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IRMANDADE DA SANTA CASA DE CARIDADE

DE ALEGRETE

PLANO DE
GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE

JANEIRO DE 2019
1 – OBJETIVOS
 GERAL – O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde tem o objetivo de definir medidas de
segurança e saúde para o trabalhador, garantir a integridade física do pessoal direta e indiretamente
envolvido e a preservação do meio ambiente.
 ESPECÍFICO – Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo os resíduos
perigosos e cumprindo a legislação referente à saúde e ao meio ambiente.

2 - EQUIPE DE TRABALHO

NOME FUNÇÃO
Tailise Silva Ribeiro Lemos Diretora Operacional
Décio Passos Sampaio Peres Médico do Trabalho
Ricardo da Luz Wallau Engenheiro de Segurança do Trabalho
Vanderson Freitas Machado Técnico em Segurança do Trabalho
Fabiele Figueira de Oliveira Técnica em Segurança do Trabalho
Carolina Dorneles Trindade Enfermeira do CCIH

3 - CARACTERIZAÇÕES DO ESTABELECIMENTO

3.1 – IDENTIFICAÇÃO

Razão Social: Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete


CNPJ: 87200929000 1/42
Endereço: Av. General Sampaio nº 88
Bairro: Vila Nova
Município: Alegrete CEP: 97541-260
Telefone: (55) 3422-2888
UF: RS
Tipo de Estabelecimento: Atendimento Hospitalar
3.2 – INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Responsável Técnico pelo Estabelecimento: Ricardo da Luz Wallau.

CAU/RS A53480-3

Assinatura: _____________________________________

Área total construída: 9.637.08m²

Número total de funcionários em 02/01/2019: 658

Especialidades Médicas: Clínica Médica, Cirúrgica, Pediatria, Neonatologia, Obstetrícia, Traumatologia,


Psiquiatria, Radiodiagnóstico, Terapia Intensiva e Bloco Cirúrgico, Atendimento de Urgência e
Emergência: Adulto, Pediátrico, Obstétrico e Cirúrgico.

Números de leitos conforme especialidade médica:

Especialidade Unidade Número de Leitos


Clínica Cirúrgica Posto 8 15
Clínica Psiquiátrica Posto 1 20
Clínica Médica Posto 2 22
Clínica Médica Posto 3 26
Clínica Médica convênios e particular Posto 4 13
Clínica Médica Posto 7 19
Maternidade e Obstetríca Posto 5 23
Neonatal UTI Neonatal 12
Mãe Canguru UTI Neonatal 06
Pediatria Pediatria 19
Sala de Recuperação Pós-anestésica SRPA 06
Unidade de Terapia Intensiva UTI Adulto 08
Procedimentos Cirúrgicos Bloco Cirúrgico 04
Pronto Atendimento Ambulatório 13
4 – DEFINIÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

4.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)


A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas
características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para seu manejo seguro.
A classificação adotada é baseada na Resolução RDC da ANVISA nº. 306 de 7 de dezembro de
2004, Resolução CONAMA nº. 358, de 29 de abril de 2005.

GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
a) A1 1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de
cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética; 2. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classes de risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
desconhecido; 3. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de
coleta incompleta; 4. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos
corpóreos na forma livre;
b) A2 1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a
processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os
cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo
anatomopatológico ou confirmação diagnóstica (estes resíduos não são gerados no hospital);
c) A3 1. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com
peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que
20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente
ou familiar;
d) A4 1. Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 2. Filtros de ar e
gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de
pesquisa, entre outros similares; 3. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo
fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de
conter agente Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de
disseminação ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemio logicamente
importante, ou cujo mecanismo de transmissão, seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons. 4. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração,
lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 5.
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou
líquidos corpóreos na forma livre; 6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica; 7. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas
forrações; e 8. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
e) A5 1. Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de
contaminação com príons.
II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública
ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
a) Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores;
digitálicos; imunomoduladores; antiretrovirais, quando descartados por serviços de saúde,
farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos
farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
b) Resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para
laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
c) Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
d) Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
e) Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT
(tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham


radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e para os quais a reutilização é imprópria, ou não
prevista.
a) Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na
área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e radioterapia que
contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação (estes resíduos não
são gerados no hospital);

IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
a) Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto
alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro
e outros similares não classificados como A1;
b) Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) Resto alimentar de refeitório;
d) Resíduos provenientes das áreas administrativas;
e) Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e
f) Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.

V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:


a) lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas
diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas
e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares.
5 – GERAÇÃO MENSAL DE RESÍDUOS

Estado
Físico Quantidade
Grupo Descrição dos Resíduos Unidades Geradoras
gerada por mês
S L
Postos de enfermagem,
Luvas, algodão, gase , micropore,
unidade transfusional, 18.000 L
esparadrapo, sondas e coletores,
A X sala de tomografia e sala
cateteres, equipos, bolsas de (em média)
de endoscopia e
sangue
colonoscopia
Lâmpadas fluorescentes Todas as dependências 180 unidades
X Embalagens contaminadas com 30 Kg
Manutenção, diluição e
B óleos e tintas e produtos de
lavanderia (em média)
limpeza
X Produto Químico Sólido Enfermagem e Farmácia -
Papel (todas as
D-R X Papel, plásticos, metais recicláveis dependências), metais 410 Kg
(manutenção)
Papéis higiênicos e absorventes,
toalhas de papel e fraldas e Sanitários, plásticos
plásticos (todas as dependências) 1700 Kg
D - NR X

Resíduos alimentares Copa, cozinha e leitos 550 Kg


Postos de enfermagem,
unidade transfusional,
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
sala de tomografia,sala da 13.000 L
E X de Barbear mandril de abocath e
ressonâcia e sala de
butterfly (em média)
endoscopia e
colonoscopia

OBS: Equipamentos de RX Digital. Sem geração de resíduos.


6 – INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O MANEJO DE RESÍSUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE (RSS)

1.1 – MANEJO - O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus
aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes
etapas:
1.2 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de
acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
1.3 - ACONDICIONAMENTO - Consistem no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
1.3.1 - Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a
ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de
peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
1.3.2 - Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, ruptura
e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos
arredondados e ser resistente ao tombamento.
1.3.3 - Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não
necessitam de tampa para vedação.
1.3.4 - Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material
compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e
vedante.
1.4 - IDENTIFICAÇÃO - Consistem no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
1.4.1 - A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta
interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento. Em
local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos
parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à
identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de resíduos.
1.4.2 - A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por
adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e
recipientes.
1.4.3 - O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da
ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos
1.4.4 - O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da
ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
1.4.5 - O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante
(trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão
REJEITO RADIOATIVO.
1.4.6 - O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da
ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo
1.5 - COLETA E TRANSPORTE INTERNOS – O transporte e a coleta interna consiste no translado
dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário onde
posteriormente será realizada a coleta externa.
1.5.1 - O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e
em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de
visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente de acordo com o
grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos.
1.5.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável,
impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos,
de acordo com este Regulamento Técnico. Devem ser providos de rodas revestidas de material que
reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no
fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de carga permitidos para o
transporte pelos trabalhadores, conforme normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
1.6 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO – Consiste na guarda temporária dos recipientes
contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a
coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com
disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de
acondicionamento.
1.6.1- O armazenamento temporário poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto
de geração e o armazenamento externo justifique.
1.6.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas
e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de
iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o
posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o
armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”.
1.6.3 - A sala para o armazenamento temporário pode ser compartilhada com a sala de utilidades.
Neste caso, a sala deverá dispor de área exclusiva de no mínimo 2 m², para armazenar, dois recipientes
coletores para posterior traslado até a área de armazenamento externo.
1.6.4 - No armazenamento temporário não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos
recipientes ali estacionados.
1.6.5 - Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de
seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem
submetidos a outro método de conservação.
1.6.6 - O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR 12235 da ABNT.
1.7 – TRATAMENTO - Consistem na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de
acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O tratamento pode ser aplicado no próprio
estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de
segurança para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para
tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo
com a Resolução CONAMA nº. 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de
vigilância sanitária e de meio ambiente.
1.7.1 - O processo de autoclavação aplicado em laboratórios para redução de carga microbiana de
culturas e estoques de microrganismos está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a
responsabilidade dos serviços que as possuírem, a garantia da eficácia dos equipamentos mediante
controles químicos e biológicos periódicos devidamente registrados.
1.7.2 - Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na
Resolução CONAMA nº. 316/2002.
1.8 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a
realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos
coletores.
1.8.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos
recipientes ali estacionados.
1.9 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS - Consistem na remoção dos RSS do abrigo de
resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se
técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos
trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos
órgãos de limpeza urbana.
1.9.1 - A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser realizados de acordo
com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
1.10 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado
para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento
ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
6.1 – SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

O Hospital realiza a segregação, o acondicionamento e a identificação de seus resíduos da forma descrita abaixo:
GRUPO EST
RECIPIENTE UTILIZADO
LOCAL DESCRIÇÃO DO RESÍDUO D FÍS
A B E
R NR S L DESCRIÇÃO CAP
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco e
X X abrigo externo até serem levados para a _
copos plásticos
recicladora
Sala de Espera
Estes resíduos após descartados, são levados
Lâmpadas fluorescentes X X _
diretamente para o abrigo temporário.
Papéis higiênicos e absorventes, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Sanitários X X 15 litros
toalhas de papel e fraldas. impermeável, resistente de cor preta.
Luvas, algodão, gase, micropore,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
esparadrapo, sondas e coletores, X X 50 litros
impermeável, resistente de cor branca.
cateteres, equipos, bolsas de sangue.
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
de Barbear mandril de abocath e X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
butterfly.
Postos de Estes resíduos são levados diariamente até o
Enfermagem Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.
Papel toalha, invólucros, flaconetes,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
copos plásticos, garrafas plásticas e X X 50 litros
impermeável, resistente de cor preta.
frascos de soros

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Luvas, algodão, gase, micropore,
esparadrapo, sondas e coletores, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
cateteres, equipos, bolsas de sangue, impermeável, resistente de cor branca.
Sala Cirúrgica peças anatômicas.
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
de Barbear mandril de abocath e X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
butterfly
Vidros de ampolas e de frascos de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 15 litros
medicamentos impermeável, resistente de cor laranja.
Folhas de papel branco, papel toalha,
invólucros, flaconetes, copos Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
plásticos, garrafas plásticas e frascos impermeável, resistente de cor preta.
de soros.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Luvas, algodão, gase, micropore,
esparadrapo, sondas e coletores, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
cateteres, equipos, bolsas de sangue, impermeável, resistente de cor branca.
placenta.
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
de Barbear mandril de abocath e X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
Sala de Parto butterfly
Folhas de papel branco, papel toalha,
invólucros, flaconetes, copos Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
plásticos, garrafas plásticas e frascos impermeável, resistente de cor preta.
de soros.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Luvas, algodão, gase, , micropore,
esparadrapo, sondas e coletores, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
cateteres, equipos, bolsas de sangue, impermeável, resistente de cor branca.
placenta
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
Salas Diagnóstico de Barbear mandril de abocath e X X 13 litros
Caixa coletora de perfurocortantes.
(Endoscopia, butterfly
Colonoscopia e Folhas de papel branco, papel toalha,
Ecografia) invólucros, flaconetes, copos Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 50 litros
plásticos, garrafas plásticas e frascos impermeável, resistente de cor preta.
de soros.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos depois de descartados são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Luvas, algodão, gase, micropore, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Laboratório X X 30 litros
esparadrapo, coletores. impermeável, resistente de cor branca.
Agulhas, seringas, bisturi, Lâmina
de Barbear mandril de abocath e X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
butterfly
Tubetes e lâminas de vidro e placas X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
Vidros de ampolas e de frascos de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 13 litros
medicamentos impermeável, resistente de cor laranja.
Folhas de papel branco, papel toalha,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
invólucros, flaconetes, copos X X 30 litros
impermeável, resistente de cor preta.
plásticos, garrafas plásticas.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos depois de descartados são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
200
Metais X X Recipiente rígido
Litros

Manutenção Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos depois de descartados são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Embalagens contaminadas com 50
X X Recipiente rígido
óleos e tintas Litros
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.
Salas do Setor Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Administrativo Copos de Plásticos X X 20 litros
impermeável, resistente de cor preta.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos depois de descartados são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.

Recepção Recipiente rígido, revestido com saco


Copos de Plásticos X X 15 litros
impermeável, resistente, de cor preta.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos depois de descartados são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Luvas, algodão, gase, micropore,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
esparadrapo, equipos e bolsa de X X 50 litros
impermeável, resistente de cor branca.
hemocomponentes
Seringas, agulhas, bisturi, mandril de
X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros
abocath, butterfly

Vidros de ampolas e de frascos de Recipiente rígido, revestido com saco plástico


Unidade X X 13 litros
medicamentos impermeável, resistente de cor laranja.
Transfusional
Lâminas e tubetes X X Caixa coletora de perfurocortantes. 13 litros

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Folhas de papel branco, papel toalha,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
invólucros, papel higiênico Garrafas, X X 15 litros
impermeável, resistente de cor preta.
copos de plástico e frascos de soro.
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Embalagens de produtos de limpeza X X 50 litros
impermeável, resistente de cor preta.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Lavanderia Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem vendidos para a _
recicladora.
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Papel toalha, papel higiênico. X X 15 litros
impermeável, resistente de cor preta.
Leitos com
pacientes sem
Papel, papel toalha, papel higiênico, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
diagnóstico de X X 15 litros
fraldas, restos alimentares. impermeável, resistente de cor preta.
doença infecto-
contagiosa
Leitos de
Papel, papel toalha, papel higiênico, Recipiente rígido, revestido com saco plástico
pacientes em X X 15 litros
fraldas, restos alimentares. impermeável, resistente de cor branca.
isolamento
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.
Almoxarifado
Papel toalha, invólucros. Copos Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 15 litros
plásticos impermeável, resistente de cor preta.
Estes resíduos após descartados, são levados
Caixas de papelão X X -
diretamente para o abrigo temporário.

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora
Papel toalha e invólucros feitos de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 15 litros
diferentes tipos de materiais. impermeável, resistente de cor preta.
Luvas, algodão, gase, micropore,
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
esparadrapo, sondas e coletores, X X 50 litros
impermeável, resistente de cor branca.
cateteres, equipos, bolsas de sangue.
Estes resíduos após descartados, são levados
Lâmpadas fluorescentes X X -
diretamente para o abrigo temporário.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Papel toalha, invólucros. X X 15 litros
impermeável, resistente de cor preta.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
recicladora.
Papel toalha, embalagens de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 15 litros
produtos alimentícios. impermeável, resistente de cor preta.
SND
Recipiente rígido, revestido com saco plástico
Resíduos alimentares X X 15 litros
impermeável, resistente de cor preta.
Óleos Saturados X X Recipiente rígido 30 litros

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados _


diretamente para o abrigo temporário.
Estes resíduos são levados diariamente até o
Folhas de papel branco X X abrigo externo até serem levados para a _
Farmácia recicladora.
Papel toalha, embalagens de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 15 litros
produtos de medicamentos. impermeável, resistente de cor preta.
Vidros de ampolas e de frascos de Recipiente rígido, revestido com saco plástico
X X 13 litros
medicamentos impermeável, resistente de cor laranja

Lâmpadas fluorescentes X X Estes resíduos após descartados, são levados -


diretamente para o abrigo temporário.

Medicamentos com validade vencida X Recipiente rígido, revestido com saco plástico 120 litros
impermeável, resistente de cor laranja

6.2 – COLETA, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO INTERNOS E EXTERNOS, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS
RESÍDUOS

ARMAZENAMEN- COLETA E COLETA E


ARMAZENAMENT TRATAMENTO
GRUPO TO INTERNO TRASPORTE TRANSPORTE DESTINAÇÃO FINAL
O EXTERNO EXTERNO
INTERNOS EXTERNO
Após gerados são Após sua retirada da Estes resíduos são Estes resíduos após Após a autoclavagem os
Estes resíduos são
levados até o Posto área interna do coletados, semanalmente coletados são resíduos são levados até um
coletados pelos
de Enfermagem Hospital, são pela empresa transportados pela aterro sanitário, localizado
funcionários do setor
correspondente armazenados no STERICYCLE. STERICYCLE, para um no município de Sapucaia
de higienização, e
abrigo de resíduos – local no município de do Sul.
transportados ao
sala 02, conforme Sapucaia do Sul onde são
abrigo temporário
anexo 02. autoclavados.
três vezes ao dia, em
horários
preestabelecidos pelo
A surpevisor.
Após gerados são Após sua retirada da Estes resíduos são Estes resíduos após Após a autoclavagem os
Estes resíduos são
desprezados em área interna do coletados, semanalmente coletados são resíduos são levados até um
coletados pelos
recipiente Hospital, são pela empresa transportados pela aterro sanitário, localizado
funcionários do setor
localizados no armazenados no STERICYCLE. STERICYCLE, para um no município de Sapucaia
de higienização, e
laboratório abrigo de resíduos – local no município de do Sul.
transportados ao
sala 02, conforme Sapucaia do Sul onde são O processo de autoclavagem
abrigo temporário
anexo 02. autoclavados. não é realizado pelo
três vezes ao dia, em
hospital.
horários
preestabelecidos pelo
surpevisor.
São acondicionados Após sua retirada da Estes resíduos são Os resíduos são levados até
Estes resíduos são Estes resíduos após
em recipiente área interna do coletados, semanalmente um aterro de resíduos
coletados pelos coletados são
disposto na Hospital, são pela empresa industriais localizados no
funcionários do setor transportados pela
Farmácia, após armazenados no STERICYCLE. município de Porto Alegre –
de enfermagem e STERICYCLE, para um
serem descartados abrigo de resíduos – RS .
transportados ao aterro no município de
(medicamentos sala 02, conforme
abrigo temporário Porto Alegre – RS.
sólidos). anexo 02.
quando existente, em
horários não
estabelecidos.
Acondicionado em Após a retirada da Estes resíduos são
Este resíduo é Estes resíduos são O resíduo é levado pela
recipiente rígido cozinha é coletados, semanalmente
B coletado por transportados pelo setor empresa ECOLOGICA
acondicionado no pela empresa
funcionários do setor de manutenção e COLETA, para reciclagem.
abrigo de resíduos STERICYCLE.
de manutenção armazenados
temporariamente num
recipiente rígido
Acondicionado em Após a retirada dos Estes resíduos são
Este resíduo é Estes resíduos são A Empresa NATUSOMOS,
recipiente rígido setores é coletados pela Prefeitura
coletado por transportados pelo setor realiza a destinação final
acondicionado no Municipal de Alegrete –
funcionários do setor de manutenção e destes resíduos. Através de
abrigo de resíduos RS.
de manutenção armazenados processo licitatório.
temporariamente num
recipiente rígido
São acondicionados Após sua retirada da Estes resíduos são
Estes resíduos são Estes resíduos vão para
em recipientes área interna do vendidos quinzenalmente
coletados pelos reciclagem.
dispostos em todos Hospital, são para Empresas de
funcionários do setor
os setores onde são armazenados no reciclagem
de higienização, e
gerados. abrigo de resíduos –
transportados ao _
D-R abrigo temporário
sala 01, conforme
anexo 2.
três vezes ao dia, em
horários pré-
estabelecidos pelo
supervisor.
São acondicionados Após sua retirada da Estes resíduos são Estes resíduos após a coleta
Estes resíduos são
em recipientes área interna do coletados pelo Serviço de são encaminhados para o
D - NR dispostos em todos coletados pelos Hospital, são limpeza urbana (coleta os Aterro Sanitário (aterro
funcionários do setor
os setores onde são armazenados no resíduos duas vezes por controlado), localizado no
gerados de higienização, e abrigo de resíduos – semana). Município de Alegrete.
transportados ao sala 03, conforme
abrigo temporário anexo 2.
onde são _
acondicionados em
locais
predeterminados três
vezes ao dia, em
horários
preestabelecidos pelo
supervisor.
Após gerados são Após sua retirada da Estes resíduos são Estes resíduos após Após a autoclavagem os
Estes resíduos são
levados até o Posto área interna do coletados pela Empresa coletados são resíduos são levados até um
coletados sempre que
de Enfermagem Hospital, são STERICYCLE (coleta os transportados pela aterro sanitário, localizado
preenchidos dois
correspondente armazenados no resíduos semanalmete). STERICYCLE, para um no município de Sapucaia
terços da caixa
abrigo de resíduos – local no município de do Sul.
coletora, que coleta
E estes resíduos nos
sala 02, conforme Sapucaia do Sul onde são
anexo 2. autoclavados.
postos e os leva
diretamente até o
abrigo temporário.
7 – BIOSEGURANÇA

7.1 – CONTROLE DE RISCOS – EPI (ETAPAS INTERNAS)

EPI's
ETAPAS RISCO OBSERVAÇÕES
NECESSÁRIOS

Luva
Os EPI’s são utilizados
Biológicos – riscos de Procedimento
por todos que
Segregação contaminação de doenças Máscara PFF2,
realizarem a
infectocontagiosas. Óculos de
segregação.
Segurança.

Biológicos – riscos de
Luva Nitrílica ou
contaminação de doenças Os EPI’s são
Neoprene,
infectocontagiosas. utilizados pelos
Coleta e transporte Máscara
Riscos Mecânicos – lesões funcionários do setor
internos PFF2 e
ocasionadas por contato de higienização
Óculos de
imprevisto com materiais
Segurança.
perfurocortantes.

Biológicos – riscos de
Luva Nitrílica ou
contaminação de doenças Os EPI’s são
Neoprene,
infectocontagiosas. utilizados pelos
Máscara
Armazenagem interna Riscos Mecânicos – lesões funcionários do setor
PFF2 e
ocasionadas por contato de higienização.
Óculos de
imprevisto com materiais
Segurança
perfurocortantes.
7.2 – AÇÕES EM CASO DE ACIDENTE

EM CASO DE ACIDENTE
ACIDENTE PROCEDIMENTO
Vazamento Isolar a área e afastar os curiosos;
Recolher os resíduos derramados e acondicionar novamente nos recipientes
indicados;
Usar os EPI’s indicados para a remoção desses resíduos;
Lavar o local onde houve o derramamento com água e hipoclorito de sódio;
Fogo Não é inflamável, em caso de incêndio utilize meios de extinção adequados aos
materiais em combustão.
Poluição Evite que o produto atinja mananciais de água e esgoto devido à contaminação.
Deve-se prevenir qualquer derrame desses resíduos em ambientes terrestres ou
aquáticos
Envolvendo pessoa Em caso de lesões com material infectocontagioso, ou com produtos químicos
utilizados na desinfecção dos abrigos e recipientes, colocar o local lesionado
em água corrente e procurar um médico imediatamente, posteriormente o DSO.

7.3 – MELHORIAS SUGERIDAS

Com o objetivo de atender os itens 1.3 e 1.4 e seus subitens da Resolução da Diretoria Colegiada
– RDC 306/05, já foi realizada a substituição dos recipientes utilizados para o acondicionamento de
resíduos biológicos, resíduos comuns não-recicláveis e resíduos comuns recicláveis (plásticos).
Os recipientes devem ser na cor branca, de pedal, com capacidade de entre 30 e 50 litros e estar
identificados conforme o seguinte:
 Resíduo Biológico – dizeres “RESÍDUOS INFECTANTES”, juntamente com o símbolo
do risco biológico.
 Resíduos Comuns Não Recicláveis – dizeres “RESÍDUOS COMUNS”.
 Adequação de sinalização resíduos da farmácia (medicamentos sólidos) é classificado
como resíduo classe B- PRUDUTO QUÍMICO.
- Foi disponibilizado 01 (uma) bombona de 120 Litros para armazenar produtos químicos no abrigo de
resíduos – sala 2, depois de utilizada será levada pela empresa STERICYCLE.

8 – ANEXOS

1 – Planilha de Controle de Resíduos


2 – Layout das Centrais de resíduos;
3 - Glossário;
4 – Bibliografia;
ANEXO 1

PLANILHA DE CONTROLE DE RESÍDUOS COMUNS


RECICLÁVEIS

TIPOS DE RISIDUOS
QUANTIDADE
DATA FERRO PAPEL PAPEL PLÁST. PLÁST.
ALUMÍNIO (Kilogramas)
VELHO BRANCO CARTÃO PURO MISTO
PLANILHA DE CONTROLE DE RESÍDUOS
INFECTANTES

TIPOS DE RISIDUOS QUANTIDADE


DATA
Grupo A Grupo E (Kilogramas/litros)
ANEXO 2 –Layout das Centrais de Resíduos

1 – Central de resíduos do Grupo D reciclável


2 – Central de resíduos contaminados, Grupo A/E/B
3 – Central de resíduos do Grupo D não recicláveis
ANEXO 3 – GLOSSÁRIO

ATERRO INDUSTRIAL - Técnica de destinação final de resíduos químicos no solo, sem causar
danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos
específicos de engenharia para o confinamento destes.

ATERRO SANITÁRIO - Técnica de destinação final de resíduos sólidos urbanos no solo, por meio
de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas específicas, de modo a
evitar danos ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os impactos ambientais.

CLASSE DE RISCO: de um agente infeccioso leva em conta o potencial patogênico do


microrganismo (morbidade leve X alta mortalidade, doença aguda X crônica). Quanto mais grave
potencialmente a doença adquirida, maior o risco.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI - dispositivo de uso individual destinado a


proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade
profissional ou funcional.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL - atos administrativos pelos quais o órgão de meio ambiente


aprova a viabilidade do local proposto para uma instalação de tratamento ou destinação final de
resíduos, permitindo a sua construção e operação, após verificar a viabilidade técnica e o conceito de
segurança do projeto.

MATERIAIS PERFUROCORTANTES - materiais pontiagudos ou que contenham fios de corte


capazes de causar perfurações ou cortes.

PATOGENICIDADE - capacidade de um agente infeccioso causar doença em indivíduos normais


suscetíveis.

RESÍUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS - resíduos sólidos dos estabelecimentos prestadores


de serviço de saúde em estado sólido, semi-sólidos, resultantes destas atividades. São também
considerados sólidos os líquidos produzidos nestes estabelecimentos, cujas particularidades tomem
inviáveis o seu lançamento em rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso,
soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. (Resolução
CONAMA N° 05/1993).

DSO – Departamento de Saúde Ocupacional.

SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS - conjunto de unidades, processos e procedimentos


que alteram as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos e conduzem à minimização
do risco à saúde pública e à qualidade do meio ambiente.

VEÍCULO COLETOR - veículo utilizado para a coleta externa e o transporte de resíduos de serviços
de saúde.
ANEXO 4 – BIBLIOGRAFIA

NORMAS e ORIENTAÇÕES TÉCNICAS.

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Resolução n° 5 de 05/08/93;

Resolução n° 6 de 19/09/91;

Resolução n° 358 de 29 de abril de 2005;

Resolução n° 275, de 25 de abril de 2001.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR - 7.500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de


março de 2000;

NBR – 12808 - Resíduos de serviços de saúde - Classificação - de janeiro de 1993;

NBR - 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação, de setembro de 1987;

NBR - 12807 - Resíduos de Serviços de Saúde - Terminologia, de janeiro de 1993;

NBR - 12809 - Resíduos de Serviços de Saúde - Manuseio, de fevereiro de 1993;

NBR - 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio, de
julho de 2000;

NBR 13853- Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e
métodos de ensaio, de maio de 1997;

NBR 9259 - Agulha hipodérmica estéril e de uso único, de abril de 1997;

NBR 12235 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992;

NBR 12.810 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - de janeiro de 1993.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

RDC n° 306 de 7 de dezembro de 2004.

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