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Capítulo I
UM TEMA LACUNAR NA PESQUISA HISTÓRICA
– O CONHECIMENTO SOBRE ESTUDANTES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA: ENSAIO DE RECONHECIMENTO
DE ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DE BELÉM E
O ENSINO DE HISTÓRIA.1
Introdução
Em formulação que se tornou um axioma, Flávia Caimi pondera
que “para ensinar História a João é preciso entender de ensinar, de
História e de João” (CAIMI, 2013). A contribuição é pródiga em
desdobramentos. Em primeiro lugar, ela permite considerar os saberes
docentes como saberes de fronteiras, que ocupam as interfaces de
campos distintos e que constituem, também, um campo de reflexões e
práticas. Em segundo lugar, ela enseja a consideração da relação entre
ensino e aprendizagem como um processo que não se desdobra a partir
do domínio de técnicas de “ensinagem” [sic], mas que é engendrado
a partir de uma construção intelectual e contingente, na qual os três
fatores vivem uma relação de necessidade – de ordem simétrica. Em
terceiro, e por ora, último lugar, ela sugere que a formação do professor
de história demanda investimentos mais amplos que o domínio do
saber historiográfico.
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História: memória, narrativa e ensino na amazônia brasileira.
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Parte I - História e Ensino: tematizando e ampliando o debate.
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História: memória, narrativa e ensino na amazônia brasileira.
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Parte I - História e Ensino: tematizando e ampliando o debate.
Considerações finais
A considerar as respostas de “João”, a História Ensinada na
Escola precisa atentar para algumas questões importantes de modo a se
manter relevante nos processos de formação básica. Se a leitura é parte
fundamental do processo de apreensão do conhecimento histórico, a
aula de história deve ser um espaço de aprendizado da língua e dos
processos de leitura necessários à vida contemporânea. Depois, há que
se considerar se aquilo que temos trabalhado nas diversas salas de aula
fala, de alguma forma, a estudantes para os quais a Escola é um lugar
para ficar, para onde ir, no qual se encontram os/as amigos/as e onde
o estudo parece ser o elemento fora do lugar. Por fim, considerando
os dados sumariamente analisados aqui, é mister refletir sobre o volume
do currículo previsto para a disciplina. Tornar o saber relevante e
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História: memória, narrativa e ensino na amazônia brasileira.
Referências
AMARAL, Mônica G. T. do.; MARTINS, Raquel M. A Estética do
rap na escola e o despertar da consciência crítica da juventude negra
de São Paulo. In: Anais. VIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores/
As Negros/As: Ações afirmativas: cidadania e relações étnico-raciais,
Belém: UFPA, 2014.
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História: memória, narrativa e ensino na amazônia brasileira.
THIN, Daniel. Para uma análise das relações entre famílias populares
e escola: confrontação entre lógicas socializadoras. Revista Brasileira de
Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 32, 211-225, ago. 2006.
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