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Laudo Técnico das Condições

Ambientais do Trabalho

LTCAT – 2017

JOAO FELISBERTO DE MIRANDA & CIA LTDA.


MIRANDA SUPERMECADOS
LOJA 02

MARÇO 2017 – MARÇO 2018


Índice:

I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

II - OBJETIVOS

III – FUNDAMENTAÇÃO E TÉCNICA LEGAL

IV - AVALIAÇÃO QUALITATIVA / QUANTITATIVA – QUADRO DE MEDIÇÕES

V - TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO - EPC

VI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

VII – NORMAS / METODOLOGIA

VIII - CONCLUSÕES

IX – ENCERRAMENTO
III – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social:
JOÃO FELISBERTO DE MIRANDA & CIA LTDA

Endereço: RUA AUGUSTO AMGARTEN, 256, JARDIM MONTE VERDE,


INDAIATUBA/SP

CNPJ:
53.191.573/0003-78

47.11-3-02 - COMÉRCIO VAREJISTA DE MERCADORIAS EM GERAL,


CNAE: COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS -
SUPERMERCADOS .

Grau de Risco (MTE): 02

Número de
23
Funcionários:

Horários de Trabalho: SEGUNDA Á SÁBADO: 07H30MIN ÀS 21H00MIN


DOMINGO: 07H30MIN ÀS 20H00MIN
Coordenador deste
programa constituído JOÃO FELISBERTO DE MIRANDA
pela empresa:
II - OBJETIVOS
O presente “Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho”, que é parte
integrante do gerenciamento de riscos ocupacionais da empresa caracterizada
neste laudo no item III e apresenta os resultados da análise global do
desenvolvimento do PPRA, nos termos da NR-09 (Portaria 3214/78 do MTE), tendo
por objetivo demonstrar o reconhecimento dos agentes nocivos e discriminar a
natureza, a intensidade e a concentração que possuem identificar as condições
ambientais de trabalho da empresa por setor, explicitar as avaliações qualitativas e
quantitativas dos riscos por função, por grupo homogêneo de exposição ou por
posto de trabalho e as medidas de proteção existentes.

III – FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E LEGAL


Conforme a INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC N.º 99 DE 05/12/03, O LTCAT
deve ser emitido quando houver efetiva exposição a agentes nocivos a saúde ou a
integridade física do trabalhador, devendo ser expedido por Engenheiro de
Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, promovendo subsídios e
informações necessárias para a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais da empresa (PPRA-NR. 09), Programa de Controle Medico de Saúde
Ocupacional (PCMSO-NR. 07) e emissão do Perfil Profissiografico Previdenciário
(PPP) quando o trabalhador esta exposto a agentes nocivos.
O LTCAT contém informações detalhadas, solicitadas pelo Art. 178 constantes na
IN-DC-99 do INSS/MPAS:
 A empresa que não mantiver o Laudo Técnico atualizado com referencia aos agentes
nocivos, ou emitir documentos em desacordo com o respectivo Laudo, esta sujeita a
PENALIDADE prevista no Art. 133 da Lei n.º 8.213 de 1991.
Este Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) contempla as
analises de todas as funções existentes na empresa, mesmo daquelas em que não
exista efetiva exposição a agentes nocivos, como um meio de assegurar
atendimento a Legislação, e afirmar que o trabalhador não esta exposto aos
eventuais agentes nocivos existentes na empresa.

A fundamentação legal acerca das conclusões deste Laudo foi embasada na


Norma Regulamentadora NR-15 (Atividades e Operações Insalubres), Portaria
N.º 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

O quadro que segue identifica os setores da empresa

SETOR/GHE FUNÇÕES

- Operador de Caixa
- Fiscal de Caixa
CAIXA
- Gerente de Loja e Supermercado
- Encarregado de Supermercado

MEIO DE LOJA - Repositor de Mercadorias

PADARIA - Confeiteira

FRIOS - Balconista de Frios, Balconista

- Açougueiro III
- Ajudante de Açougue
AÇOUGUE
- Balconista de Açougue
- Líder de Açougue

LIMPEZA - Auxiliar de Limpeza


IV - AVALIAÇÃO QUALITATIVA / QUANTITATIVA – QUADRO DE MEDIÇÕES

Setor: Caixa
Maquinas/Equipamentos: Computador
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a)
Características Físicas: Prédio em alvenaria com área: 25 m²; pé-direito: 4,0 m;
piso: granilite; cobertura: gesso; iluminação natural e artificial; ventilação natural e
artificial.

Funções - Operador de Caixa, Fiscal de Caixa, Gerente de Loja e Supermercado,


GHE: Encarregado de Supermercado

FATOR INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


TIPO
DE RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO

Físico Ruído 69,3 dB(A) Avaliação Pontual NA NA Baixo


Setor: Meio de Loja
Maquinas/Equipamentos: Prateleira
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a)
Características Físicas: Prédio em alvenaria com área: 300 m²; pé-direito: 4,0 m;
piso: granilite; cobertura: laje; iluminação natural e artificial; ventilação natural e
artificial.

Funções
GHE: - Repositor de Mercadorias

FATOR INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


TIPO
DE RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO

Físico Ruído 71,2 dB(A) Avaliação Pontual NA NA Baixo

Acidente Queda de Qualitativo Qualitativo Calçado de SIM NA


Objetos Segurança
Setor: Padaria
Maquinas/Equipamentos: Batedeira, Cilindro, Modeladora, Forno a Gás, câmara
resfriada.
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a).
Características Físicas: Prédio em alvenaria com área: 25 m²; pé-direito: 5,0 m;
piso: cerâmico; cobertura: laje PVC; iluminação natural e artificial; ventilação natural.
Funções
GHE:
Confeiteira

TIPO FATOR DE INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO
Ruído 71,40 dB(A) Avaliação Pontual NA NA

Termômetro de
Calor 27,4 IBUTG Luva Térmica
Globo

Bota de PVC

Umidade Qualitativo Qualitativo Luva de PVC


SIM Baixo
Físico
Avental de PVC

Jaqueta

Avaliação Pontual Térmica

Frio 10,3ºC (Termo higrômetro) Luva Térmica

Calça Térmica

Queimadura Luva Térmica

Acidente Cortes e Qualitativo Qualitativo Luva de Malha SIM NA


Perfurações de Aço
Escorregões Bota de PVC

Bota de PVC

Luva de PVC
Produtos
Químico SIM Baixo
domi Qualitativo Qualitativo Avental de PVC
sanitários
Óculos de
Segurança
Setor: Frios
Maquinas/Equipamentos: Máquina Frios, Balcão Refrigerado, Seladora, Balança,
Forno Gás.
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a).
Características Físicas: Prédio em alvenaria com área: 21 m²; pé-direito: 3,0 m;
piso: granilite; cobertura: gesso; iluminação natural; ventilação natural e artificial.

Funções
GHE: Balconista de Frios, Balconista

TIPO FATOR DE INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO
Ruído 73,1 dB(A) Avaliação Pontual NA NA
Baixo
Termômetro de
Calor 27,4 IBUTG Luva Térmica SIM
Globo

Físico Bota de PVC

Umidade Qualitativo Qualitativo Luva de PVC SIM Baixo

Avental de PVC

Queimadura Luva Térmica

Cortes e Luva de Malha


Acidente Qualitativo Qualitativo SIM NA
Perfurações de Aço

Escorregões Bota de PVC

Bota de PVC

Luva de PVC
Produtos
Químico SIM Baixo
domi Qualitativo Qualitativo Avental de PVC
sanitários
Óculos de
Segurança
Setor: Açougue
Maquinas/Equipamentos: Serra Fita, Moedor Carne, Amaciador Carne, Balcão
Refrigerado, Balança, Freezer, Câmara Resfriada.
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a).
Características Físicas: Prédio em alvenaria com área: 30 m²; pé-direito: 3,5 m;
piso: granilite; cobertura: gesso; iluminação natural e artificial; ventilação natural e
artificial.

Funções
GHE:
Açougueiro III, Ajudante de Açougue, Balconista de Açougue, Líder de Açougue

TIPO FATOR DE INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO
79,3 dB(A) NA NA
Baixo

Ruído Protetor
Avaliação Pontual
88,5 dB(A) Auricular tipo SIM Elevado
concha

Bota de PVC

Umidade Qualitativo Qualitativo Luva de PVC


Baixo
Físico
Avental de PVC SIM

Jaqueta

Avaliação Pontual Térmica

Frio 2,4º C (Termo higrômetro) Luva Térmica Médio

Calça Térmica

Cortes e Luva de Malha


Acidente Perfurações Qualitativo Qualitativo de Aço SIM NA

Escorregões Bota de PVC

Bota de PVC

Luva de PVC
Produtos
Químico SIM Baixo
domi Qualitativo Qualitativo Avental de PVC
sanitários
Óculos de
Segurança
Setor: Limpeza
Maquinas/Equipamentos: Utensílios Domésticos
Limites de Tolerância: Ruído 85 dB(a).
Características Físicas: N/A

Funções
GHE: Auxiliar de Limpeza

TIPO FATOR DE INTENSIDADE / TÉCNICA / EPI EPI CLASSIFICAÇÃO


RISCO CONCENTRAÇÃO METODOLOGIA (CA) EFICAZ DO RISCO
Ruído 68,4 dB(A) Avaliação Pontual NA NA Baixo
Luva PVC
Físico Avental PVC SIM Médio
Umidade Qualitativo Qualitativo
Bota PVC
Creme de Proteção
Produto Luva Látex
Químico Qualitativo Qualitativo SIM Baixo
Domisanitário Avental PVC
Bota PVC

Respingos Óculos Segurança


Acidente Qualitativo Qualitativo SIM NA
Escorregões Bota PVC

Avental PVC
Luva PVC
Vírus, Bactéria,
Biológico Qualitativo Qualitativo Bota PVC SIM Baixo
Protozoário
Creme Proteção
Respirador PFF2
V - TECNOLOGIA DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
- Ar condicionado.

VI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI

Os equipamentos de proteção individuais que devem ser fornecidos pela empresa


são:

Calçado de Segurança
Luva de Malha de Aço
Bota de PVC
Luva de PVC
Avental de PVC
Luva Térmica
Jaqueta Térmica
Calça Térmica
Óculos de Segurança
Protetor Auricular (tipo concha) – uso preventivo
Cinto Lombar
Creme Protetivo
Luva de Látex
Respirador PFF-2

ANALISE QUALITATIVA
4.1 - A função do trabalhador – esclarecer todos os tipos de tarefas que compõe a
função do trabalhador;
4.2 – As etapas do processo – observando o desenrolar das atividades e/ou do
movimento do maquinário, especificar as fases do método de trabalho, inclusive
questionando o supervisor de turma e, sempre, um ou mais empregados.

4.3 – Dos possíveis riscos ocupacionais – avaliar a intensidade dos elementos de


risco presentes no ambiente do trabalho ou nas etapas do processo laborativo, que
pressupõe o levantamento em qualidade dos riscos a que se submete o trabalhador
durante a jornada de trabalho.

4.4 – Do tempo de exposição ao risco – a analise do tempo de exposição traduz a


quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado
risco operacional sem proteção, multiplicado pelo numero de vezes que esta
exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar
exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se
repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de
exposição é de 25 a 30 min./dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se,
entretanto ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete
por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min. /dia de
trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se ainda, a exposição se
processa durante todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz que a exposição é de
natureza continua.

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
ANALISE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
As atividades foram classificadas quanto ao tempo de exposição em 03 (três)
situações distintas:
 Contínua
 Intermitente
 Eventual
Está classificação embasou-se na Portaria n.º 3.311 do MTE (Instrução para
Elaboração de Laudo de Insalubridade e Periculosidade), onde extraímos o seguinte
texto:
Portaria n.º 3.311 (de 29/11/89, em: “Instruções para Elaboração do Laudo de
Insalubridade e Periculosidade” do MTE).

VII - NORMAS / METODOLOGIA:


Foram observadas as Normas Regulamentadoras (Capítulo V do Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho), aprovadas pela Portaria 3.214 de 08 de julho
de 1978, considerando os limites de tolerância definidos nestas Normas, avaliações
procedidas segundo as metodologias e procedimentos recomendados pelas Normas
de Higiene Ocupacional – NHO da FUNDACENTRO.
APARELHAGEM: Foram utilizados aparelhos devidamente calibrados decibelímetro
Instrutherm THDLA - 600, devidamente calibrados, operando na curva de
compensação “A” e circuito de resposta lenta, medições procedidas à altura do
ouvido do trabalhador em condições normais de trabalho, e equipamentos
complementares.

As avaliações foram representativas das condições reais de exposição ocupacional


de cada grupo de trabalhadores, cobrindo todas as condições operacionais e
ambientais habituais, que envolvem os trabalhadores no exercício de suas funções,
após a repetição de diversos ciclos de exposição durante a jornada de trabalho (os
ciclos de trabalho foram determinados pela observação das atividades
desenvolvidas, entrevistas com trabalhadores e informações da chefia / supervisão
dos setores)
Antes de iniciar as medições, verificou – se a integridade eletromecânica e
coerência das leituras dos instrumentos asseguraram – se a tensão recomendada
para as baterias foram ajustados os parâmetros de medição e efetuada a calibração
de acordo com as informações do fabricante com o respectivo calibrador acústico.

VIII - CONCLUSÕES

A empresa deverá monitorar periodicamente os riscos ambientais e manter o


fornecimento adequado dos Equipamentos de Proteções Individuais, promoverem
treinamentos, substituí-los periodicamente e fiscalizar seu uso, sendo todos estes
requisitos atendidos integralmente podemos então considerar as atividades
salubres.
IX – ENCERRAMENTO
Nada mais havendo, segue o presente laudo sendo todas as folhas impressas de
um lado, numeradas e rubricadas, sendo esta datada e assinada.

SALTO, 16 DE MARÇO DE 2017.

Eduardo Valentini Thiago José Isola Gabriel Domingos Isola


Engenheiro de Segurança do Técnico em Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho
Trabalho MTE – 29861/SP MTE. 76595/SP
CREA - 5060743812

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