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HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS

PERDA DE CARGA

Prof. Ms. André Ferreira Overa


Email: andyovera@uni9.pro.br
baseado nas notas de aulas da professora Gabriela
Kurokawa, AZEVEDO NETTO e PORTO

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OBJETIVOS

• EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA

• APRESENTAÇÃO DO NÚMERO DE REYNOLDS

• EXERCÍCIOS PARA ENTREGAR


HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

OUTRA NOTAÇÃO
Perda de Carga
∆𝐻 = ℎ𝑓
HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

• EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH

Comprimento da tubulação (m)

Velocidade de escoamento (m/s)


OUTRA NOTAÇÃO
Perda de Carga
∆𝐻 = ℎ𝑓
Aceleração da gravidade (9,81 m/s 2)
Diâmetro da tubulação (m)

Coeficiente de atrito

Perda de carga (m)


HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

• EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH

• A fórmula universal serve para todos os diâmetros de condutos, feitos de


qualquer material, e que transportam qualquer fluído, desde que seja
determinado corretamente o valor de f
• f é um adimensional determinado em função da rugosidade relativa (ε/D)
e do Número de Reynolds (Rey)
HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

• EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH

EXEMPLO: Calcular a perda de carga de uma tubulação de ferro fundido com 3000 m de
extensão, diâmetro de 300 mm, conduzindo 150 m3/h de água a 20oC. Considere f =
0,020 e g=9,8m/s2.
HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

• EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE CARGA: EQUAÇÃO DE DARCY-WEISBACH


EXEMPLO: Calcular a perda de carga de uma tubulação de ferro fundido com 3000 m de
extensão, diâmetro de 300 mm, conduzindo 150 m3/h de água a 20oC. Considere f = 0,020 e
g=9,8m/s2.
𝑄 𝑚3ൗ
𝐿 𝑣 2 𝑄 𝑠
∆𝐻 = 𝑓 ∙ ∙ 𝑄 =𝑣∙𝐴 ⟹𝑣 = =
𝐷 2𝑔 𝐴 𝐷2
𝜋∙ 𝑚2
4

𝑚3 1ℎ 3
Conversão da unidade de vazão: 𝑄 = 150 ∙ = 0,0417 𝑚 Τ𝑠
ℎ 3600𝑠
1𝑚
Conversão da unidade de diâmetro: 𝐷 = 300 𝑚𝑚 ∙ 1000 𝑚𝑚 = 0,3𝑚
3
𝑄 0,0417 𝑚 ൗ𝑠
𝑣= = 2
= 0,5898 𝑚Τ𝑠
𝐴 0,0707 𝑚
3000 0,58982
∆𝐻 = 0,020 ∙ ∙
0,3 2 ∙ 9,81
∆𝑯 = 𝟑, 𝟓𝒎
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AULA 3

• NÚMERO DE REYNOLDS

• A resistência que os fluidos oferecem ao escoamento é um fenômeno de viscosidade e


é caracterizada pelo número de Reynolds (Rey), o qual exprime a relação entre as
forças de inércia e de atrito interno (forças de cisalhamento) durante o escoamento
Velocidade (m/s)

Diâmetro da
tubulação (m)

Rey < 2000

2000 < Rey < 4000


Viscosidade
Rey > 4000
cinemática (m2/s)
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AULA 3

• NÚMERO DE REYNOLDS
EXEMPLO: Para uma tubulação de 100 mm de diâmetro, determine o tipo de escoamento
para os seguintes fluídos, considerando que escoam à velocidade de 1 m/s

a. Água (200C) - 𝜈= 0,000001m2/s

b. Óleo (200C) - 𝜈 = 0,0009 m2/s


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AULA 3

• NÚMERO DE REYNOLDS
EXEMPLO: Para uma tubulação de 100 mm de diâmetro, determine o tipo de escoamento
para os seguintes fluídos, considerando que escoam à velocidade de 1 m/s

a. Água (200C) - ν = 0,000001m2/s


𝑉∙𝐷 1 ∙ 0,1
𝑅𝑒𝑦 = = = 100 000 Como Rey > 4000, trata-se de um regime turbulento.
𝜈 0,000001
b. Óleo (200C) - ν = 0,0009 m2/s
𝑉∙𝐷 1 ∙ 0,1
𝑅𝑒𝑦 = = = 111,1 Como Rey < 2000, trata-se de um regime laminar.
𝜈 0,0009
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• PERDA DE CARGA NO REGIME LAMINAR


• f só depende do Número de Reynolds, independendo da rugosidade da tubulação

𝟔𝟒
𝒇=
𝑹𝒆𝒚
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AULA 3

• PERDA DE CARGA NO REGIME LAMINAR


EXEMPLO: Na figura abaixo, escoa um fluido em regime laminar. Sendo D=10 mm, L=10m
(trecho horizontal), ∆H=25 cm e Q=0,02 L/s, determine:

a. Coeficiente de atrito (f)

b. Número de Reynolds (Rey)

c. Viscosidade cinemática (𝛎)


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AULA 3

• PERDA DE CARGA NO REGIME LAMINAR


EXEMPLO (Resolução)
0,02 𝑚3
𝑄 ൗ𝑠
Determinação da velocidade: 𝑄 = 𝑣 ∙ 𝐴 ⇒ 𝑣 = = 1000
0,012 2
= 0,2546 𝑚Τ𝑠
𝐴 𝜋∙ 𝑚
4

𝐿 𝑣2 10 0,25462
Determinação do coeficiente de atrito: ∆𝐻 = 𝑓 ∙ ∙ ⇒ 0,25 = 𝑓 ∙ ∙ ⟹ 𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟓𝟕
𝐷 2𝑔 0,01 2∙9,81

64 64
Determinação do Número de Reynolds: 𝑓 = ⇒ 𝑅𝑒𝑦 = ⇒ 𝑹𝒆𝒚 ≅ 𝟖𝟒𝟓
𝑅𝑒𝑦 𝑓

𝑉∙𝐷 𝑉∙𝐷 0,2546∙0,01 𝒎𝟐Τ


Determinação da viscosidade cinemática: 𝑅𝑒𝑦 = ⇒𝜈= = ⟹ 𝝂 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑 𝒔
𝜈 𝑅𝑒𝑦 845
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AULA 3

• PERDA DE CARGA NO REGIME TURBULENTO

𝒌 𝒐𝒖 𝜺 − 𝒓𝒖𝒈𝒐𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒂𝒃𝒔𝒐𝒍𝒖𝒕𝒂

VÁRIAS EQUAÇÕES PARA CADA INTERVALO

DE TURBULÊNCIA, PORTANTO, VEIO SWAMEE!

(Melo Porto, 2006)


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AULA 3

• PERDA DE CARGA (PARA REGIME LAMINAR E TURBULENTO)


• Recentemente, Swamee apresentou uma equação geral para o cálculo do fator de atrito, válida
para os escoamentos laminar, turbulento liso, de transição e turbulento rugoso, na forma:
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AULA 3

• PERDA DE CARGA (PARA REGIME LAMINAR E TURBULENTO)


EXEMPLO: Em um tubo de ferro fundido com revestimento interno de cimento (𝜀 = 0,024𝑚𝑚) e
2
diâmetro 𝐷 = 100𝑚𝑚, escoa gasolina (𝜈 = 0,43 ∙ 10−6 𝑚 Τ𝑠 ). A velocidade média é de 2,26 𝑚Τ𝑠 em
regime turbulento de transição. Calcular o valor de f. (Utilizar a fórmula de Swamee)
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AULA 3

• PERDA DE CARGA (PARA REGIME LAMINAR E TURBULENTO)


EXEMPLO : Em um tubo de ferro fundido com revestimento interno de cimento (𝜀 = 0,024𝑚𝑚) e
2
diâmetro 𝐷 = 100𝑚𝑚, escoa gasolina (𝜈 = 0,43 ∙ 10−6 𝑚 Τ𝑠 ). A velocidade média é de 2,26 𝑚Τ𝑠 em
regime turbulento de transição. Calcular o valor de f. (Utilizar a fórmula de Swamee)

𝑉∙𝐷 2,26 ∙ 0,1


𝑅𝑒𝑦 = = = 525581
𝜈 0,43 ∙ 10−6

0,125 0,125
8 6 −16 8 −3 6 −16
64 𝜀 5,74 2500 64 0,024 ∙ 10 5,74 2500
𝑓= + 9,5 ln + − = + 9,5 ln + −
𝑅𝑒𝑦 3,7𝐷 𝑅𝑒𝑦 0,9 𝑅𝑒𝑦 525581 3,7 ∙ 0,1 5255810,9 525581

𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟓𝟖
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AULA 3
ORDEM DE RESOLUÇÃO NA CALCULADORA
1º 5º 0,125
8 6 −16
2º 6º 64 𝜀 5,74 2500
3º 𝑓= + 9,5 ln + −
7º 𝑅𝑒𝑦 3,7𝐷 𝑅𝑒𝑦 0,9 𝑅𝑒𝑦
4º 8º

−16 0,125
8 6
64 0,024 ∙ 10−3 5,74 2500
𝑓= + 9,5 ln + 0,9

525581 3,7 ∙ 0,1 525581 525581

𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟓𝟖
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AULA 3
RESOLUÇÃO NO EXCEL

0,125
8 6 −16
64 𝜀 5,74 2500
𝑓= + 9,5 ln + −
𝑅𝑒𝑦 3,7𝐷 𝑅𝑒𝑦 0,9 𝑅𝑒𝑦

0,125
8 6 −16
64 0,024 ∙ 10−3 5,74 2500
𝑓= + 9,5 ln + − → 𝒇 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟓𝟖
525581 3,7 ∙ 0,1 5255810,9 525581
Orientações entrega de
exercícios
• Todos exercícios que tiverem sua entrega solicitada em aula, deverão ser entregues no formato
PDF por email para o endereço:

•andyovera@uni9.pro.br

• Para escanear os exercícios, pode-se usar um scanner tradicional ou usar o aplicativo


CamScanner, nos smartphones

• No corpo do email, colocar o nome e o RA de cada um dos integrantes do grupo de até 10


pessoas;

• No título do e-mail colocar a data da aula onde o exercício foi pedido, por exemplo:
“EXERCÍCIO AULA 24/08/2020”
HIDRÁULICA DE CONDUTOS FORÇADOS
AULA 3

• PERDA DE CARGA (PARA REGIME LAMINAR E TURBULENTO)


ENTREGAR: Calcular a perda de carga distribuída na instalação hidráulica, sabendo-se que água
(𝜈 = 0,000001 𝑚2Τ ) escoa do reservatório superior para o inferior com uma vazão constante de 30
𝑠

L/s, por meio de uma tubulação de aço galvanizado nova ( 𝜀 = 0,00015 𝑚 ) de 300 m de
comprimento e 100 mm de diâmetro.

∆𝐻 = 𝟒𝟗, 𝟎𝟗~𝟓𝟎, 𝟎𝟓 𝒎

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