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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


CURSO DE HISTÓRIA

JÔNATHAN RAFAEL REBOLLO DA SILVA – R.A: 23539538

PROJETO DE ENSINO
EM HISTÓRIA

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

Polo São João da Boa Vista, SP


2021
JÔNATHAN RAFAEL REBOLLO DA SILVA – R.A: 23539538

PROJETO DE ENSINO
EM HISTÓRIA

Projeto de Ensino apresentado à Anhanguera,


como requisito parcial à conclusão do Curso de
História.

Docente supervisor: Prof. Devane Marcos Silva


Gonçalves

Polo São João da Boa Vista, SP


2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TEMA.....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES...................................................................................................7
4 OBJETIVOS...........................................................................................................8
5 PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................11
7 METODOLOGIA..................................................................................................18
8 CRONOGRAMA...................................................................................................20
9 RECURSOS.........................................................................................................21
10 AVALIAÇÃO.........................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
11 ANEXOS..............................................................................................................26
3

INTRODUÇÃO
A História é a ciência que estuda os homens, sua produção, suas relações políticas
econômicas, sociais e culturais em um determinado espaço temporal. O tempo
sempre está em movimento constante, se modificando a cada instante. A pintura
sempre acompanhou o ser humano desde sua origem. Através dela o homem
expressava seus sentimentos e emoções, seus instintos, rituais e planejavam suas
caçadas, por isso é uma fonte rica em informações históricas. Durante vários anos, o
ensino da disciplina História estava voltado “às coisas velhas e antigas” ou a
memorização de datas e vultos da cultura nacional, ainda que as diretrizes não
aceitam mais esta educação, os educadores ainda continuam corroborando com
este modelo. A disciplina colabora para que o indivíduo tenha consciência de si, e do
ambiente que o circunda. Não basta narrar a história, é fundamental embasá-la
pelas fontes históricas, através de uma análise, auxiliando na construção de uma
percepção crítica e problematizadora da sociedade. A proposta ao qual se destina a
História é desenvolver no aluno, o estímulo à criticidade e conhecer o passado para
evitar os erros no presente. Este projeto visa promover uma aprendizagem mais
ativa e participativa dos alunos no intuito de formar cidadãos com uma visão global
da realidade diante da temática ”o uso de pinturas históricas para estudo da
Independência do Brasil com alunos do 8° ano do ensino fundamental”. Ao se utilizar
de imagens como metodologia para ensinar torna-se fundamental problematizar a
construção da história nacional a partir das obras. Para muitos a escola é apenas
reprodutora de conteúdo, mas o foco principal da escola é formar para o mundo do
trabalho. O projeto volta-se para a construção de novos conhecimentos,
promovendo uma interação maior dos alunos, com reflexão constante objetivando a
pesquisa e o debate. Ao observamos as imagens notamos seus aspectos
expressivos, possibilitando a comunicação entre os educandos, a imagem deve ser
analisada de diferentes formas por diferentes pessoas, levando sempre em
consideração o seu contexto histórico. Analisaremos várias obras mostrando a
importância da imagem no estudo da história e ensinando a ler e interpretar os
elementos que a compõe, o seu contexto e o que levou à execução dessas obras.
Através das imagens facilitamos o registro de acontecimentos, interagindo com algo
real ou expressivo.
1 TEMA
O tema a que este trabalho propõe desenvolver é “o uso de pinturas
históricas para estudo da Independência do Brasil com alunos do 8° ano do
ensino fundamental”. Escolheu-se este tema como norteador do projeto pois
entende-se como relevante a utilização de imagens como objeto mediador no
processo educativo, favorecendo a construção de uma aprendizagem
significativa e instigante, promovendo uma interação maior entre o aluno e a
obra. Uma abordagem educacional investigativa a ser desenvolvida pelo
professor. A partir da década de 1980 o uso da imagem como fonte histórica se
introduziu como evidência em relação ao passado. A leitura de pinturas nos
permite construir o conhecimento histórico. O primeiro contato que se faz com a
obra, a identificação do tema que a obra traz em seu bojo, a reflexão dos
elementos que a compõe, interpretar o fato histórico a que ela se refere e seu
devido contexto, são procedimentos que nos possibilitam a leitura e
compreensão da obra. As pinturas estabelecem uma narrativa histórica, e
possibilita uma organização das informações e dos conceitos históricos
demonstrando compreender a história por trás da obra. Elas contribuem para a
criação do conhecimento histórico. O emprego de diferentes fontes documentais
foi ampliado durante o século XX, com a ascensão da Escola dos Analles. Seus
fundadores Bloch e Febvre defendiam o uso de vários outros documentos, os
quais arrancam dados sobre a vida, criticando os autores das fontes oficiais. As
inovações no campo da historiografia influenciaram o ensino com diversas
fontes: orais, iconográficas, escritas dentre muitas outras, proporcionando aos
alunos atividades de investigação, condizendo com o oficio do historiador. Nessa
nova perspectiva, professor e aluno adquirem uma nova postura diante do
objeto: utilizando de vários métodos podem estudar o passado e o presente por
meio duma reflexão criteriosa. Essa abordagem permite uma interação dos
alunos com a cultura clássica, tornando possível analisar o contexto e o
conteúdo da obra. No ensino da disciplina, existem várias fontes documentais
não-verbais, como a pintura. A própria pintura ou sua reprodução permite ao
aluno imaginar e reconstruir o que não foi vivido, ou seja o tema estudado. Pode
ser usufruída para constituir o pensamento em relação ao tema. Assim quando
os princípios pedagógicos são empregados, torna-se fácil a absorção do
conteúdo analisado. É importante desde cedo que os alunos saibam trabalhar
com os documentos históricos, de forma a analisar e interrogar criticamente com
a ajuda do professor, no papel de mediador no processo, oferecendo ao aluno o
procedimento para utilizar os objetos de maneira adequada. Deve-se
desenvolver nos alunos, o domínio dos conceitos históricos pois não é possível
de se estudar história sem estes conceitos. As condições socioculturais são os
princípios determinantes no processo de aprendizagem e no domínio destes
conceitos. Serão analisadas duas obras: A Proclamação da Independência de
François – Renê Moreaux (1844) e Independência ou Morte de Pedro Américo
(1888). Essas duas pinturas se relacionam com nosso tema a ser abordado
neste projeto.
2 JUSTIFICATIVA
O motivo pelo qual me levou a produzir este projeto de ensino é
poder trabalhar com os alunos de maneira significativa usando pinturas históricas
como motor para desencadear além da formação de criticidade e reflexão, também
aprimorar suas técnicas de interpretação de imagem. Como os alunos estão na faixa
de transição para a adolescência, no início de sua formação intelectual, saber
interpretar uma imagem de vários modos com diferentes pontos de vista e opiniões,
é uma abordagem de cunho importante para sua formação educacional. Ao se
depararem com essa fonte visual histórica os alunos são convidados a adentrar em
um contexto já ocorrido, inserindo-se como sujeitos históricos no tempo capazes de
questionar a obra e seus elementos e assim construir sua autonomia e criticidade se
tornando sujeitos ativos na aprendizagem, analisando todos os elementos que
compõe a obra. É um conteúdo intimamente referente à disciplina de História
direcionado para a educação básica, que tem por fator histórico a independência do
Brasil, um importante acontecimento que mudou a história da nossa nação
brasileira, evidenciando a separação entre Brasil e Portugal que não foi realizada de
maneira pacífica, mas muito turbulenta. Este tema é interessante e relevante para
implementar este conhecimento aos alunos do Ensino Fundamental, para abordar a
questão relacionada à construção da identidade nacional brasileira, conquistando a
nossa democracia, resistindo por diversas vezes seja gritando, acreditando,
torcendo, cometendo erros e como qualquer tipo de liberdade, desses erros
extraímos algum ensinamento para corrigir nossos atos posteriormente. O dia 7 de
setembro não é somente um feriado, simboliza o início da liberdade de uma pátria,
de um fim de dominação e controle da nação, que finalmente adquiriu sua
independência. Por isso comemorar esta data é tão relevante para conhecer nossa
própria história. A partir desse acontecimento, desvinculamos nossos laços coloniais
com Portugal, iniciamos um novo período cultural, sociológico e histórico em nosso
país. Ensinar nossos alunos a apreciarem e valorizarem essa data, damos um passo
para um futuro mais harmônico, com menos problemas sociais. Lembrar de nossa
história, da luta constante e das nossas conquistas nos mostram o patriotismo e
reforçam a “ordem” e o “progresso”, lemas pertencentes à corrente do socialismo de
Karl Marx.
3 PARTICIPANTES
Este projeto foi elaborado para ser trabalhado com os alunos do 8°
ano do Ensino Fundamental, a fim de proporcionar a estes o conhecimento
pertencente a independência do brasil se utilizando de recursos visuais para melhor
conhecimento sobre este assunto. Espera-se por meio da realização desse projeto
que os alunos conheçam e saibam interpretar fontes imagéticas, desenvolvendo a
consciência crítica e reflexiva.
4 OBJETIVOS
Objetivo Geral Desenvolver habilidades relacionadas
à criticidade e reflexão para
questionamento acerca das obras
analisadas a fim de conquistar
técnicas de interpretação de imagem
e conhecimento sobre a mesma, pois
no cenário atual somos
bombardeados a todo instante e
essa interpretação pressupõe uma
linguagem mais abrangente não com
analises simples mais buscando
ampliar estas análises, levando os
alunos a questionar e desconstruir o
que veem.
Objetivos Específicos Analisar as pinturas propostas,
destacando seu conteúdo histórico.
Interpretar as imagens,
compreendendo seus aspectos
socioculturais.
Aprender o contexto histórico a partir
das obras analisadas.
5 PROBLEMATIZAÇÃO
Um problema muito recorrente é saber interpretar uma obra de arte.
Neste projeto buscamos solucionar essa problemática, formando indivíduos com
capacidade para formular análises complexas. Mas afinal para é importante saber
interpretar pinturas? As pinturas nos revelam contextos não vividos, em suas
entrelinhas enxergamos os seus significados intrínsecos e saber realizar essa leitura
de obras de arte nos possibilitam conceber um conhecimento específico. Qualquer
representação artística pode expressar uma relação com o espectador. É uma
abordagem enriquecedora culturalmente. Devemos buscar durante a análise, a
essência presente na obra. A mesma pintura se observada por pessoas diferentes
será analisada por diversos fatores. A apreciação e interpretação da pintura é uma
atividade muito importante pois possibilita interpretar, compreender e apreender as
informações contidas nessas obras. Deve-se levar em consideração a época, a
técnica o tema e os recursos utilizados pelo artista para uma melhor compreensão
de sua função. A arte deve nos atrair pelos sentidos. Como nos diz Heidegger (A
Origem da Obra de Arte): A obra dá publicamente a conhecer outra coisa, revela-nos
outra coisa; ela é alegoria. À coisa fabricada reúne-se ainda, na obra de arte, algo
de outro. (...) A obra é símbolo. Existem três formas de se analisar obras de arte: a
objetiva (ou visual), a subjetiva (ou simbólica) e a formal (ou estética). A primeira
pressupõe a descrição do que todos veem, descrevendo os elementos como são
vistos, no entanto sem especulações. A segunda forma de análise diz respeito a
descrição de nossos sentimentos ao comtemplarmos a obra e a terceira opção nos
permite analisar a composição visual em si de maneira mais envolvendo a pesquisa
analisando além do todo a sintaxe visual, o contexto histórico que envolve a
produção da obra, seu tema e organização de seus elementos. A leitura da obra
necessita dessas sensações que a pintura provoca em cada um de nós,
encontrando-se estabelecidos alguns elementos-base para a leitura de uma obra de
arte. Assim, há de ter em consideração estes critérios comuns: época, técnica, tema
e recursos empregados pelo artista. Sempre que necessário devemos recorrer à
pesquisa, antes de iniciar a leitura propriamente dita, devemos: obter informações
sobre o autor (como data de nascimento e morte, origem social, formação, outras
obras), conhecer o tema (cena religiosa, histórica, mitológica, alegórica, retrato,
paisagem etc.; se ela se encontra exposta, e quando foi a sua primeira aparição
pública, etc.); analisar seu assunto (uma descrição do que se encontra
representado, lugares, enquadramentos, personagens, ações, etc.). Se necessário,
também acrescentar dados referentes ao local onde se encontra, criando uma
legenda breve: autor, título, data de execução, suporte, dimensões, lugar de
conservação/exposição. Ao descrevemos uma obra, devemos começar anotando
nossas primeiras impressões, que nos ajudará em uma fase posterior da nossa
análise. Contudo, há de se ponderar que necessitamos justificar as nossas
conclusões de modo que outros consigam entendê-las. Somos capazes de
determinar comparações entre obras ou mesmo entre artistas e considerar
alternativas que poderiam ter sido escolhidas pelos artistas ou o que terá afetado as
suas escolhas na obra em particular. Por fim, concluiremos nossa análise com uma
descodificação dos significados (reais ou simbólicos) presentes na obra. Tudo aquilo
que for realmente observável na obra é digno de nota e motivo para análise. De
acordo com a natureza da obra (arquitetura, escultura ou pintura), existem vários
elementos específicos a considerar, relacionados com a linguagem própria referente
à cada tipo de arte. Com esse princípio multidisciplinar, busca-se motivar o
aprendizado dos alunos no ensino de História.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
[...] a arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade
criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao
se conhecerem e ao conhece-lo. [...] Desde a infância, tanto as crianças
como nós, professores, interagimos com as manifestações culturais de
nossa ambiência e vamos aprendendo a demonstrar nosso prazer e gosto,
por imagens, objetos, músicas, falas, movimentos, histórias, jogos e
informações com as quais nos comunicamos na vida cotidiana (FUSARI e
FERRAZ,1999, p 99).
Como afirmam as autoras a arte é um elemento essencial na história da
humanidade, acompanha o homem desde sua origem. A arte antes de ser considerada
história já ocupava seu lugar definido na história. Lugar fundamental em que esse ser
vivente se expressava através dessas pinturas, mostrando como vivia, seus sentidos e
emoções. Através desse tipo de comunicação a relação homem-natureza ficou
estabelecida, permitindo ao ser humano retratar o mundo que o cerca. Ela nos revela os
valores, costumes e crenças e modos de agir de um povo. Hoje estas pinturas são
ferramentas importantes para historiadores, arqueólogos e também antropólogos. Observa-
se desde a criação do mundo que a arte está ligada à História e de maneira intima também
está envolta em nossa vida. Segundo a historiadora Circe Bittencourt em seu livro Ensino
de História: fundamentos e métodos (2009, p 360) “As diversas imagens têm-se tornado
em fontes importantes da pesquisa historiográfica”, enfocando a importância deste material
como fonte histórica para estudo. Segundo a autora, “independentemente da origem da
imagem, o problema central que se apresenta para os professores é o tratamento
metodológico que esse acervo iconográfico exige, para que não se limite a ser usado
apenas como ilustração para um tema ou como recurso para seduzir um aluno acostumado
com a profusão de imagens e sons do mundo audiovisual”. Isso nos demonstra que
analisar uma obra de arte não é uma tarefa fácil de ser realizada, mas exige um
aprofundamento complexo por parte do aluno. Para a educadora Ana Mae Barbosa “ essa
é uma das razões pela qual a Arte é importante para propiciar, participar da formação
integral do ser humano”. Segundo ela, “aprender é um processo contínuo e interminável.
Enquanto houver curiosidade, há o que aprender”. Maffesoli (1995) diz que é de grande
importância buscar diferentes caminhos assumindo os riscos que eles trazem para explorar
o imaginário dos alunos, amplamente vividos por eles no cotidiano. Da mesma forma que o
verso e a prosa são objetos de leitura e releitura assim deve ocorrer com a pintura. Esse
tipo de leitura direciona para análises globalizadoras amplas no qual significa educar por
meio dos recursos tecnológicos onde penetram aspectos de caráter afetivo, conjurais e
estruturais da comunicação/informação. A formação de mentalidades abertas exige que
tanto o professor quanto os alunos formulem esta consciência. Esta ação implica em
aceitação do cotidiano do aluno, respeito a seus anseios e necessidades assumindo
responsabilidades concernentes à reflexão e à ação nos processos ensino-aprendizagem.
No ensinar pela imagem pela perspectiva de Duborgel (1992) esta deve ser ” instrumento
de comunicação, de conhecimento, fator de motivação, de discurso, de ensinamento, meio
de ilustração da aula, utensílio de memorização e observação do real”. Esse ensino é
importante pois marca o reconhecimento da imagem, não apenas como auxiliar no
desenvolvimento do ensino, mas como um objeto que possui uma linguagem especifica,
com um determinado valor próprio. O principal objetivo de se ensinar pela imagem é
facilitar aos alunos recursos e mecanismos de representação que têm as imagens, para
descobrir as suas possibilidades expressivas, significativas e comunicativas (Ibáñez, 1986),
significa obter a maior quantidade de informação acerca da imagem analisada. É saber ler,
interpretar uma imagem. Mas ler uma imagem não é fácil pois a nossa visão seleciona só o
que nos chama a atenção (Villafañe & Mínguez, 1996), sendo assim uma leitura de caráter
parcial. Convém determinar algumas regras importantes do ensino pela imagem. Em nossa
visão observamos que se devem exibir sempre duas vezes a imagem (ou conjunto de
imagens), possibilitando numa primeira fase os alunos observarem sem interferência do
professor antes de dar início ao processo de leitura. Assim: primeiramente o aluno a vê de
forma espontânea, fruindo sem mediação do professor, em seguida, é solicitado aos alunos
que façam um inventário da imagem, junto com o professor em diálogo com eles na sua
investigação (tendo sempre em atenção a faixa etária dos alunos), descrevendo
verbalmente a imagem – a comunicação por meio da imagem não prescinde da linguagem
verbal - o professor deve focar a atenção dos alunos no que é importante, obtendo assim
uma análise mais científica. O docente, quando oportuno, deve se utilizar de esquemas
complementares para clarificar o conteúdo da imagem, nomeadamente focalizar os
detalhes, buscando sempre que o aluno a observe melhor. A função principal do professor
é estabelecer uma ligação entre os seus alunos e as imagens, para o qual deverá, através
da colocação de questões, criar uma comunicação entre ela e os alunos. A comunicação
verbal é importante, pois a pintura não prescinde da palavra, mas sim da linguagem
artística. Ou seja, ao contrário do que muitos docentes temem, a imagem não substitui o
professor, antes pelo contrário, como disse Bullaude (1969),” a imagem é um
prolongamento das capacidades de comunicação do professor e se implica muito
diretamente no ensino-aprendizagem”. É importante deixar claro que a pintura que será
apresentada, deverá ser associada ao que o aluno já conhece no momento da aquisição,
ou seja, para que a informação que o aluno irá produzir a partir da exposição da pintura
ganhe sentido e possa ser fator de aprendizagem e deve integrar-se no que o aluno já
sabe sobre o assunto. Estudos de Drapeau (1996), referem que a taxa de retenção de uma
informação e a facilidade em fazer a sua evocação é diretamente proporcional à atenção
desenvolvida no momento em que essa informação é recebida. Se as pinturas chamam a
atenção, elas devem constituir os primeiros documentos sobre os quais devem ser
exercidas as faculdades de observação e memória, de sensibilidade e imaginação.
Deverão servir não de distração para os olhos, mas de meios para uma observação atenta
(Duborgel, 1992), ser a base que permita um maior apelo à observação. Para que tal
aconteça, diminuindo os riscos de más interpretações por parte dos alunos, o professor
deve alfabetizá-los visualmente. O objetivo da leitura de imagens é formar o olho exigente
para que perceba com exatidão e minúcia (Vallet, 1977). Precedendo com a aquisição da
técnica da leitura de imagens o professor ensina a ver e a pensar. Mas para que isso
ocorra é necessário ter menção de duas vertentes: a leitura denotativa (ou objetiva),
consiste na descrição dos objetos, coisas e/ou pessoas no contexto e localização espacial
em que se encontram, e a leitura conotativa (ou subjetiva), que consiste em interpretar a
imagem de acordo com a subjetividade de cada um, logo permite uma leitura própria. Para
se fazer uma leitura de imagens significativa Aparici & García-Matilla, 1998[1987], propõem
fazer uma análise dos elementos básicos da imagem (linha, ponto, forma, luz, cor, tom,
enquadramento), uma descrição conceitual da mesma (objetos, pessoas, localizações,
ambientes) e um estudo descritivo global das imagens em função das suas características
elementares (iconicidade ou abstração, simplicidade ou complexidade, monossemia ou
polissemia, originalidade ou redundância). Esta análise global permite compreender os
elementos presentes e as relações que se estabelecem. Posteriormente, será necessário
realizar uma leitura subjetiva da imagem baseada nas conotações e nas suas
potencialidades interpretativas. Existem duas teorias para abordar a leitura de imagens: a
tipográfica, que segue um método similar ao da leitura de um texto, começando no ângulo
superior esquerdo e descendo para a direita, e a teoria da Gestalt, que dá impressão global
obtida pelo primeiro golpe de vista, vai centrando-se nos diferentes núcleos de interesse.
Neste processo requer-se um desenvolvimento aprofundado da criticidade, possibilitando a
compreensão de produção e veiculação da história. O estudo de processos históricos deve
ter um significado maior do que só acumular informações. Deve ter um caráter significativo
para o aluno compreender o sentido histórico que a obra traz e produz no seu
conhecimento histórico. Para pensarmos no sentido significativo faz-se necessário
entender como o aluno constrói o seu próprio conhecimento histórico, lembrando que este
conhecimento e sua apreensão se darão na forma como ele recebe este conhecimento e o
articula.
No conhecimento histórico, o sujeito e o objeto constituem uma totalidade
orgânica, agindo um sobre outro e vice-versa; a relação cognitiva nunca é
passiva, contemplativa, mas ativa por causa do sujeito que conhece; o
conhecimento e o comprometimento do historiador estão sempre
socialmente condicionados (...). (Adam Schaff 1987, p. 105)

A partir desta citação de Schaff temos que o termo conhecer constitui uma relação ativa entre o
indivíduo e o objeto, sua estrutura demonstra fundamentação nas relações. São essas
relações que determinam os conteúdos que serão transformados em saber e esse saber se
tornará um conhecimento cientifico. Assim conhecer significa estruturar, relacionar,
organizar e sistematizar as informações e perceber como elas estruturam a realidade. As
atividades e as aulas a serem desenvolvidas não podem somente se resumir em
reprodução e memorização. Todo o conhecimento deve ser pensado e repensado, no
intuito de promover uma aprendizagem mais significativa. Para isso, faz-se necessário
trabalhar de forma dialética, construindo o conhecimento numa relação entre professor,
aluno, objeto e realidade. Nessa relação, o professor deve ser o mediador entre o
educando, o objeto do conhecimento e a realidade, buscando um caminho que leve o aluno
a analisar e sintetizar esse objeto, de forma que chegue a um conhecimento mais
elaborado, e não mais baseado apenas na visão do senso comum. Historicamente, há
poucos registros de referências sobre a utilização de imagens. Segundo Circe Maria
Fernandes Bittencourt (2005, p. 361):

Para o ensino de História não existem muitas referências sobre o uso de


imagens, apesar da ampla produção, a partir dos anos 50 e 60, de
psicólogos, sociólogos e especialistas em semiologia ou teorias de
comunicação, os quais tinham como principal preocupação o rádio, o
cinema e a televisão na configuração de uma cultura de massa. Na trilha
desses pesquisadores, historiadores vêm-se dedicando ao estudo da
iconografia, incluindo análise das denominadas “imagens tecnológicas”.

A partir desse pressuposto, atualmente utilizar imagens como recurso metodológico


é uma das maneiras mais eficazes encontradas para incrementar o processo ensino-
aprendizagem. Muitos são os meios apresentados nesta utilização: vídeo
documentários, cinema, pintura, fotografia, música, mapa, internet, história em
quadrinhos, arquitetura, softwares, enfim, há uma infinidade deles. Trazer novas
abordagens e recursos para a sala de aula é uma alternativa para motivar os alunos
a se interessarem pelo ensino de forma geral. Segundo Paranhos:
Parcelas expressivas de profissionais, instigados pela necessidade de produzir
novas pontes de comunicação com os alunos, passam a refletir criticamente
sobre suas práticas educativas. Mais do que isso, como que tateando outros
caminhos, tentam incorporar ao arsenal de recursos utilizados em classe
outras linguagens para além das habituais. (PARANHOS, 1996, p.8).

É importante frisar que na medida em que os professores tiverem contato com


as obras e procurarem se inteirar de seu contexto, o método de ensinar seus alunos
a lê-las e abstrair informações que os ajudem a compreender aquele determinado
momento histórico, se tornará fácil. É importante especificar que nenhum destes
documentos são neutros, assim sendo como qualquer outro documento iconográfico
não pode ser concebido como a história ”verdadeira”’ por trás da pintura, também
não é a expressão absoluta da verdade, da época ou da sociedade, muito menos
ser considerado um retrato fiel daquele determinado contexto histórico. Tal qual o
documento oficial escrito ele foi produzido por alguém em determinado contexto, se
valendo de ideologias em um determinado tempo e espaço. A noção de única
verdade é questionada pelos historiadores, visto que há diversas maneiras de se
interpretar um fato a partir de vários pontos de vista diferenciados pois “(...) o objeto
criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova
realidade social”. (PEIXOTO, 2003, p.39). Esse trabalho deve proporcionar
discussões sobre a produção daquela obra, o contexto social temporal e espacial em
que ela foi produzida. Assim percebe-se seus significados, para a época e a
sociedade de seu contexto, como para as demais sociedades em outros períodos e
contextos históricos. Elas não devem ser consideradas simples reflexos de sua
época, mas como uma extensão de seus contextos sociais, então deverão ser
submetidas a análises minuciosas obtendo o máximo possível de informações sobre
a pintura, é preciso interrogá-la, realizando uma leitura crítica, percebendo quais são
as intenções contidas na mesma: como e quando foi produzida, sua finalidade, seus
significados e valores para a sociedade que a produziu. Dessa forma, deve-se
avaliar com maior rigor o objeto, relacionando-o com o período e/ou sociedade
estudados. Para tanto, cabe a nós, educadores, buscarmos cada vez mais
conhecimento, investindo em formação contínua, uma vez que só podemos ensinar
aquilo que efetivamente sabemos. Se usada convenientemente, a imagem permite a
abordagem de conteúdos de forma apelativa, estimulando a cooperação,
possibilitando assim uma melhor compreensão, facilitando a aquisição de
conhecimentos. Concluímos que a imagem, como instrumento, origina novas
possibilidades de ensino aprendizagem. Como disse Taddei (1981: 55) “é
necessário que a gente se sirva de tal linguagem para conseguir a comunicação”. O
que nunca deve ocorrer é utilizar a pintura de forma passiva. Por fim, existem
diversos questionamentos que devem ser feitos quando analisamos uma pintura,
procurando identificar suas condições de produção:

1) Procedência: Por quem foi elaborado? Onde? Quando? Como é sua


conservação? Existe alguma inscrição em seu corpo (no caso de fotografias,
esculturas, pinturas...)?

2) Finalidade: Qual seu objetivo? Por que e/ou para quem foi feito? Qual sua
importância para a sociedade que o fez? Em que contexto foi feito? Com quais
finalidades? Onde se encontra o objeto atualmente?

3) Tema: Possui título? Existem pessoas retratadas? Quem são? Como se vestem?
Como se portam? Percebe-se hierarquia na representação? Que objetos são
retratados? Como aparecem? Que tipo de paisagem aparece? Qual é o tempo
retratado? Há indícios de tempo histórico na representação? É possível identificar
práticas sociais no objeto iconográfico retratado?

4) Estrutura formal: Qual é o material utilizado: papel, pedra, tela, parede, mural,
cartão, fotografia? Quais foram as técnicas e os materiais utilizados? Como se
estrutura sua composição? Qual o estilo adotado? Percebe-se relação/aproximação
com a realidade da sociedade ou período retratados?

5) Simbolismos: É possível identificar simbolismos? Quais? Permitem


interpretações? Como se articulam os simbolismos com o tema? Seria possível aos
contemporâneos da imagem identificarem algum simbolismo?

Fazer uso de pinturas como metodologias é uma forma bastante rica para
compreender outras épocas, pois elas sempre trazem em seu corpo informações
importantes sobre determinados aspectos referentes ao passado: objetos, pessoas,
lugares, condições de vida, moda, infraestrutura urbana ou rural, condições de
trabalho, além de uma determinada visão de mundo e de ideologia. A leitura e
interpretação de uma obra de arte permitem que o observador consiga uma série de
informações e significados enriquecendo seus conhecimentos. Para isso, é
necessário compreender o contexto histórico, político e social daquilo que foi
retratado e que será objeto de análise. Segundo Cumming,

...ver não é o mesmo que olhar, assim como ouvir não é igual a escutar. Ver
apenas envolve o esforço de abrir os olhos; olhar significa abrir a mente e
usar o intelecto. Olhar uma pintura é como partir para uma viagem – uma
viagem com muitas possibilidades, incluindo o entusiasmo de compartilhar a
visão de uma outra época. Como em qualquer viagem, quanto melhor a
preparação, mais gratificante será a expedição. A melhor maneira de viajar
é com um guia que o ajude enquanto você se familiariza com o novo
ambiente, e que lhe mostre coisas que do contrário passariam
desapercebidas. (CUMMING, 1996).

Para Cumming (1995) todas as pinturas têm um tema específico, cada um com sua
mensagem significativa. Com frequência, o tema é fácil de se reconhecer, toda
pintura possui uma técnica, cada pintura deve ser criada fisicamente e a
compreensão das técnicas utilizadas, como o emprego da tinta a óleo ou o uso do
afresco, aumenta muito nossa apreciação da obra de arte. Toda pintura usa
simbolismo muitas obras usam extensamente uma linguagem de simbolismo e
alegoria. Os objetos reconhecíveis, mesmo pintados em detalhe, não representam
apenas eles mesmos, mas conceitos de significado mais profundo ou mais abstrato.
Para entendê-los, é preciso compreender a sociedade, o contexto histórico e o
artista que os criaram. Toda pintura carrega um estilo histórico, cada período
histórico desenvolve um estilo próprio, que se pode perceber nas obras de seus
artistas principais. Toda pintura envolve uma interpretação pessoal, qualquer pessoa
que embarque na viagem de exploração dos significados das pinturas logo ficará
confusa com a quantidade dos pontos de vista apresentados. Uma orientação
simples é: se você vê alguma coisa sozinho, acredite nela – não importa o que
digam. Se você não consegue ver, não acredite. Cada indivíduo tem o direito de
levar para uma obra de arte o que quiser levar através de sua visão e de sua
experiência, e guardar o que decidir guardar, no nível pessoal. O conhecimento da
história e das habilidades técnicas deve ampliar essa experiência pessoal. Anamelia
Buoro também nos ajuda a compreender sobre analisar uma obra de arte,
adquirindo competências para extrair da obra informações sobre seu contexto e sua
produção. Segundo ela:
“O processo de produção de uma obra de arte é competência de um
sujeito produtor – o artista – que constrói seu discurso por meio da
manipulação de diferentes pensamentos, conceitos, técnicas e materiais. A
obra de arte como texto visual adquire existência plena quando se torna
objeto de uma leitura (...). Para ser lida, uma obra de arte propõe uma forte
relação entre objeto e leitor, mediante um contrato de visibilidade, isto é, de
uma relação entre aquilo que se mostra e aquilo que é visto. ” (Buoro –
2002, p. 224).

As maneiras de leitura e interpretação de uma obra de arte divergem de um


indivíduo para outro, e o professor deve produzir um procedimento revelando o
melhor caminho para munir os seus alunos fornecendo a eles informações e
detalhes importantes a fim de despertar uma interpretação mais ampla e profunda,
abordando novos detalhes e novas informações. Essa técnica oferece caminhos
para a pluralidade de ideias e ideologias coexistirem em um mesmo ambiente
administrado pelo professor.
7 METODOLOGIA
Quando nos referimos a metodologia, temos que considerar
que existem diversos conceitos que remetem a palavra. Um deles se refere a
compreensão da metodologia sendo uma “lógica que estuda os métodos”, definida,
como “arte de bem conduzir a própria razão no conhecimento das coisas, tanto para
instruir-se como para instruir os outros”, uma definição “pós-cartesiana”, divulgada
pela Lógica de Port –Royal, publicada em meados do século XVII. A outra
concepção mais apropriada para essa discussão, corresponde a um “conjunto de
procedimentos metódicos de uma ou mais ciências”. Nesse sentido, a metodologia é
resultante da necessidade específica de garantir à sua disciplina também específica
o “uso cada vez mais eficaz das técnicas de procedimento de que dispõem”
(ABBAGNANO, 2003, p. 669). Pressupõe sistematização, consciência e domínio
sobre um procedimento de aquisição de conhecimento. Maria Heloisa Ferraz e Maria
Fusari, apresentam uma concepção de metodologia em seu livro Metodologia do
Ensino de Artes, segundo elas a metodologia do ensino e aprendizagem em arte
constituem-se em um conjunto de ideias e teorias educativas em arte
transformadas em opções e atos que são concretizados em projetos ou no próprio desenvolvimento
das aulas de Arte. São ideias e teorias (ou seja, posições a respeito de “como devem” ou “como
deveriam ser” as práticas educativas em arte) baseadas ao mesmo tempo em propostas de
estudiosos da área e em nossas práticas escolares em arte e que se cristalizam nas propostas e
aulas (FERRAZ; FUSARI, 2001, p. 98)
Em primeiro lugar vou fazer uma apresentação das obras,
trazendo as pinturas para a sala de aula se valendo de recursos tecnológicos para
uma visualização mais profunda. Cabe aos estudantes analisarem os elementos,
depois peço para que cada um produza um texto opinando sobre a obra,
questionando sobre a intencionalidade do registro, sempre levando em consideração
que nenhum documento possui neutralidade. Todos os documentos históricos são
passíveis de serem questionados, uma forma de análise que cabe ao ofício dos
historiadores. Por meio dessa abordagem espera-se que os alunos deixem a visão
do censo comum e adquiram uma consciência crítica, aprendendo a questionar as
obras e seus elementos. Toda ação envolve um bom planejamento, e esse
planejamento deve ser flexível podendo ser alterado a qualquer instante. As
metodologias previstas para a realização desse Projeto de Ensino são: utilização de
tecnologias digitais, para aquisição de conhecimento, interação com os objetos de
estudo, criando uma reflexão sobre as obras analisadas. Depois os participantes
deverão redigir um texto anotando suas principais conclusões sobre as obras e o
que lhes chamou mais atenção ao contemplá-las. Essa forma de metodologia se
funda na relação estabelecida entre subsídios teóricos e “práticas escolares”.
Portanto, é notório que ela se mostre como inseparável sobre nossa concepção
sobre arte e de como ensinar essa arte por nós concebida. Após a análise individual,
vamos montar uma roda onde cada aluno irá relatar seu texto. Após o relato, vamos
comparar as informações levantadas com o conteúdo didático, destacando pontos
interessantes mesmo que não correspondam com a literatura histórica. Com esta
etapa, espera-se um enriquecimento na aprendizagem.
8 CRONOGRAMA
Etapas do Projeto Período
1. Planejamento - Vou realizar junto aos alunos uma ”
viagem” de 1844 até 1888, através da
arte procurando elencar os principais
objetivos: formular criticidade, aquisição
de técnica de interpretação, visando
transformar a visão dos alunos leiga em
uma visão mais crítica.
- Tempo de duração: 4 aulas de 4
horas
Espera-se uma mudança na visão dos
estudantes que eles abandonem a visão
do senso comum.
2. Execução - Apresentação das obras ”A
Proclamação da Independência” de
François – Renê Moreaux (1844) e
”Independência ou Morte” de Pedro
Américo (1888), analisando seus
principais elementos, e seu contexto
histórico e seus significados.
- Tempo de duração: 4 aulas de 4
horas
Espera-se que os alunos observem as
pinturas com um viés critico analisando
cada elemento que compõe o quadro e
refletindo sobre este contexto.
3. Avaliação - O aluno deverá mostrar através de
seus conhecimentos adquiridos durante
o processo como ele compreendeu este
contexto.
- Tempo de duração: 1 aula de 4 horas
9 RECURSOS
Os recursos humanos necessários:
- Diretor;
- Coordenador pedagógico;
- Professor;
- Estudantes;
- Pessoal da área tecnológica;
- Pessoal administrativo.
Os recursos materiais necessários:
- Recursos tecnológicos: para reprodução e exibição das pinturas;
- Sala de aula;
- Materiais Escolares.
10 AVALIAÇÃO
Os alunos deverão construir uma apresentação oral expondo o que
aprenderam se baseando nas pinturas apresentadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração deste Projeto me permitiu abordar possibilidades para se fazer
uma análise mais crítica sobre a utilização da arte como recurso metodológico para
ensinar a história e também a partir de como se interpreta uma obra de arte.
Encontrei dificuldades para elaborar o referencial teórico, visto que por ser um tema
ainda não muito utilizado, é escasso material que aborde o assunto. Esse Projeto
contribui para a minha formação profissional, para aprender como proceder diante
de uma obra de arte e então analisa-la partindo de seus elementos para entender
seu determinado contexto histórico. Este projeto visa tornar o ensino mais
interessante, dinâmico e lúdico, além de proporcionar uma aprendizagem mais
significativa visto que nas últimas décadas os estudantes não demonstram
motivação para aprendizagem.
REFERÊNCIAS

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em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/independencia-brasil.htm Acesso
em 29 de abril de 2021.
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do ensino da arte. São Paulo: Cortez, 1999.
 FERRAZ, M. H. C.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
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São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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no ensino de história. Disponível em:
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extinta. Campinas, São Paulo, SP: Autores Associados, 2003. 102 p.
(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, n.o 84).
11 ANEXOS

An
exo I – Independência ou Morte ou O Grito do Ipiranga – Pedro Américo (1888)

Anexo II – A Proclamação da República - François-René Moreaux (1844)

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