PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
DE RISCOS AMBIENTAIS
(EXEMPLIFICATIVO)
DOCUMENTO BASE
01 Dezembro de 2016 á 02 novembro de 2017
ÍNDICE
1- Identificação da Empresa 03
2- Introdução 04
3- Fluxograma do PPRA 05
4- Elaboração do PPRA 06
5- Organização 08
6- Integração 10
8- Treinamento 11
9- Desenvolvimento do PPRA 12
16- Declaração 17
1- IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ: 000000000000000000
CNAE: 11111111
Grau de Risco: 03
2 - INTRODUÇÃO
A NR-9, Portaria 3214 do MTE, tem sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação
ordinária, através dos artigos 176 a 178 da CLT, transcritos abaixo:
Art. 176 – Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o
serviço realizado.
Parágrafo único – A ventilação artificial, será obrigatória sempre que a natural não
preencha as condições de conforto térmico.
Art. 177 – Se as condições do ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de
instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada
para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento
térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as
radiações térmicas.
Art. 178 – As condições de conforto térmico nos locais de trabalho, devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
Tem como objetivo preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais,
considerando a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
3 - FLUXOGRAMA DO PPRA
Início
Caracterização
Básica da
Unidade
Avaliação
Implantação de
Qualitativa do
Medidas de
Risco e
Controle
Priorização
Monitoração
da
Exposição
Modifica
controles e
procedimentos
Recomendações e
Relatórios
Reavaliação
4 - ELABORAÇÃO DO PPRA
Exigências Legais
“9.3.1– O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, deverá incluir as seguintes etapas”:
Antecipação e reconhecimento dos riscos;
Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
Monitoramento da exposição aos riscos;
Registro e divulgação dos dados
“9.2 – Da estrutura do PPRA”.
9.2.1- O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte
estrutura;
Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
Estratégia e metodologia de ação;
Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;
Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
9.2.1.1 – Deverá ser efetuada sempre que necessário, e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
9.2.2 – O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos
estruturais constantes do item 9.2.1 ““.
A NR-9 prevê ainda:
Levar em consideração, o conhecimento e a percepção de risco dos trabalhadores
Análise do documento-base pela CIPA
Possibilidade de negociação coletiva.
Este PPRA adotará os seguintes princípios:
Abordagem unificada e integrada de todos os aspectos de SST (Segurança e Saúde do
Trabalhador) (integração do PPRA e PCMSO)
Avaliação gradual dos riscos
Adoção de medidas preventivas sempre que possível, antes de realizar medidas
quantitativas das exposições.
Processo de melhoria contínua
Comprometimento do empregador
Participação do trabalhador
Documentação das ações.
5 – ORGANIZAÇÃO – COMPETÊNCIAS:
Atribuição de Responsabilidades
As atividades do PPRA serão desenvolvidas pelos funcionários que a Diretoria da
CONCRETOS FICTICIOS LTDA designar para o desempenho de tarefas específicas deste
programa, sob sua orientação.
Responsabilidades do Gerente da empresa
Providenciar direção política e planejamento.
Coordenar o desenvolvimento e implantação do PPRA.
Rever informações sobre o controle do programa.
Delegar responsabilidade e autoridade.
Alocar recursos financeiros necessários à execução.
Proporcionar suporte ativo ao programa, em particular, serviços especializados externos
quando necessário.
Supervisionar a execução das atividades deste programa.
6 - INTEGRAÇÃO
Integração interna
Este documento é parte complementar de outros programas e ações na área de Segurança e
Saúde do Funcionário desenvolvidos na empresa, em particular o PCMSO - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7 e o programa de qualidade da
empresa.
O PPRA articula-se principalmente com o PCMSO de modo a se complementarem, pois o
PPRA tem foco no ambiente de trabalho e o PCMSO tem foco no funcionário.
Atualmente, o programa de medicina ocupacional, esta sendo articulado com o trabalho de
avaliação ambiental. Para tanto, os riscos ambientais identificados serão informados e
discutidos com os médicos do trabalho, a fim de otimizar o conjunto de exames e
acompanhamentos necessários para a adequada avaliação da saúde dos funcionários.
Paralelamente, os principais desvios de saúde encontrados nos exames periódicos,
fornecerão indicações das prováveis áreas de risco mais críticas para a empresa. Deste
modo maximiza-se o uso das informações disponíveis em prol de uma efetiva prevenção de
ocorrência de desvios de saúde, através de um bem sucedido controle de riscos ambientais.
Integração externa
O PPRA, além de cumprir com um requisito legal, está disponível para os órgãos
fiscalizadores, para o representante dos empregados e para o sindicato.
Participação dos funcionários e comunicação dos riscos
A participação dos funcionários no processo de identificação de situações de risco e
proposição de medidas de controle será garantida através do diálogo contínuo com seu
supervisor, gerente de produção ou membros da CIPA.
Na etapa de reconhecimento de riscos e priorização de ações será considerada a percepção
de risco dos funcionários, expressa no Mapa de Risco elaborado pela CIPA com a
participação dos primeiros. Durante o levantamento de riscos os técnicos contratados para
ESPAÇO DO SESMT- VÍTORIA-ESTADO DO ESPIRITO SANTO-29161791 8
Programa de Prevenção de SESMT 2016
Riscos Espaço do SESMT
Ambientais Canal Amigo da Segurança
este fim terão livre acesso aos funcionários em todos os níveis hierárquicos, podendo realizar
entrevistas individuais ou coletivas com o objetivo de levantar a percepção dos riscos
relacionados ao trabalho pôr eles identificados, assim como ouvir e discutir sugestões sobre
de medidas de controle.
Cada funcionário será informado dos riscos relacionados com suas atividades por ocasião de
sua contratação e durante os treinamentos recebidos, bem como através de orientações de
seus supervisores.
8 - TREINAMENTO DE PESSOAL
Em relação ao pessoal, todos os funcionários receberão treinamentos de forma a assegurar
que todos estejam informados sobre os materiais e equipamentos com os quais estão
trabalhando.
O treinamento será ministrado pelo responsável do setor onde atuará ou por quem o
coordenador do PPRA designar.
Os treinamentos incluirão:
Os procedimentos de trabalho seguros que protejam os funcionários contra exposições
aos riscos ambientais;
Como usar os equipamentos de proteção individual e como mantê-lo em boas condições;
O que fazer em caso de emergência.
Será ministrado treinamento, no mínimo:
Para os novos empregados;
Para atribuições de novas tarefas;
Quando novas substâncias, processos, procedimentos ou equipamentos foram
introduzidos no local de trabalho;
Quando um novo equipamento de proteção individual for usado.
Assessoramento e serviços por especialistas
Para avaliação geral do programa e atividades específicas que extrapolem a capacidade dos
recursos humanos disponíveis na empresa, o Gerente da CONCRETOS FICTICIOS LTDA
contratará serviços especializados de terceiros mediante sua recomendação ou aprovação.
9 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
Antecipação de riscos
A antecipação dos riscos será efetuada através da avaliação e do estudo de todas as
modificações e novos projetos que venham a ocorrer no ambiente ocupacional. Esta
avaliação deverá ser feita com enfoque nos riscos ocupacionais e, quando necessário,
envolver uma pessoa com conhecimento técnico do assunto. É compromisso da
administração da empresa assegurar que toda modificação e/ou novo projeto a ser
implantado seja avaliado preliminarmente com relação aos riscos potencialmente presentes.
Reconhecimento dos riscos
O reconhecimento e identificação dos riscos ambientais requerem a aplicação de uma
ferramenta específica que auxilie a sistematizar o risco no ambiente de trabalho e apresente
como resultado as prioridades de controle ambiental do ponto de vista técnico. A metodologia
utilizada para a identificação e reconhecimento de riscos ambientais aplicada por esta equipe
de trabalho está descrita sucintamente no Relatório Técnico de Reconhecimento e
Avaliação dos Riscos Ambientais
O reconhecimento dos riscos será um processo contínuo na empresa. Ele inclui dois
componentes: a caracterização dos processos e atividades, e dos riscos a eles associados; e
a caracterização das exposições para cada função (ou setor de atividade).
a) Caracterização do processo
Consiste na descrição do processo deste a entrada da matéria até a sua expedição final,
indicando para cada etapa os riscos associados (caracterizado os agentes, possíveis fontes
e trajetórias de contaminação, medidas preventivas adotadas e a adequação das mesmas). A
caracterização do processo será feita no Anexo 1 deste documento.
b) Caracterização da força de trabalho
Para cada setor ou atividade serão relacionadas às funções e as respectivas tarefas e os
riscos associados (caracterizando as exposições a agentes ambientais). Abaixo serão
listadas as respectivas funções, as atividades relacionadas e a avaliação preliminar dos
riscos envolvidos, efetuados de forma qualitativa. Os riscos inerentes a cada função e
conseqüente avaliação quantitativa serão listados de forma mais detalhada na planilha de
Levantamento de Riscos Ambientais Ocupacionais – Anexo 1.
Anexo 01
Após a investigação deverá ser elaborado um relatório sintético o qual será comunicado ao
gerente da empresa para as providências necessárias.
Declaração
Este documento constitui o Planejamento Anual do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais, conforme as exigências do item 9.2 da Norma Regulamentadora N. º 9 (NR - 9)
da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho.
Descreve as ações principais a serem desenvolvidas pela empresa. Com indicação das
metas, estratégia e metodologia de ação, cronograma, e responsáveis pela execução. O
planejamento dessas ações teve como base o relatório de inicial de “Identificação e
Avaliação de Riscos Ambientais” onde foram indicadas as prioridades de avaliações
quantitativas e medidas de controle.
As eventuais alterações deste plano original, durante o período de sua vigência, serão
descritas e anexadas a este documento, que estará acessível a todos os funcionários da
empresa e autoridades.
A indicação dos mecanismos de registro, manutenção e comunicação dos dados, bem como
para o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do PPRA estão descritas no
“Manual do PPRA”.
____________________________
LEVANTAMENTO DE RISCOS
AMBIENTAIS OCUPACIONAIS
ANEXO I
1 – APRESENTAÇÃO
Tem os objetivos de avaliar a exposição ocupacional aos agentes de risco e obter dados
confiáveis para propiciar a implantação ou otimização de medidas de controle, visando
subsidiar o processo de melhoria contínua, no aspecto de saúde e bem estar dos
empregados da empresa, fornecendo dados para o PPRA e PCMSO.
Tem também o propósito de fornecer informações fidedignas para o preenchimento de
documentos do INSS e do MTE.
SUMÁRIO
ESPAÇO DO SESMT- VÍTORIA-ESTADO DO ESPIRITO SANTO-29161791 18
Programa de Prevenção de SESMT 2016
Riscos Espaço do SESMT
Ambientais Canal Amigo da Segurança
01 – APRESENTAÇÃO
02 – INTRODUÇÃO
03 – DADOS FUNDAMENTAIS
04 – INSTRUMENTAL UTILIZADO
05 – METODOLOGIA E TÉCNICAS EMPREGADAS
06 – RECONHECIMENTO
07 – PLANILHAS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
08 – INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
09 – MEDIDAS DE CONTROLE
10 – CONCLUSÃO
11 – EQUIPE TECNICA
12 – ANEXOS
2 – INTRODUÇÃO
O limite de tolerância segundo a NR – 15: “a concentração ou intensidade máxima ou mínima
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à
saúde do trabalhador durante a sua vida”. Esta é a definição oficial dos limites de exposição
A NR – 9 introduziu um novo conceito, quando estabelece os níveis de ação, isto é, que aja
providencias que se iniciem quando o agente de risco atingir a metade do seu limite de
tolerância, portanto, com ação preventiva. Além disso, a citada NR – 9 admite os parâmetros
quantitativos da ACGIH – American Conference Governamental Industrial Hygienists, para os
casos omissos.
É oportuno enfatizar que os referidos parâmetros não estão relacionados à insalubridade
com seus respectivos adicionais.
Busca –se através da Higiene Industrial, como é denominada nos países desenvolvidos, a
identificação, a quantificação através da avaliação e controle dos agentes de riscos, de tal
forma que o trabalhador não esteja exposto a concentrações ou intensidades que coloquem
em risco as suas saúde.
Para tanto foram adotados prioritariamente neste trabalho, os limites de tolerância da NH –
15 e na fase destes, foram empregados os limites de exposição da ACGIH, devidamente
adaptados para a carga horária de 44 horas, empregando – se para isso, os critérios Brief &
Scala.
3 - DADOS FUNDAMENTAIS
3.1. CRITÉRIOS LEGAIS
Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera V do Título II da Consolidação das leis do
trabalho, relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NR do
Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Efeitos combinados, equação: C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 +...+ Cn/Tn = EC, onde:
EC = efeitos combinados
Cn = tempo de exposição ao ruído referido
TN = máxima exposição diária ao ruídos ultrapassados
RUÍDO DE IMPACTO – NR 15 – ANEXO Nº 2
Limites de tolerância para ruídos de impacto: 120 dB (9) ou 130 dB (linear)
NR – 15 – ANEXO N. º 3 – ÓLEO MINERAL.
O manuseio de óleo mineral requer proteção a ser avaliada por inspeção de atividades
realizadas e do local de trabalho.
4 – INSTRUMENTAL UTILIZADO:
AUDIODOSÍMETRO – Os limites de tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente, foram
medidos em decibéis (dBs) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito
de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), SIMPSON 897 DOSIMETER
SOUD ANALYSIS REPORT TYPE S2A
DECIBELÍMETRO – marca CHING, modelo LING – 6000, microfone do tipo capacitivo com
12 mm de diâmetro, resposta em freqüência de 31,5 até 8 kHz, escalas: 30 a 80 dB, 50 a 100
dB e 80 a 130 dB e resolução de 0,1 dB, com calibração no próprio aparelho.
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS = 20
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
AP. AUDITIVO
PELE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
ESPAÇO DO SESMT
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
PELE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
ESPAÇO DO SESMT
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
PELE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
RUÍDO Não há
VIBRAÇÃO Não há
FÍSICO RADIAÇÃO Não há
CHOQUE ELÉTRICO Não há
CALOR Não há
ERGONOMICO Movimentos repetitivos X Treinamentos
ergonomicos
Posturas incorretas X Treinamentos
ergonomicos
BIOLOGICO Fungos e bactérias Não há
Tintas Não há
QUÍMICO Solventes Não há
Poeira Não há
Outros
Corte Não há
Queda Não há
ACIDENTES Queda de material nos pés Não há
Perda de membro Não há
Outros
- OBS: Risco de explosão do tanque de gasolina caso não haja a inertização para neutralizar o gás. Risco de
soterramento por deslize de terra caso não haja escoramento nas escavações e fundações.
ESPAÇO DO SESMT
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
PELE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
ESPAÇO DO SESMT
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
MEDIDAS DE
AP. AUDITIVO
PELE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
ESPAÇO DO SESMT
TRAJETÓRIA TIPO DE
EXPOSIÇÃO
PELE MEDIDAS DE
RESPIRATÓRIAVIA
OLHOS
BOCA
HABITUAL
EVENTUAL
AP. AUDITIVO
AGENTES DE FONTE GERADORA
CONTROLE
RISCO
EXISTENTES
ESPAÇO DO SESMT
PLANILHAS DE AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
OBSERVAÇÕES:
EMPREGADO (S) MONITORADO (S)
PARECER TÉCNICO:
RUÍDO : Os níveis de ruído não excederam o limite de tolerância da NR-15, anexo n.º 1, Portaria 3214/78, para
exposição diária de 08 (oito) horas sem proteção auditiva.
Descaracterizada a insalubridade pelo agente físico ruído
assinatura
Welington justo Nº DATA
Técnico de Segurança do Trabalho R: 05051 13/010/2016
OBSERVAÇÕES:
PARECER TÉCNICO :
RUÍDO : Os níveis de ruído não excederam o limite de tolerância da NR-15, anexo n.º 1, Portaria 3214/78, para
exposição diária de 08 (oito) horas sem proteção auditiva.
RUÍDO
As atividades e operações que exponham o trabalhador, sem as medidas adequadas de controle, aos
níveis de ruído contínuos, intermitentes ou de impacto superiores aos limites de tolerância da NR 15, anexos n.º
1 e 2, (veja Critérios Legais deste relatório), são consideradas insalubres em grau médio, correspondendo ao
adicional de 20% do salário mínimo da região.
A caracterização do ruído se dá para a exposição durante toda jornada de trabalho, do qual se terá o
valor através da avaliação quantitativa utilizando Audiodosimetro e, se obtendo o valor real através do seguinte
calculo:
Dose real (X) = dose % x jornada (480 minutos)
-------------------------------------------
Tempo da amostragem
Onde,
Dose real é o resultado da dose registrada na dosimetria que se multiplica pela jornada de trabalho que é de
480 minutos (8 horas) e, divide pelo tempo da amostragem (dosimetria).
Leq seria a intensidade de ruído que o trabalhador estará exposto durante toda jornada de trabalho
obtida através da equação: Logaritmo da dose real somado a 5,117 e dividido por 0,06.
8.2. ENQUADRAMENTO LEGAL
Aos agentes de risco que tenham excedido aos respectivos limites de tolerância, geram a condição de
insalubridade, a qual requer o emprego de medidas de controle coletivas nos equipamentos/ambiente, ou
individuais, no homem através do EPI. A entrega do EPI deverá ser procedida de treinamento (demonstração do
seu uso), pelos profissionais da segurança e documentados através de ficha de controle assinada pelo
funcionário que o recebeu. Em casos de EPI não descartável, deverá ser efetuada a manutenção e higienização
periódica, também documentada, para efeito legal; ao descartável deverá ser controlada a sua substituição.
8.3.1 Administração
Não foram identificados agentes agressivos (químicos, físicos e biológicos) a saúde dos trabalhadores desse
setor.
No entanto para aqueles que tenham que transitar eventualmente pelas Obras será obrigatório o uso de
protetor auricular pelos mesmos.
9- MEDIDAS DE CONTROLE
9- MEDIDAS DE CONTROLE
As medidas corretivas e preventivas visando à neutralização dos agentes de risco ou minimização de seus
efeitos têm geralmente quatro classes de controle:
a) Controle no homem: este é o mais cômodo de ser aplicado, porém o mais difícil de se conseguir bons
resultados, em virtude de envolver o comportamento humano, que depende de sensibilização para se ter
atitudes prevencionistas, precauções e profissionalismo. O controle consiste no uso de equipamento de
proteção individual – EPI, os quais deverão ser de boa qualidade e portadores do C.A. (Certificado de
Aprovação) do MTE. Incluem-se no controle no homem, os exames médicos admissionais, periódicos e
demissionais, o treinamento a ações educativas.
b) Medidas Administrativas: consiste na programação da produção, de tal forma que permita o revezamento
entre trabalhadores que atuem em situações de risco à saúde ou que gerem “stress”, para outras
condições mais amenas, reduzindo os tempos de exposição ao risco ou às operações monótonas ou
repetitivas. Estas medidas demandam treinamento de pessoal e em alguns casos resultam em
implicações legais, que deverão ser corrigidas com revisões no Plano de cargos e Salários; as vantagens,
entretanto, compensam em termos de melhoria nas condições de saúde ocupacional e de produtividade.
Quanto ao serviço médico, o levantamento ambiental fornece importantes dados para que o médico elabore o
PCMSO, conforme o tipo de risco evidenciado em cada setor, caracterizando os grupos de risco conforme as
atividades e operações exercidas, estabelecendo os exames clínicos e laboratoriais específicos a cada grupo,
bem como os intervalos de tempo entre cada exame, conforme a NR-7, a critério do médico do trabalho.
10- CONCLUSÃO
Em todos os canteiros de obras da empresa Concretos, os níveis de ruído não ultrapassaram o limite de
tolerância da NR-15 da Portaria 3.214.
Para as atividades que exponham os trabalhadores a níveis de ruído acima do limite de tolerância e seja
necessário a utilização de protetores auriculares tipo plug ou concha, estes deverão ser selecionados
de forma que os níveis de ruído sejam reduzidos a intensidades inferiores ao nível de ação conforme
item 9.3.6 da Norma Regulamentadora NR-9 da portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.
A constatação da eficácia do protetor auricular se dará considerando os resultados encontrados a partir
do calculo:
Onde:
NPS = Nível de Pressão Sonora no ouvido com protetor em dB (A).
Exemplo:
Um setor onde o nível de pressão sonora no ambiente e de 90,7 dB (A), o nível de redução de ruído do
abafador utilizado pelo individuo (abafador tipo concha) e de 25 dB, o nível de pressão sonora no ouvido com
protetor será de:
____________________________
Welington Justo
Tec. Seg. Trabalho
R-005154
Abril
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
MEDIDAS
Elaboração do PPRA X
Uso de EPIs X X X X X X X X X X X X
Treinamento sobre o uso de EPIs X X X X X X
Treinamento contra incêndios X
Primeiros Socorros X
Revisão do PPRA X
SIPAT X
Treinamento de proteção respiratória X
Treinamento de proteção auditiva X
Treinamento de CIPA X
Palestra sobre AIDS X
Medição de ruidos X X
Medição de emissão de poluentes x