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Apostila
Audiologia Clínica
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Colaboração @fonoalicec

Audiologia Clínica
Resumo destinado a acadêmicos de Fonoaudiologia sobre os principais tópicos em Audiologia.
CONTEÚDO

1. Anatomofisiologia da audição
a. Orelha Externa
b. Orelha Média
c. Orelha Interna
2. Exames Audiológicos
a. Audiometria Tonal
i. Mascaramento
b. Logoaudiometria
c. Testes com diapasão
d. Imitanciometria
e. Timpanometria
3. Perdas auditivas
a. Perda Sensório neural
b. Perda Condutiva
c. Perda Mista
4. Laudo Audiológico
5. Patologias
6. Valores de referência
Material referência

MOMENSOHN-SANTOS, Teresa Maria; RUSSO, Iêda C. Pacheco (Org.). Prática da audiologia clínica. 5. ed. rev.
e ampl. São Paulo: Cortez, 2005. 375 p. ISBN 9788524911255 (broch.)
Guia de Orientação na Avaliação Audiológica. Volume I Audiometria tonal liminar, logoaudiometria e medidas de
imitância acústica. Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia. Março 2020. Disponível em:
https://www.fonoaudiologia.org.br/wp-content/uploads/2020/09/CFFa_Manual_Audiologia.pdf
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Audiologia Clínica
Anatomofisiologia da audição 1
As estruturas do ouvido estão, em sua maioria, contidas no osso 5. Concha 1. Helix
temporal, e tem como funções principais o equilíbrio e a audição. O
2 1
equilíbrio para que possamos nos manter de pé e caminhar, a audição 3. Trágus 2. Anti Helix
para que possamos desenvolver linguagem e comunicação oral. 3 5
Curiosidades: 6. Lóbulo. 4 4. Anti trágus
A partir da 20° semana de gestação o sistema auditivo do bebê 6
já possibilita que ele escute os sons intra e extra uterinos.
As orelhas se desenvolvem até os 7 anos de idade. MEATO ACÚSTICO EXTERNO (MAE)
Conduz o som do pavilhão auricular até a membrana timpânica. Tem forma
que assemelha-se a um "S deitado" medindo aproximadamente 2,5cm de
OSSO TEMPORAL comprimento e 6 a 8mm de diâmetro no adulto.
O osso temporal localiza-se na face lateral da caixa craniana, É revestido por pele em toda a sua extensão, sendo que no seu 1/3 externo
sendo um dos ossos mais complexos tanto por sua apresenta pelos, glândulas sebáceas e ceruminosas.
funcionalidade e aspecto anatômico. Ossículos (martelo, bigorna e estribo)
No interior do osso temporal aloja-se a orelha externa, orelha
média, orelha interna, parte do nervo facial (VII par), parte do Canais semicirculares

_
___
nervo vestíbulo-coclear (VIII par), porções da artéria carótida Pavilhão Auricular
interna e o seio sigmóideo com o bulbo da veia jugular (Goodhill ORELHA INTERNA

_
et al, 1971).
Na face externa do osso temporal encontra-se o meato acústico _
__
Cóclea
externo (MAE), responsável pela comunicação entre o meio _
externo e a cavidade timpânica (orelha média). ORELHA EXTERNA __
_______
Meato acústico externo Tuba auditiva
Membrana timpânica
ORELHA MÉDIA
Orelha Média
A orelha média é um espaço dentro da parte petrosa do osso temporal
preenchido de ar. Tem formato irregular, medindo aproximadamente
15mm na vertical e 6mm na horizontal (diâmetro). Sua funcionalidade
consiste em realizar a transdução mecânica das ondas sonoras,
amplificando o som e o transmitindo à orelha interna. É constituída
Orelha Externa pela membrana timpânica, ossículos, ligamentos e músculos.
Tem como função captar e conduzir os sons à orelha média. É
composta pelo pavilhão auricular, meato acústico externo e face MEMBRANA TIMPÂNICA (MT)
externa da membrana timpânica (Donaldson e Miller, 1973) Encontra-se na porção final do meato acústico externo (MAE);
Tem aparência delgada, côncava e semitransparente;
PAVILHÃO AURICULAR Em adultos, tem em média 1,5cm de diâmetro;
É constituído por um apêndice cartilaginoso coberto de pele, situado É composta por 3 camadas:
na face lateral do crânio. Sua função é coletar as ondas sonoras e Epitelial (tecido externo);
afunilá-las para o meato acústico externo. Fibrosa (tecido medial, responsável pela tensão MT);
O pavilhão auricular apresenta algumas pregas e sulcos, conforme Mucosa (tecido interno);
esquema a seguir: E também, dividida em 2 partes:
1. Helix ; 2. Anti Helix; 3. Trágus; 4. Anti trágus; 5. Concha; Parte tensa (maior área)
6. Lóbulo. Parte flácida (porção mais superior);
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CADEIA OSSICULAR Orelha Interna
É constituída por 3 ossos - Martelo, Bigorna e Estribo - que A orelha interna, também chamada labirinto, localiza-se na
são considerados os menores ossos do corpo humano; parte petrosa do osso temporal.
A cadeia ossicular mantém-se suspensa e em posição dentro Constitui-se por várias cavidades e passagens dentro do osso
da cavidade timpânica por uma série de ligamentos delgados e denominadas "labirinto ósseo".
2 músculos (músculo tensor do tímpano e músculo estapédio);
Ela funciona como uma ponte entre a membrana timpânica e a
orelha interna.

O labirinto ósseo compreende a cóclea (audição), vestíbulo e


canais semicirculares (orientação na cabeça no
espaço/equilíbrio).
Dentro do labirinto ósseo localiza-se o labirinto
membranoso, e o espaço entre eles é preenchido por
perilinfa (líquido rico em sódio e pobre em potássio).
REFLEXO ESTAPEDIANO No labirinto membranoso contém endolinfa (líquido rico em
A contração reflexa dos músculos da orelha média é um potássio e pobre em sódio.
resultado da estimulação da membrana timpânica pela energia
sonora captada pelo pavilhão auricular e transmitida pelo MAE. VESTÍBULO
O reflexo é disparado em estímulos sonoros fortes, como forma Tem forma ovoide e aproximadamente 4mm de diâmetro;
de proteger a orelha interna dos danos causados pela exposição Estabelece contato com a orelha média através da janela
sonora prolongada a níveis elevados de pressão sonora. vestibular;
Estímulos sonoros 70 a 90dB acima do limiar auditivo podem O sáculo e o utrículo do labirinto membranoso encontram-se no
gerar reflexo. interior do vestíbulo;
Tanto no sáculo quanto no utrículo existe um espessamento em
REFLEXO ACÚSTICO
uma das parte chamado mácula.
É o resultado da contração da musculatura timpânica que gera
um aumento do nível de pressão sonora (NPS) no MAE (rigidez) CANAIS SEMICISCULARES
e diminuição na transmissão dons sons de baixa frequência para São dispostos perpendicularmente entre si;
a orelha média. Possuem comunicação com o vestíbulo;
Importante para atenuar ruídos internos do corpo (mastigação, A partir da movimentação da líquidos endolinfático os cílios das
respiração, deglutição), melhora percepção de intensidade e células sensoriais são estimulados, dando a sensação de
discriminação de fala. equilíbrio e movimento de cabeça.
TUBA AUDITIVA CÓCLEA
É um canal de comunicação entre a orelha média e a Sua estrutura lembra uma concha de caracol em formato de
nasofaringe. Proporciona ventilação para a orelha média. cone, com base medindo 9mm de largura e 5mm de altura, e
Equaliza a pressão interna (orelha média) com a externa aproximadamente 35mm de comprimento;
(ambiente) É na cóclea que ocorre a transdução das ondas sonoras de
Comprimento: 35mm (no adulto) estímulo mecânico para elétrico.
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A cóclea é dividida pelo labirinto membranoso em três partes: Na audiometria o paciente é orientado se manifestar toda vez
rampa timpânica, rampa média (ou ducto coclear) e rampa que ouvir o apito do exame (seja levantando a mão ou
vestibular. apertando um botão);
Na rampa média encontra-se o Órgão de Corti. Nele localizam- É importante frisar que ele deve se manifestar mesmo que o
se as células ciliadas reesposáveis pela transdução do estímulo apito esteja bem fraquinho. Todas as vezes que escutá-lo,
sonoro.
deve informar.
TONOTOPIA COCLEAR: cada parte da cóclea tem células
ciliadas sensíveis a uma determinada faixa de frequência. 50% dos estímulos respondidos corretamente indicam o limiar
Ápice da Cóclea: frequências baixas (graves) (exemplo: se em 1000Hz a 10dB foram dados 4 apitos, e o
Base da Cóclea: frequências altas (agudas) paciente indicou escutar 2 vezes, aquele é o limiar dele em
A movimentação da endolinfa do ducto coclear causa 1000Hz)
movimentação da membrana tectória sobre o Órgão de Corti, Sequência de realização do exame: VA sem mascarar; VA
gerando uma série de polarizações e despolarizações nas mascarar (se necessário); VO sem mascarar; VO mascarar (se
células ciliadas, o que culmina em um impulso elétrico. Esse necessário); LOGO sem mascarar; LOGO mascarar (se
impulso elétrico sai da cóclea a partir do gânglio espiral, necessário).
seguindo para o córtex auditivo.
GRÁFICO e SIMBOLOGIA
O gráfico abaixo é utilizado para marcar os limiares
encontrados na audiometria.
Para a orelha direita utilizamos símbolos VERMELHOS, e para
a orelha esquerda, símbolos AZUIS.
Cada tipo de teste (via aérea ou óssea, com ou sem
mascaramento...) tem um símbolo próprio.

Exames Audiológicos
AUDIOMETRIA TONAL
Exame padrão ouro para diagnóstico audiológico;
Avalia as três orelhas;
Pesquisa dos limiares auditivos (valor mínimo! - a partir
daquela intensidade o paciente consegue ouvir o estímulo
auditivo);
Utiliza-se de tons puros para estimular a cóclea, variando
frequência (grave e agudo - Hz) e intensidade (volume - dB);
Possibilita identificar quanto de perda há (dB) e onde a perda
mais afeta (Hz);
Depende da resposta do paciente;
Frequências avaliadas:
Audiometria de via aérea (via fone): 250, 500, 1000,
2000, 3000, 4000, 6000, 8000 Hz.
Audiometria de via óssea (vibrador ósseo na mastóide):
500, 1000, 2000, 3000, 4000.
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MASCARAMENTO TIPOS DE RÚIDO (MASCARAMENTO)
Narrow band (NB): ruído de banda curta. É usado na
O mascaramento é um ruído intencional utilizado em
audiometria tonal;
audiometrias que visa "atrapalhar" uma das orelhas.
Speech noise (SN): ruído de banda larga. É usado na
Como a cóclea está ancorada no osso temporal, e é possível
logoaudiometria.
que uma orelha escute estímulos destinados a outra, por esse
contato de via óssea, utilizamos mascaramento para garantir INTENSIDADE (MASCARAMENTO)
que a resposta do paciente vem a orelha que está sendo A intensidade de ruído deve ser calculada a cada frequência, a
testada, pois a outra orelha foi mascarada, a orelha nao estada depender dos limiares encontrados no exame feito sem
está ouvindo somente o ruído de mascaramento. mascaramento.
ATENUAÇÃO INTERAURAL: é a quantidade de som (dB) a Seguindo a lógica do exemplo:
partir da qual a orelha não testada pode ser estimulada por via É necessário "esconder" um estímulo de 20dB;
óssea. Por isso, o mascaramento deve ser MAIOR do que o que
40dB na Audiometria; queremos "esconder".
45dB na Logoaudiometria. Quanto maior? Pelo menos 10dB maior.
Exemplo: em 1kHz, perda neurossensorial, o Exemplificando:
paciente tem os seguintes limiares: OD 5dB e OE Enquanto a orelha esquerda é testada em 60dB, a orelha direita
60dB. Avaliando pelo valor de atenuação receberá um ruído de 30dB.
interaural (40dB) a orelha esquerda está Se o paciente mantém sua resposta, mesmo com mascaramento,
recebendo um estímulo 20dB maior que a podemos confiar que aquele é o limiar correto.
atenuação, logo, a orelha direita também está
ALERTAS:
sendo estimulada, e pode ter respondido pela
Ruído de mascaramento é som!! Ele pode ser transmitido por
esquerda no exame, pois a orelha direita é saudável
via óssea tanto quanto os estímulos da audiometria. Logo,
e capaz de detectar o estímulo de 20dB.
cuidado com mascaramentos acima de 40dB, por causa da
No esquema abaixo está exemplificada a atenuação
atenuação interaural.
interaural:
No nosso exemplo usamos uma perda neurossensorial, logo,
40dB se perdem no caminho por causa da atenuação interaural via aérea e óssea estão acopladas, tem mesmo valor. Em caso
de perdas condutivas o GAP aéreo ósseo deve ser considerado
Resíduo do estímulo no cálculo do mascaramento, conforme exemplo abaixo:
lançado na orelha
esquerda que chega Orelha Direita 1kHz: Orelha Esquerda 1kHz:
Estímulo: 60dB Via Aérea (VA) 30dB Via Aérea (VA) 60dB
à orelha direita:
20dB Via Óssea (VO) 5dB Via Óssea (VO) 60dB
O estímulo da orelha esquerda está maior que 40dB, logo será
Limiar OD: 5dB necessário mascarar a orelha direita.
OD OE Cálculo do valor de mascaramento na orelha direita:
Chega de resíduo: 20dB
Uma orelha que já escuta em 5dB, com toda certeza vai ouvir um Em VO a OD ouve em 5dB Em VA a OD ouve em 30dB
estímulo de 20dB, por isso é necessário utilizar Como o mascaramento vai via fone, o GAP faz diferença.
MASCARAMENTO. 20dB(resíduo) - 5dB(VO)= 15dB de sensação do estímulo

Ok, já sabemos que a orelha direita está ouvindo um estímulo que (será necessário 25dB de sensação de mascaramento)
não queremos que ela escute. O que fazer agora? Ligar o ruído de 30dB (VA) + 25dB (sensação)= 55dB de mascaramento
mascaramento. Qual ruído? Em que intensidade? Segue o resumo Obs: mesmo sendo um valor alto, a orelha esquerda tem VO de 60dB, e não irá
que essa parte veio agora, muito mais simples e sem fórmulas! escutar os 15dB de ruído de mascaramento que chegarão a ela pela atenuação
interaural.
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LIMIAR DE DETECTABILIDADE DE FALA (LDF)
LOGOAUDIOMETRIA Em inglês, Speech Detective Threshlod (SDT);
A Logoaudiometria é uma técnica na qual amostras Exame de testa a detecção dos sons de fala;
padronizadas de linguagem oral são apresentadas por meio de Só é realizado em caso de perdas profundas ou
um sistema calibrado para medir aspectos de capacidade ausência de linguagem oral, pois nesse tipo de
auditiva (Carhart, 1951). perda os dois exames apresentados anteriormente
Os exames da logoaudiometria avaliam a capacidade de não tem condições de ser realizados.
detecção, reconhecimento e discriminação de fala. Para realização fazemos a repetição da sílaba "pa".
O paciente é orientado a levantar a mão todas as
vezes que perceber o som.
Os exames mais utilizados na logoaudiometria são: O limiar de LDF é obtido quando o paciente
LIMIAR DE RECONHECIMENTO DE FALA (LRF). responde a 50% das apresentações, da mesma
Em inglês, Speech Recognition Threshold (SRT); maneira que o LRF.
Confirma os limiares da audiometria tonal, pois o
resultado do LRF deve ser semelhante à média TESTES COM DIAPASÃO
tritonal da audiometria (menos de 10dB de Diapasão: é um pequeno instrumento metálico, em forma de U
diferença) montado sobre um cabo, que, quando posto em vibração,
Nesse exame são apresentadas palavras tri ou produz um som de em uma frequência específica.
polissílabas ao paciente, e ele deve repeti-las. O teste com diapasão tem por finalidade obter o local da lesão.
O exame é iniciado com sensação auditiva de pelo São mais utilizados por médicos otorrinolaringologistas, pois
menos 40dB (ou seja, 40dB acima do limiar tonal) possibilitam ter noções sobre a perda auditiva de forma rápida.
A cada palavra repetida corretamente, deve-se Na clínica fonoaudiológica não são muito utilizados, visto que
diminuir a intensidade do exame; o paciente já será submetido pela avaliação completa.
Um acertou, desce 5dB, e apresenta a próxima Os testes mais utilizados são:
palavra; WEBER: compara vias ósseas em perdas assimétricas.
Dois erros consecutivos, sobe 5dB; Procedimento: bata o diapasão, coloque sua haste
Um acerto e um erro na mesma intensidade, na fronte do paciente, próximo à glabela, e
configura 50% de acerto, sendo esse o limiar pergunte ao paciente de que lado ele ouve o som.
logoaudimétrico de LRF. A melhor cóclea irá detectar o som, e o paciente
vai relatar ouvir daquele lado.
Caso o paciente não saiba indicar um lado, apenas
ÍNDICE PERCENTUAL DE RECONHECIMENTO DE escute: audição normal ou perda bilateral.
FALA (IPRF)] SCHWABACH: compara a audição do paciente com a
Esse exame é realizado em intensidade fixa que sua, e por isso, só pode ser feito se seus limiares
proporcione boa sensação auditiva ao paciente (no estiverem dentro dos padrões de normalidade.
geral, 40dB acima do limiar) É realizado com o diapasão na mastoide.
São apresentadas 50 palavras monossilábicas, Bata o diapasão, coloque nas mastoides (sua e do
sendo 25 para cada orelha, e o paciente deve paciente) e cronometre o tempo que o som é
repeti-las escutado.
Cada palavras correta soma 4% de acerto no IPRF Se o paciente ouve por mais tempo que você (teste
(normalidade: 100% a 92% de acerto); prolongado) = possível perda condutiva
Caso o paciente apresente 88% de acerto ou Se o paciente ouve por menos tempo que você
menos, deve-se repetir o exame com palavras (teste encurtado) = possível perda neurossensorial
dissílabas. Se o paciente ouve em tempo igual = audição
normal.
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BING: teste utilizado para detectar perdas condutivas. É IMITÂNCIOMETRIA
realizado com o diapasão na mastoide. A avaliação imitanciométrica é iniciada pelo teste de
Em caso de perda condutiva: o MAE ocluído não atrapalha a timpanometria, e completa-se com as medidas de reflexo
escuta do diapasão; acústico.
Em caso de perda neurossensorial: o MAE ocluído Essa bateria de exames tem por finalidade avaliar o
atrapalha; funcionamento da cadeia ossicular e o músculo estapédio,
Classificação: estruturas presentes na orelha média.
Bing positivo: audição normal (COA > COR); O exame é feito a partir de análise objetiva. Não é necessária
Bing negativo: alteração condutiva (COR = COA); resposta do paciente, pois o software do imitanciômetro nos
COR: condução óssea relativa (MAE aberto); dá os resultados.
COA: condução óssea absoluta (MAE fechado). A imitanciometria avalia a admitância acústica (facilidade de
RINNIE: teste que faz a comparação entre VA e VO. passagem do som) e a impedância acústica (dificuldade de
É realizado separadamente, com diapasão na mastoide ao passagem do som).
testar a VO, e paralelo ao MAE ao testar VA. A pesquisa de Reflexo Acústico (RA) é realizada a partir de
Classificações: um estímulo de forte intensidade, de forma que possibilite a
Rinnie positivo: audição normal contração dos músculos da orelha média, principalmente o
Tempo VA > Tempo VO (VA 3x maior) estapédio.
Rinnie negativo: perda condutiva A pesquisa do limiar do reflexo pode ser realizada de forma
Tempo VA ≤
Tempo VO ipsilateral (no mesmo lado em que foi apresentado o estímulo)
Rinnie patológico (encurtado): perda neurossensorial ou contralateral (no lado oposto ao qual o estímulo foi
Tempo VA > Tempo VO apresentado) à orelha testada (Tatinazzio et al. 2011).
TIMPANOMETRIA Tabelas podem ser utilizadas para registrar esse exame,
A timpanometria é uma medida da imitância acústica, que conforme exemplo abaixo.
verifica o grau de mobilidade do sistema tímpano-ossicular.
(Jerger, 1970). A timpanometria convencional é realizada
com o tom teste de 226Hz. Para lactentes e bebês, a
literatura indica o tom com frequência mais alta (1000Hz).
O resultado do exame é expresso em curvas (Jerger, Jerger e
Mauldin, 1972), conforme exemplo abaixo:
Tipo A: mobilidade normal (representado em vermelho)
Tipo Ar: mobilidade reduzida (azul)
Tipo Ad: hipermobilidade (amarelo) Para indivíduos com a audição normal, o reflexo acústico pode
Tipo C: pico deslocado para pressão negativa (verde) ser produzido estimulando a orelha testada com tons puros
Tipo B: ausência de mobilidade (laranja) entre 70 e 100dB acima do limiar.
Na pesquisa do reflexo contralateral é comum utilizar-se os
tons puros de 500, 1000, 2000, 3000 e 4000Hz.
Nesse reflexo, o estímulo é liberado pelo fone, e a
resposta muscular é captada na orelha contralateral pela
sonda
A pesquisa ipsilateral é feita nas frequências de 1000 e
2000Hz.
Nesse reflexo, o estímulo é liberado pela sonda, e ela
mesma capta a resposta muscular.
Obs: Cores utilizadas apenas para fim didático. Em um exame real, a orelha direta é desenhada
em vermelho, e a escolha esquerda em azul, e o gráfico tem somente essas duas curvas.
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Audiologia Clínica
Perdas Auditivas
Perdas auditivas são disfunções que podem ocorrer em
alguma parte do sistema auditivo, gerando diversos graus de
dificuldade de escuta;
A perda auditiva pode ser classificada como condutiva,
neurossensorial, ou mista.
PERDA CONDUTIVA
Ocorre por lesões no meato auditivo externo, membrana
timpânica ou da orelha média. Essas lesões impedem que o
som seja eficazmente conduzido para a orelha interna;
Presença de GAP aéreo-ósseo;
GAP: diferença entre limiar de via aérea e via óssea,
onde a via aérea está PIOR do que a via óssea.; PERDA MISTA
GAP mínimo: 15dB; Em uma perda auditiva mista, temos a junção dos
GAP máximo: 60dB; componentes neurossensorial e condutivo. Tanto a condução
Via óssea: dentro dos padrões de normalidade (indica que a quanto a transdução do som estão sendo prejudicados;
cóclea está saudável); "Via óssea ruim, via aérea pior ainda";
Via aérea: alterada (indica que o perda auditiva está ocorrendo Sem reflexo acústico;
a nível de CONDUÇÃO - orelha média ou externa); Há GAP aéreo-ósseo;
Ausência de reflexo acústico

GRAU E CONFIGURAÇÃO
Além da classificação em tipo, as perdas auditivas são
PERDA NEUROSSENSORIAL
classificadas quanto ao grau e configuração de perda.
A perda auditiva neurossensorial é causada por lesões na Existes diversas referências para a classificação do grau
orelha interna ou no nervo auditivo (VIII par). Essas lesões da perda auditiva, sendo os mais usadas as classificações
impedem a transdução correta do som; de Lloyd e Kaplan 1978 e OMS 2020 para adultos,
Presença de alteração na via óssea (cóclea), e por
Northern e Downs 2002 e OMS 2014 para crianças
consequência, a via aérea fica alterada (acopladas às ósseas);
Não há GAP aéreo ósseo; As tabelas com as referências de grau e configuração para
Reflexo acústico pode ou não estar presente; as perdas auditivas encontram-se no fim do resumo.
Baixa inteligibilidade de fala
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Audiologia Clínica
Laudo audiológico MENINGITE: inflamação das meninges. Pode causar perda
LAUDO AUDIOMETRIA TONAL neurossensorial bilateral severa, com IPRF inferior a 60%.
PAINPSE (Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão
Limiares auditivos normais Sonora Elevados): perda auditiva causa por altos níveis de
Limiares auditivos dentro do padrão da normalidade pressão sonora. Perda bilateral, neurossensorial descentes.
(Referência, Ano). Pode apresentar entalhe.
Perda auditiva com mesmo grau, tipo e configuração Doença de Ménière: acomete a orelha interna por completo.
Perda auditiva simétrica, do tipo XXX (Referência, Ano), Os sintomas incluem uma sensação de tontura (vertigem),
de grau XXX (Referência, Ano) e configuração XXX perda auditiva neurossensorial ascendente e zumbido. Pode
bilateralmente (Referência, Ano). apresentar plenitude aural.
Perda auditiva simétrica, do tipo XXX, de grau XXX e
configuração XXX bilateralmente (Referência, Ano).
Perda auditiva com grau e/ou tipo e/ou configuração diferentes Valores de referências
Perda auditiva assimétrica, do tipo XXX à direita e XXX à Os quadros abaixo foram retirados do Guia de Orientação na
esquerda, de grau XXX à direita e XXX à esquerda e Avaliação Audiológica publicado pelo Sistema de Conselhos de
configuração XXX à direita e XXX à esquerda Fonoaudiologia e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia em 2020
(Referência, Ano) com as referências atuais utilizadas em Audiologia.

Classificação do tipo de perda auditiva (Silman e Silverman, 1997)


LAUDO CURVA TIMPANOMÉTRICA E REFLEXOS ACÚSTICOS
Curva timpanométrica tipo XXX, com reflexos acústicos
contralaterais/ipsi laterais presentes ou ausentes nas frequências
XXX em ambas as orelhas (Referência, Ano)

Patologias
Resumão sobre as principais patologias da orelha e achados sobre a
configuração da perda auditiva gerada pela patologia.
OTOSCLEROSE: enrijecimento dos ossículos da orelha média.
Perda condutiva progressiva com pior desempenho em Classificação do grau da perda auditiva (Lloyd e Kaplan, 1978)
frequências baixas (configuração ascendente).
PRESBIACUSIA: envelhecimento natural da audição. Perda
neurossensorial bilateral progressiva de configuração
descendente.
OTITE EXTERNA: infecção no meato acústico externo. Não
causa perda audiológica considerável.
OTITE MÉDIA: infecção na orelha média. Perda condutiva de
configuração ascendente.
COLESTEATOMA: massa cística no meato acústico externo.
Pode perfurar o tímpano e gerar uma perda condutiva.
CAXUMBA: infecção viral aguda e contagiosa, que na maioria
dos casos afeta as glândulas parótidas. Pode causar perda
neurossensorial profunda unilateral.
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Audiologia Clínica
Classificação do grau da perda auditiva (Davis, 1970-1978) Classificação de Silman e Silverman (1997) adaptada de Carhart
(1945) e Lloyd e Kaplan (1978)

Classificação do grau de perda auditiva (BIAP, 1996)

Classificação do IPRF (Jerger, Speaks, e Trammell, 1968)

Classificação do timpanograma (Jerger, 1970; Jerger, Jerger e


Mauldin, 1972)
Classificação do grau da perda auditiva (Organização Mundial
da Saúde 2020)
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Audiologia Clínica
Classificação do reflexo acústico contralateral (Gelfand, 1984; Classificação da audiometria tonal de altas frequências, de acordo
Jerger e Jerger, 1989) com a faixa etária (Burguetti, Peloggia e Carvallo 2004)

Classificação do grau de perda auditiva para crianças de até 7 anos


de idade (Northern e Downs, 2002) Anotações

Classificação do grau da perda auditiva (Organização Mundial da


Saúde, 2014)
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Audiologia Clínica
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) O QUE ESTÁ ALOJADO NO INTERIOR DO OSSO TEMPORAL? 6) NOMEIE OS OSSÍCULOS DO OUVIDO.
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________

2) A ORELHA EXTERNA É COM COMPOSTA POR QUAIS


ESTRUTURAS?
_____________________________________ 7) ASSINALE A OPÇÃO INCORRETA SOBRE A ORELHA
_____________________________________ INTERNA.
_____________________________________ a) A orelha interna, também chamada labirinto, localiza-se na parte
_____________________________________ timpânica do osso temporal.
b) Constitui-se por várias cavidades e passagens dentro do osso
3) NO QUE DIZ RESPEITO SOBRE A ORELHA MÉDIA, CITE SUA
denominadas "labirinto ósseo".
FUNÇÃO E ESTRUTURAS, RESPECTIVAMENTE.
c) O labirinto ósseo compreende a cóclea (audição), vestíbulo e
_____________________________________
canais semicirculares (orientação na cabeça no espaço/equilíbrio).
_____________________________________
d) Dentro do labirinto ósseo localiza-se o labirinto membranoso, e o
_____________________________________
espaço entre eles é preenchido por perilinfa (líquido rico em sódio e
_____________________________________
_____________________________________ pobre em potássio).
_____________________________________
8) DEFINA O EXAME DE AUDIOMETRIA.
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________
_____________________________________
4) QUAIS SÃO AS TRÊS CAMADAS DA MEMBRANA _____________________________________
TIMPÂNICA? _____________________________________
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9) DIFERENCIE REFLEXO ESTAPEDIANO E REFLEXO ACÚSTICO.
5) DEFINA TUBA AUDITIVA. _____________________________________
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Colaboração @fonoalicec

Audiologia Clínica
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
10) DEFINA MASCARAMENTO
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11) QUAIS OS TIPOS DE RUÍDOS DO MASCARAMENTO? 16) ASSINALE A OPÇÃO INCORRETA SOBRE IMITÂNCIOMETRIA.
_____________________________________ a) A avaliação imitanciométrica é iniciada pelo teste de
_____________________________________ timpanometria, e completa-se com as medidas de reflexo acústico.
_____________________________________ b)Essa bateria de exames tem por finalidade avaliar apenas o
_____________________________________ funcionamento da cadeia ossicular.
_____________________________________ c) A imitanciometria avalia a admitância acústica (facilidade de
_____________________________________ passagem do som) e a impedância acústica (dificuldade de
_____________________________________ passagem do som).
_____________________________________ d) O exame é feito a partir de análise objetiva. Não é necessária
resposta do paciente, pois o software do imitanciômetro nos dá os
12) DEFINA O EXAME DE LOGOAUDIOMETRIA. resultados.
_____________________________________
_____________________________________ 17) ASSINALE A OPÇÃO QUE AFIRMA O CONCEITO DE PERDA
_____________________________________ AUDITIVA CONDUTIVA:
_____________________________________ a) Temos a junção dos componentes neurossensorial e condutivo.
b) É causada por lesões na orelha interna ou no nervo auditivo (VIII
13) QUAIS SÃO OS EXAMES MAIS UTILIZADOS NA
par).
LOGOAUDIOMETRIA?
c) Todas alternativas estão incorretas.
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d) Ocorre por lesões no meato auditivo externo, membrana
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timpânica ou da orelha média. Essas lesões impedem que o som seja
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eficazmente conduzido para a orelha interna.
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18) QUAL DAS PERDAS AUDITIVAS NÃO TEM GAP-AÉREO?
14) QUAL A FUNÇÃO DO TESTE COM A DIAPASÃO? _____________________________________
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19) PONTUE AS PATOLOGIAS AUDITIVAS E SUAS DEFINIÇÕES.
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15) DEFINA TIMPANOMETRIA.
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Audiologia Clínica
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
_____________________________________ 20) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE É CARACTERÍSTICA DA
_____________________________________ PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL.
_____________________________________ a) Reflexo acústico pode ou não estar presente;
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b) Sem reflexo acústico;
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c) Há GAP aéreo-ósseo;
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d) "Via óssea ruim, via aérea pior ainda";
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21) NOMEIA AS ESTRUTURAS DA ORELHA.
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22) NOMEIE AS ESTRUTURAS DO PAVILHÃO AURICULAR.
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_____________________________________ 1
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_____________________________________ 2 1
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3 5
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4

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6
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_____________________________________ 1.____________________________________
_____________________________________ 2.____________________________________
_____________________________________ 3.____________________________________
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Audiologia Clínica
GABARITO
1) No interior do osso temporal aloja-se a orelha externa, orelha 9) REFLEXO ESTAPEDIANO: A contração reflexa dos músculos da
média, orelha interna, parte do nervo facial (VII par), parte do orelha média é um resultado da estimulação da membrana timpânica
nervo vestíbulo-coclear (VIII par), porções da artéria carótida pela energia sonora captada pelo pavilhão auricular e transmitida
interna e o seio sigmóideo com o bulbo da veia jugular (Goodhill et pelo MAE.
al, 1971).
REFLEXO ACÚSTICO: É o resultado da contração da musculatura
2) É composta pelo pavilhão auricular, meato acústico externo e timpânica que gera um aumento do nível de pressão sonora (NPS)
face externa da membrana timpânica (Donaldson e Miller, 1973) no MAE (rigidez) e diminuição na transmissão dons sons de baixa
frequência para a orelha média.
3) Sua funcionalidade consiste em realizar a transdução mecânica
das ondas sonoras, amplificando o som e o transmitindo à orelha
10) O mascaramento é um ruído intencional utilizado em
interna. É constituída pela membrana timpânica, ossículos,
audiometrias que visa "atrapalhar" uma das orelhas.
ligamentos e músculos.

11) Narrow band (NB): ruído de banda curta. É usado na


4) É composta por 3 camadas:
audiometria tonal;
Epitelial (tecido externo);
Speech noise (SN): ruído de banda larga. É usado na
Fibrosa (tecido medial, responsável pela tensão MT);
logoaudiometria.
Mucosa (tecido interno);
12) A Logoaudiometria é uma técnica na qual amostras
5) É um canal de comunicação entre a orelha média e a nasofaringe. padronizadas de linguagem oral são apresentadas por meio de um
Proporciona ventilação para a orelha média. sistema calibrado para medir aspectos de capacidade auditiva
(Carhart, 1951).

6) 13) Limiar de reconhecimento de fala (LRF), Índice de Percentual


de Reconhecimento de Fala (IPRF), Limiar de Detectabilidade de
Fala (LDF).

14) O teste com diapasão tem por finalidade obter o local da lesão.
São mais utilizados por médicos otorrinolaringologistas, pois
possibilitam ter noções sobre a perda auditiva de forma rápida.

7) A 15) A timpanometria é uma medida da imitância acústica, que


verifica o grau de mobilidade do sistema tímpano-ossicular.(Jerger,
8) Pesquisa dos limiares auditivos (valor mínimo! - a partir daquela 1970). A timpanometria convencional é realizada com o tom teste
intensidade o paciente consegue ouvir o estímulo auditivo); de 226Hz. Para lactentes e bebês, a literatura indica o tom com
frequência mais alta (1000Hz).
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Audiologia Clínica
GABARITO
16) B 21)

17) D

18) Perda neurossensorial.

19)OTOSCLEROSE: enrijecimento dos ossículos da orelha média.


Perda condutiva progressiva com pior desempenho em frequências
baixas (configuração ascendente).
PRESBIACUSIA: envelhecimento natural da audição. Perda
neurossensorial bilateral progressiva de configuração descendente.
OTITE EXTERNA: infecção no meato acústico externo. Não causa
perda audiológica considerável.
OTITE MÉDIA: infecção na orelha média. Perda condutiva de
configuração ascendente. 22)
COLESTEATOMA: massa cística no meato acústico externo. Pode
1
perfurar o tímpano e gerar uma perda condutiva.
5. Concha 1. Helix
CAXUMBA: infecção viral aguda e contagiosa, que na maioria dos
casos afeta as glândulas parótidas. Pode causar perda
neurossensorial profunda unilateral.
2 1
3. Trágus 2. Anti Helix
MENINGITE: inflamação das meninges. Pode causar perda
3 5
neurossensorial bilateral severa, com IPRF inferior a 60%.
PAINPSE (Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora 6. Lóbulo. 4 4. Anti trágus
Elevados): perda auditiva causa por altos níveis de pressão sonora.
6
Perda bilateral, neurossensorial descentes. Pode apresentar
entalhe.
DOENÇA DE MENIÉRE: acomete a orelha interna por completo. Os
sintomas incluem uma sensação de tontura (vertigem), perda
auditiva neurossensorial ascendente e zumbido. Pode apresentar
plenitude aural.

20) A

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