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Programa de Prevenção de SESMT 2016

Riscos Espaço do SESMT


Ambientais Canal Amigo da Segurança

PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
(EXEMPLIFICATIVO)

DOCUMENTO BASE
01 Dezembro de 2016 á 02 novembro de 2017

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ÍNDICE

1- Identificação da Empresa 03

2- Introdução 04

3- Fluxograma do PPRA 05

4- Elaboração do PPRA 06

5- Organização 08

6- Integração 10

7- Documentação e manutenção dos registros 11

8- Treinamento 11

9- Desenvolvimento do PPRA 12

10- Tomada de decisões e elaboração do Plano de Ação Anual 14

11- Implementação das ações programadas 15

12- Monitoração das exposições e dos riscos 15

13- Inspeções e avaliação da eficácia das medidas de controle 15

14- Investigação de acidentes ou doenças ocupacionais 15

15- Periodicidade e forma de avaliação do PPRA 16

16- Declaração 17

17- Responsável Técnico 18

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1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: CONCRETOS FICTICIOS LTDA

CNPJ: 000000000000000000

INSCRIÇÃO ESTADUAL: 2222222222

CNAE: 11111111

Ramo de Atividade: Construção civil e agregados

Grau de Risco: 03

N.º atual de funcionários: 20


Masculino adulto:19
Feminino adulto: 01

Endereço: Rua x, Angra 2


Cidade: Vitória -Es
Telefone (s): (27) 3000-0000

Relação das empresas terceirizadas


Empresa fictícia 1
Empresa fictícia 2

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2 - INTRODUÇÃO

O PPRA visa a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, através


antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

A NR-9, Portaria 3214 do MTE, tem sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação
ordinária, através dos artigos 176 a 178 da CLT, transcritos abaixo:
Art. 176 – Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o
serviço realizado.
Parágrafo único – A ventilação artificial, será obrigatória sempre que a natural não
preencha as condições de conforto térmico.
Art. 177 – Se as condições do ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de
instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada
para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento
térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as
radiações térmicas.
Art. 178 – As condições de conforto térmico nos locais de trabalho, devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é obrigatório para todas as empresas e


instituições que admitam trabalhadores como empregados.

Tem como objetivo preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais,
considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

A principal meta do P.P.R.A. é eliminar ou reduzir os riscos ambientais a níveis compatíveis


com os limites de tolerância da NR-15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho.

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3 - FLUXOGRAMA DO PPRA

Início

Caracterização
Básica da
Unidade

Avaliação
Implantação de
Qualitativa do
Medidas de
Risco e
Controle
Priorização

Monitoração
da
Exposição

Modifica
controles e
procedimentos
Recomendações e
Relatórios
Reavaliação

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4 - ELABORAÇÃO DO PPRA
Exigências Legais
“9.3.1– O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, deverá incluir as seguintes etapas”:
 Antecipação e reconhecimento dos riscos;
 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
 Monitoramento da exposição aos riscos;
 Registro e divulgação dos dados
“9.2 – Da estrutura do PPRA”.
9.2.1- O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte
estrutura;
 Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
 Estratégia e metodologia de ação;
 Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
9.2.1.1 – Deverá ser efetuada sempre que necessário, e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
9.2.2 – O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos
estruturais constantes do item 9.2.1 ““.
A NR-9 prevê ainda:
 Levar em consideração, o conhecimento e a percepção de risco dos trabalhadores
 Análise do documento-base pela CIPA
 Possibilidade de negociação coletiva.
Este PPRA adotará os seguintes princípios:
 Abordagem unificada e integrada de todos os aspectos de SST (Segurança e Saúde do
Trabalhador) (integração do PPRA e PCMSO)
 Avaliação gradual dos riscos
 Adoção de medidas preventivas sempre que possível, antes de realizar medidas
quantitativas das exposições.
 Processo de melhoria contínua
 Comprometimento do empregador
 Participação do trabalhador
 Documentação das ações.

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5 – ORGANIZAÇÃO – COMPETÊNCIAS:
Atribuição de Responsabilidades
As atividades do PPRA serão desenvolvidas pelos funcionários que a Diretoria da
CONCRETOS FICTICIOS LTDA designar para o desempenho de tarefas específicas deste
programa, sob sua orientação.
Responsabilidades do Gerente da empresa
 Providenciar direção política e planejamento.
 Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA.
 Rever informações sobre o controle do programa.
 Delegar responsabilidade e autoridade.
 Alocar recursos financeiros necessários à execução.
 Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços especializados externos
quando necessário.
 Supervisionar a execução das atividades deste programa.

Responsabilidades dos encarregados por setores designados pelo gerente


 Supervisionar os funcionários para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho
estão sendo observados.
 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito funcionamento.
 Garantir a ordem e limpeza de seu setor de trabalho.
 Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle.
 Consultar com os funcionários sobre questões de segurança e saúde, e orientá-los
quando necessário.
 Manter o gerente geral informado das questões de segurança e saúde do seu setor.
 Colaborar com a CIPA na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas
preventivas.
Do setor administrativo – SESMT (caso haja)
 Manter toda a documentação relativa a este programa.
 Assegurar que todos os funcionários receberam treinamento adequado para as funções que
desempenham.
 Manter os recursos financeiros disponíveis para a execução das atividades deste programa.
 Providenciar a contratação de serviços ou aquisição de materiais necessários, em particular
equipamentos de segurança individual recomendados pelos setores ou coordenador do
programa.
Responsabilidades de todos os empregados
 Relatar fatores ou situações que considerar de risco ao seu supervisor ou gerente.
 Relatar acidentes ocorridos ao seu supervisor ou gerente.
 Seguir todas as regras e procedimentos da empresa.

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 Usar máquinas, equipamentos e materiais, somente se autorizado.


 Seguir os procedimentos de sua tarefa conforme treinamento recebido.
 Cooperar com a CIPA na execução de suas tarefas.
 Utilizar equipamento de proteção individual quando necessário.
Responsabilidades da CIPA e seus membros
 Manter as reuniões regulares e elaborar atas, conforme previsto em lei (NR-5).
 Acompanhar e avaliar o desenvolvimento deste programa.
 Realizar as investigações de acidentes ou quase-acidentes e doenças ocupacionais, com
ou sem afastamento.
 Fazer recomendações sobre segurança e saúde.

6 - INTEGRAÇÃO
Integração interna
Este documento é parte complementar de outros programas e ações na área de Segurança e
Saúde do Funcionário desenvolvidos na empresa, em particular o PCMSO - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7 e o programa de qualidade da
empresa.
O PPRA articula-se principalmente com o PCMSO de modo a se complementarem, pois o
PPRA tem foco no ambiente de trabalho e o PCMSO tem foco no funcionário.
Atualmente, o programa de medicina ocupacional, esta sendo articulado com o trabalho de
avaliação ambiental. Para tanto, os riscos ambientais identificados serão informados e
discutidos com os médicos do trabalho, a fim de otimizar o conjunto de exames e
acompanhamentos necessários para a adequada avaliação da saúde dos funcionários.
Paralelamente, os principais desvios de saúde encontrados nos exames periódicos,
fornecerão indicações das prováveis áreas de risco mais críticas para a empresa. Deste
modo maximiza-se o uso das informações disponíveis em prol de uma efetiva prevenção de
ocorrência de desvios de saúde, através de um bem sucedido controle de riscos ambientais.
Integração externa
O PPRA, além de cumprir com um requisito legal, está disponível para os órgãos
fiscalizadores, para o representante dos empregados e para o sindicato.
Participação dos funcionários e comunicação dos riscos
A participação dos funcionários no processo de identificação de situações de risco e
proposição de medidas de controle será garantida através do diálogo contínuo com seu
supervisor, gerente de produção ou membros da CIPA.
Na etapa de reconhecimento de riscos e priorização de ações será considerada a percepção
de risco dos funcionários, expressa no Mapa de Risco elaborado pela CIPA com a
participação dos primeiros. Durante o levantamento de riscos os técnicos contratados para
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este fim terão livre acesso aos funcionários em todos os níveis hierárquicos, podendo realizar
entrevistas individuais ou coletivas com o objetivo de levantar a percepção dos riscos
relacionados ao trabalho pôr eles identificados, assim como ouvir e discutir sugestões sobre
de medidas de controle.
Cada funcionário será informado dos riscos relacionados com suas atividades por ocasião de
sua contratação e durante os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de
seus supervisores.

7 - DOCUMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS REGISTROS


Todos os documentos relativos ao PPRA estarão arquivados no setor administrativo por
um período de 20 anos e deverão estar sempre acessíveis aos membros da CIPA, aos
funcionários ou seus representantes e aos órgãos de fiscalização.

Os documentos relativos a este programa são os abaixo discriminados.


Estratégicos:
 Manual do PPRA (Documento Base Genérico, não exigido legalmente).
Táticos
 Plano de Ação Anual (contendo no mínimo os itens exigidos na NR 09) - do ano
corrente e dos anos anteriores.
Operacionais:
 Procedimentos específicos para reconhecimento e avaliação de riscos.
 Procedimentos para controle de riscos (Ex. Gerenciamento de Produtos Perigosos,
Programa de Uso de EPI, Programa de Proteção Respiratória, Controle de Sistemas de
Ventilação Exaustora, etc.)
Registros:
 Relatório Técnico de Identificação e Avaliação dos Riscos Ambientais (o inicial e
suas modificações)
 Relatórios de investigações aprofundadas (ex. Análise Ergonômica, de Segurança de
Vasos sob Pressão, de Higiene Ocupacional, etc.)
 Relatórios de inspeções e acompanhamento do programa.
 Relatórios de investigação de acidentes.
 Registro dos treinamentos recebidos.
 Relatórios de monitorizações ambientais realizadas, etc.
Cada setor deverá ter à sua disposição o procedimento escrito específicos sobre segurança
e saúde que lhe dizem respeito. Toda a documentação estará arquivada no setor de
Segurança do Trabalho.

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8 - TREINAMENTO DE PESSOAL
Em relação ao pessoal, todos os funcionários receberão treinamentos de forma a assegurar
que todos estejam informados sobre os materiais e equipamentos com os quais estão
trabalhando.
O treinamento será ministrado pelo responsável do setor onde atuará ou por quem o
coordenador do PPRA designar.
Os treinamentos incluirão:
 Os procedimentos de trabalho seguros que protejam os funcionários contra exposições
aos riscos ambientais;
 Como usar os equipamentos de proteção individual e como mantê-lo em boas condições;
 O que fazer em caso de emergência.
Será ministrado treinamento, no mínimo:
 Para os novos empregados;
 Para atribuições de novas tarefas;
 Quando novas substâncias, processos, procedimentos ou equipamentos foram
introduzidos no local de trabalho;
 Quando um novo equipamento de proteção individual for usado.
Assessoramento e serviços por especialistas
Para avaliação geral do programa e atividades específicas que extrapolem a capacidade dos
recursos humanos disponíveis na empresa, o Gerente da CONCRETOS FICTICIOS LTDA
contratará serviços especializados de terceiros mediante sua recomendação ou aprovação.

9 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Antecipação de riscos
A antecipação dos riscos será efetuada através da avaliação e do estudo de todas as
modificações e novos projetos que venham a ocorrer no ambiente ocupacional. Esta
avaliação deverá ser feita com enfoque nos riscos ocupacionais e, quando necessário,
envolver uma pessoa com conhecimento técnico do assunto. É compromisso da
administração da empresa assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes.
Reconhecimento dos riscos
O reconhecimento e identificação dos riscos ambientais requerem a aplicação de uma
ferramenta específica que auxilie a sistematizar o risco no ambiente de trabalho e apresente
como resultado as prioridades de controle ambiental do ponto de vista técnico. A metodologia
utilizada para a identificação e reconhecimento de riscos ambientais aplicada por esta equipe
de trabalho está descrita sucintamente no Relatório Técnico de Reconhecimento e
Avaliação dos Riscos Ambientais

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O reconhecimento dos riscos será um processo contínuo na empresa. Ele inclui dois
componentes: a caracterização dos processos e atividades, e dos riscos a eles associados; e
a caracterização das exposições para cada função (ou setor de atividade).
a) Caracterização do processo
Consiste na descrição do processo deste a entrada da matéria até a sua expedição final,
indicando para cada etapa os riscos associados (caracterizado os agentes, possíveis fontes
e trajetórias de contaminação, medidas preventivas adotadas e a adequação das mesmas). A
caracterização do processo será feita no Anexo 1 deste documento.
b) Caracterização da força de trabalho
Para cada setor ou atividade serão relacionadas às funções e as respectivas tarefas e os
riscos associados (caracterizando as exposições a agentes ambientais). Abaixo serão
listadas as respectivas funções, as atividades relacionadas e a avaliação preliminar dos
riscos envolvidos, efetuados de forma qualitativa. Os riscos inerentes a cada função e
conseqüente avaliação quantitativa serão listados de forma mais detalhada na planilha de
Levantamento de Riscos Ambientais Ocupacionais – Anexo 1.

Anexo 01

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DOS RISCOS


ENVOLVIDOS
ITEM FUNÇÃO ATIVIDADES
Atuar como gestor da filial sobe sua
Ergonômico - Postura incorreta.
01 responsabilidade, supervisionar equipe
Risco de acidente
Engenheiro de Filial de trabalho, manter relacionamento
profissional com clientes em obras.
Faz requisição de materiais,
Ergonômico - Postura incorreta, e
supervisionar toda a equipe de
movimentos repetitivos.
trabalho, manter relacionamento
Programador de Risco de acidente.
02 profissional com clientes, estar sempre
Concreto
em contatos com vendedores, atender
o cliente em primeira instancia.

03 Manter contato direto com Clientes e


Ergonômico - Postura incorreta, e
principalmente com vendedor interno e
movimentos repetitivos.
operador de filial, usar de veículos da
Vendedor externo Risco de acidente.
empresa para visitas a obras e a
clientes, atuar conforme ordem de
serviço.

04 Manter relacionamento profissional Ergonômico - Postura incorreta,


com clientes, contato direto com movimentos repetitivos.
Vendedor interno
vendedor externo e operador de
central.
Realizar atividades conforme ordem de Ergonômico - Postura incorreta,
05 Ajudante serviço, realizar limpeza do pátio e movimentos repetitivos.
acompanhar os motorista de betoneiras Físico: ruído e vibração.
nas obras, ajudar no espalhamento do Acidentes: ferramentas manuais,
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concreto . elétrica e má acondicionamento de


materiais e projeção de corpo estranho
nos olhos.
Químico: Poeira, cimento
Exposição a poeiras, ruídos,Risco
06 Executar suas atividades conforme ergonômico devido a movimentos
Motorista/Operador
ordem de serviço. repetitivos e posição estática por longos
de betoneira
períodos.

Avaliação dos riscos e indicação de prioridades de ações


Os riscos identificados serão avaliados preliminarmente de forma qualitativa para fins de
priorização de ações. Será utilizada uma metodologia de gradação de riscos que leva em
consideração o dano ou efeito nocivo potencial dos agentes e/ou fatores de riscos e a
exposição a esses agentes ou, no caso de acidentes, a probabilidade de que o evento
ocorra.
Utilizando-se os critérios da metodologia adotada, serão identificadas as necessidades de
avaliações quantitativas das exposições a agentes e fatores de riscos ambientais e de
adoção, melhoria ou manutenção de medidas de controle já existentes, com a respectiva
indicação de prioridade estabelecida em função do grau de risco.
As recomendações de medidas serão feitas tendo-se em vista a hierarquia de medidas de
controle proposta na NR9, item 9.3.5.2, que prevê a adoção preferencial de medidas de
caráter coletivo ou de engenharia que efetivamente a fonte de risco. As medidas
administrativas ou de proteção individual terão caráter complementar, temporário ou
emergencial, ou ainda quando a implantação das primeiras não for viável.
As recomendações serão organizadas na forma de uma versão preliminar de um Plano de
Ação Anual, contendo para cada ação sugerida as metas, os objetivos, prioridades,
estratégia e metodologia de ação. Esta sugestão de plano servirá como instrumento de
discussão com todos os setores da empresa envolvidos no processo.
Neste primeiro momento as sugestões contidas no plano seguirão critérios estritamente
técnicos. Não serão considerados aspectos de viabilidade econômica ou disponibilidade de
soluções no mercado. Tais aspectos serão considerados quando da definição Plano de
Ação Anual efetivo
10 - TOMADA DE DECISÕES E ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO ANUAL
Com base no documento acima, aliada à perspectiva de negócios da empresa e as
regulamentações atuais, os responsáveis da empresa decidirão que medidas serão
implantadas que serão formalizadas em um Plano de Ação Anual, que representará o
compromisso da empresa em relação ao gerenciamento e controle dos riscos ambientais
existentes na empresa. Neste plano serão indicados as metas, objetivos, estratégias de
ação, o cronograma de execução das ações e os responsáveis.
11- IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES PROGRAMADAS - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS E
MEDIDAS DE CONTROLE

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As ações relativas ao gerenciamento e controle dos riscos ambientais serão implantadas de


acordo com o cronograma, a alocação de recursos e a atribuição de responsabilidades (de
realizar e/ou de gerenciar e acompanhar) discriminadas no Plano de Ação Anual (ver
documento específico do plano de ação). O acompanhamento das medidas implantadas será
feito através da planilha que consta do plano de ação e acompanhada pela consultoria
externa.

12 - MONITORAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES E DOS RISCOS


O Relatório Técnico de Reconhecimento e Avaliação dos Riscos Ambientais
identificará quais agentes, situações, tarefas e/ou grupos homogêneos de risco que
necessitam de avaliação quantitativa das exposições. Estas avaliações deverão ser
planejadas e constarem do Plano de Ação Anual.
Após a finalização das ações contidas no Plano de Ação Anual será realizada uma
avaliação qualitativa para verificação da eficiência das medidas implantadas utilizando a
mesma metodologia descrita no item 4.3 e, quando necessário, será recomendada avaliação
quantitativa (monitorização ambiental do agente) para confirmar e/ou documentar a eficiência
da medida adotada.
13 - INSPEÇÕES E AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE
As inspeções sobre as condições de higiene e segurança, bem como a observância dos
procedimentos implantados será feita:
 Rotineiramente, pelos responsáveis de cada setor no que diz respeito aos riscos nele
existente.
 No mínimo a cada seis meses pela CIPA, buscando identificar a existência de novas
situações de riscos e a observância dos procedimentos propostos.
 Anualmente, pelo coordenador do PPRA ou quem designar para checar as avaliações
anteriores e identificar novas situações de risco.
As inspeções serão programadas e constarão do Plano de Ação Anual.
Relatos simplificados destas inspeções devem ser registrados e arquivados como um
documento do programa.
14 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES OU DOENÇAS OCUPACIONAIS
Cada acidente ou quase-acidente e doenças ocupacionais (identificadas pelo PCMSO) serão
objetivos de investigação e relato. Esta atividade será feita pelo responsável pelo setor em
cooperação com a CIPA.
A investigação deverá responder basicamente às seguintes perguntas:
 O que aconteceu?
 Pôr que o incidente aconteceu (identificar as causas)?
 O que deve ser feito para se evitar ocorrências semelhantes no futuro?
 Que medidas corretivas foram tomadas nos últimos tempos?
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Após a investigação deverá ser elaborado um relatório sintético o qual será comunicado ao
gerente da empresa para as providências necessárias.

15 - PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PPRA


Exame periódico da situação
O acompanhamento do programa deverá ser feito pelo coordenador que promoverá pelo
menos uma reunião geral a cada seis meses com todos os funcionários a quem delegou
competência para o desempenho de atividades específicas do programa, com o objetivo de
fazer os ajustes necessários no plano de ação.
Avaliação anual
Pelo menos uma vez por ano deverá ser feitas uma auditoria do programa, com profissional
externo competente em Higiene Ocupacional, escolhido a critério do coordenador do PPRA e
demais membros da diretoria.
Após a auditoria, será feita uma reunião anual com todos os envolvidos para rever os
elementos do programa, determinar prioridades para ações futuras, e estabelecer os
objetivos para o ano seguinte.

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)


Plano anual
Período: 01/12/2016 à 02/11/2017

Declaração
Este documento constitui o Planejamento Anual do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, conforme as exigências do item 9.2 da Norma Regulamentadora N. º 9 (NR - 9)
da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.

Representa o compromisso da empresa no período indicado visando à preservação da


saúde e da integridade de seus funcionários.

Descreve as ações principais a serem desenvolvidas pela empresa. Com indicação das
metas, estratégia e metodologia de ação, cronograma, e responsáveis pela execução. O
planejamento dessas ações teve como base o relatório de inicial de “Identificação e
Avaliação de Riscos Ambientais” onde foram indicadas as prioridades de avaliações
quantitativas e medidas de controle.

O acompanhamento da implementação de cada ação programada será feito utilizando-se a


planilha que constitui o anexo I deste documento.

As eventuais alterações deste plano original, durante o período de sua vigência, serão
descritas e anexadas a este documento, que estará acessível a todos os funcionários da
empresa e autoridades.

A indicação dos mecanismos de registro, manutenção e comunicação dos dados, bem como
para o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do PPRA estão descritas no
“Manual do PPRA”.

Vitória, 02 Novembro de 2016.

Assinatura do responsável pela empresa.


ESPAÇO DO SESMT

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EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

____________________________

Welington Justo da Gama Fulano de Tal


Tec. Seg. Trabalho Eng.Seg. Trabalho
R-005154 CREA- 0000000

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LEVANTAMENTO DE RISCOS
AMBIENTAIS OCUPACIONAIS

ANEXO I

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1 – APRESENTAÇÃO

1.1. DAS RESPONSÁBILIDADES

Este levantamento de Riscos Ambientais Ocupacionais foi realizado no Pátio da concreteira


localizada em Vitória- 3000. Cep.29161-000 CNPJ: 000000000000-00 em suas
dependências, pelo SESMT, registrada no MTE, sob o nº R-005154 tendo como
responsabilidade, os profissionais que subscrevem este documento.

1.2. DOS OBJETIVOS

Tem os objetivos de avaliar a exposição ocupacional aos agentes de risco e obter dados
confiáveis para propiciar a implantação ou otimização de medidas de controle, visando
subsidiar o processo de melhoria contínua, no aspecto de saúde e bem estar dos
empregados da empresa, fornecendo dados para o PPRA e PCMSO.
Tem também o propósito de fornecer informações fidedignas para o preenchimento de
documentos do INSS e do MTE.

1.3. DAS FASES DE EXECUÇÃO

Reconhecimento preliminar dos locais a serem avaliados colhendo dados e informações a


respeito das atividades e processos, para identificar os agentes de risco, bem como as
respectivas fontes.

Os trabalhos de campo foram desenvolvidos conforme os procedimentos das normas da


FUNDACENTRO, citadas neste documento, no que diz respeito á calibração e aferição final,
amostragens, validação e acondicionamento das amostras e estratégias de avaliação.

SUMÁRIO
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01 – APRESENTAÇÃO
02 – INTRODUÇÃO
03 – DADOS FUNDAMENTAIS
04 – INSTRUMENTAL UTILIZADO
05 – METODOLOGIA E TÉCNICAS EMPREGADAS
06 – RECONHECIMENTO
07 – PLANILHAS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
08 – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
09 – MEDIDAS DE CONTROLE
10 – CONCLUSÃO
11 – EQUIPE TECNICA
12 – ANEXOS

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2 – INTRODUÇÃO
O limite de tolerância segundo a NR – 15: “a concentração ou intensidade máxima ou mínima
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à
saúde do trabalhador durante a sua vida”. Esta é a definição oficial dos limites de exposição
A NR – 9 introduziu um novo conceito, quando estabelece os níveis de ação, isto é, que aja
providencias que se iniciem quando o agente de risco atingir a metade do seu limite de
tolerância, portanto, com ação preventiva. Além disso, a citada NR – 9 admite os parâmetros
quantitativos da ACGIH – American Conference Governamental Industrial Hygienists, para os
casos omissos.
É oportuno enfatizar que os referidos parâmetros não estão relacionados à insalubridade
com seus respectivos adicionais.
Busca –se através da Higiene Industrial, como é denominada nos países desenvolvidos, a
identificação, a quantificação através da avaliação e controle dos agentes de riscos, de tal
forma que o trabalhador não esteja exposto a concentrações ou intensidades que coloquem
em risco as suas saúde.
Para tanto foram adotados prioritariamente neste trabalho, os limites de tolerância da NH –
15 e na fase destes, foram empregados os limites de exposição da ACGIH, devidamente
adaptados para a carga horária de 44 horas, empregando – se para isso, os critérios Brief &
Scala.
3 - DADOS FUNDAMENTAIS
3.1. CRITÉRIOS LEGAIS
Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera V do Título II da Consolidação das leis do
trabalho, relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NR do
Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho.

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RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE (NR – 15 – ANEXO 1)

Tabela 1 – Limites de Tolerância (ruído contínuo e intermitente)

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA


Db (A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA DB (A) EXPOSIÇÃO DIÁRIA
PERMISSÍVEL PERMISSÍVEL
85 8h 98 1h e 15 min
86 7h 100 1h
87 6h 102 45 min
88 5h 104 35 min
89 4h e 30 min 105 30 min
90 4h 106 25 min
91 3h e 30 min 108 20 min
92 3h 110 15 min
93 2h e 40 min 112 10 min
94 2h e 15 min 114 8 min
95 2h 115 7 min
96 1h e 45 min 115 Risco grave e eminente

Efeitos combinados, equação: C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 +...+ Cn/Tn = EC, onde:
EC = efeitos combinados
Cn = tempo de exposição ao ruído referido
TN = máxima exposição diária ao ruídos ultrapassados
RUÍDO DE IMPACTO – NR 15 – ANEXO Nº 2
Limites de tolerância para ruídos de impacto: 120 dB (9) ou 130 dB (linear)
NR – 15 – ANEXO N. º 3 – ÓLEO MINERAL.
O manuseio de óleo mineral requer proteção a ser avaliada por inspeção de atividades
realizadas e do local de trabalho.

4 – INSTRUMENTAL UTILIZADO:
AUDIODOSÍMETRO – Os limites de tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, foram
medidos em decibéis (dBs) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito
de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), SIMPSON 897 DOSIMETER
SOUD ANALYSIS REPORT TYPE S2A
DECIBELÍMETRO – marca CHING, modelo LING – 6000, microfone do tipo capacitivo com
12 mm de diâmetro, resposta em freqüência de 31,5 até 8 kHz, escalas: 30 a 80 dB, 50 a 100
dB e 80 a 130 dB e resolução de 0,1 dB, com calibração no próprio aparelho.

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5 – METODOLOGIA E TECNICAS EMPREGADAS


5.1. RUÍDO DOSE ACUMULADA:
Método empregado para avaliar doses de ruído recebidas por trabalhadores itinerantes ou
em postos fixos de trabalho, cujos níveis de ruído variam aleatoriamente no decorrer do
tempo. Os resultados obtidos indicam a média ponderada ao longo do tempo de monitoração
individual equivalente para a jornada de trabalho.
As técnicas de medição são um conjunto de procedimentos que se iniciam com a calibração
inicial do audiodosimetro, a sua afixação ao corpo do operador, com o microfone posicionado
próximo ao seu ouvido (lapela), as anotações das atividades e operações realizadas no
período, terminando com a leitura e aferição final do instrumento, para validação dos dados
obtidos.

CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DA UNIDADE


UNIDADE/SETOR: ESCRITÓRIO BRASILIA

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


Sala com + ou 18m2, paredes em alvenaria com aberturas de portas e janelas, iluminação e
ventilação natural e artificial.

CARACTERIZAÇÃO DA FORCA DE TRABALHO

Funções/ Jornada e Horários de Trabalho

Instalações Nº DE FUNCIONÁRIOS JORNADA


Engenheiro de Filial 01 44:00 horas semanais
Programador de concreto 01 44:00 horas semanais
Vendedor interno – ADM 01 44:00 horas semanais
Vendedor externo 01 44:00 horas semanais
Ajudante 06 44:00 horas semanais
Motorista de Betoneira 10 44:00 horas semanais

TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = 20

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01 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00


EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de Concreto

LOCAL / SETOR: Usina de concreto FUNÇÃO OU CARGO: Engenheiro de filial

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS:


Coordenada toda equipe da usina, manter relacionamento profissional com clientes, visitar obras.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE

AP. AUDITIVO
PELE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO X USO DE PROTETOR


AURICULAR
VIBRAÇÃO Não há
FÍSICO
RADIAÇÃO Não há
CHOQUE ELÉTRICO Não há
CALOR Não há
ERGONOMICO Movimentos repetitivos Não há
Posturas incorretas X
BIOLOGICO Fungos e bactérias Não há
Tintas Não há
QUÍMICO Solventes Não há
Poeira X Uso de mascaras
descartáveis
Outros Não há
Corte Não há
Queda
ACIDENTES Queda de material nos pés x Uso de bota de
segurança B/A
Perda de membro Não há
Outros
OBS:

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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02 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00


EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de Concreto

LOCAL / SETOR: Usina de Concreto FUNÇÃO OU CARGO: Programador de


Concreto
Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS: Faz requisição de materiais e equipamentos, controla o


almoxarifado, elabora planilhas, faz fechamento de caixa, faz controle dos veículos, e acompanha toda parte
burocrática de obras.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE

PELE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO X Usar abafador de ruído.


VIBRAÇÃO Não há
FÍSICO RADIAÇÃO Não há
CHOQUE ELÉTRICO Não há
CALOR Não há
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Adaptar ferramenta de
trabalho de forma
ergonômica.
Posturas incorretas X
BIOLOGICO Fungos e bactérias Não há
Tintas Não há
QUÍMICO Solventes Não há
Poeira Não há
Outros Não há
Corte Não há
Queda Não há
ACIDENTES Queda de material nos pés x Uso de bota de
segurança B/A
Perda de membro Não há
Outros
OBS:

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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04 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00


EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de Concreto

LOCAL / SETOR: Usina de Concreto FUNÇÃO OU CARGO: Vendedor interno

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS:


Executar suas atividades conforme ordem de serviços, manter relacionamento profissional com clientes e vendedor
externo.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE

PELE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO Não há
VIBRAÇÃO Não há
FÍSICO RADIAÇÃO Não há
CHOQUE ELÉTRICO Não há
CALOR Não há
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Treinamentos
ergonomicos
Posturas incorretas X Treinamentos
ergonomicos
BIOLOGICO Fungos e bactérias Não há
Tintas Não há
QUÍMICO Solventes Não há
Poeira Não há
Outros
Corte Não há
Queda Não há
ACIDENTES Queda de material nos pés Não há
Perda de membro Não há
Outros
- OBS: Risco de explosão do tanque de gasolina caso não haja a inertização para neutralizar o gás. Risco de
soterramento por deslize de terra caso não haja escoramento nas escavações e fundações.

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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05 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00

EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de concreto

LOCAL / SETOR: Usina de concreto/Obras de terceiros FUNÇÃO OU CARGO: Vendedor externo

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 01 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS: Ajuda na montagem de tanques.Ajuda na escavação


retirando terra e entulhos.Compacta as camadas de terra.Manuseia ferramentas manuais e acondiciona
materiais.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
PELE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO X Uso de protetor auricular


VIBRAÇÃO
FÍSICO RADIAÇÃO Não há
CHOQUE ELÉTRICO Não há
CALOR
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Treinamento
ergonômico
Posturas incorretas X Treinamento
ergonômico
BIOLOGICO Fungos e bactérias Não há
Tintas Não há
QUÍMICO Solventes
Poeira X Usar marcaras descartaveis
Outros
Corte
Queda
ACIDENTES Queda de material nos pés X Uso de bota de
segurança B/A
Perda de membro
Outros
- OBS: OBS
-

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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06 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00


EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de concreto

LOCAL / SETOR: Usina de concreto/Obras de terceiros FUNÇÃO OU CARGO: Ajudante de usina

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 06 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS:


Executar suas atividades conforme ordem de serviço, acompanhar motoristas em obras, realizar manutenção
do pátio da concreteira, ajudar no espalhamento do concreto em obras.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE

AP. AUDITIVO
PELE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO X Utilizar abafadores


VIBRAÇÃO X Utilizar luvas anti-impacto
FÍSICO RADIAÇÃO
CHOQUE ELÉTRICO
CALOR
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Treinamento
ergonômico
Posturas incorretas X Treinamento
Ergonômico
BIOLOGICO Fungos e bactérias
Tintas
QUÍMICO Solventes X Utilizar equipamentos
adequados
Poeira X Utilizar óculos e luvas
adequadas
Outros
Corte
Queda X Treinamento
ACIDENTES Queda de material nos pés X Treinamento de
segurança
Perda de membro X Treinamento de
segurança
Outros
- OBS: OBS:

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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06 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS REVISÃO: 00


EMPRESA: CONCRETOS FICTICIOS LTDA RAMO DE ATIVIDADE: Fornecimento de concreto

LOCAL / SETOR: Usina de concreto/Obras de terceiros FUNÇÃO OU CARGO: Ajudante de usina

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: 10 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 44:00 SEMANAIS

ATIVIDADES / OPERAÇÕES / EQUIPAMENTOS:


Executar suas atividades conforme ordem de serviço, Manter relacionamento profissional com clientes, dirigir
caminho betoneira, coordenar atividades de seus ajudantes.

TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
PELE MEDIDAS DE

RESPIRATÓRIAVIA

OLHOS

BOCA

HABITUAL

EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES

RUÍDO X Utilizar abafadores


VIBRAÇÃO
FÍSICO RADIAÇÃO
CHOQUE ELÉTRICO
CALOR
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Treinamento
ergonômico
Posturas incorretas X Treinamento
Ergonômico
BIOLOGICO Fungos e bactérias
Tintas
QUÍMICO Solventes
Poeira X Utilizar óculos e luvas
adequadas
Outros
Corte
Queda X Treinamento
ACIDENTES Queda de material nos pés X Treinamento de
segurança
Perda de membro X Treinamento de
segurança
Outros
- OBS: OBS:.

DADOS EXISTENTES NA EMPRESA: Vide PCMSO

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PLANILHAS DE AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

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RISCOS AMBIENTAIS PLANILHA


AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
N.º 01
CARGO/FUNÇÃO ÁREA / SETOR
Engenheiro de Filial Concreteira - Pátio
DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO:
Sala com pé direito de mais ou menos 2,5 mts com aproximadamente 18 mts² paredes em alvenaria,
possui iluminação artificial com ventilação natural e artificial.
ITEM AGENTE DE METODOLOGIA INSTRUMENTOS VALOR LIMITE DE UNIDADE DE FORMA DE
RISCO DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS DETECTADO TOLERÂNCIA MEDIDA EXPOSIÇÃO
01 Ruído Qualitativa -------------- ----------- ------------ Decibéis Eventual
02 Ergonomia Qualitativa ---------------- ---------- ----------- -------- Habitual
03 Acidentes Qualitativa ------------- ---------- --------- -------- Eventual
04
05
06
07
08
EPI: Quando houver necessidade de vistoria nas obras deverá usar protetor auricular, Capacete com jogular,
óculos de segurança, bota de vaqueta com bico de aço e máscara contra poeiras, fumos e névoas nos locais
determinados pelo serviço de Segurança e Medicina do Trabalho da empresa.

OBSERVAÇÕES:
EMPREGADO (S) MONITORADO (S)
PARECER TÉCNICO:
RUÍDO : Os níveis de ruído não excederam o limite de tolerância da NR-15, anexo n.º 1, Portaria 3214/78, para
exposição diária de 08 (oito) horas sem proteção auditiva.
Descaracterizada a insalubridade pelo agente físico ruído
assinatura
Welington justo Nº DATA
Técnico de Segurança do Trabalho R: 05051 13/010/2016

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RISCOS AMBIENTAIS PLANILHA


AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
N.º 02
CARGO ÁREA / SETOR
Ajudante de produção, motoristas, Instalador, Engenheiro. Instalações
DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO:
Atividades desenvolvidas fora da empresa em diversas obras de terceiros;
ITEM AGENTE DE METODOLOGIA INSTRUMENTOS VALOR LIMITE DE UNIDADE DE FORMA DE
RISCO DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS DETECTADO TOLERÂNCIA MEDIDA EXPOSIÇÃO
01 Ruído Qualitativa -------- ------ ------ Decibéis Habitual
02 Ergonômico Qualitativa ------ ------ ------ ------ Habitual
03 Acidentes Qualitativa ------ ------ ------ ------ Habitual
04
05
06
07
08
EPI : Óculos de segurança, protetor auricular, luvas de raspa, bota com bico de aço, máscara de celerom,
mascara descartáveis, e cinto de segurança tipo pára-quedista, avental de raspa, blusão de raspa, capacete
com jogular.

OBSERVAÇÕES:

EMPREGADO (S) MONITORADO (S) :

PARECER TÉCNICO :

RUÍDO : Os níveis de ruído não excederam o limite de tolerância da NR-15, anexo n.º 1, Portaria 3214/78, para
exposição diária de 08 (oito) horas sem proteção auditiva.

Descaracterizada a insalubridade pelo agente físico ruído

Welington justo Nº DATA assinatura


Técnico de Segurança do Trabalho R: 05154 13/010/2016

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8 - INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


8- INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
8.1. ASPECTOS DA INSALUBRIDADE

RUÍDO
As atividades e operações que exponham o trabalhador, sem as medidas adequadas de controle, aos
níveis de ruído contínuos, intermitentes ou de impacto superiores aos limites de tolerância da NR 15, anexos n.º
1 e 2, (veja Critérios Legais deste relatório), são consideradas insalubres em grau médio, correspondendo ao
adicional de 20% do salário mínimo da região.
A caracterização do ruído se dá para a exposição durante toda jornada de trabalho, do qual se terá o
valor através da avaliação quantitativa utilizando Audiodosimetro e, se obtendo o valor real através do seguinte
calculo:
Dose real (X) = dose % x jornada (480 minutos)
-------------------------------------------
Tempo da amostragem

Leq = Log. Dose real (X) + 5,117


-----------------------------------
0,06

Onde,
Dose real é o resultado da dose registrada na dosimetria que se multiplica pela jornada de trabalho que é de
480 minutos (8 horas) e, divide pelo tempo da amostragem (dosimetria).

Leq seria a intensidade de ruído que o trabalhador estará exposto durante toda jornada de trabalho
obtida através da equação: Logaritmo da dose real somado a 5,117 e dividido por 0,06.
8.2. ENQUADRAMENTO LEGAL
Aos agentes de risco que tenham excedido aos respectivos limites de tolerância, geram a condição de
insalubridade, a qual requer o emprego de medidas de controle coletivas nos equipamentos/ambiente, ou
individuais, no homem através do EPI. A entrega do EPI deverá ser procedida de treinamento (demonstração do
seu uso), pelos profissionais da segurança e documentados através de ficha de controle assinada pelo
funcionário que o recebeu. Em casos de EPI não descartável, deverá ser efetuada a manutenção e higienização
periódica, também documentada, para efeito legal; ao descartável deverá ser controlada a sua substituição.

A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorre na forma da legislação de acordo com o


subitem 15.4 da NR 15 da Portaria 3214/78 : com “adoção de medidas de ordem geral que conserve o
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância” ou “com utilização de equipamento de proteção
individual”.
Os parâmetros da ACGIH, quando excedidos requerem medidas de controle, mas não estão
relacionados à insalubridade, tendo neste caso, aspecto preventivo. Os referidos parâmetros são
empregados em casos de omissão da legislação brasileira, de acordo com a NR 9.

8.3. AVALIAÇÃO POR SETOR/FUNÇÃO E/OU GHE (Grupo Homogêneo de Exposição)

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8.3.1 Administração

Não foram identificados agentes agressivos (químicos, físicos e biológicos) a saúde dos trabalhadores desse
setor.
No entanto para aqueles que tenham que transitar eventualmente pelas Obras será obrigatório o uso de
protetor auricular pelos mesmos.

9- MEDIDAS DE CONTROLE

9- MEDIDAS DE CONTROLE

9.1. CONCEITOS LEGAIS

As medidas corretivas e preventivas visando à neutralização dos agentes de risco ou minimização de seus
efeitos têm geralmente quatro classes de controle:

a) Controle no homem: este é o mais cômodo de ser aplicado, porém o mais difícil de se conseguir bons
resultados, em virtude de envolver o comportamento humano, que depende de sensibilização para se ter
atitudes prevencionistas, precauções e profissionalismo. O controle consiste no uso de equipamento de
proteção individual – EPI, os quais deverão ser de boa qualidade e portadores do C.A. (Certificado de
Aprovação) do MTE. Incluem-se no controle no homem, os exames médicos admissionais, periódicos e
demissionais, o treinamento a ações educativas.
b) Medidas Administrativas: consiste na programação da produção, de tal forma que permita o revezamento
entre trabalhadores que atuem em situações de risco à saúde ou que gerem “stress”, para outras
condições mais amenas, reduzindo os tempos de exposição ao risco ou às operações monótonas ou
repetitivas. Estas medidas demandam treinamento de pessoal e em alguns casos resultam em
implicações legais, que deverão ser corrigidas com revisões no Plano de cargos e Salários; as vantagens,
entretanto, compensam em termos de melhoria nas condições de saúde ocupacional e de produtividade.

No conceito legal, os limites de tolerância delimitam as condições salubres e insalubres,


habilitando ou não o trabalhador ao recebimento do adicional.
No conceito preventivo, a NR-9, estabelece os níveis de ação para evitar que a situação se torne agressiva ao
trabalhador, os quais estabelecem que as providências preventivas sejam tomadas quando a concentração ou
intensidade do agente de risco ultrapassem a metade (50%) dos limites de tolerância (LT).

Quanto ao serviço médico, o levantamento ambiental fornece importantes dados para que o médico elabore o
PCMSO, conforme o tipo de risco evidenciado em cada setor, caracterizando os grupos de risco conforme as
atividades e operações exercidas, estabelecendo os exames clínicos e laboratoriais específicos a cada grupo,
bem como os intervalos de tempo entre cada exame, conforme a NR-7, a critério do médico do trabalho.

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10- CONCLUSÃO

Em todos os canteiros de obras da empresa Concretos, os níveis de ruído não ultrapassaram o limite de
tolerância da NR-15 da Portaria 3.214.
Para as atividades que exponham os trabalhadores a níveis de ruído acima do limite de tolerância e seja
necessário a utilização de protetores auriculares tipo plug ou concha, estes deverão ser selecionados
de forma que os níveis de ruído sejam reduzidos a intensidades inferiores ao nível de ação conforme
item 9.3.6 da Norma Regulamentadora NR-9 da portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.
A constatação da eficácia do protetor auricular se dará considerando os resultados encontrados a partir
do calculo:

NPS = NPSA – (NRR x F – 7)

Onde:
NPS = Nível de Pressão Sonora no ouvido com protetor em dB (A).

NPSA = Nível de Pressão Sonora no ambiente em dB (A).

NRR = Nível de Redução de Ruído (conforme CA do EPI)

F = Fator de Correção onde:


 Para Abafador tipo Concha F = 0,75
 Para Protetor auricular do tipo Espuma moldável F = 0,5
 Para Protetor auricular do tipo Plug de inserção F = 0,3

Exemplo:

Um setor onde o nível de pressão sonora no ambiente e de 90,7 dB (A), o nível de redução de ruído do
abafador utilizado pelo individuo (abafador tipo concha) e de 25 dB, o nível de pressão sonora no ouvido com
protetor será de:

NPS = NPSA – (NRR x F – 7)

NPS = 90,7 – (25 x 0.75 – 7)


NPS = 78,95
OBS. : É IMPORTANTE SALIENTAR QUE O EPI É A ÚLTIMA ALTERNATIVA A SER ADOTADA, NO CASO
DA INVIABILIDADE E/OU IMPOSSIBILIDADE DE SE ELIMINAR OS AGENTES AGRESSIVOS NA SUA
FONTE.

Vitória, Espitito Santo -11-11-2016

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CONCRETOS FICTICIOS LTDA

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

____________________________
Welington Justo
Tec. Seg. Trabalho
R-005154

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CRONOGRAMA DAS PRIORIDADES 2005/2006

PRAZO PARA EXECUÇÃO: 2016/2017

Abril
Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro
MEDIDAS

Elaboração do PPRA X
Uso de EPIs X X X X X X X X X X X X
Treinamento sobre o uso de EPIs X X X X X X
Treinamento contra incêndios X
Primeiros Socorros X
Revisão do PPRA X
SIPAT X
Treinamento de proteção respiratória X
Treinamento de proteção auditiva X
Treinamento de CIPA X
Palestra sobre AIDS X
Medição de ruidos X X
Medição de emissão de poluentes x

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