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NOME
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ENSINO
FUNDAMENTAL
Cidade
2021
NOME
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ENSINO
FUNDAMENTAL
Cidade
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................3
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..........................................................4
3 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............9
4 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA.....................................................................13
5 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
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6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...............22
7 PLANOS DE AULA...............................................................................................25
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................30
REFERÊNCIAS...........................................................................................................31
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1 INTRODUÇÃO
Estágio I - Artigo 1
Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e
aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino
Fundamental. Marlene Rosa Cainelli
O estudo foi feito num contexto em que a transição do quinto ano
para o sexto ano do ensino fundamental significa a mudança do ensino público
municipal para o Estadual, no estado do Paraná, o objetivo do estudo foi descobrir
por qual motivo isso é feito e suas consequências, a desarticulação entre essas
duas estruturas distintas. Diante de indicadores estatísticos do INEP sobre o
rendimento dos alunos na quinta série é responsável por pelo menos 30% da
distorção idade/série na continuidade do ensino fundamental, além de uma
porcentagem grande de desistentes. Durante as entrevistas feitas percebeu-se que
trabalhos de parceria e continuidade do ensino praticamente não existem.
O processo de municipalização do ensino fundamental de 1ª à 4ª
série teve início na década de 50 do século XX, o qual se efetivou com a lei 5.692/71
e culminou com a lei 9.394/96. Durante esse processo não foi pensado em uma
forma de articulação entre município e Estado. Diante dessa situação o aluno
transita entre dois sistemas diferentes sem nenhuma preparação, ainda sofrendo
com a desconfiança dos professores acerca da educação municipal. Além disso, a
relação professor/aluno muda, nas séries iniciais o professor conhece e mantém
contato maior, e com maior afetividade, algo que muda nessa transição, muitas
vezes devido ao maior número de alunos que dificulta manter essa postura.
Foi feita uma pesquisa com 7 alunos durante esse processo de
transição, constatou-se que nas séries iniciais as aulas de história se mostravam
mais demoradas e mais instigantes, também se notou um fator a respeito da
formação profissional, nas séries iniciais os professores não tiveram contato com a
História ciência, visto sua formação em Letras e Pedagogia. Outra pesquisa feita foi
com os professores de 5ª série, formados em História, constatou-se que as aulas
desses se concretiza por aquilo que está no texto, ou seja, no livro didático. O livro
didático é responsável pelo ritmo da aula, exercícios e conhecimento a ser ensinado.
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Estágio I - Artigo 2
Memória e História em livros didáticos de História: o PNLD e perspectiva.
Fabiana Rodrigues de Almeida e Sonia Regina Miranda
O texto em análise, Memória e História em livros didáticos de
História: o PNLD em perspectiva, nos trás de uma forma geral a importância da
Memória dentro da História, e principalmente a necessidade de ser trabalhada
dentro de sala de aula com auxílio do livro didático.
Para melhor entendermos as diferenças e particularidades
existentes entre a memória e a história, vamos fazer uma análise separadamente de
cada uma: O que é História? A História é a ciência que estuda o ser humano e sua
ação no tempo e no espaço concomitantemente à análise de processos e eventos
ocorridos no passado. O que é a Memória? A Memória é a capacidade de adquirir,
armazenar e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no
cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória
artificial). A Memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de
experiências ouvidas ou vividas.
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também trabalhe aspectos relevantes do contexto do aluno. Para isso, mais uma vez
é importante que a proposta curricular seja construída de forma colaborativa,
contando com a participação de profissionais da educação e de membros da
comunidade que ajudem a combinar todos esses aspectos ao documento.
A Base Nacional Comum Curricular também destaca a importância
de uma formação continuada dos educadores. Para o corpo docente a formação
continuada é fundamental para a constante atualização das práticas pedagógicas.
Além disso, a BNCC propõe a formação de um aluno integral, que
requer uma educação que vai muito além da simples absorção de conteúdos e que
compreende o desenvolvimento socioemocional do aluno e o uso de ferramentas
tecnológicas. Nesse contexto, os educadores se deparam com um tipo de formação
para o qual não foram preparados - o que torna a atualização de suas práticas ainda
mais importante. O grande desafio é estabelecer na escola uma cultura que tenha o
aprendizado como foco também para os professores, uma vez que eles precisam
compreender os novos padrões determinados pela BNCC e suas influências no
processo educacional.
Após criar um currículo para a instituição de ensino, é necessário
escolher o material didático que será usado em sala. Para tanto, é importante levar
em consideração as obras que contemplam e valorizam as competências abordadas
na BNCC, ao mesmo tempo em que se alinham com o Projeto Político Pedagógico
da escola.
A incorporação da tecnologia no ensino também deve ser pensada
nesse processo, já que os alunos estão cada vez mais conectados e atentos aos
assuntos disponíveis na internet. Nesse caso, o material didático que vai além do
livro e contempla Objetos Educacionais Digitais (OEDs) pode ser um grande aliado
na inclusão da tecnologia no processo pedagógico.
2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá
orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Curricular.
Existem vários aspectos do trabalho que o diretor deve fazer na
escola e que chamamos de papéis ou atribuições, entre eles que o diretor é o
representante legal da secretaria municipal de educação e de que ele representa os
alunos, a sua equipe e a comunidade, sendo o responsável por criar um ambiente
de trabalho onde haja respeito e confiança entre os membros da equipe escolar,
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assegurando condições para o alcance dos objetivos. Por isso, é muito importante
definir e distribuir tarefas dando total apoio às pessoas que trabalham comigo e
lembrando-me sempre de que um bom relacionamento é a base para uma boa
gestão. Trabalhando desta forma, acredito que a escola está sendo bem
administrada, apresentando um ambiente de trabalho tranquilo e que propicia boas
condições de aprendizagem.
O trabalho da pedagoga é diário colaborando no desenvolvimento
pedagógico, influindo diretamente sobre o grupo de profissionais encarregados de
sua elaboração e execução.
A pedagoga trabalha auxiliando, planejando, orientando, controlando
e avaliando, também supervisionando a execução do plano pedagógico a fim de que
se processe a integração em relação aos objetivos, conteúdos programáticos,
métodos e estratégias que garantam a apreciação dos conteúdos de diversas áreas
de conhecimento. Além disso, a pedagoga acompanha o processo de ensino,
atuando junto aos professores, alunos e pais, para analisar os resultados da
aprendizagem com vista a sua melhoria. As aulas são programadas e anotadas em
um diário (caderno) antecipadamente que cada professora possui, nele contém os
conteúdos que serão aplicados dia-a-dia.
3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa,
descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a
qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
Uma escola que não conta com a participação de todos os
envolvidos na educação, direta ou indiretamente, através de reuniões de pais,
conselho de classe, reuniões pedagógicas e em tantos outros momentos oportunos
como: dia de festa, de confraternização, dificilmente consegue aproximar a escola
da família e da comunidade, pois uma escola não caminha sozinha, a participação
de todos é essencial para garantir o bom desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem e do sucesso escolar na construção da escola que se quer.
O bom relacionamento é um fator que interfere no desempenho de
qualquer equipe e influência nos resultados estabelecidos por ela. Por isso, é
fundamental ter uma equipe coesa e bem liderada. Acredito ser a coesão da equipe,
um dos grandes segredos dos gestores da escola campo para o alcance dos
objetivos, onde os mesmos são traçados com qualidade e transparência.
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OBJETIVO FINAL
A presente sequência didática possui como objetivo fazer com que o
estudante se sinta parte da escola e da própria história. Muitas vezes história é vista
como uma matéria muito distante do cotidiano das crianças e dos jovens, assim o
trabalho é um esforço de aproximação. A partir do estudo da própria escola a qual
eles estudam, será feito algumas reflexões sobre o estudo, sobre fontes e sobre
análise e pesquisa. O trabalho final consiste na montagem de uma linha do tempo
história da escola a partir da perspectiva dos próprios estudantes.
REALIZAÇÃO
6º ano do ensino fundamental
Eu decidi fazer uma sequência de aulas voltada para os alunos que
estão fazendo o seu primeiro contato com a disciplina de história. A noção de tempo
será uma das principais temáticas a serem apresentadas.
A divisão em partes
Preferi dividir a sequência em partes ao invés de aulas, pois o
tempo pode variar de turma para turma. Como este conjunto de aulas depende da
participação ativa dos estudantes, não é possível determinar ao certo o número
exato de tempo que se levará para concluir.
Antes de começar as aulas propriamente dita, é interessante pedir
ao aluno para escrever a sua própria história de vida como estudante. Através
dessas memórias será realizado um trabalho que dará ensejo a discussões como os
recortes temáticos, a diversidade de narrativas históricas, memória e fontes. Além
disso as memórias servirão para complementar a linha do tempo da história da
escola. O trabalho final da sequência não consistirá em apenas expor as datas, mas
também em contar um pouco sobre o ambiente e assim deixar a própria marca
pessoal da sala que o produziu.
1ª Parte: Os diversos tempos da história e o recorte temático
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tais estudos algumas coisas são destacadas mais e outras ficam excluídas. No
entanto isso não significa uma vertente seja mais importante que a outra, elas só
possuem finalidades distintas. História não é o estudo do passado por si só, mas
também deve ser lidar com grupos sociais humanos. História é o estudo das
transformações das sociedades humanas no passado.
3ª Parte: Grupos
Após estas reflexões será montado pequenos grupos de estudantes
e para cada um destes grupos, será distribuído uma série de linhas do tempo e
algumas perguntas em fichas. Assim os alunos poderão discutir sobre como cada
linha destaca elementos específicos mesmo que às vezes represente o mesmo
espaço de tempo. Peça com que eles discutam sobre qual é tema de cada um deles
e que as compare. O importante dizer que os alunos não precisam entender todos
os termos a qual a linha do tempo está se referindo, apenas a ideia geral sobre o
que cada uma está tratando.
É importante que se explique passo a passo como fazer esta linha
do tempo para que não reste dúvidas. O trabalho pode ser feito em papel kraft ou
com diversas cartolinas coladas, pois o tamanho deve ser bastante grande já que a
responsabilidade pela montagem será de toda a classe e será exposto para que
toda a escola possa ver. Assim as aulas da parte 5 referem-se à elaboração. Se for
possível, pode-se tentar fazer alguma parceria com o professor de artes para
complementar com maior experiência e número de aulas.
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7 PLANOS DE AULA
Plano de aula 1
Identificação Disciplina: História
Série: 6º Ano
Turma: A
Período: Matutino
Conteúdo Tempo, espaço e formas de registros: A linguagem
cinematográfica
Objetivos Objetivo geral
Reconhecer as propriedades expressivas e
construtivas de um filme.
Objetivos específicos
Identificar os significados expressivos e
comunicativos da linguagem cinematográfica.
Apropriar-se de alguns elementos técnicos da
linguagem cinematográfica.
Reconhecer as cores frias e quentes.
Metodologia Dividi os alunos em grupos e pedi que
procurassem entender a história contada: o filme deveria ser
exibido a primeira vez sem som. Após a exibição do filme, criei
uma roda de conversa com o grupo. Escolhi ou sorteei um grupo
para que contasse a história. Depois que o grupo narrou o que
entendeu, pedi para que os outros acrescentem algum dado.
Plano de aula 2
Identificação Disciplina: História
Série: 6º ano
Turma: B
Período: Matutino
Conteúdo A história da cidade; A formação do lugar; O Uso de tecnologias
simples.
Objetivos Objetivo geral
Fazer com que os alunos conheçam a história do
lugar onde eles vivem, a sua formação, cultura e a história do lugar
contado a partir de investigações, despertando o seu interesse da
pesquisa e tornando-o sujeito de sua própria história.
Proporcionando a valorização sua história e respeito pela
diversidade existente nelas, e do seu patrimônio cultural.
Buscando também a interdisciplinaridade entre as disciplinas de
geografia e história.
Objetivos específicos
Identificar o próprio grupo de convívio e as
relações que estabelecem com outros tempos e espaços;
Conhecer seu lugar, história e a cultura;
Entender como ocorre à formação o seu bairro ou
cidade;
Utilizar métodos de pesquisa (despertando seu
interesse pela mesma), e de produção vídeo;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
diversidade;
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BOULOS, Alfredo Júnior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD 2012
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002.
PILETTI, Nelson e Claudino. História e Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2001.
SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002.