pele e mucosas dos olhos, nariz e boca.
A exposição a estes agentes pode trazer diversas doenças infecciosas aos colaboradores, o
risco de infecções ocupacionais vai depender de vários fatores, tais como: atividades realizadas
pelos profissionais e os setores de atuação dentro da empresa; a natureza e a frequência das
exposições; a probabilidade de exposição; a resposta imunológica do profissional exposto; e a
possibilidade de infecção depois de determinado tipo de exposição.
8- ANEXOS
8.1- Bibliografia: