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Laudo de insalubridade e periculosidade

Janeiro / 2023

LEVANTAMENTO Janeiro 2023


DE RISCOS
AMBIENTAIS 2023
A Legislação vigente no País aplicada no desenvolvimento
deste trabalho é a LEI 6.514 de 22 de dezembro de 1977,
LAUDO TÉCNICO
regulamentada pela Portaria MTE 3.214, de 08 de junho de 1978
e suas Normas Regulamentadoras (NRs), em suas mais
DE INSALUBRIDADE E
recentes redações. PERICULOSIDADE

Autor: NILSON NEY BARBOSA DA SILVA.


Eng. Mec. e Seg. Trab.
CREA: 7580-D

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EMPRESA PERICIADA: A. MENDES DE ASSIS LTDA


CNPJ: 14.454.690/0001-63
Travessa Pompeu, 264
CEP: 68.703-070
Bairro: PEDREIRA
Cidade: Capanema – Pará.

QUALIFICAÇÃO DO PERITO: Nilson Ney Barbosa da Silva


Engº de Segurança do Trabalho
Engº Mecânico
CREA-Pa: 7.580-D

OBJETIVO DA PERÍCIA: Avaliar as condições de trabalho para fins de caracterização de


atividades exercidas sob condições de Insalubridade para
concessão de salário adicional de Insalubridade.

METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO: As Perícias foram baseadas através da constatação “in


loco” da presença de agentes capazes de gerar direitos à
Insalubridade.

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: Atendendo à solicitação da Direção da Empresa foi


contratado o profissional acima citado para elaborar o Laudo
Técnico, que tem por finalidade caracterizar se as atividades
desenvolvidas pelos profissionais que laboram na Empresa
são desenvolvidas em condições de Insalubridade para fins
de concessão dos devidos.

Capanema (Pa), 06 de janeiro de 2023.

Nilson Ney Barbosa da Silva


Engº Mecânico e Seg. Trabalho
CREA-Pa.: 7.580-D

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

1- INTRODUÇÃO:

O presente Laudo Pericial tem por finalidade, determinar se as atividades desenvolvidas pelos
profissionais que laboram na empresa A. MENDES DE ASSIS LTDA, nome de fantasia:
MERCADINHO IDEAL, CNPJ: 14.454.690/0001-63, sito à Tv. Pompeu, 264, Bairro Pedreira,
CEP: 68.703-070, Capanema – Pará, caracterizam-se ou não como Atividades ou Operações
Insalubres conforme Art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, com redação dada
pela Lei n° 6.514/77, regulamentada pela Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e
Emprego.

2- HISTÓRICO:

No dia 06 de janeiro de 2023, este Perito foi contratado pela empresa A. MENDES DE ASSIS
LTDA, empresa cuja atividade econômica principal é a de 47.12-1-00 - Comércio varejista de
mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados,
mercearias e armazéns -. Grau de Risco: 2, segundo a Norma Regulamentadora nº4, Portaria
3.214/78 do M.T.E., para avaliar se as atividades/operações desenvolvidas pelos profissionais,
pertencentes ao quadro da referida empresa, que laboram em áreas administrativas e
operacionais são desenvolvidas, dentro dos parâmetros da legislação vigente, em condições
de Insalubridade, ou seja, avaliar qualitativa e quantitativamente se as atividades/operações
exercidas por estes profissionais estão sujeitas à Insalubridade.

3- OBJETIVO:

No período de 06 de novembro de 2022 até 06 de janeiro 2023, foram realizadas as Perícias


Técnicas no local onde são realizadas as atividades pelos profissionais que laboram na
empresa A. MENDES DE ASSIS LTDA, com o objetivo de avaliar as condições de trabalho, e
verificar se realmente as atividades ou operações eram exercidas em condições de
Insalubridade.

Nos dias em que foram realizadas as avaliações fomos recebidos pela Sr. Djalma, consultor do
setor de segurança do trabalho da empresa, que nos acompanhou durante todo período de
amostragem.

A empresa A. MENDES DE ASSIS LTDA, é uma empresa que realiza serviço de qualidade na
área de panificação e confeitaria, na localidade. A. MENDES DE ASSIS LTDA, atuante no
segmento de Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns revenda desde 2011, tem
sua estrutura administrativa e operacional localizada no município de Capanema-PA, Tv.

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Pompeu, 264, Bairro Pedreira, CEP: 68.703-070, Capanema – Pará, CEP: 68.600-000,
Santa Luzia do Pará – Pará. A foto abaixo ilustra a localização da empresa:

Foto ilustrativa da localização do Mercadinho Ideal (Fonte: Google Earth).

Consta deste Laudo, a constatação “in loco” dos fatos e a avaliação qualitativa e quantitativa
das atividades. A combinação dessas informações com a legislação existente sobre a matéria
e o respectivo enquadramento às situações encontradas é que deram subsídios para a
conclusão do mesmo.

4- FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

As disposições legais que caracterizam as atividades insalubres e/ou perigosas e


regulamentam a concessão do adicional de insalubridade e/ou periculosidade são relacionadas
a seguir:

CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma


da lei;

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO:


Art. 157. Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

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Art. 158. Cabe aos empregados:


I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que
trata o item II do artigo anterior;
II - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de


proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos empregados.

Art. 167. O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas


Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:


I. com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
II. com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a
intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,
notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste
artigo.

Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente
de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo
da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco
acentuado.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%
(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa.
§ 2° O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

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Art. 194. O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará


com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das
normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Art. 195. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho
ou Engenheiro do Trabalho, registrado no Ministério do Trabalho.
§ 1º É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor
deste, com o objetivo de caracterizar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por sindicato
em favor de grupo de associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e,
onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.
§ 3º O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do
Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.

PORTARIA 3.214/78 DO M.T.E.


NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:


15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos
nºs 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do
item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário
mínimo da região, equivalente a: (115.001-4/ I1)
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o
de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do
adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância; (115.002-2 / I4)
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados
expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.

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15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de


avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do
trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRT’s, a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar
atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada
a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas.
15.7. O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex
officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.

GRAUS DE INSALUBRIDADE

5- TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO:

A Técnica de Avaliação deste Laudo Técnico baseia-se nas considerações da NR-15,


Atividades e Operações Insalubres, Portaria 3.214/78 do M.T.E. e consiste nas seguintes
etapas: antecipação, reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais existentes no ambiente
de trabalho dos funcionários da empresa MERCADINHO IDEAL.
1 – Antecipação dos riscos
Em relação à fase caracterizada como antecipação dos riscos, serão estudadas as
modificações das instalações do estabelecimento, a introdução de novos processos ou
mudanças dos já existentes, a análise de projetos de novas instalações no estabelecimento

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para se identificar os riscos potenciais, incluindo as medidas de controle para redução ou


eliminação dos mesmos.
Esta etapa é qualitativa e estará associada ao trabalho executado através das técnicas de
análise de riscos.
2 – Reconhecimento dos riscos
A fase de reconhecimento dos riscos caracteriza-se pelo levantamento e identificação
preliminar dos riscos ambientais já existentes no local de trabalho.
Serão realizadas visitas aos diversos setores da Instituição, de forma a ser avaliado o processo,
método de trabalho e equipamentos inerentes às atividades desenvolvidas pelos funcionários
do estabelecimento.
Esta etapa é qualitativa e estará associada ao trabalho executado através das técnicas de
análise de tarefas.
3 – Avaliação
Serão consideradas neste Programa as Avaliações Quantitativa e Qualitativa.
Quantitativa: Consiste na quantificação dos agentes agressivos identificados nas etapas
anteriores, utilizando-se para isto, instrumentação e metodologias adequadas, que possam
concluir se a exposição do trabalhador encontra-se acima dos limites de tolerância
estabelecidos.
Qualitativa: Constitui-se na simples constatação da existência do risco presente no ambiente
de trabalho, sem a necessidade de mensuração, para se determinar medidas de ordem geral
para o controle e/ou eliminação das condições de trabalho inadequadas.

Para atingirmos o adequado encaminhamento e correta interpretação final deste Laudo, sem
subjetivismos e com embasamento técnico-legal. Realizou-se em seguida uma entrevista,
prestando todas as informações necessárias e esclarecimentos de ordem prática com a direção
da empresa, além da ouvida de trabalhadores presentes nas áreas ou postos de trabalho,
visando com isso caracterizar itens básicos relativos ao objetivo dessa perícia.

6- DESENVOLVIMENTO:

6.1- ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E ANÁLISE DOS RISCOS


OCUPACIONAIS (ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA):
Para a Antecipação, reconhecimento, avaliação e análise dos Riscos foram periciados os
processos de trabalho nos diversos setores da empresa, funções e atividades desenvolvidas,
através de inspeções nos locais de trabalho.

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SETOR: FRENTE DE LOCAL DE TRABALHO: Prédio da Loja


FUNÇÃO: Operador de caixa
LOJA
JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais GHE: 01 Nº DE EXPOSTOS: 01
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Prédio em alvenaria, piso cerâmico, paredes laterais em alvenaria,
teto em laje com telha de alumínio. Pé direito de 3m. Ventilação feita através de condicionamento de ar;
iluminação natural e artificial feita através de lâmpadas fluorescentes.
EQUIPAMENTOS DO SETOR: microcomputador, leitor de código de barras, impressoras entre outros.
ATIVIDADES EXERCIDAS: Responsável pelo recebimento de mercadorias no caixa em seguida Passando as
mesmas no leitor óptico, confere dinheiro, Passa os cartões de créditos dos clientes.
AGENTES NOCIVOS
TIPO: Físico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:
FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Químico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Biológico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
NA – Não Aplicável.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.

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SETOR: FRENTE DE LOCAL DE TRABALHO: Prédio da Loja


FUNÇÃO: Atendente
LOJA
JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais GHE: 01 Nº DE EXPOSTOS: 01
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Prédio em alvenaria, piso cerâmico, paredes laterais em alvenaria,
teto em laje com telha de alumínio. Pé direito de 3m. Ventilação feita através de condicionamento de ar;
iluminação natural e artificial feita através de lâmpadas fluorescentes.
EQUIPAMENTOS DO SETOR: microcomputador, telefone, impressora entre outros.
ATIVIDADES EXERCIDAS: Profissional responsável por auxiliar nas atividades em geral da loja se relaciona com
todas as áreas dentro da loja.
AGENTES NOCIVOS
TIPO: Físico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:
FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Químico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Biológico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:
NA – Não Aplicável.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.

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SETOR: Mercearia FUNÇÃO: Repositor LOCAL DE TRABALHO: Prédio da Loja


JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais GHE: 02 Nº DE EXPOSTOS: 01
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Prédio em alvenaria, piso cerâmico, paredes laterais em alvenaria,
teto em laje com telha de alumínio. Pé direito de 3m. Ventilação feita através de condicionamento de ar;
iluminação natural e artificial feita através de lâmpadas fluorescentes.
EQUIPAMENTOS DO SETOR: Paleteiras manuais, gondolas.
ATIVIDADES EXERCIDAS: Abastecimento de produtos nas prateleiras e gôndolas, precificação de mercadorias,
retirada de produtos deteriorados.
AGENTES NOCIVOS
TIPO: Físico AGENTE: Ruído / Frio TIPO DE EXPOSIÇÃO:
FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO
Serra fita / Câmaras frias e frigoríficas Ar/contato direto Intermitente
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Químico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Biológico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS:
Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada; adoção de higiene no local de trabalho;
higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
NA – Não Aplicável.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Utilização de protetores auriculares, botas, bem como,
Utilização de Jalecos, calças, balaclava, para frio
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da
exposição do Exposto de Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de
avaliação foram feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição
de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a
presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência
Social – RPS, Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas
legais e após vistoriado e analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos
concluir que os trabalhadores, no desenvolvimento de suas atribuições, não estão expostos a agentes nocivos
capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto, não caracterizada como atividade em
condições especiais.

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SETOR: Açougue FUNÇÃO: AÇOUGUEIRO LOCAL DE TRABALHO: Prédio da Loja


JORNADA DE TRABALHO: 44 horas semanais GHE: 03 Nº DE EXPOSTOS: 01
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Prédio em alvenaria, piso cerâmico, paredes laterais em alvenaria,
teto em laje com telha de alumínio. Pé direito de 3m. Ventilação feita através de condicionamento de ar;
iluminação natural e artificial feita através de lâmpadas fluorescentes.
EQUIPAMENTOS DO SETOR: Maquina utilizadas para serviços de açougue (serra fita, máquina de moer carne)
ATIVIDADES EXERCIDAS: Profissional responsável em executar cortes e serragens especiais nas carnes.
AGENTES NOCIVOS
TIPO: Físico AGENTE: Ruído / Frio TIPO DE EXPOSIÇÃO: Intermitente
FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO
Serra fita / Câmaras frias e frigoríficas Ar/contato direto Ruído (ouvido) / canal auditivo
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:
RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS:
Agente: Ruído
NPS (dB(A)) (resultante
ATENUAÇÃO
Lavg (dB(A)) NEN (dB(A)) no ouvido do
GHE %DOSE TWA (dBA) DO EPI (dB)
Para 8h Para 8h trabalhador)
NRRsf
01 81,34 --------- 93,60 93,60 23,00 70,60
O Nível de Exposição Normalizado (NEN) apresentou valor acima do Limite de Tolerância estabelecido pelo
Decreto 3.048/99 do INSS, no entanto, com a utilização do protetor auricular esse limite torna-se aceitável de
acordo com o estabelecido na NR-15.
TIPO: Químico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:
FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

TIPO: Biológico AGENTE: NA - Não Aplicável. TIPO DE EXPOSIÇÃO:


FONTE / ATIVIDADE GERADORA MEIO DE VIAS DE PENETRAÇÃO E ENTRADA
PROPAGAÇÃO

POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE:

MEDIDAS DE PREVENÇÃO/PROTEÇÃO
MEDIDAS DE ORDEM ADMINISTRATIVAS: Aplicação de normas administrativas internas; educação continuada;
adoção de higiene no local de trabalho; higiene pessoal; informação sobre os riscos e medidas de controle.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
Proteção de máquinas de acordo com a NR-12
MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Utiliza protetor auricular tipo abafador CA 35935, marca Libus do Brasil LTDA, nível
de atenuação NRRsf = 23dB.
Para o frio, utilização de Jalecos, calças, balaclava.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
A avaliação da exposição aos agentes ambientais foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os trabalhadores
considerados no estudo, identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da exposição do Exposto de
Maior Risco – EMR, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de avaliação foram feitos de modo a não
interferir nas condições ambientais e operacionais características da condição de trabalho em estudo. Após avaliação qualitativa
das atividades e do ambiente de trabalho não foi constatado a presença de agentes nocivos, físico, químico e biológico, capazes
de prejudicar a saúde dos trabalhadores.
CONCLUSÃO:
A caracterização e a classificação das atividades especiais estão fundamentadas no Regulamento da Previdência Social – RPS,
Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999, e em suas Instruções Normativas. Baseado nestes diplomas legais e após vistoriado e
analisado os locais de trabalho, bem como as atribuições desenvolvidas, podemos concluir que o trabalhador, no
desenvolvimento de suas atribuições, pela utilização de protetor do tipo abafador atenua em o nível de ruído em NRRsf =
23dB, portanto, não expostos a agentes nocivos capazes de causar danos à sua saúde e a integridade física, portanto,
não caracterizada como atividade em condições especiais.

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7 – AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

7.1- Agentes Físicos


7.1.1- Ruído:
7.1.1.1- Metodologia:
A metodologia utilizada para avaliação da exposição ocupacional ao ruído foi a Norma para
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído NHO-01 da Fundacentro. A avaliação da
exposição ocupacional ao ruído foi feita de forma a caracterizar a exposição de todos os
trabalhadores considerados no estudo. Os tempos de medição foram representativos das
condições reais de exposição ocupacional do grupo de trabalhadores objeto de estudo. Antes
de realizarmos as medições, fizemos um prévio reconhecimento das instalações, avaliamos os
procedimentos de cada posto de serviço e observamos o ciclo de exposição para determinação
do período de amostragem. Executamos as medições de modo que não interferissem na rotina
diária do trabalhador. Utilizamos a Legislação vigente para a caracterização das condições
ambientais.
Procedimentos Gerais de Medição:
1. Antes de iniciarmos as medições ajustamos os parâmetros de medição, conforme o
Critério de avaliação adotado;
2. Efetuamos a calibração do instrumento, conforme orientação do fabricante;
3. As medições foram feitas dentro da zona auditiva do trabalhador.

7.1.1.2- Critérios Adotados:


Para a avaliação do Ruído adotamos os critérios dos Anexos 1 e 2, da NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, Portaria 3.214/78 do M.T.E.
a) Ruído Contínuo ou Intermitente:
Critério Legal: NR-15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978. Anexo 1– Limites de Tolerância
para Ruído Contínuo ou Intermitente.
O critério que embasa o Limite de Exposição Diária adotado para Ruído Contínuo ou
Intermitente corresponde a uma exposição máxima de 85dB(A), para um período de 8 horas de
trabalho, o que corresponde a uma Dose de 100%. Os níveis de Ruído Contínuo ou intermitente
devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser
feitas próximas ao ouvido do trabalhador, dentro da zona auditiva do trabalhador.
Para dois ou mais períodos de exposição a Ruído de diferentes níveis devemos considerar os
seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das frações:
C1 + C2 + C3 + ............+ Cn
T 1 T2 T 3 Tn
Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído
específico, e T n indica a máxima exposição diária permissível a este nível.
Para análise e interpretação dos resultados obtidos, foram utilizados os Anexos 1 e 2 do anexo
1 da NR-15, distribuídos da seguinte forma:

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ANEXO 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

b) Ruído de Impacto:
Critério Legal: NR-15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, Anexo 2 Limites de tolerância
para Ruídos de Impacto.
O critério que embasa o Limite de Exposição Diária adotado para Ruído de Impacto
corresponde a uma exposição máxima de 130dB(linear), em caso de não se dispor de medidor
de nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no
circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação “C”. Neste caso, o limite de
tolerância será de 120dB(C).

7.1.1.3- Análise Qualitativa:


A geração de ruído é causada pela variação da pressão sonora (NPS) e pela velocidade de
deslocamento das moléculas no meio, a partir de uma fonte sonora. O som a partir deste
deslocamento de moléculas se propaga em forma de ondas esféricas. Quando ocorre um
obstáculo no trajeto desta onda ou quando esta propagação do som é feita em campo aberto a
percepção desta diminui, daí a necessidade de se utilizar barreiras como medidas de proteção
coletiva e/ou individual neutralizando ou atenuando assim os efeitos prejudiciais do ruído, que
podem levar a perda auditiva. Entende-se por perda auditiva por níveis de pressão sonora
elevados (NPSE) as alterações dos limiares auditivos, do tipo sensórioneural, decorrente da
exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão sonora elevados. Tem como
características principais à irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição
ao risco. Dentro das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores objeto do estudo o ruído é
proveniente da operação dos equipamentos utilizados nos processos de análise laboratorial
quando da utilização de equipamentos tais como: centrífugas, secadores, etc.

7.1.1.4- Análise Quantitativa:


Para avaliação quantitativa do agente ruído presente nos diversos ambientes de trabalho,
utilizamos como técnica de amostragem a metodologia dos grupos homogêneos de exposição,
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com a utilização do Expositor de Maior Risco – EMR. A avaliação da exposição ao ruído foi feita
de forma a caracterizar a exposição de todos os trabalhadores considerados no estudo,
identificando-se Grupos Homogêneos de Exposição, através de análise da exposição dos
trabalhadores, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Os procedimentos de avaliação foram
feitos de modo a não interferir nas condições ambientais e operacionais características da
condição de trabalho em estudo.

Cálculo do valor do Lavg:


O relatório de dosimetria fornece o valor do TWA, o qual é a média do nível de pressão sonora
durante o tempo de exposição. Para se calcular o valor do nível de pressão sonora equivalente
para um período de 8 horas, para poder comparar com a tabela da NR-15, utiliza-se a fórmula
abaixo, obtida a partir dos padrões da ANSI S11.25:

Lavg= log ((%Dose x Tc) / (100 x T)) x N + Lc

Lc – Nível de Critério (85dB(A))


%Dose – Valor da dose no período avaliado
Tc – Constante de Tempo (8 horas)
T – Tempo avaliado
N – Constante 16,61 (NR-15)

Para avaliação da exposição do trabalhador durante a sua jornada diária de trabaho, utilizamos
o Nível de Exposição Normalizado – NEN (NHO 01 da Fundacentro), ajustado
matematicamente para Incremento de Duplicação de Dose q=5, para fins de comparação com
os Limites de Tolerância do Decreto 3.048/99 do INSS, conforme abaixo descrito:

NEN= NE + 16,61 log (Te/Tc)

NE – Nível de Exposição (para q=5)


Te – Tempo de duração da jornada diária de trabalho
Tc – Constante de Tempo (8 horas = 480 minutos)

Obs: Quando a jornada de trabalho for igual a 8 horas o valor do NEN é igual ao valor do NE.

NE= log ((%Dose x Tc) / (100 x Te)) x N + Lc  NE=Lavg

Lc – Nível de Critério (85dB(A))


%Dose – Valor da dose no período avaliado
Tc – Constante de Tempo (8 horas = 480 minutos)
Te – Tempo de duração da jornada diária de trabalho
N – Constante 16,61 (q=5 da NR-15)

NE: Nível médio representativo da exposição ocupacional diária.


NEN: Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de
comparação com o Limite de Exposição.

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Noise Reduction Rate subject fit (Método B):


No Brasil, a Norma de referência é a ANSI S12. 6/1997, utilizada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) e pelos laboratórios que realizam os testes com protetores auditivos.
Para o cálculo da atenuação de campo a fórmula é a seguinte:

dB(A) existente no ambiente - NRRsf = dB(A) no ouvido protegido


dB(C) existente no ambiente - (NRRsf+5) = dB(A) no ouvido protegido

7.1.1.5- Instrumental Utilizado:


a) Dosímetro de Ruído Digital, Marca INSTRUTHERM, Modelo DOS-500, com as seguintes
características, que atende as Normas ANSI SI.25-1991:
- Display Cristal Líquido;
- Microfone: de ½”;
- Faixa de Nível Sonoro: 70 – 140 dB(A);
- Precisão: 1.5dB, Ponderação em Frequência A;
- Resposta em Frequência: 20Hz a 40kHz;
- Constante de Tempo: Fast e Slow;
- Nível de Critério: 80, 84, 85 e 90dB Selecionável;
- Nível Limiar: 70 a 90dB Selecionável;
- Razão de Mudanças: 3, 4, 5 e 6dB Selecionável;
- Detector de Nível Máximo: 115dB(A);
- Aviso de Pico em: 140dB(A).
b) Calibrador: Marca INSTRUTHERM, Modelo CAL 4000, com as seguintes características:
 Calibrador com níveis de calibração 94 e 114dB;
 Atende Norma ANSI S1.40-1984 e IEC 942-1988 Classe 2;
 Entrada de Frequência de 1000Hz +/- 0,5

7.2- Agentes Químicos:


7.2.1. - Metodologia:
A metodologia utilizada para avaliação da exposição ocupacional aos agentes químicos foi à
inspeção visual, avaliação qualitativa realizada nas atividades desenvolvidas pelos
profissionais e no local de trabalho.

7.2.2- Critérios:
Para a avaliação de Agentes Químicos, adotamos o critério Legal constante da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 Anexo 11 e 13 –
Agentes Químicos.

Adotamos também os seguintes critérios para avaliação:

a) Tipo de contato;
b) Tipo de Equipamento de Proteção Individual – EPI utilizado;
c) Frequência de exposição;
d) Tipo de substância utilizada na composição do produto.

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7.3- Agentes Biológicos:


7.3.1- Vírus, bactérias, fungos e parasitas.

7.3.1.1- Metodologia:
A metodologia utilizada para avaliação da exposição ocupacional aos agentes biológicos foi à
inspeção visual, avaliação qualitativa realizada nas atividades desenvolvidas pelos
profissionais e no local de trabalho.

7.3.1.2- Critérios:
Para a avaliação de Agentes Biológicos, adotamos o critério Legal constante da NR-15 –
Atividades e Operações Insalubres, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 Anexo 14 – Agentes
Biológicos.
Adotamos também os seguintes critérios para avaliação:
a) Tipo de contato;
b) Tipo de Equipamento de Proteção Individual – EPI utilizado;
c) Frequência de exposição.

7.3.1.3- Análise Qualitativa:

Os riscos biológicos estão presentes nas atividades dos trabalhadores da Portal Conexões
Ltda., representado principalmente pela probabilidade de exposição ocupacional aos agentes
biológicos, tais como vírus, bactérias, parasitas, fungos e outros microrganismos. Estão
presentes nas atividades, nesta atividade os colaboradores estão expostos em virtude do
contato quando da utilização de banheiros, contato com resíduos orgânicos, entre outros.
As principais vias de transmissão desses microrganismos infecciosos são: transmissão por
contato (direto e indireto); transmissão por vetores; transmissão pelo ar. As vias de entrada dos
microorganismos são: inalação; ingestão; penetração através da pele (parenteral); contato com
pele e mucosas dos olhos, nariz e boca.
A exposição a estes agentes pode trazer diversas doenças infecciosas aos colaboradores, o
risco de infecções ocupacionais vai depender de vários fatores, tais como: atividades realizadas
pelos profissionais e os setores de atuação dentro da empresa; a natureza e a frequência das
exposições; a probabilidade de exposição; a resposta imunológica do profissional exposto; e a
possibilidade de infecção depois de determinado tipo de exposição.

Essa é a conclusão da Perícia realizada.

Capanema (Pa), 06 de janeiro de 2023.

Nilson Ney Barbosa da Silva


Engº Mecânico
Engº de Segurança do Trabalho
Crea-Pa.: 7.580-D

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8- ANEXOS

8.1- Bibliografia:

1- SALIBA, Tuffi M. - CORRÊA C. – Insalubridade e Periculosidade. Aspectos


Técnicos e Práticos. 5ª Edição.
Editora: LTR.
2- NETO, Antonio B. – BUONO Elaine A. – Perícia e Processo Trabalhista. 3ª Edição.
Editora: Gênesis.
3- OLIVEIRA, Juarez – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. 26ª Edição.
Editora: Saraiva.
4- NETO, Antonio B. – BUONO Elaine A. – Perícias Judiciais na Medicina do
Trabalho. 1ª Edição.
Editora: LTR.

8.2- Dados dos Contratados:

NILSON NEY BARBOSA DA SILVA


Engenheiro Mecânico
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA-Pa: 7.580-D
End: Conj. Cidade Nova V. WE 30 nº332.
Bairro: Coqueiro
Cidade: Ananindeua
Estado: Pará
CEP: 67.133-130
Tel:(91) 991485117
e-mail: nilsonneyb@hotmail.com

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