Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
UNIDADE – 2
ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS
Exercício – 1:
Uma tubulação Ф = 300 mm transporta água a 20o C com uma
vazão de 75 l/s. Determine:
a)A velocidade média de escoamento;
b)Avaliar o regime de escoamento do fluxo.
4.2 – REGIME DE ESCOAMENTO - CASOS CORRENTES:
. A velocidade da água nas canalizações varia entre 0,5 e 2,0 m/s.
hf = ƒ . ℓ / D . v 2 / 2 g
hf = 0,0827 . ƒ . ℓ . Q2 / D5
Demonstração x’ x’x
ƒLam = 64 / Re
hf = 0,0827 . ƒLam . ℓ . Q2 / D5
10.2 – COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA:
{REGIME TURBULENTO (ƒ)}
10.2.1 - EQUAÇÃO DE VON KÁRMAN - Para tubos lisos:
1/√ƒ = 2 ℓog ( Re . √ƒ ) – 0,8
12 – EMPREGO DE TABELAS:
. As tab. 8.14 - b permitem o calculo direto das perdas de carga “hf”.
O Diagrama de Moody pode ser usado para outras condições, qualquer Re.
13 – EXPERIÊNCIA DE NIKURADSE:
hf = 8.ƒ.ℓ.Q2 / π2.g.D5
Sendo:
hf : Perda de carga (m)
f: Coeficiente de atrito de Darcy (tab. 8.2 e 8.3)
ℓ: Comprimento da canalização (m)
v: Velocidade média (m/s)
g: Aceleração da gravidade (9,81 m/s2)
14.2.1 – INCONVENIENTE DO USO DA FÓRMULA DE DARCY:
. O principal inconveniente da Fórmula de Darcy é o fato de que
os valores atribuídos ao coeficiente “f”, tab.: 8.2 (p/ tubos novos)
e tab.:8.3 (p/ tubos velhos);
j = k . v1,85 / D1,17
D: diâmetro (m)
e = eo + α t
2 log α = 6,6 - pH
hf = k . v2/2g
. Linha de Carga:
Representa as 3 cargas: (posição, pressão e velocidade)
. Linha Piezométrica:
É representada pelas cargas: (posição e pressão);
É a linha registrada no piezômetro;
É a linha de pressão.
17.1.1 – Consideração Prática:
. Como as velocidades nas canalizações são baixas (média de
0,9 m/s) pode-se admitir a coincidência dessa duas linhas:
v2 / 2g = 0,92 / 2 . 9,81 = 0,04 m ou 4 cm.
18.1 – 1a Posição:
. A canalização fica abaixo da linha piezométrica: fig. 9.4
. As canalizações são instaladas no mínimo, a 4m abaixo da linha
piezométricas;
. Ventosas e descargas são inseridas. fig. 9.5
18.2 – 2a Posição:
. A canalização coincidente com a linha piezométrica. fig. 9.7
. É o caso dos condutos livres;
18.3 – 3a Posição:
. A canalização fica acima da linha piezométrica e abaixo da
linha piezométrica absoluta. fig. 9.8
. A linha piezométrica absoluta considera a pressão atmosférica;
. É o caso do sifão verdadeiro, necessita de escorva;
18.4 – 4a Posição:
. A canalização corta a linha piezométrica absoluta mas fica
abaixo do plano de carga piezométrico. fig. 9.9
. Funciona como se fossem 2 trechos distintos.
. É como se existisse uma caixa de passagem no ponto mais alto.
. Nesse ponto o escoamento é semelhante a um vertedor.
. Há uma grande redução de vazão
18.5 – 5a Posição:
. A canalização corta a linha piezométrica, mas fica abaixo da
linha de carga absoluta. fig. 9.10
. É um sifão precário.
18.6 – 6a Posição:
. A canalização fica abaixo somente do plano de carga
absoluto. fig. 9.11
. É um sifão nas piores condições possíveis.
18.7 – 7a Posição:
. A canalização corta o plano de carga absoluto. fig. 9.12
. O escoamento por gravidade é inviável.
19 – PROBLEMAS HIDRAULICAMENTE DETERMINADOS:
1O – Tipo:
Dados: Perda de carga e Vazão;
Determinar: Diâmetro e Velocidade.
2O – Tipo:
Dados: Perda de carga e Diâmetro;
Determinar: Vazão e Velocidade.
3O – Tipo:
Dados: Perda de carga e Velocidade;
Determinar: Diâmetro e Vazão.
4O – Tipo:
Dados: Diâmetro e Vazão;
Determinar: Perda de carga e Velocidade.
5O – Tipo:
Dados: Velocidade e Vazão;
Determinar: Perda de carga e Diâmetro.
6O – Tipo:
Dados: Diâmetro e Velocidade;
Determinar: Perda de carga e Vazão.
Exercício:
Calcular o empuxo resultante em uma curva horizontal de 45o de
uma canalização D = 500 mm, sujeita a uma pressão de 60 m.c.a
24 – VENTOSAS:
. Funcionam automaticamente para admissão e expulsão de ar
nos condutos forçados;
. São posicionadas nos pontos altos, e extremidades bloqueadas;
. Expulsam o ar deslocados para os pontos altos;
. Admitem ar em situações de sub-pressão;
. Evitam colapso das canalizações.
- Ventosas Duplas:
Providas de dois compartimentos. Um com orifício pequeno e o
outro com orifício grande.
Ventosas Triplas:
. Têm tripla função;
. Funcionam durante o enchimento, o esvaziamento e a operação
da linha;
. Expulsam e admitem ar.
25.1 – Definições:
. Nó: Representa uma quebra de continuidade na tubulação;
Em um nó tem-se: ΣQ(entrada) = ΣQ(saída) fig. 13.1
( D2 , K 2 )
Tubulação 2 :
L2
L2 = L1 . (K1/K2) . (D2/D1)5
. Sendo K = 0,0827 f
. Essa equação só é resolvida por tentativa, pois f = φ (Re, e/D)
L2 = L1 . (D2/D1)5
25.3.1.2 – Empregando a Fórmula de Hazen-Williams
DEDUÇÃO
L2 = L1 . (C2/C1)1,85 . (D2/D1)4,87
L2 = L1 . (D2/D1)4,87
Exercício – 2
Para o mesmo exercício anterior, suponha que a tubulação com
diâmetro 500 mm tenha 25 anos de uso. Empregar a fórmula de
Hazen-Williams.
25.3.2 – Tubulações em Série:
. É o que geralmente ocorre na prática;
De , ke
Tubulação 2 : Q
Le
Sendo k = 0,0827 f
25.3.2.2 - Empregando-se a Fórmula de Hazen-Williams:
Dedução:
=
De, ke, Qe
Tubulação e:
Le
A diferença de pressão (perda de carga) é a mesma para todos
os tubos do sistema.
Em cada um dos dois pontos extremos só pode haver uma única
pressão. Ou seja:
hfe = hf1 = hf2 = hf3 = hfn
Exemplo 5:
Determinar o diâmetro dessa mesma adutora supondo que a sua
vida útil deve atingir 20 anos.
Conduto Livre
Conduto Forçado
Experimento de Reynolds
Regime Laminar e Turbulento
Experimento de Reynolds
• Velocidade crítica inferior: Valor de
velocidade para o qual o escoamento passa
de turbulento para laminar
TIPOS DE FLUXOS:
Quanto a Trajetória:
Laminar: Partículas têm trajetórias paralelas;
Turbulento: Partículas não têm trajetórias definidas, chocando-se
entre si.
Quanto ao Tempo:
Permanente: velocidade média num ponto não varia c/ o tempo;
Não Permanente: velocidade média num ponto varia c/ o tempo.
Quanto a Forma:
Uniforme: Em qualquer ponto não há variação de velocidade;
Não Uniforme: Há variação de velocidade entre pontos da linha.
• Regime Turbulento:
Resistência é o efeito
combinado das forças
devidas a viscosidade e a
inércia.
• Regime Laminar: A
resistência ao escoamento
é devida inteiramente a
viscosidade. Junto as
paredes dos tubos não há
movimento do fluido.