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BERNARDINO, M. L. O Ensino de História Através de Análise de Imagens. Produção Didática Pedagógica. Paraná. 2010.
BERNARDINO, M. L. O Ensino de História Através de Análise de Imagens. Produção Didática Pedagógica. Paraná. 2010.
Disciplina/Área HISTÓRIA
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO/METODOLÓGICA
[...] o documento fotográfico deve passar por análise técnica e pela análise
iconográfica. A análise técnica é análise do material, do artefato, podendo
através dela analisar a técnica usada, o fotografo, o período de tempo em
que foi produzida a fotografia. A análise iconográfica concentra-se na
informação visual e no conteúdo presente na fonte. Esta análise tem o
objetivo de inventariar e classificar o conteúdo da imagem, permanecendo
no aspecto literal e descritivo.
Ainda, neste sentido, para Le Goff, “[...] o documento não é qualquer coisa
que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo
as relações de forças que aí detinham o poder. Só a análise do documento enquanto
monumento permite à memória coletiva recuperá-la”. (LE GOFF, 1992, p.545).
De acordo com (SCHMIDT E CAINELLI, 2004, p.95-103), o trabalho com
documento histórico em sala de aula exige do professor que ele próprio amplie sua
concepção e o uso do próprio documento, assim ele poderá introduzir o aluno na
compreensão de documentos iconográficos, fotográficos, e outros. Portanto, do
ponto de vista didático de Schmidt e Cainelli, o trabalho com imagens históricas em
sala de aula depende da concepção que se tem a seu respeito, dos objetivos que se
querem atingir e das estratégias propostas para sua concretização.
Já para (KOSSOY, 1999), o estudo da imagem contribui para o entendimento
dos variados pontos de vista que os homens constroem a respeito de si mesmos e
dos outros, de seus comportamentos, de seus pensamentos, seus sentimentos e
suas emoções em diferentes tempo e espaço.
Para (SCHMIDT e CAINELLI, 2004, p.104), será importante que haja a
confrontação entre diferentes tipos de documentos: escritos, iconográficos e
depoimentos orais, para que o aluno possa construir relações de semelhanças e
diferenças, contribuir também para informações e estabelecer gerações. Dizem
ainda que apresentar um documento como fonte para a construção de uma
problemática ou hipóteses históricas, os documentos devem ser selecionados de
modo que provoquem a admiração e o interesse dos alunos, mobilizem referencias e
contribuam para a construção de novas argumentações históricas. O aluno poderá
ser orientado a escrever o conteúdo do documento em contexto histórico mais
amplo, com a intenção do professor para a orientação, correção e mobilização de
conhecimento. Para tanto, será necessária a compreensão do documento.
As imagens são documentos que podem ser transformados em materiais
didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico (DCE, 2008 p.
83).
O documento é um veículo um instrumento que não revela nada por ele
mesmo, mas serve para responder as questões do aluno e do professor. As
atividades desenvolvidas no estudo dos documentos como fonte de respostas para
as hipóteses ou problemas, podem ajudar a construir interferências – raciocínios e a
rever representações já existentes (SCHMIDT & CAINELLI, p. 105, 2005).
A metodologia usada no trabalho com as imagens é de grande relevância,
pois as imagens tornam-se uma fonte interessante para trabalhos que envolva a
memória do cotidiano histórico, como também do passado e presente (LE GOFF,
1992, p. 545).
Com relação às Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008, p. 47), os
fenômenos, processos, acontecimentos, relações ou sujeitos podem ser analisados
a partir do conhecimento histórico construído. Entretanto, nesta perspectiva, busca-
se através do estudo das imagens em sala de aula, despertar reflexões a respeito de
aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da
disciplina e a produção do conhecimento histórico. Trabalhar as imagens motiva o
aluno, torna as aulas mais atraentes e interessantes, como também o estudante terá
oportunidade de mostrar sua capacidade de apresentar uma consciência histórica-
crítica relacionada ao estudo das imagens analisadas.
Na visão de (MAUAD apud CIAVATTA-ALVES, 2004, p. 26), as imagens são
históricas e estéticas no contexto histórico que as produziram e das diferentes
visões de mundo que concorrem no jogo das relações sociais. Nesse sentido, as
fotografias guardam na sua superfície sensível, a marca indefectível do passado que
as produziu e consumiu. Mas, que um dia já foram memória presente, próxima
àqueles que as possuíam, as guardavam e colecionavam como relíquias,
lembranças ou testemunhos. Por sua vez, o historiador investe de sentidos o
contexto histórico das imagens, o qual deve ser problematizado por quem analisa,
pois a imagem não fala por si só, é necessário que as perguntas sejam feitas.
A fotografia deve ser considerada produto cultural e fruto de trabalho social
de produção sígnica. Neste sentido, toda a produção da mensagem fotográfica está
associada aos meios técnicos de produção cultural, segundo (MAUAD, apud
CIAVATTA-ALVES, 2004, p.27) dentro desta perspectiva, a fotografia pode, por um
lado, contribuir para a veiculação de novos comportamentos e representações das
classes que possui o controle de tais meios, e, por outro lado, atuar como eficiente
forma de controle social, por intermédio da educação do olhar.
Todavia, na concepção de Ciavatta (2004, p. 38), a problematização da
“verdade” histórica por meio da fotografia passa pelo problema do olhar e, portanto,
pela questão da interpretação. Pois, não há “inocência” nesse processo: os objetos
incluídos, sua forma de aparecer, o que ganha expressão e destaque, os efeitos
conotativos da fotografia, as legendas ou informações que a complementam
compõem um papel educativo que estrutura determinada memória e participa da
escrita de uma “verdade” histórica.
Na visão de (CIAVATTA, 2004, p.45), as fotografias são mundos de relações
silenciosas, densas, congeladas no tempo mínimo do obturador. Mundo este de
seres calados e imóveis que devem ser decifrados a partir do contexto onde se
encontram na história de sua relação com os demais seres, tanto pessoas quanto
objetos. Todavia, são o conhecimento dessas relações ocultas, expressões
complexas do mundo da cultura, que permitem aproximarmo-nos das fotografias
além do prazer estético, da sua imediaticidade encantadora. Entretanto, é este o
caminho tortuoso da fotografia como fonte histórica.
A fotografia como tal é algo mais do que uma inserção, é, portanto, uma
forma de congregar e localizar o agente central na configuração visual e cognitiva
dos fatos. Seu valor certamente é informativo, mas, sobretudo referencial e
discursivo sobre o que o leitor pode esperar (KARAM, apud CIAVATTA-ALVES,
2004, p.72).
No entanto, para (MACEDO, apud KARNAL, 2005, p.120-121), trabalhar
hoje com as imagens produzidas na Idade Média significa entrar em contato com um
importante código de comunicação visual. Assim sendo, uma atividade proveitosa
será a coleta e seleção de imagens significativas do cotidiano medieval, por meio da
reprodução de miniaturas e iluminuras, vitrais, afrescos e tímpanos de igrejas,
alguns facilmente encontrados em livros ou em materiais de multimídia. Pois, ao
serem priorizadas no ensino, elas deixam de ser vistas apenas como suporte da
informação escrita, passando a ser então, um testemunho direto do mundo
medieval. O caminho inverso também pode vir a ser promissor, como o estímulo
para que os estudantes aproximam-se do universo medieval praticando a
comunicação por imagens, expressando suas idéias, sentimentos e ao medievo
valendo-se igualmente do desenho e da pintura.
Conforme (KARNAL, 2005, p.134-135), quase todos nós fomos formados
com ênfase em documentos escritos. Entretanto, o próprio professor sente
dificuldades na análise de imagens. Porém, a solução desse impasse está na
pesquisa e na leitura. A pesquisa na Internet, por exemplo, pode dar acesso a muitos
sites de museus que os alunos experimentam como verdadeiras visitas virtuais.
Portanto, em época de sobrecarga de imagens, a atividade de História em sala de
aula não pode ficar indiferente, elas nunca podem ser utilizadas como ilustração ou
distração e sim como fonte de reflexão. Pois, imagem por imagem o cinema de ação
e a televisão fornecem em excesso para nossos alunos.
2.1 CONTEÚDOS
- Imagens
- Fotografias
- Documentos
2.2 ATIVIDADES E TÉCNICAS
3.4.3 Avaliação
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- O jornal Correio Brasiliense de Londres, publicava em outubro de 1822,
apontava o Decreto de 1º de agosto como o registro inconteste da declaração de
independência. Nesse decreto, D. Pedro explicitava que o Brasil já havia proclamado a
sua independência política-institucional. Para esse jornal, o Brasil declarou sua
independência nesse “1º de agosto de 1822”. Esse documento foi um dos mais
divulgados pela historiografia, segundo “Hipólito da Costa”.
- O Regulador Brasileiro, periódico do Rio de Janeiro, afirmava em outubro de
1822, a determinação pela independência e conclamava aos brasileiros a não
esquecerem, jamais, o lema “Independência, o nosso imortal Pedro, ou morte”. Apontava
com isso, outro documento como explicitador da declaração de Independência.
- O Manifesto às Nações, de 6 de agosto, que proclamava ao universo a
independência política do Brasil, reivindicava a condição de “reino unido” e a permanência
da “justa reunião de todas as partes da monarquia debaixo de um só rei”. Isso constitui,
um outro dado, o de que não existiu o Sete de Setembro como data precisa da
Independência, mas revela o completo silêncio quanto ao Sete de Setembro como o
marco definitivo da proclamação da independência.
- O Espelho, do Rio de Janeiro, jornal de circulação, registrou em 13 de setembro
a “entrada de D. Pedro na cidade de São Paulo, mas simplesmente não fazia nenhuma
menção ao fato marcante do Sete de Setembro. Diante disso, o jornal não menciona em
nenhum momento o fato da frase citada por D. Pedro “Independência ou Morte” às
margens do Ipiranga.
Segundo o jornal Espelho do Rio de Janeiro, essa frase foi uma recomendação de
D. Pedro a todos os brasileiros, como divisa do Brasil. E em 20 de setembro o jornal
iniciava a matéria com o lema “Independência ou Morte” e dizia: Eis o grito acorde de
todos os brasileiros. No entanto, a decisão de ruptura da unidade luso-brasileira, ou seja,
de determinação pela “Independência absoluta” do Brasil aparece mais explicitada na
carta de D. Pedro ao pai, datada de 22 de setembro de 1822.
Na realidade, não se encontra nos registros da época nenhuma referência sobre o
acontecimento da independência, Nenhum edital de governo ou qualquer comunicação
informal sobre o fato assinalado naquele momento. Nem mesmo na referida carta de 22
de setembro D. Pedro faz qualquer menção ao fato, limitando-se apenas a registrar o
lema que já era corrente “Independência ou Morte” de forma ampliada para: “Triunfará a
independência brasileira, ou morte nos há de custar”.
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Neste contexto, entende-se, então, que o “Grito do Ipiranga”, foi uma construção
idealizada, que atendia com perfeição à memória que se queria firmar: a ruptura luso-
brasileira e a conseqüente Independência absoluta do Brasil constituíram atos exclusivos
da vontade do imperador-herói; que tudo fez para a defesa de liberdade do seu povo.
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3.2 INTERPRETANDO AS IMAGENS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1ª IMAGEM 2ª IMAGEM
- Qual a conclusão que você faria diante destes fatos? Discuta com seus colegas
e apresente para a turma da sala.
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4.2.1 Avaliação
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(fontes escritas: documentos jurídicos (construções, códigos, leis, decretos),
sentenças, testamentos, inventários, discursos escritos, cartas, livros de contabilidade,
livros de história, autobiografias, diários, biografias, crônicas, poemas, novelas, romances,
lendas, mitos, textos de imprensa, censos, estatísticas, mapas, gráficos e registros
paroquiais...).
(fontes visuais: pinturas, caricaturas, fotografias, gravuras, filmes, vídeos,
programas de televisão, entre outros).
(fontes orais: entrevistas, gravações (de entrevistas), lendas contadas ou
registradas de relato de viva-voz, programas de rádio e fitas cassete...)
- No cotidiano de sala de aula, as fontes primárias podem ser utilizadas de
diferentes modos e com distintos procedimentos históricos, como:
a) elaboração de autobiografias baseadas na localização de documentos e
objetos que facilitem a explicação de histórias individuais e de acontecimentos da história
local;
b) confecção de dossiê sobre a história da família, tendo como referência
documentos orais, escritos, iconográficos e materiais;
c) informação acerca de determinado conteúdo que está sendo estudado;
d) realização de exposição em classe de materiais sobre o passado, os quais
estejam ao alcance dos alunos, com descrição de cada objeto exposto;
e) estabelecimento de relações entre fontes primárias e fontes secundárias.
(SCHMIDT E CAINELLI, 2004, p. 95-96).
As fontes secundárias nos chegam por pessoas que realizam reconstruções do
passado, cujas referências são diferentes testemunhos ou relatos. Exemplos são as
explicações do professor de história em sala de aula, os livros didáticos, os mapas
históricos, os gráficos etc.
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3.4.4 A Natureza do Documento
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3.4.5 Categorias a Que Pertencem
O documento é oriundo de qual órgão? Foi feito por quem? Assinado por quem?
Para quê? Diz respeito a que e a quem? Documentos que procuram descrever a
realidade. Textos de historiadores, fotos atuais, narrativas orais e memórias...Quais as
intenções do autor? Quais os prejulgamentos do autor? Quais circunstâncias
influenciaram o autor? Documentos que exprimem opinião, idéias e gosto... Textos de
imprensa, Caricaturas, gravuras e propagandas... O que o autor propôs:
Contar um fato defendê-lo, convencer o leitor da veracidade do que ocorreu,
atacar o fato, explicar as causas e conseqüências do fato? Para isso, o que o autor faz?
Categorias a que pertencem os documentos Exemplos de documento. Propostas de
questões sobre o documento. Documentos religiosos: Bíblia, Corão, imagens, pinturas e
lápides... A qual religião pertence? Quem é o autor? Quais as relações com o deus
evocado? Documento que não exprime nada em particular, mas possui algum significado.
Paisagens e objetos, entre outros. Qual a contribuição deste documento? Como podemos
estudá-lo?
3.4.6 Datação
3.4.7 O Autor
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A fase de identificação do documento significa, portanto, selecionar seus
elementos significativos, como datas, idéias, expressões, palavras cujo significado seja
desconhecido. Em seguida, esses elementos são expressos em texto e frases curtos.
Exemplo – quadro síntese da identificação/documento:
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3.4.13 Avaliação
3.4.15 O Contexto
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- Ele possibilita colocar algumas questões sobre os elementos identificados ou
então sobre as datas, a autoria, a natureza do texto e as idéias, e depois tentar responder
às questões iniciais.
Introdução
- O conteúdo da introdução corresponde à análise dos dados obtidos na fase da
apresentação do documento, como estabelecimento de natureza do texto, data, autor e
questões ou problemáticas. Nela é importante haver perfeita correspondência entre as
questões propostas e os comentários obtidos com base nelas.
Desenvolvimento
- Nesta etapa, desenvolve-se a explicitação da explicação ou crítica do
documento, ou então, o documento é descrito com precisão, a fim de eliminar possíveis
ambigüidades. Essa explicitação pode ser feita em ordem cronológica ou temática.
Implica retorno sistemático ao documento, seja com breves comentários explicativos, seja
com citação de expressões, entre aspas, do documento, seja com referências e dados,
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como autor, datas, fatos. O retorno ao documento é uma forma de o aluno aprender a dar
apoio a suas argumentações.
Conclusão
- Nesta etapa do trabalho, solicita-se ao aluno que evidencie qual foi seu grau de
interesse pelo documento, qual é a importância do documento, quais são as principais
respostas às questões apresentadas e quais novas questões foram estabelecidas.
− A fase do documento implica redigir texto com explicação sobre o
conteúdo do documento, relacionando-a com o objetivo de responder às questões mais
gerais.
3.4.19 Avaliação
Vivemos num mundo mediático – permeado pelas imagens, num universo onde
cada vez mais substituímos nossas experiências reais pelas representações das novas
linguagens. Um bombardeio contínuo de imagens afasta-nos sempre mais do mundo real
e tende a diminuir o espaço temporal de nossas experiências, pois é comum
encontrarmos pessoas que conhecem melhor os personagens das novelas televisivas do
que seus próprios vizinhos.
Segundo (SALIBA apud BITTENCOURT, 2005, p. 117-118-123-124-126),
evidentemente hoje se admite que a imagem não ilustra e nem reproduz a realidade, mas
ela constrói a partir de uma linguagem própria que é produzida num dado contexto
histórico. As imagens são estratégias para o conhecimento da realidade, mas sem
comentários não significam nada, porém, uma imagem sem data, sem menção de local ou
de autor é uma imagem inutilizável. Pois, falar de imagens em movimento é falar,
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sobretudo, da imagem analógica que não é produzida pela mão ou espírito dos homens,
mas sim por uma mecânica, ela é um reflexo do homem e passa disso, mas todo o nosso
problema é que nossa vida inteira foi invadida por esses reflexos, passamos todo o tempo
vendo essa simulação de nossa própria existência nas paredes, cartazes, outdoors,
jornais. De certa forma, a imagem analógica nos coloca numa espécie de solipsismo
permanente. Também vivemos hoje numa espécie de intoxicação visual, na qual o
conhecer se reduz ao ver. Assim, toda a atenção não apenas do professor, mas de todo
aquele que lida com as imagens, deve voltar-se para o lado mais visível e frágil, onde
talvez se encontrem os possíveis vestígios de um inconsciente visual de nossa época.
Como diz ainda Saliba, é certo que a globalização atingiu a mídia, forjando em ritmos
rápidos e alucinantes, um renovado espaço de circulação internacional das imagens e das
informações. Já se escreveu que a imagem da TV revela-se a si mesma, tem a luz
incorporada, é a sua própria fonte e aparece aos nossos olhos ansiosos como causa de si
mesma.
Sabemos que o ensino é algo dinâmico e necessita de adaptações às várias
realidades. No entanto, precisamos incorporar a idéia central de que é preciso renovar,
aprofundar, ler e discutir métodos de ensino e aprendizagem que tragam sentido e
eficiência para o aluno. Inovação para (KARNAL, 2005, p. 140), não é a utilização de
meios eletrônicos em sala de aula, mas é uma atitude interna que atinge os que nos
rodeiam, pois, as aulas inovadoras e avaliações abertas causam murmúrios entre alunos,
pais, colegas e todos os membros da escola.
Diante disso, a “educação para um mundo em transformação” chama a atenção
para a necessidade de o professor estar atento e atualizado sobre o que se passa no
mundo. Porém, a renovação do ensino de História se apresenta para que o aluno consiga
relacionar acontecimentos históricos de épocas diferentes, assim, as novas formas de
abordar o ensino de História clareia ou poderá trazer uma luz para as transformações e
desafios que o professor terá pela frente. Pois, o professor que busca inovar, melhorar
sua prática pedagógica, poderá tornar as aulas mais proveitosas para seus alunos e
assim cumprir a missão de ajudar os alunos a entender o mundo em vivem, dando-lhes
condições de contribuir para torná-los melhores.
Entendemos, portanto, que o ensino é algo dinâmico e necessita de adaptações
às várias realidades como também aos alunos. Portanto, o professor se inovando poderá
mostrar a seu aluno que o conhecimento histórico é um meio para entender o mundo, as
questões da atualidade, suas origens, as múltiplas respostas e explicações que existem
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para um determinado fato ou para uma mesma realidade, devendo o aluno, então, abrir-
se para ouvi-las e questioná-las, numa prática que permite maior conheci mento e clareza
da sociedade em que vive e de sua própria vida.
Assim, o processo do conhecimento é a grande aventura e o grande desafio que
o professor enfrenta quando prepara suas aulas e as desenvolve com seus alunos. Então,
ensinar a fortalecer o próprio ponto de vista histórico significa ensinar a construir
conceitos e aplicá-los diante das diversas situações problemas. Percebemos que as
estratégias incrementaram-se muito nos últimos anos e uma delas que se revela
excelente é fornecer ou orientar o desenvolvimento de um tema a ser pesquisado e
indicar caminhos lúdicos ou então divertidos de reflexão.
Podemos perceber então, segundo (KARNAL, 2005, p.4-37-38), que diferentes
partes da História permitem que o aluno abra enormes horizontes que poderão dar crédito
a sua curiosidade, a sua análise e identificação com essa “gente como a gente” que
construiu o processo histórico do qual ele mesmo faz parte. Orienta também o autor que,
conforme a Lei 9394/96 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 22, é
importante desenvolver no aluno a capacidade de aprender, de adquirir conhecimentos e
habilidades, como também capacitá-los para utilizarem-se das informações para atuar de
maneira efetiva na transformação da sociedade. Diante disso, o ensino de História deverá
favorecer o aluno para uma aprendizagem essencial que auxilie os jovens em sua
formação de cidadãos autônomos, críticos, participativos, que possam atuar na sociedade
com competência e dignidade.
Diante dessa perspectiva, a aprendizagem de metodologias apropriadas para a
construção do conhecimento histórico, segundo (BEZERRA, apud KARNAL, 2005, p.42-
43), torna-se um mecanismo essencial para que o aluno possa adquirir um olhar
consciente para sua própria sociedade e para si mesmo. Portanto, faz parte do
conhecimento histórico a ampliação do conceito de fontes históricas, que poderão ser
trabalhadas pelos alunos como documentos oficiais, textos de épocas diferentes e atuais,
mapas, ilustrações, gravuras, imagens, poemas, manifestos, histórias em quadrinhos,
panfletos, caricaturas, pinturas, fotos etc., o importante nas análises desses materiais é
que se tenha o cuidado para que as fontes recebam um tratamento adequado e de acordo
com sua natureza como também uma análise crítica.
No entanto, na concepção de (BEZERRA, In Karnal, 2005, p.45), devemos
perceber a complexidade que possuem as relações sociais presentes no cotidiano e na
organização social, isso implica em nos perguntarmos qual o lugar que o indivíduo ocupa
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na trama da história. Todavia, é necessário mostrar que a trama da história é a construção
consciente ou inconsciente, paulatina e imperceptível de todos os agentes sociais,
individuais ou coletivos. Portanto o conjunto de preocupações que informam o
conhecimento histórico e suas relações com o ensino vivenciado na escola, aprimoram
as atitudes e valores imprescindíveis para o exercício pleno da cidadania e o exercício do
conhecimento autônomo e crítico, a valorização de si mesmo como sujeito responsável da
história. Contudo, deve-se buscar então, uma transformação pedagógica, na qual o papel
do professor supere a compreensão e a prática sobre sua disciplina, ampliando assim, a
responsabilidade do professor-educador na formação de seus alunos.
O Ensino por meio de análise das imagens históricas que aqui propomos tem
como objetivo a elaboração de material didático/pedagógico, voltado para a análise das
imagens históricas como recurso/pedagógico a ser trabalhado em sala de aula, onde o
aluno possa compreender que as imagens representam uma determinada época de uma
sociedade e entender que o que está nas entrelinhas das imagens, pode ser analisado
criticamente.
Desenvolver um estudo sobre metodologias e estratégias de ensino que
despertem no jovem o interesse para a aprendizagem da disciplina de História, o que
representa um grande desafio para qualquer educador hoje, considerando que os jovens
da atualidade vivem num presente contínuo, sem estabelecer relações com a diversidade
cultural. O que se propõe aqui,é buscar novas práticas pedagógicas e novos meios para
uma aprendizagem na qual os alunos possam ter outra visão do ensino/aprendizagem.
Pensando nesses aspectos, propõe-se a elaboração de materiais de trabalho para o
ensino de história por meio da análise das imagens históricas com intenção de contribuir
com o trabalho dos professores da área. Então, produzir material de apoio pedagógico
que venha propiciar aulas mais atrativas onde o aluno poderá sentir-se como parte do
contexto histórico, que analise e compreenda melhor e perceba-se sujeito atuante, criativo
e participativo do processo de construção do conhecimento.
O objetivo deste trabalho também está em desenvolver nos jovens o hábito de
questionarem o que lhes são apresentados por meio de conteúdos, das mais diversas
formas. Estabelecendo assim, relações sociais, políticas, econômicas, bem como,
costumes e culturas presentes nos contextos em que estão inseridos, levando-os a
perceberem como a sociedade se organizava e pensava em cada época, encontrando
elementos que possibilitem o seu entendimento a partir da análise crítica de uma imagem,
fazendo questionamentos sobre a representação histórica expressa em cada uma delas.
38
Então, ao trabalhar com imagens o professor poderá despertar no aluno o
interesse pelo conhecimento dos fatos históricos e sua devida crítica, o que pode trazer
informações valiosas sobre passado e presente, inserindo assim o aluno politicamente no
seu mundo.
O estudo de imagens contribui para o entendimento dos variados pontos de vista
que os homens constroem a respeito de si mesmos e dos outros, de seus
comportamentos, de seus pensamentos, seus sentimentos e suas emoções, de diferentes
tempos e espaço.
Assim, a utilização do documento histórico em sala de aula contribui para ilustrar
o tema trabalhado no que se refere à natureza do documento histórico ou a sua
concepção, para reforçar o que for falado pelo professor.
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como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser
constitutivamente. No entanto, a avaliação educacional escolar, como instrumento tradutor
de uma pedagogia que, por sua vez, é representativa de um modelo social, não poderá
mudar sua forma de continuar sendo vista e exercitada no âmago do mesmo corpo
teórico-prático no qual está inserida.
Na concepção de (LUCKESI, 2005, p.42-43), para que a avaliação educacional
escolar assuma o seu verdadeiro papel de instrumento dialético de diagnóstico para o
crescimento, terá de se situar e estar a serviço de uma pedagogia que esteja preocupada
com a transformação social e não com a sua conservação. Para tanto, o educador que
estiver afeito a dar um novo encaminhamento para a prática da avaliação escolar deverá
estar preocupado em redefinir ou em definir propriamente os rumos de sua ação
pedagógica, pois ela não é neutra, como todos nós sabemos, ela se insere num contexto
maior e está a serviço dele. Então, o primeiro passo fundamental para uma renovação é
assumir um posicionamento pedagógico claro e explícito. O segundo passo seria a
conversão ou conscientização de cada um de nós, professor, educador, para novos rumos
da prática educacional. Então, não basta entender que é necessária uma nova pedagogia
e nem mudanças no rumo da prática da avaliação. Torna-se fundamental que, conforme
se venha a processar estes novos entendimentos, novas formas de conduta sejam
manifestações desses acontecimentos.
De acordo com (LUCKESI, 2005, p.44), há muito tempo se vem demonstrando
que, só com boas intenções, não se modifica o mundo; muito menos ele será
transformado por esta via idealista. Teoria e prática, apesar de serem abstratamente
distinguíveis, formam uma unidade na ação para a transformação, pois tal conversão
significa a tradução histórica, pessoal, em cada um de nós, da teoria em prática.
Entretanto, torna-se necessário que a avaliação educacional, no contexto de uma
pedagogia preocupada com a transformação, seja efetivamente um julgamento de valor
sobre manifestações relevantes da realidade para uma tomada de decisão. Enfim, para a
avaliação não ser autoritária e conservadora, terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser
o instrumento dialético do avanço, terá de ser instrumento da identificação de novos
rumos. Neste contexto, a avaliação diagnóstica será, com certeza, um instrumento
fundamental para auxiliar cada educando no seu processo de competência e crescimento
para a autonomia, situação que lhe garantirá sempre relações de reciprocidade.
A avaliação deverá verificar a aprendizagem não a partir dos mínimos possíveis,
mas sim a partir dos mínimos necessários. Contudo, ao planejar suas atividades de
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ensino, o professor deverá estabelecer o mínimo necessário a ser aprendido efetivamente
pelo aluno (LUCKESI, 2005, p.45).
Assim, uma avaliação intencional e bem planejada requer instrumentos e
estratégias que:
1. Ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidos;
2. Sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino e
aprendizagem;
3. Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele
empregadas;
4. Possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;
5. Permitam que o aluno aprenda com erro;
6. Exponham, com clareza, o que se pretende;
7. Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.
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- Ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e
satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem;
- Não ser tão-somente um instrumento para a provação ou reprovação dos
alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de sua situação, tendo em vista de
encaminhamentos adequados para a sua aprendizagem;
- Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e
realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica, esse tipo de avaliação não se
propõe e nem existe de uma forma solta e isolada. È condição de sua existência a
articulação com uma concepção pedagógica progressista
- Propor e realizar a avaliação da aprendizagem exige que ela seja um
instrumento auxiliar da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação
dos alunos;
- Pensar na avaliação como um instrumento de diagnóstico para o avanço, para
tanto, ela terá as funções de auto-compreensão do sistema de ensino, de auto-
compreensão do professor e de auto-compreensão do aluno.
O ato de avaliar segundo (LUCKESI, 2005, p.93), implica coleta, análise e síntese
dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou
qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado
com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de
objeto. O valor ou qualidade atribuídos ao objeto conduzem a uma tomada de posição a
seu favor ou contra ele. E o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso de
ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova: manter o
objeto como está ou atuar sobre ele. A verificação é uma ação que “congela” o objeto; a
avaliação, por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação.
Já, para a pesquisadora Thereza Bordoni, a avaliação no contexto de uma
aprendizagem significativa ocorre no próprio processo de trabalho dos alunos, no dia-a-
dia da sala de aula, no momento das discussões coletivas, da realização de tarefas em
grupo ou individuais É nesses momentos que o professor pode perceber se os alunos
estão ou não se aproximando dos conceitos e habilidades que considera importantes,
localizar dificuldades e auxiliar para que elas sejam superadas através de intervenções,
questionamentos, complementando informações, buscando novos caminhos que levem à
aprendizagem. Em razão disso, cabe a nós, educadores, avaliarmos nossos
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procedimentos a fim de cumprirmos o fascinante trabalho de ajudar a desvendar os
signos da construção do homem, do conhecimento e da cultura.
Conforme (LUCKESI, 2005, p.95), o professor ao avaliar deverá:
- Coletar, analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível, as manifestações
das condutas – cognitivas, afetivas, psicomotoras: dos educandos, produzindo uma
configuração do efetivamente aprendido;
- Atribuir uma qualidade a essa configuração da aprendizagem, a partir de um
padrão (nível de expectativa) preestabelecido e admitido como válido pela comunidade
dos educadores e especialistas dos conteúdos que estejam sendo trabalhados;
- A partir dessa qualificação, tomar uma decisão sobre as condutas docentes e
discentes a serem seguidas, tendo em vista:
- Fazer a reorientação imediata da aprendizagem, caso sua qualidade se mostre
insatisfatória e caso o conteúdo, habilidade ou hábito, que esteja sendo ensinado e
aprendido, seja efetivamente essencial para a formação do educando;
- Encaminhar os educandos para os passos subseqüentes da aprendizagem,
caso se considere que, qualitativamente, atingiram um nível satisfatório no que estava
sendo trabalhado;
A abrangência da avaliação contínua e formativa para LUCKESI alcança todo o
processo de construção de conhecimentos que acontece nas salas de aula. Ou seja, se
os conteúdos são importantes para estarem na proposta pedagógica curricular e, por
conseguinte, em nossos planos de trabalho docente, então eles serão objeto de nossa
avaliação. Porém, a seleção dos conteúdos com os quais vamos trabalhar é indissociável
dos critérios de avaliação, da expectativa de aprendizagem.
Para que se utilize corretamente a avaliação no processo ensino-aprendizagem
no contexto escolar, importa estabelecer um padrão mínimo de*, habilidades e hábitos
que o educando deverá adquirir, e não uma média mínima de notas, como ocorre hoje na
prática escolar (LUCKESI, 2005, p.96-121). Para ele, a aprovação ou reprovação de
educando deveria dar-se pela efetiva aprendizagem dos conhecimentos mínimos
necessários, com o conseqüente desenvolvimento de habilidades, hábitos e convicções.
Porém, o objetivo da ação educativa, seja ela qual for, é ter interesse em que o educando
aprenda e se desenvolva, individual e coletivamente. Todavia, essa obviedade esbarra
nas manifestações tanto do desempenho do sistema educativo quanto da conduta
individual dos professores.
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Sobre o planejamento, conforme (LUCKESI, 2005, p.149-150-166-172-173-174-
175), pode-se dizer que ele define os resultados e os meios a serem atingidos; a
execução constrói os resultados; e a avaliação serve de instrumento de verificação dos
resultados planejados que estão sendo obtidos, assim como para fundamentar decisões
que devem ser tomadas para que os resultados sejam construídos.
Nesta perspectiva:
- A avaliação da aprendizagem é um mecanismo subsidiário do planejamento e da
execução; é uma atividade subsidiária e estritamente articulada com a execução; é uma
atividade que não existe nem subsiste por si mesma. Só faz sentido na medida em que
serve para o diagnóstico da execução e dos resultados que estão sendo buscados e
obtidos, também é um instrumento auxiliar da melhoria dos resultados.
Conclui (LUCKESI, 2005, p. 46), que um educador que se preocupe com que a
sua prática educacional seja voltada para a transformação, não poderá agir inconsciente e
irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar marcado por uma decisão clara e
explícita do que está fazendo e para onde possivelmente está encaminhando os
resultados de sua ação. A avaliação neste contexto não poderá ser uma ação mecânica.
Ao contrário, terá de ser uma atividade racionalmente definida, dentro de um
encaminhamento político e decisório a favor da competência de todos para a participação
democrática da vida social.
- A avaliação no que se refere ao ensino e à aprendizagem, tem sido executada
como se existisse independente do projeto pedagógico e do processo de ensino e, por
isso, tem-se destinado exclusivamente a uma atribuição de notas e conceitos aos alunos.
Não tem cumprido a sua verdadeira função de mecanismo a serviço da construção do
melhor resultado possível, uma vez que tem sido usada de forma classificatória e não
diagnóstica;
- Se a avaliação não assumir a forma diagnóstica, ela não poderá estar a serviço
da proposta política ou “estar interessado em que o educando aprenda e se desenvolva.
- A atividade de avaliar caracteriza-se como um meio subsidiário do crescimento;
meio subsidiário da construção do resultado satisfatório. A avaliação da aprendizagem
necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a
construção da aprendizagem bem-sucedida. O ato de avaliar também exige a entrega,
entrega à construção da existência satisfatória do educando, também é uma forma de
tomar consciência sobre o significado da ação na construção do desejo que lhe deu
origem:
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- A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então, ajuizar a sua
qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como
ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão, a inclusão e não a seleção,
tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para obtenção de uma maior
satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo;
-Tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no
curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida, e por
si é acolhedora e harmônica, como o círculo é acolhedor e harmônico. Auxiliar o
educando no seu crescimento, na sua integração consigo mesmo, ajudando-o na sua
apropriação dos conteúdos significativos, apresenta-se como um meio constante de
fornecer suporte ao educando no seu processo de constituição de si mesmo como sujeito
existencial e como cidadão. Diagnosticando, a avaliação permite a tomada de decisão
mais adequada, por outro lado a avaliação da aprendizagem responde a uma
necessidade social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, Circe. (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. 10. ed. São Paulo:
Contexto, 2005. (Repensando o Ensino).
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LE GOFF, Jacques. História e Memória, Jacques Le Goff. 5. ed. Campinas, São
Paulo: Editora da Unicamp, 2003.
MATTOS, Marcelo Badaró (org.). História: pensar e fazer. Rio de Janeiro: Laboratório
Dimensões da História, 1998.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Ed.
Scipione, 2004.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pedro_Am%C3%A9rico_-
_Independ%C3%AAncia_ou_Morte,_1888.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil#Proclama.C3.A7.C3.A3o_da_Independ.C3.
AAncia
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