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In: Sociedade
Brasileira de Otorrinolaringologia, Tratado de Otorrinolaringologia. São
Paulo: Roca; 2003. p.520-533
Título do capítulo
Talvez esta tenha sido a área que mais cresceu na última década na
Fonoaudiologia . Isto ocorreu porque a disfagia é um sintoma que pode estar
presente em muitas patologias diferentes. A disfagia orofaríngea pode ser
classificada de acordo com a etiologia em neurogênica, mecânica, decorrente da
idade, psicogênica e induzida por drogas21. Com relação à terapia, segundo
Furkim13, o primeiro aspecto a ser considerado, antes dos exercícios
terapêuticos, é a saúde bucal, interessando os aspectos morfológicos e funcionais
das estruturas orais pois se os mesmos não estão adequados o trabalho com as
funções de mastigar e deglutir pode ficar bastante prejudicado. Outros aspectos
levantados pela autora incluem o trabalho com a sensibilidade, o volume, a
consistência e a temperatura dos alimentos. Como observamos também no
trabalho com as disfagias, o que está envolvido, basicamente, no processo
terapêutico é a reabilitação das funções orais. No entanto, o terapeuta precisa
estar preparado para as especificidades da problemática dos diferentes tipos de
disfagia ou da patologia de base. Conforme bem colocam Quintella et al. 26,a
intervenção terapêutica do fonoaudiólogo nos casos de disfagia na infância,
Atualização – Continuação
deve estar integrada à dos demais membros da equipe e dar suporte para a
família, além de outros aspectos.
Destacamos quatro das grandes sub áreas da Motricidade Oral com sua
bibliografia atualizada sendo que não poderíamos deixar de citar que outras sub
áreas como Fissuras Labiopalatinas, Paralisia Cerebral, Paralisia Facial, Doenças
Neuromusculares Degenerativas, Queimados de face e pescoço e,
evidentemente, as alterações de fala de origem músculo-esqueletal ou
neurológica, não podem deixar de ser vistas como outros segmentos com
grandes especialistas, e extensa bibliografia, dentro da Motricidade Oral.
FALA
RESPIRAÇÃO
SUCÇÃO
MASTIGAÇÃO E DEGLUTIÇÃO
Considerações nosológicas - continuação
molares definitivos. Isto pode ocorrer porque, com a crença de que os dentes
serão trocados, os cuidados com uma limpeza eficaz podem ser negligenciados.
Em geral, as meninas trocam os dentes anteriormente aos meninos. A dentição
permanente, com vinte e oito dentes, estará completa entre os 13 e 15 anos de
idade. Os terceiros molares erupcionam em torno dos 18 aos 20 anos de idade.
Articulação Temporomandibular
Alterações da Língua
Macroglossia