Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O AASI
Guia rápido
Introdução
Características físicas e
03 eletroacústicas
Características eletroacústicas
As características eletroacústicas dos dispositivos de amplificação sonora irão garantir
o acesso aos sons da fala e aos sons do ambiente. São elas:
- O ganho é, basicamente, a amplificação do som que o aparelho fornece para a
orelha do indivíduo. Em termos técnicos, é a diferença, em dB, entre o som que
entra no microfone e o som que sai no receptor, podendo ser analisado por
frequência ou pela média de várias frequências, tendo assim o ganho geral que
aquele aparelho gera. A medida de ganho está intimamente associada ao grau
da perda auditiva, em que quanto maior o limiar da perda, maior deverá ser o
valor do ganho. Essa medida é expressa em dB NPS. O ganho por frequência é
definido por regras prescritivas, que serão selecionadas de acordo com o perfil
audiológico e comunicativo do paciente.
- A faixa de frequência de um dispositivo pode ser observada nas fichas
técnicas das empresas, nas quais mostram a amplitude mínima e máxima que o
aparelho trabalha. As respostas por frequências podem ser observadas através
de software, que demonstram o valor de ganho em cada frequência
programada.
- A saída máxima representa a saturação do aparelho auditivo, ou seja, o
máximo de intensidade (dB NPS) que ele produz. Portanto, ele deve ser
ajustado de acordo com o limiar de desconforto do usuário (pesquisado através
da audiometria), para não produzir uma super-amplificação e, dessa forma, ter
perda na qualidade do som, uma vez que trará desconforto. A saída máxima
tem relação com o ganho, visto que sua é feita pelos mesmo sistemas:
compressão de limitação, cortes de pico ou compressão WRDC/ expansão.
Bons estudos!!!
Referências
LOBATO, LAK. Modelos de aparelhos auditivos. Desculpe, não
ouvi, 2019. Disponível em:
<https://desculpenaoouvi.com.br/modelos-de-aparelhos-auditivos-aa
si/>. Acesso em 04 out 2021.
LORENZI, A; TRIGUEIROS-CUNHA, N. Psicoacústica. COCHELA:
viagem ao mundo do som, 2016. Disponível em:
<http://www.cochlea.eu/po/som/psicoacustica>. Acesso em 04 out
2021.
TEIXEIRA, A. R; GARCEZ, V. Aparelho de Amplificação Sonora
Individual: componentes e características físicas e eletroacústicas.
p. 395 a 409. BOECHAT et al [organizadora]. Tratado de
audiologia. 2 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
CAMPOS et al. Indicação, seleção e adaptação de próteses
auditivas: princípios gerais. p. 35-53. In: ALMEIDA, K; IORIO, M. C.
M. Próteses auditivas: fundamentos teóricos e aplicações
clínicas. 2 ed. São Paulo: LOVISE, 2003.
MENEGOTTO et al. Características físicas e eletroacústicas das
próteses auditivas. p. 55-93. In: ALMEIDA, K; IORIO, M. C. M.
Próteses auditivas: fundamentos teóricos e aplicações clínicas.
2 ed. São Paulo: Lovise, 2003.
FERRARI, G. M. S. Regras de ganho e resposta por frequência. p.
43-50. In: BRAGA, S. R. S [org]. Conhecimentos essenciais para
atender bem o paciente com prótese auditiva. São José dos
Campos: Pulso, 2003.
Referências
KOBATA, D. Y. Componentes das próteses auditivas. p. 17-22. In:
BRAGA, S. R. S [org]. Conhecimentos essenciais para atender
bem o paciente com prótese auditiva. São José dos Campos:
Pulso, 2003.
RADINI, E. Moldes e pré-moldagem. p. 23-35. In: BRAGA, S. R. S
[org]. Conhecimentos essenciais para atender bem o paciente
com prótese auditiva. São José dos Campos: Pulso, 2003.
CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA. Resolução CFFa.
n° 591, de 5 de novembro de 2020. Dispõe sobre a atuação do
fonoaudiólogo na seleção, indicação e adaptação de aparelho de
amplificação sonora individual (AASI), prótese auditiva ancorada no
osso e prótese de orelha média. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, ed.
212, s. 1, p. 172. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-cffa-n-591-de-5-de-nove
mbro-de-2020-286706684>. Acesso 04 out 2021.
SOUZA, M. R. F. Boas práticas: caminho para uso com sucesso de
próteses auditivas. Encontro Internacional de Audiologia, 34° ed,
2019, Foz do Iguaçu-PR. Anais de congresso. Paraná, 2019, p.
1-7.
PEREIRA, R. C. Prótese Auditiva. p. 6-25. 1 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2015.