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Métodos Alternativos e
Resolução de Conflitos:
Arbitragem
Me. Dr. Augusto Lewin
Objetivos gerais da disciplina
“Art. 5° (...)
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
“Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou hoje (12/12) um
recurso em processo de homologação de Sentença Estrangeira (SE 5206), considerando
constitucional a Lei de Arbitragem (Lei 9307/96). A lei permite que as partes possam escolher
um árbitro para solucionar litígios sobre direitos patrimoniais, sendo que o laudo arbitral
resultante do acordo não precisa ser mais homologado por uma autoridade judicial.
Sedimentação do acesso à Justiça no Brasil fora do Poder Judiciário
“Esse é o caso piloto (leading case) sobre a matéria. Trata-se de uma ação movida a partir
de 1995. A empresa, de origem estrangeira, pretendia homologar um laudo de sentença
arbitral dada na Espanha, para que tivesse efeitos no Brasil. A princípio, o pedido havia sido
indeferido. Entretanto, em 1996, foi promulgada a Lei 9307, que dispensaria a homologação
desse laudo na justiça do país de origem. Durante o julgamento do recurso, o ministro
Moreira Alves levantou a questão da constitucionalidade da nova lei.”
Sedimentação do acesso à Justiça no Brasil fora do Poder Judiciário
“A corrente vencedora, por outro lado, considera um grande avanço a lei e não vê nenhuma
ofensa à Carta Magna. O ministro Carlos Velloso, em seu voto, salientou que se trata de
direitos patrimoniais e, portanto, disponíveis. Segundo ele, as partes têm a faculdade de
renunciar a seu direito de recorrer à Justiça. “O inciso XXXV representa um direito à ação, e
não um dever.”
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
Conclusão
A partir do Direito Quântico, fundamentado pela Física Quântica, verifica-se que a premissa
de acesso à justiça não se interpreta de forma restritiva quanto ao princípio da
inafastabilidade do Poder Judiciário previsto no art. 5°, incisos XXXV e XXXVI da
Constituição Federal, mas com o uso do princípio da complementaridade a legitimar os
métodos alternativos de resolução de conflitos reconhecidos pelo Estado tais como a
conciliação, mediação, negociação e arbitragem, como veremos adiante.
Interatividade
Baseado nos seus conhecimentos da disciplina adquiridos nesse bloco, assinale a alternativa
incorreta:
a) Métodos alternativos de resolução de conflitos se limitam ao Poder Judiciário.
b) Arbitragem, negociação, conciliação e mediação são métodos alternativos de resolução de
conflitos aos processos com sentença e recursos do Poder Judiciário.
c) Não há conflito de normas entre a arbitragem e o princípio da inafastabilidade do poder
judiciário previsto no art. no art. 5°, incisos XXXV e XXXVI da CF, segundo julgado do STF.
d) O princípio da complementaridade demonstra a inexistência de conflito aparente de normas
entre a CF e a legislação pertinente à arbitragem.
e) O STF julgou constitucional a lei de arbitragem num caso
concreto.
Resposta
Baseado nos seus conhecimentos da disciplina adquiridos nesse bloco, assinale a alternativa
incorreta:
a) Métodos alternativos de resolução de conflitos se limitam ao Poder Judiciário.
b) Arbitragem, negociação, conciliação e mediação são métodos alternativos de resolução de
conflitos aos processos com sentença e recursos do Poder Judiciário.
c) Não há conflito de normas entre a arbitragem e o princípio da inafastabilidade do poder
judiciário previsto no art. no art. 5°, incisos XXXV e XXXVI da CF, segundo julgado do STF.
d) O princípio da complementaridade demonstra a inexistência de conflito aparente de normas
entre a CF e a legislação pertinente à arbitragem.
e) O STF julgou constitucional a lei de arbitragem num caso
concreto.
Autocomposição e Heterocomposição
autocomposição e;
As próprias partes, por meio de discussões e debates, buscam seus direitos, chegando a
bom termo”.
Autocomposição e Heterocomposição
2) Heterocomposição
A heterocomposição, que tanto pode ser estatal ou paraestatal, surge quando um terceiro
intervém na disputa, por meio do julgamento togado, da arbitragem, da mediação e da
conciliação, para tentar pôr termo à lide.
“Supremo coloca fim a processo de 125 anos, iniciado pela Princesa Isabel”
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
Depois de 125 anos de idas e vindas, chegou ao fim um dos processos mais longos de que
se tem notícia no Judiciário brasileiro. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que
o Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, pertence à União, e não à antiga família real
brasileira, que reivindicava sua posse. A ação foi apresentada em 1895 por Isabel de Orleans
e Bragança, que passou à posteridade como a Princesa Isabel.
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3.2) Conciliação
Maria Helena Diniz conceitua a conciliação no direito processual civil e processual penal, nos
seguintes termos:
Encerramento da lide feito pelas partes, no processo, por meio da autocomposição e hetero
composição daquela;
é o método de composição em que um especialista em conflito faz sugestões para sua
solução entre as partes; não é adversarial e pode ser interrompida a qualquer tempo.”
(DINIZ, 2005, p.887).
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
3.2) Conciliação
3.2) Conciliação
A Conciliação é uma forma de solução não adversarial, na qual um terceiro busca e aponta
soluções possíveis para o conflito.
Esta forma é antiga e comumente aplicada para ajudar o cenário atual. Deve ser melhor
aproveitada, aplicada e difundida, com profissionais que se empenhem e busquem sempre
seu aperfeiçoamento nas técnicas de intermediação, bem como nos meios para abordar e
conduzir os litigantes, para assim melhor desempenharem suas funções.
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
3.3) Mediação
3.3) Mediação
3.3) Mediação
Tanto é o incentivo pela busca das soluções alternativas para a solução de conflitos, que o
Novo Código de Processo Civil (art.334 e seguintes, do Código de Processo Civil), criou a
audiência de conciliação e mediação prévia, buscando antes mesmo do conflito se tornar um
processo, uma forma das próprias partes, por intermédio de um terceiro, estar procurando
resolver tal impasse.
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
3.3) Mediação
Fato é que a mediação é um processo cooperativo, que leva em conta também o estado
psicológico dos sujeitos, bem como a forma que está a comunicação entre estes, tendo em
vista que as diferenças são sempre existentes e não podem ser “atropeladas”, pois terão
total influência no que diz respeito ao cumprimento futuro e comprometimento da parte em
adimplir o que ficou acordado.
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3.3) Mediação
Desta forma, necessário é que os participantes sejam plenamente capazes de decidir, tendo
sua manifestação da vontade de forma livre, pautada na boa-fé, bem como na livre escolha
do mediador, no respeito, na cooperação, no tratamento do problema e na confidencialidade.
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos
3.3) Mediação
Segundo o posicionamento dos tribunais, qual dos seguintes métodos alternativos de resolução
de conflitos representa a acordo judicial em direito indisponíveis atingido pelo intermédio de um
terceiro que envolvendo o trabalho de um terceiro equidistante às partes numa
heterocomposição?
Segundo o posicionamento dos tribunais, qual dos seguintes métodos alternativos de resolução
de conflitos representa a acordo judicial em direito indisponíveis atingido pelo intermédio de um
terceiro que envolvendo o trabalho de um terceiro equidistante às partes numa
heterocomposição?