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Perdas de Carga
Máquinas Hidráulicas e Pneumáticas
85 Perdas de Carga
11 - PERDAS DE CARGA
Consiste na resistência que o fluido encontra de escoar no interior das
tubulações e acessórios, devido a sua viscosidade e expressa em metros de co-
luna de líquido.
A perda de carga pode ser:
- A natureza do fluido;
- O material de que é feito o tubo e acessórios;
- O diâmetro da tubulação;
- O comprimento da tubulação;
- O regime de escoamento.
L V2
∆hN = ∆htotal = f . .
D 2g
Onde,
∆h N , perda de carga, em m.
f, coeficiente de atrito, que depende do regime de escoamento
(Reynolds) e da rugosidade interna do tubo.
L, comprimento do tubo, m.
D, diâmetro do tubo, m.
v, velocidade de escoamento, m/s.
g, aceleração da gravidade, m/s2.
v2
∆h L = K. ,
2g
Onde,
- v, a velocidade média de escoamento, m;
- K, fator que depende da característica dos acessórios.
- g, aceleração da gravidade, m/s2.
TABELA 11.1
PEÇA k
Ampliador Gradual 0,30
Bocais 2,75
Comporta aberta 1,00
Controlador de vazão 2,50
o
Cotovelo 90 0,90
o
Cotovelo 45 0,40
Crivo 0,75
o
Curva 90 0,40
o
Curva 45 0,20
o
Curva 22,5 0,10
Entrada normal em canalização 0,50
Entrada de borda 1,00
Existência de pequena derivação 0,03
Junção 0,40
Medidor de venturi 2,50
Redução gradual 0, 15
Registro de ângulo aberto 5,00
Registro de gaveta aberto 0,20
Registro de globo aberto 10,00
Saída de canalização 1,00
Te saída de lado 1,30
Te saída bilateral 1,80
Válvula de pé 1,75
Válvula de retenção 2,50 FONTE: Instalações Elevatórias. Bombas, pg. 46. (1977)
L = L(TUBO) + L(ac)
Onde,
L(TUBO), é a soma dos comprimentos dos tubos em m;
L(ac), é a soma dos comprimentos equivalente dos acessórios em m.
Onde,
- j, coeficiente admencional, que depende da vazão da bomba (Q),
do diâmetro da tubulação e acessórios (D) e do material da
tubulação(C). O seu valor é encontrado no Anexo 5. O materi-
al da tubulação (C) é encontrado no Anexo 6.
Linhas de Aspiração
Linha de Recalque
- Para vazão até 450 l/min ⇒ 0,46 a 1,4 kgf/cm2 por 100 m;
- Para vazão 450 a 900 l/min ⇒ 0,33 a 1,15 kgf/cm2 por 100 m;
- Para vazão 900 A 2.250 l/min ⇒ 0,23 a 0,92 kgf/cm2 por 100 m;
- Para vazão > 2.250 l/min ⇒ 0,11 a 0,46 kgf/cm2 por 100 m;
EXERCÍCIO ILUSTRATIVO
Na instalação da Figura 11E, pretende-se determinar qual a bomba que sa-
tisfará essa condição de funcionamento, sabendo-se que o sistema necessita
das seguintes condições:
Vazão, 5 L/s;
Temperatura da água de bombeamento, 30oC;
Rendimento global, 80%;
Velocidade mínima na sucção, 0.7 m.s;
Velocidade mínima no recalque, 1.2 m/s;
Altitude local, 900 m;
Tubulações DE ferro fundido.
SOLUÇÃO:
A) - CÁLCULO DOS DIÂMETROS
Fórmula:
Q
D = 1,128 ( m)
v
0,005
Dsuc =1,128, = 0,095 mm
0.7
Dsuc =100 mm = 4" = 0,100 m
0,005
Drec =1,128 = 0, 073 m
1.2
Drec = 75 mm = 3" = 0,075m
B) - COMPRIMENTO VIRTUAL
b1) - Na Tubulação de Sucção
No Anexo 4, são encontrados os valores do comprimento virtual dos acessó-
rios referente a tubulação. No quadro abaixo estão discriminados os valores
dos respectivos acessórios.
C) - RUGOSIDADE DA TUBUBALAÇÃO
No Anexo 2, entrando com o material da tubulação e seu diâmetro teremos:
D) - NÚMERO DE REYNOLDS
logo teremos:
E) - FATOR DE FRICÇÃO
Como os números de Reynolds indicam um regime laminar, logo aplicamos:
f = 0,0036.
f = 0,0032.
F) - PERDAS DE CARGA
Fórmula:
L.v 2
∆hN = f . ( m)
D.2 g
30.9 x0.7 2
∆hNsuc = 0,036. = 0.28
0,1x2 x9,81
∆hNsuc = 0.28 m
46.8 x1.2 2
∆hNsuc = 0,032. = 1.46
0,075 x2 x9,81
∆hNsuc = 1.46m
N M = 2 cv
I) - APLS
i1) - APLSdisp
Entrando no Anexo 10, com altitude de 900 m, encontramos:
Hb = 9,22 m
0,0432 kfg.cm-2.
i2) - APLSreq
Como APLSdisp menor ou igual a APLSreq, para que não haja o fenômeno de ca-
vitação, teremos:
J) - ESCOLHA DA BOMBA
Consultando o manual do fabricante da SCHNEIDER, entrando com valores de
Q,H, encontramos a seguinte bomba.
BC-21 4 1.1/4
N bomba = 3 cv
Flange de sucção 1.1/2