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1ª Lista de Exercícios – 2019

(Hidráulica Geral)

1) Água escoa em um tubo liso (e = 0,0 mm), com um número de Reynolds igual a
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10 . Depois de vários anos de uso, a vazão é a metade da vazão original e produz a
mesma perda de carga original. Calcule o fator de perda de carga para o tubo liso e para
o deteriorado.

Resposta:1,160 x 10-2 e 4,641 x 10-2

2) Para uma tubulação de ferro com diâmetro de 150 mm e uma perda de carga de
2,3 m qual é a vazão (L s-1), adotando f = 0,025 e L = 2500 m.

Resposta: 5,795 L s-1

3) A água é conduzida de uma adução de uma Represa à Estação de Tratamento,


para isso, foram construídas várias linhas com tubo de aço soldável, comum (revestido
de betume) de 1,2 m de diâmetro e 4500 m de comprimento, cada linha, conduzindo
uma vazão de 1250 Ls-1. Calcule a perda de carga contínua utilizando Razen-Williams
para o conduto novo (C=125), com 10 anos de uso (C= 110) e 20 anos de uso (C= 90).

Resposta: [novo – hf = 3,932 m] [10 anos - hf = 4,982 m] [20 anos - hf = 7,221 m]

4) No esquema da Figura 1, a água flui do reservatório para o aspersor. O aspersor


funciona com uma pressão de 3 kgf cm-2 e vazão de 5 m3 h-1. A tubulação tem 25 mm
de diâmetro. Determine a perda de carga entre os pontos A e B.

Figura 1

Resposta: vB = 2,829 m/s ∆hAB = 19,591 m


5) Uma tubulação de PVC, de 1100 m de comprimento e 100 mm de diâmetro
interliga dois reservatórios R1 e R2, os níveis de água dos reservatórios estão nas cotas
620 e 600 m, respectivamente. Calcular a vazão escoada.
Considerar viscosidade cinemática = 1,01182 x 10-6 m2s-1, temperatura da água
igual a 25º C, rugosidade igual a 0,06 mm e as perdas de carga localizadas desprezíveis.

Resposta:10,461 L s-1

6) Uma tubulação horizontal com 200 mm de diâmetro, 100 m de extensão está


ligada de um lado ao reservatório R com 15 m de lâmina d'água e do outro lado a um
bocal de 50 mm de diâmetro na extremidade (Figura 2). Este bocal foi testado em
laboratório e apresentou um coeficiente de perda de carga de 0,1, quando referenciado à
seção de maior velocidade. Calcular as velocidades na tubulação e na saída do bocal.
(registro de gaveta K= 0,2; registro de globo K = 10,0 e entrada de borda K = 1,0)

Figura 2

Resposta: velocidade na tubulação = 0,9856 m s-1 e velocidade no bocal = 15,7703 m s-


1

7) Calcular para uma adutora de ferro fundido com 15 anos de uso (C = 100), a
vazão, a perda de carga contínua utilizando Hazen-Williams, a perda localizada e a
perda de carga total. Essas adutora possui, 200 mm de diâmetro e 2.200 m de
comprimento, e é alimentada por um reservatório cujo nível está na cota 338 (Figura 3).
O conduto descarrega à atmosfera na cota 290, velocidade = 1,620 m s-1.
1 - Entrada normal K = 0,5
1 2 – Cotovelo 90º K = 0,9
3 – Registro gaveta aberto K = 0,2
2
3 4 4 – Registro gaveta aberto K = 0,2
5 – Saída livre K = 1,0
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Figura 3

Resposta: Q = 50,894 L s-1, hf = 47,951 m e ha = 0,375 m, ∆h = 48,326 m


8) A adutora de ferro fundido ( = 0,4 mm) da Figura 4 possui diâmetro igual a 110
mm, comprimento igual a 500 m e conduz a água a uma temperatura de 20 graus C.
Estime a perda de carga contínua, localizada método expressão geral e método
virtual e total para que a vazão seja de 12 L s-1 (Usar a Fórmula Universal).

Dados: viscosidade cinemática = 0,000001007 m2/s

Figura 4 1 - Entrada normal


2 – Válvula de ângulo aberta
3 – Saída de canalização
1
2
3

Resposta: hf = 10,613m ha = 0,529 m ha = 0,598 m Δh = 11,142 m

9) Uma tubulação de PVC (C = 140), com 200 m de comprimento e 85 mm de


diâmetro transporta para um reservatório a vazão de 12,0 L s-1. No sistema há algumas
conexões que são mostradas na Figura 5. Calcular:
a) perda de carga contínua;
b) perda de carga localizada (expressão geral)
c) perda de carga total
d) perdas de cargas locais (método comprimento virtual)

Figura 5
1 - Entrada borda K1= 1,0
2 – Registro gaveta aberto K2 = 0,2
3 – Curva de 90º K3 = 0,4
4 – Curva de 90º K4 = 0,4
5 – Joelho 45º K5 = 0,4
6 – Joelho 45º K6 = 0,4
7 – Registro gaveta aberto K7 = 0,2
8 – Saída de canalização K8 = 1,0

Resposta: a) hf = 10,423 m b) ha = 0,913 m c) Δh = 11,336 m d) ha =0,823 m

10) Determinar a perda de carga contínua para uma tubulação de aço que conduza
25L s-1 de gasolina a 20º C, com 1500 m de extensão e 200 mm de diâmetro.
Determinar também a velocidade. Utilizar formula universal.
Dados: viscosidade cinemática gasolina = 0,6x10-6 m2 s-1,  = 0,000032 m

Resposta: hf = 3,920 m v = 0,795 m/s

11) Uma adutora fornece a vazão de 15,5 L s-1 através de uma tubulação de aço
soldado revestido com esmalte, diâmetro de 75 mm e 2 km de extensão. Calcular a
perda de carga contínua pela fórmula de Razen – Williams (C = 130) e de Flamant.
Compare com os resultados das duas fórmulas com a da fórmula universal (f mínimo =
1,592x10-2, f média = 1,991 x10-2 e f máximo =2,887 x10 -2). Considerar viscosidade
cinemática = 1,01 x 10-6 m2s-1.

Resposta: hf = 353,073m, hf =247,455m e hfmin =266,66m, hfméd =333,33m, hfmax = 483,33 m.

12) Uma adutora interliga dois reservatórios cuja diferença de nível é 20 m. Esta
adutora é composta por dois trechos ligados em série, sendo o primeiro de 1200 m de
extensão e diâmetro de 500 mm e o outro de 900 m de comprimento e 350 mm de
diâmetro. Considerar f1 = 0,024 e f2 = 0,030.
Determinar a vazão escoada (L/s);

Resposta: Q = 199,71 L/s

13) Os condutos mostrados na Figura6 são destinados a conduzir água do


reservatório R1 para o R2 que tem seus níveis de água mantidos constantes nas cotas 82
e 70 respectivamente. Desprezando as perdas de cargas localizadas. Calcular a vazão
nos condutos.
Dados: hfc = 11 m , L1 = 1500 m, L2 = 1000 m L3 = 900 m , D1 = 200 mm, D2
=100 mm, D3 =300 mm, f1 = 0,016, f2= 0,022, f3 = 0,020.

Figura 6

Respostas: Q eq = 0,0498 m3/s; Q1 = 0,0421 m3/s; Q2 = 0,00778 m3/s;


Q3 = 0,0498 m3/s

14) Determinar a pressão manométrica em A, devido à deflexão do mercúrio do


manômetro em “U” da Figura 7.

Figura 7

Respostas: PA = 102800 N/m2

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