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KARLA MILENA ARAUJO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM AUDIOLOGIA


CLÍNICA I

2022
1.0 INTRODUÇÃO

No período de desenvolvimento do Estágio Supervisionado em Audiologia Clínica I


foram realizados procedimentos como: anamnese, otoscópia, vectoeletronistagmografia, o
exame PAC - Processamento Aditivo Central, o Potencial Evocado Auditivo de Tronco
Encefálico (PEATE) e o exame das células ciliadas externas (CCEs).
O primeiro passo quando há entrada de um paciente é a realização da anamnese, ela
permite que se tenha acesso à história audiológica do paciente e deve ser realizada
independentemente da idade do indivíduo.
A audição é um dos sentidos essenciais no processo da comunicação humana, e
qualquer tipo de alteração auditiva, seja em que etapa da vida for, pode acarretar
prejuízos a esse processo (GONDIM et al., 2012).
Dentre as deficiências humanas, a auditiva pode ser considerada uma das mais
devastadoras em relação ao convívio social, pois interfere diretamente no desenvolvimento da
linguagem, fala, comunicação interpessoal e aprendizagem, podendo prejudicar o
desempenho escolar e profissional da população afetada (CRUZ et al., 2009).
A perda auditiva pode também levar a um quadro de isolamento e consequente
depressão, principalmente no caso de idosos. Segundo Baraky et al. (2014), a privação
auditiva sensorial impacta a qualidade de vida de indivíduos e de suas famílias nos âmbitos
biológico e psicossocioambiental.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) (2013), 360 milhões de
pessoas ao redor do mundo possuem perda auditiva incapacitante. Desses, 328 milhões são
adultos e 32 milhões são crianças. Segundo o censo populacional do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, no Brasil, existem aproximadamente 9,8 milhões de
pessoas com deficiência auditiva.

2.0 ANAMNESE

A avaliação audiológica é realizada por inúmeros testes objetivos e subjetivos que


buscam investigar a origem, localização, evolução, integridade e informações sobre a audição
periférica e central, além de permitir avaliar quantitativa e qualitativamente a audição. A
anamnese deve preceder à avaliação auditiva, pois é capaz de trazer informações
fundamentais, na suspeita da etiologia, que poderão auxiliar nas hipóteses diagnósticas
(FROTA, 2003).
A anamnese permite que se tenha acesso à história audiológica do paciente. deve ser
realizada, independentemente da idade do indivíduo (FROTA, 2003). Em crianças pequenas e
adultos e idosos que apresentam distúrbios de compreensão ou expressão muitas vezes é
necessária a presença e as informações de um acompanhante. Salienta-se, contudo que mesmo
nestes casos se deve buscar algumas respostas com o próprio paciente, verificando a sua
opinião sobre a audição.
Normalmente, após a identificação do paciente (nome, idade, data de nascimento,
profissão, escolaridade), a primeira pergunta que se faz ao paciente/acompanhante é sobre a
queixa auditiva. A partir desta, podem ser selecionadas questões relacionadas à queixa
principal (motivo do exame ( FROTA, 2011).

3.0 OTOSCOPIA
A otoscopia funciona como uma etapa fundamental do exame físico ontológico, o qual
integra a ligação (semiologia) entre a cabeça e o pescoço. Ela consiste, então, na colocação de
um instrumento chamado de otoscópio no meato acústico, com o objetivo de facilitar a
visualização das estruturas internas. A utilização da técnica vai garantir  a inspeção do meato
acústico e do tímpano, constituindo uma importante ferramenta para o auxílio do diagnóstico
de doenças no ouvido, como por exemplo a otite média aguda e a perfuração timpânica. O
exame realizado pelo otorrinolaringologista, clínico geral ou pediatra, serve para visualizar
alterações na forma, cor, mobilidade, integridade e até vascularização das estruturas do
ouvido (canal auditivo, membrana timpânica, etc.), já que tal aparelho possui uma luz
acoplada que é capaz de aumentar a imagem em até duas vezes, como vimos acima (SANTOS
e RUSSO, 1991).
A avaliação do meato acústico externo é imprescindível para a realização da
audiometria tonal liminar. O fonoaudiólogo deve observar se existe possibilidade de
realização do exame. Se houver presença de corpos estranhos ou cera obstruindo o meato e
impedindo a visualização da membrana timpânica, a avaliação não pode ser feita (FROTA,
2011). O paciente deve ser encaminhado para médico otorrinolaringologista para a realização
de limpeza otológica.

4.0 VECTOELETRONISTAGMOGRAFIA (VENG)


Método de inscrição dos movimentos oculares com três canais de registro,
possibilitando a identificação dos movimentos oculares horizontais, verticais e oblíquos e,
também, o cálculo da medida da velocidade angular real da componente lenta (VACLR).
Durante as provas rotatórias, permite a avaliação dos canais semicirculares verticais. Os
equipamentos podem ser analógicos ou computadorizados (LEITE, ASSUMPÇÃO e MOTA,
2011).
Movimentos oculares fisiológicos ou induzidos por estimulações visuais representam
o elemento principal na investigação e avaliação dos distúrbios vestibulares, sendo a
vectoeletronistagmografia (VENG) o instrumento de pesquisa dos movimentos oculares direta
ou indiretamente relacionados com a função vestibular (GANANÇA et al., 1999).
Por análise computadorizada, a VENG possibilita o cálculo da velocidade angular real
da componente lenta (VARCL) do nistagmo, ou VACL real, que, juntamente com o registro
em três canais, facilita o reconhecimento da direção dos movimentos oculares, por meio do
ângulo formado pela componente rápida. Assim, é possível verificar a direção exata,
amplitude e VACL média dos batimentos nistágmicos selecionados em cada canal, fornecido
pela VARC 2.
A presença do nistagmo espontâneo pode indicar desequilíbrio entre os labirintos,
ocasionado, por exemplo, por uma lesão vestibular aguda. O nistagmo ocorre porque o tônus
do labirinto intacto está em desacordo com o tônus do labirinto alterado. As características
que ajudam a distinguirmos entre um nistagmo periférico de central incluem os efeitos da
fixação visual, a configuração da componente lenta e a direção da rotação ocular 3.

5.0 PAC - PROCESSAMENTO ADITIVO CENTRAL


O PAC refere-se à eficiência e à efetividade com que o sistema nervoso auditivo
central utiliza a informação auditiva (ASHA, 2005; GEFFNER, 2019).
Em outras palavras, é um conjunto de habilidades específicas das quais o indivíduo
depende para compreender o que ouve. É uma atividade mental, isto é, uma função cerebral e,
assim sendo, não pode ser estudada como um fenômeno unitário, mas sim como uma resposta
multidimensional aos estímulos recebidos por meio da audição (FERRE, 1997).
O fato de um indivíduo apresentar audição dentro da faixa de normalidade para tons
puros não significa que ele esteja apto para processar e interpretar adequadamente as
informações verbais e não verbais as quais é exposto no dia-a-dia. Muitas crianças vêm sendo
diagnosticadas com “transtorno do processamento auditivo central” por apresentarem
dificuldades em testes comportamentais auditivos usados para descrever tanto dificuldades na
discriminação auditiva quanto na linguagem e/ou processos cognitivos. Assim, um grande
grupo de sujeitos passou a receber este diagnóstico independente da natureza dos seus déficits
funcionais, incluindo tanto as crianças com alterações da percepção auditiva como crianças
com dificuldades de linguagem, aprendizagem, comunicação e cognição. E isto foi um dos
grandes motivos para o questionamento por outros profissionais da validade clínica da
avaliação de PAC (BELLIS, 2014, NEIJENHUIS et al., 2019). Por conta disso, a partir dos
anos 2000, revisões e consensos foram organizados e as definições sobre o espectro do
transtorno passaram a ser mais concisas e enfatizar a natureza mais especificamente auditiva
para este tipo de distúrbio.

A avaliação do PAC deve ser guiada pelos seguintes princípios (ASHA, 2005):
 Realizada por um fonoaudiólogo;
 Deve ser composta por uma bateria de testes incluindo estímulos verbais e não verbais
e que envolvam avaliação das habilidades auditivas;
 A bateria de testes deve ser individualizada de acordo com as queixas do paciente;
 A escolha dos testes deve ser baseada no critério de eficiência dado pelo conhecimento
da sensibilidade e especificidade de cada teste;
 Os testes escolhidos devem ser apropriados tanto à idade quanto ao nível intelectual do
indivíduo, considerando também a sua audição periférica;
 É necessário gerenciar o comportamento da pessoa a fim de evitar que questões não
auditivas interfiram nos resultados;
 O profissional deve estar sempre atento às normas e métodos de avaliação e não deve
modificar os procedimentos para evitar interferência nos resultados ou erros no
diagnóstico;
 A avaliação deve ser realizada em local apropriado, equipamento calibrado e condição
acústica adequada seja dentro da cabina acústica ou sala tratada acusticamente
devidamente calibrada; 
 O resultado da avaliação comportamental do PAC não deve ser considerado para
tratamento de forma isolada.
Os testes comportamentais do PAC foram criados visando oferecer ferramentas para
avaliar as habilidades auditivas (mecanismo auditivo ou subprocesso) e, consequentemente,
áreas e funções diferentes do Sistema Nervoso Auditivo Nervoso Central (SNAC). Assim, a
avaliação do processamento auditivo não é um processo único que possa ser avaliado  por
meio de um único teste; é necessário um conjunto deles para rastrear as diversas funções do
SNAC. Os testes recomendados para realizar a avaliação compor tamental do PAC,
apresentam tipos de estímulos diferentes (verbais e não verbais) e podem ser apresentados de
forma binaural ou monoaural. 
No Brasil os testes comportamentais foram desenvolvidos no final da década de 80 e
início de 90 quando Borges (1986) e Machado (1992), respectivamente, adaptaram  o teste de
dissílabos alternados (Staggered Spondaic Word – SSW).

6.0 POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO (PEATE)

Os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico foram oficialmente descritos


por Jewet e Williston em 1971. São conhecidos por diversas siglas: BAER (brainstem
auditory evoked response), BSER (brainstem evoked response) e BAEP (brainstem auditory
evoked potential). Também são rotulados com denominações que expressam suas
propriedades: potenciais precoces, potenciais de curta latência ou potenciais de resposta
rápida. Os termos menos adequados e mais distantes das propriedades dos potenciais
evocados auditivos são os usados no Brasil: audiometria de tronco encefálico e a sigla BERA
(FIGUEIREDO e CASTRO JUNIOR, 2003).
Potencial evocado é uma resposta complexa de estimulação externa que representa a
atividade neural gerada em lugares anatomicamente separados (HOOD, 1998).
Os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico consistem no registro da
atividade elétrica que ocorre no sistema auditivo, da orelha interna até o tronco, em resposta a
um estímulo acústico (FIGUEIREDO e CASTRO JUNIOR, 2003).
Os potenciais evocados auditivos de tronco cerebral permitem a obtenção da atividade
eletrofisiológica do sistema auditivo no nível do tronco cerebral, mapeando as sinapses das
vias auditivas desde o nervo coclear, núcleos cocleares, complexo olivar superior-ponte até o
colículo inferior-mesencéfalo (SOUZA et al., 2005).
Os potenciais evocados auditivos de curta latência refletem a atividade
eletrofisiológica do sistema auditivo, até o nível do tronco cerebral, em resposta a uma
estimulação acústica (JUNQUEIRA e FRIZZO, 2002). A estimulação acústica do receptor
auditivo humano desencadeia uma série de respostas elétricas ou potenciais evocados que
resultam da ativação sucessiva da cóclea e dos neurônios que formam a via auditiva
(ALMEIDA et al., 1999).
Na interpretação das respostas do potencial evocado auditivo de tronco encefálico
deve-se observar primeiramente se há resposta, ou seja, se é possível identificar as ondas na
replicação dos traçados, levando-se em conta a morfologia e a latência da resposta. Isto indica
a responsividade periférica ao som. Depois, deve-se identificar os componentes e marcar as
medidas de latência e amplitude das ondas para determinar se estão normais (JUNQUEIRA e
FRIZZO, 2002).
O registro do potencial evocado auditivo de tronco encefálico é constituído por um
potencial polifásico de sete ondas que ocorrem em um período de 1,4 a 12,0 ms após o
primeiro estímulo apresentado. As ondas ou picos representam a soma da atividade
neurológica de uma ou mais fonte de pontos específicos no tempo (HOOD, 1998).
As ondas, classicamente denominadas por algarismos romanos, correspondem à
atividade neuronal síncrona do sistema auditivo. Embora ainda existam controvérsias, uma
das classificações mais aceita atualmente foi a descrita por Möller e Jannetta (1985).
Os potenciais evocados auditivos são melhores interpretados à medida que vão se
formando. A análise dos registros realizada posteriormente em impressões gráficas ou
armazenados em discos pode levar a erros. A pesquisa da replicabilidade dos potenciais é
importante para eliminar a subjetividade e variabilidade das interpretações (FIGUEIREDO e
CASTRO JUNIOR, 2003).
Diversos parâmetros são usados para determinar a normalidade de um potencial
evocado auditivo de tronco encefálico. O principal parâmetro de análise é a latência com que
as diversas ondas ocorrem. A determinação de padrões de normalidade é fundamental, pois
alguns parâmetros sofrem influência das características da estimulação empregada para obtê-
los (MUNHOZ et al., 2002).
Quanto à aplicação clínica, os potenciais evocados auditivos apresentam indicações
especificas para as populações adulta e pediátrica. Sua aplicação clínica atualmente é mais
abrangente, atingindo áreas como neurologia, neurocirurgia e neonatologia.

7.0 CÉLULAS CILIADAS EXTERNAS (CCES)

Indivíduos portadores de perda auditiva neurossensorial podem apresentar diferentes


tipos de falhas cocleares, podendo ocorrer lesão nas células ciliadas externas (CCE) e/ou nas
células ciliadas internas (CCI), sendo que o tipo de lesão tem influência nas respostas do
indivíduo frente aos estímulos sonoros.
Moore et al. (1999) descreveu que perdas auditivas por lesão de células ciliadas
externas não podem ser maiores que 50 dB nas freqüências baixas e 65 dB nas freqüências
altas. Qualquer perda auditiva maior que os valores estipulados indica acometimento de
células ciliadas internas, sendo assim há lesão de CCE e CCI.
Segundo Zemlin (2002) as CCE são responsáveis por 5% da transmissão das
informações ao nervo auditivo, enquanto as CCI são responsáveis por 95% desta transmissão.
Diferentes patologias cocleares têm se relacionado com alterações na forma da curva
de sintonia. Quando as células ciliadas internas estão lesadas, as fibras neuronais
correspondentes a esta região apresentam limiares elevados tanto na ponta como na
extremidade da curva, porém a configuração não é alterada. Quando a lesão ocorre apenas nas
células ciliadas externas, as fibras que inervam esta região apresentam perda considerável de
sensibilidade em suas extremidades. O resultado destas mudanças é uma curva de sintonia
larga, em forma de "U", sem nenhuma ponta definida. Em outros casos, diferentes graus de
comprometimento podem afetar tanto as células ciliadas externas como as internas, resultando
na perda da sensibilidade e da sintonia.
Devido as suas propriedades biomecânicas, as células externas têm capacidade de dois
tipos de contração: rápida e lenta. Essa capacidade de contração constitui um amplificador
coclear e tem grande importância no mecanismo de amplificação do estímulo sonoro para
determinar o funcionamento das células ciliadas internas, que são as unidades receptoras e
codificadoras cocleares e têm papel importante na seletividade frequencial da cóclea
(OLIVEIRA, 1993).
A contração rápida é a base do mecanismo ativo induzido pelos deslocamentos dos
estereocílios, sendo, esta, o suporte das emissões otoacústicas (EOA). A contração lenta
controla a tonicidade das células ciliadas externas (CCE) e regula as propriedades mecânicas
da membrana basilar. O sistema eferente medial e a CCE provocam o mecanismo das
contrações lentas e estes atenuam a contração rápida, ou seja, o amplificador coclear funciona
como um amortecedor do amplificador, reduzindo desta forma, as EOA. Dessa forma, as
emissões otoacústicas se originam da atividade das células ciliadas externas e resultam do
processo biomecânico dessas células (MEINKE e RADAR, 2009)

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