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Resumo. Refletir acerca das tentativas de aplicação das teorias propostas nas
Diretrizes Curriculares do Paraná no Ensino de História em nível fundamental e das
vivências dela resultantes.
Introdução e Justificativa
1
Diretrizes curriculares de História. Disponível em <
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_hist.pdf> Acesso em 28
jan. 2013. p. 14.
Com essas premissas acreditamos ser possível iniciar uma discussão na qual
o ensino de História seja pensado considerando as interferências que subjazem ao
trabalho em sala de aula e que se apresentam no momento em que professor e aluno
se encontram no mesmo espaço físico que é a própria Escola.
Esperamos que com a reflexão aqui proposta o olhar sobre o fazer em sala de
aula seja compreendido como um trabalho cujos resultados visam sobretudo a
formação humana dos alunos e alunas dentro da qual os conhecimentos científicos
associados aos saberes trazidos pelos educandos intencionam tornar a vivência
individual e coletiva no ambiente escolar, mas não somente neste, enriquecedora por
meio exatamente da valorização desse encontro de saberes.
A experiência aqui relatada ocorreu em quase cinco anos de trabalho no
Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, na cidade de Maringá, estado do Paraná onde
fui professora de História, Ensino Religioso e Sociologia entre os anos de 2012 até o
início de 2016.
Objetivos
De forma geral, esse texto então se propõe apresentar uma reflexão acerca do
ensino de História cujo referencial teórico e metodológico foram as Diretrizes
Curriculares do Estado do Paraná (DCs) publicadas em 2008 para essa disciplina e,
de forma específica, considera ainda como se deu essa vivência em sala uma vez que
a “cultura escolar” (BITTENCOURT, 2004, p. 38) impõe desafios ao fazer pedagógico
que influenciam de maneira significativa no processo de elaboração do conhecimento
junto aos alunos e alunas.
Resultados
Após cinco anos de trabalho em sala de aula fica fácil compreender porque
trabalhos recentes sobre o ensino como um todo e o ensino de História em especial
buscam enfatizar a importância da valorização dos saberes internos e externos ao
espaço escolar. Afinal, a partir dos anos 1990 tanto o aluno quanto a escola passam
a ser compreendidos dentro de uma outra lógica pedagógica e social na qual não há
hierarquia entre o sujeito e a instituição. Inclusive, autoras como Circe Bittencourt
(2004, p. 38) refletem acerca da escola como uma instituição que obedece a uma
lógica particular e específica “da qual participam vários agentes, tanto internos quanto
externos” mas, que deve ser considerada como um lugar de produção de um saber
próprio. As disciplinas então e a partir dessa perspectiva, devem ser analisadas como
parte integrante da cultura escolar, exatamente para que as relações com o exterior,
com a cultura geral da sociedade estejam vinculadas à produção de saberes
escolares.
Sendo a escola compreendida “como o espaço do confronto e diálogo entre os
conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular” (DCs, 2008,
p. 21) quando da organização do programa da disciplina de História para os alunos
do ensino fundamental do 6º ao 9º ano buscou-se a elaboração do mesmo de acordo
com a DCs e também considerando o Caderno de Expectativas de Aprendizagem
referentes à disciplina de História cuja proposta é constituir-se
Considerações Finais
Referências