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PRÁTICA 2 – PERDA DE CARGA

1. OBJETIVO

Estudar o escoamento em condutos forçados e determinar a perda de carga em


tubulações e acessórios, comparando os resultados com os preditos na literatura, além da
determinação dos coeficientes K dos acessórios e válvulas.

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O experimento de perda de carga se consistiu em vários experimentos com


diversos tipos de tubo, com diâmetros diferentes, acessórios e válvulas. A vazão foi
constantemente variada e mediu-se a queda de pressão e utilizando um manômetro.
Calculamos as diferenças de pressão e utilizamos para o cálculo da perda de carga e
do coeficiente K, na temperatura de 22ºC.

2.1 Perda de carga

Para se calcular as perdas de carga nos experimentos utilizamos a fórmula


universal, equação de Darcy-Weisbach, Equação 1 e a perda de carga pela equação
de Hazel-Willians, Equação 2.
𝑓𝐿𝑉 2
𝑙𝑊 = (1)
2𝑔𝐷

10,643𝑄1,85
𝑙𝑤 = 𝐿 (2)
𝐶 1,85 𝐷 4,87

No qual, 𝑙𝑊 é a perda continua de carga dada em m, L é a distancia percorrida


pelo fluido m, V é a velocidade média do fluido em m/s, D é o diâmetro da tubulação em
m, g é a aceleração da gravidade 9,81 m/s2, 𝑓 é o coeficiente de atrito, Q é a vazão em
m3/s, C é o coeficiente de Hazel-Willians.

O fator de atrito depende do tipo de regime de escoamento, portanto para regimes


turbulentos, com Re > 4000, o fator de é calculado pela Equação 3, conhecida como a
equação de Colebrook e White.

1 𝜀⁄ 2,51
= −2 log 3,7𝐷 + (3)
√𝑓 𝑅𝑒√𝑓

A equação de Colebrook e White é uma equação interativa, e Miller sugere um


valor inicial para o fator de atrito, dado pela equação 4.
𝜀⁄ −2
𝐷 5,74
𝑓𝑜 = 0,25 [log (3,71 + 𝑅𝑒 0,9 )] (4)

No qual ɛ é a rugosidade absoluta nos tubos em m e chamada rugosidade relativa


é dada por ɛ/D.

Para ambas as equações 3 e 4 precisamos calcular o número de Reynolds, dado


por:
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒 = (5)
𝜇

No qual ρ é a massa específica 998 kg/m3, µ é a viscosidade da água 0,0098 Pa.s.

A substituição do resultado da equação de Miller em Colebrook e White, pode


determinar o valor do fator de atrito com cerca de 1% de erro.

2.1.1 Tubo de cobre

Para o experimento de perda de carga em um tubo tudo de cobre, calculamos


a perda de carga pela equação de Darcy-Weisbach e Hazel-Willians e calculamos
os desvios dos resultados obtidos teoricamente pelas equações com os resultados
de perda de carga obtidos experimentais.

2.1.2 Tubo de PVC 3⁄4

Para o experimento em um tubo de PVC de 3⁄4 polegadas, foi realizado o


mesmo procedimento do item anterior, calculamos as perdas de carga pelas
equações e calculamos o valor do desvio com os resultados obtidos
experimentalmente.

2.1.3 Tubo de PVC 3⁄4 com perda de carga induzida

Para o experimento do tubo de PVC 3⁄4 com perda de carga induzida, através dos
dados obtidos plotamos um gráfico da perda de carga pelo quadrado da velocidade, o
fator de atrito, e, portanto, a rugosidade da tubulação.

2.1.4 Trechos de tubulação com variação no diâmetro dos tubos

Neste experimento houve variação dos diâmetros ao longo da tubulação, assim foi
preciso calcular a perda de carga para cada trecho da tubulação (1 polegada, 3⁄4 polegada
e ½ polegada). Calculamos a perda de carga pela equação de Darcy-Weisbach e Hazel-
Willians e calculamos os respectivos desvios.

2.2 Perda de carga nos acessórios e válvulas


Para calcular a perda de carga em válvulas e acessórios utilizamos a expressão geral
para a perda de carga localizada, Equação 6.
𝐾𝑉 2
𝑙𝑊𝐿 = (6)
2𝑔

No qual 𝑙𝑊𝐿 é a perda de cada localizada causada em m, K é o coeficiente de


perda de carga localizada em m, V é a velocidade média do fluido em m/s e g a aceleração
da gravidade 9,81 m/s2.

Para o cálculo do coeficiente K, plotamos o gráfico de perda de carga pela velocidade


ao quadrado divida por 2 vezes a gravidade, V’.

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