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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DIMENSIONAMENTO DE COBERTURA
MEMÓRIA DE CÁLCULO

Programa de Pós- graduação em Engenharia de Estruturas

ENGK75 - Estruturas de Madeira

2017

1
INFORMAÇÕES

Dimensões do Local:

2
Definição do número de águas e disposição das treliças:

3
ESPAÇAMENTO E DIMENSÕES

TRELIÇA 11 METROS

Espaçamento das treliças: 2,75 m.

Altura da treliça: 3,20 m.

Inclinação do telhado: 𝜃 = 30°

Modelo bidimensional (ftool):

4
TRELIÇA 9 METROS

Espaçamento das treliças: 3,00 m.

Altura da treliça: 2,60 m.

Inclinação do telhado: 𝜃 = 30°

Modelo bidimensional (ftool):

5
TRELIÇA 8 METROS

Espaçamento das treliças: 2,65/ 2,75 m.

Altura da treliça: 2,35 m.

Inclinação do telhado: 𝜃 = 30°

Modelo bidimensional (ftool):

6
CRITÉRIOS DE PROJETO

Telha escolhida: Telha cerâmica tipo Americana Linha EUROTOP EURO 10. Informações técnicas:
• Absorção de água: < 13%
• Peso médio por telha: 3,6 kg.
• Absorção de água: 13%
• Distância entre ripas: 40,5 cm.
• Comprimento médio: 470 mm
• Largura média: 290mm.
• Número de telhas/m²: 10,5 peças/m².
• Resistência: > 250 kgf

Madeira escolhida: Dicotiledônea Classe C60 (𝜌12% = 1000𝑘𝑔/𝑚³). Informações técnicas:

• Resistência à compressão paralela às fibras: 𝑓𝑐0 = 60 𝑀𝑃𝑎;


• Resistência à tração paralela às fibras: 𝑓𝑡0 = 1,3. 𝑓𝑐0 = 78 𝑀𝑃𝑎;
• Resistência ao cisalhamento: 𝑓𝑣0 = 8 𝑀𝑃𝑎;
• Módulo de elasticidade longitudinal: 𝐸𝑐0 = 24500 𝑀𝑃𝑎.
• Umidade de equilíbrio: 𝑈𝑒𝑞 = 12%.

Coeficientes de modificação1:

• Coeficiente parcial de modificação 01: 𝑘𝑚𝑜𝑑,1 = 0,7 (carregamento longa duração, madeira serrada).
• Coeficiente parcial de modificação 02: 𝑘𝑚𝑜𝑑,2 = 0,8 classe de umidade 3 e 4, madeira serrada).
• Coeficiente parcial de modificação 02: 𝑘𝑚𝑜𝑑,3 = 0,8 (madeira de segunda categoria).
• Coeficiente de modificação: 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑,1 𝑘𝑚𝑜𝑑,2 𝑘𝑚𝑜𝑑,3 = 0,7.0,8.0,8 = 0,448.

Módulo de elasticidade paralelamente às fibras efetivo:

𝐸𝑐0,𝑒𝑓 = 𝑘𝑚𝑜𝑑,1 𝑘𝑚𝑜𝑑,2 𝑘𝑚𝑜𝑑,3 𝐸𝑐0 = 0,448.24500 = 10976 𝑀𝑃𝑎 ≅ 1097,60 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

Coeficientes de ponderação2:

• Coeficiente de ponderação de tensões de compressão paralelas às fibras: 𝛾𝑤𝑐 = 1,4.


• Coeficiente de ponderação de tensões de tração paralelas às fibras: 𝛾𝑤𝑡 = 1,8.
• Coeficiente de ponderação de tensões de cisalhamento paralelas às fibras: 𝛾𝑤𝑣 = 1,8.

Resistência à compressão de projeto:


𝑓𝑐0 60
𝑓𝑐0,𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,448 = 19,2 𝑀𝑝𝑎 ≅ 1,92 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝛾𝑤𝑐 1,4

Resistência à tração de projeto:

1 NBR7190 – Projetos de Estrutura de Madeira, seção 6.4.3, Tabela 10 – Valores de kmod,1 e Tabela 11 – Valores de
kmod,2
2 NBR7190 – Projetos de Estrutura de Madeira, seção 6.4.5

7
𝑓𝑡0 78
𝑓𝑡0,𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,448 = 19,4 𝑀𝑝𝑎 ≅ 1,94 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝛾𝑤𝑡 1,8
Resistência ao cisalhamento de projeto:
𝑓𝑣0 8
𝜏𝑣0,𝑑 = 𝑘𝑚𝑜𝑑 = 0,448 = 1,99 𝑀𝑝𝑎 ≅ 0,19 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝛾𝑤𝑣 1,8

Espaçamentos e dimensões de caibros e ripas adotados:

• Ripas: 5 cm x 1,5 cm com espaçamento de 32 cm.


• Caibros: 5 cm x 6 cm com espaçamento de 50 cm.
• Terças: espaçamento máximo de 1,9 m.

Treliça escolhida: TRELIÇA “HOWE”.

8
CÁLCULO DE ESFORÇOS E VERIFICAÇÕES

• Terças submetidas a flexão reta: Levantamento das cargas atuantes

𝑄 = 𝑃𝑝𝑡 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑟ç𝑎) + 𝑃𝑐 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎) + 𝑃𝑣 (𝑝𝑟𝑒𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜)

𝑃𝑝𝑡 = 𝑏. 𝑑. 𝐷𝑎𝑝. 1,4


𝑃𝑝𝑡 = 0,1𝑚. 0,1𝑚. 1000𝑘𝑔/𝑚³. 1,4

𝑃𝑝𝑡 = 28,0 𝑘𝑔𝑓/𝑚

𝑃𝑐 = 𝑔𝑐. 𝑚. 1,4

𝑃𝑐 = 59,72𝑘𝑔𝑓/𝑚². 1,9𝑚. 1,4

𝑃𝑐 = 158,86 𝑘𝑔𝑓/𝑚

𝑃𝑣 = 30𝑘𝑔𝑓/𝑚². 1,4

9
𝑃𝑣 = 243,86 𝑘𝑔𝑓/𝑚

𝑸 = 𝟐𝟒𝟑, 𝟖𝟔 𝒌𝒈𝒇/𝒎 = 𝟐, 𝟒𝟒 𝒌𝑵/𝒎

• Terças submetidas a flexão reta: Cálculo do momento e esforço cortante

𝒒. 𝒍𝟐
𝑴𝒅 = = 𝟐, 𝟕𝒌𝑵. 𝒎 = 𝟐𝟕𝟒 𝒌𝒈𝒇. 𝒎
𝟖

𝒒. 𝒍
𝑽𝒅 = 𝑹𝒕𝒆𝒓ç𝒂 = = 𝟑, 𝟔𝟔𝒌𝑵 = 𝟑𝟔𝟔 𝒌𝒈𝒇
𝟐

10
• Terças submetidas a flexão reta: Verificações

Estado Limite Ultimo: Tensões Normais (𝜎)


o Cálculo do módulo resistente

𝑏. 𝑑² 0,1𝑚. 0,2²𝑚
ω𝑥 = = = 0,00067 𝑚³
6 6
𝑑. 𝑏² 0,2𝑚. 0,1²𝑚
ω𝑦 = = = 0,00033 𝑚³
6 6

𝑀𝑑
𝜎𝑐𝑑 = ≤ 𝑓𝑐0,𝑑
ω𝑐

𝑀𝑑
𝜎𝑡𝑑 = ≤ 𝑓𝑡0,𝑑
ωt

274 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
𝜎𝑐𝑑 = 𝜎𝑡𝑑 = = 823021 kgf/m² ≤ 𝑓𝑐0,𝑑
0,00033

kgf
𝜎𝑐𝑑 = 𝜎𝑡𝑑 = 823021 = 8,07 MPa ≤ 19,2 𝑀𝑝𝑎
m2

Estado Limite Ultimo: Tensões Tangenciais (τ)


3. 𝑉𝑑
τ𝑑 = ≤ 𝑓𝑣0,𝑑
2. b. d
3.366,0 𝑘𝑔𝑓
τ𝑑 = 2.0,1m. 0,2m ≤ 𝑓𝑣0,𝑑

𝑘𝑔𝑓
τ𝑑 = 27434 = 0,27434 𝑀𝑝𝑎 ≤ 1,99 𝑀𝑝𝑎
𝑚2

11
Estado Limite de Utilização: Cálculo da Flecha
𝑓 < 𝑓𝑎
𝑙 300
o Flecha admissível: 𝑓𝑎 = 200 = 200 = 1,5 c𝑚;
o Flecha máxima (ftool):
kN
−5. q. l4 −5.0,0244 cm . 300cm4
𝑓= =
385. 𝐸. 𝐼 𝑘𝑁
385.1097. 𝑐𝑚 . 6666,67𝑐𝑚⁴

𝑓 = 0,352 c𝑚 = 3,5 𝑚𝑚;

12
• Cálculo do peso próprio das treliç as pela área de influência do nó:

13
• Influência do contraventamento:

𝐶𝑉 = 𝑏. 𝑑. 𝐷𝑎𝑝. (2. 𝑙). 1,4.1,1

𝐶𝑉 = 0,1𝑚. 0,2𝑚. 1000𝑘𝑔/𝑚³. 2.4,12𝑚. 1,4.1,1 = 254 𝑘𝑔

𝐶𝑉 = 254 𝑘𝑔𝑓

• Cálculo dos esforços nos nós:

𝑃1 = 𝑃𝑝𝑡 + 2. 𝑅𝑡𝑒𝑟ç𝑎

𝑃2 = 𝑃𝑝𝑡 + 2. 𝑅𝑡𝑒𝑟ç𝑎
𝑃3 = 𝑃𝑝𝑡 + 2. 𝑅𝑡𝑒𝑟ç𝑎

𝑃4 = 𝑃𝑝𝑡 + 2. 𝑅𝑡𝑒𝑟ç𝑎 + 𝐶𝑉

o Ppt – Influência do peso próprio da terça nos nós


o Rterça – Reação no apoio das terças
o CV – Influência do contraventamento

14
• Diagrama de tensões normais (kN) para cada tipo de treliça (ftool):

- Treliça 11 m

15
- Treliça 9 m

16
- Treliça 8 m

17
• Peças solicitadas por compressão axial:
o Ligação Birotulada – Lo=L

o Raio de giração (i)


ix= 0,289.d = 0,289.0,2 = 0,0578 𝑚
iy= 0,289.b = 0,289.0,1 = 0,0289 𝑚

𝐿𝑜
o 𝜆= 𝑖
𝐿𝑜 2,08 𝑚
𝜆𝑥 = = = 36
𝑖𝑥 0,0578 𝑚

𝐿𝑜 2,08 𝑚
𝜆𝑦 = = = 72
𝑖𝑦 0,0289 𝑚

o Peças Curtas
λ ≤ 40

o Peças Medianamente Esbeltas


40 < λ ≤ 80

o Peças Esbeltas
80 < λ ≤ 140

o Momento de Inércia (I)


𝑏. 𝑑 3 𝑑. 𝑏3
𝐼𝑥 = = 0,000067 𝑚4 = 6666,7 𝑐𝑚4 𝐼𝑦 = = 0,000017 𝑚4 = 1666,7 𝑐𝑚⁴
12 12

• Verificação para peça curta


𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑜;𝑑 = ≤ 𝑓𝑐0,𝑑
S
o Adotando a maior tensão de compressão (barra 10 – treliça de 11 m), temos:
48400 𝑁
𝜎𝑐𝑜;𝑑 = = 2420000 𝑃𝑎 = 2,42 𝑀𝑝𝑎 ≤ 19,2 Mpa
0,1m. 0,2m

18
• Verificação para peça mediamente esbelta

𝜎𝑁𝑑 𝜎𝑀𝑑
+ ≤1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑

𝑁𝑑
𝜎𝑁𝑑 =
𝑆
o Adotando a maior tensão de compressão (barra 10 – treliça de 11 m), temos:

𝑁𝑑 48400 𝑁
𝜎𝑁𝑑 = = = 2420000 𝑃𝑎 = 2,42 𝑀𝑝𝑎
𝑆 0,1m. 0,2m

𝜋². 𝐸𝑐𝑜, 𝑓. 𝐼𝑥 𝜋². 10976.10⁶𝑁/𝑚². 0,000067 𝑚4


𝐹𝑒𝑥 = = = 1669267,4 𝑁 = 1669 𝑘𝑁
𝐿𝑜² 2,08²𝑚

𝜋². 𝐸𝑐𝑜, 𝑓. 𝐼𝑦 𝜋². 10976.10⁶𝑁/𝑚². 0,000017 𝑚4


𝐹𝑒𝑦 = = = 417316,8 𝑁 = 4173 𝑘𝑁
𝐿𝑜² 2,08²𝑚

𝐿𝑜
𝑒𝑎 = = 0,0069 𝑚
300

𝑑 0,2
𝑒𝑖 = = = 0,0067 𝑚
30 30

𝑒1 = 𝑒𝑖 + 𝑒𝑎 = 0,0136 𝑚

𝐹𝑒𝑥 1669267,4 𝑁
M𝑑𝑥 = 𝑁𝑑. 𝑒1. ( 𝐹𝑒𝑥−𝑁𝑑 ) = 48400𝑁. 0,0136 𝑚. (1669267,4 𝑁−48400𝑁 ) = 678 𝑁. 𝑚
M𝑑𝑥 = 0,678 𝑘𝑁. 𝑚

𝐹𝑒𝑦 417316,8 𝑁
M𝑑𝑦 = 𝑁𝑑. 𝑒1. ( 𝐹𝑒𝑦−𝑁𝑑 ) = 48400𝑁. 0,0136 𝑚. (417316,8 𝑁−48400𝑁 ) = 678 𝑁. 𝑚 = 745 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑑
𝜎𝑀𝑑 =
𝑊

𝐼𝑥 0,000067 𝑚4
𝑊𝑥 = = = 0,0007 𝑚³
𝑐(𝑑𝑖𝑠𝑡. 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎) 0,5.0,2𝑚

𝐼𝑦 0,000017 𝑚^4
𝑊𝑦 = = = 0,0003 𝑚³
𝑐(𝑑𝑖𝑠𝑡. 𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎) 0,5.0,1𝑚
19
𝑀𝑑𝑥 745 𝑁. 𝑚 𝑁
𝜎𝑀𝑑𝑥 = = = 1016843,1 2 = 1,07 𝑀𝑝𝑎
𝑊𝑥 0,0007 𝑚³ 𝑚

𝑀𝑑𝑦 678 𝑁. 𝑚 𝑁
𝜎𝑀𝑑𝑦 = = = 2233793,1 2 = 2,24 𝑀𝑝𝑎
𝑊𝑦 0,0003 𝑚³ 𝑚

𝜎𝑁𝑑 𝜎𝑀𝑑
+ ≤1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑

𝜎𝑁𝑑 𝜎𝑀𝑑𝑥 2,42 𝑀𝑝𝑎 1,07 𝑀𝑝𝑎


+ = + = 0,18 ≤ 1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑 19,2 𝑀𝑝𝑎 19,2 𝑀𝑝𝑎

𝜎𝑁𝑑 𝜎𝑀𝑑𝑦 2,42 𝑀𝑝𝑎 2,24 𝑀𝑝𝑎


+ = + = 0,24 ≤ 1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑 19,2 𝑀𝑝𝑎 19,2 𝑀𝑝𝑎

• Peças tracionadas axialmente

𝑁𝑑
𝜎𝑡𝑑 = ≤ 𝑓𝑡0,𝑑
Autil

𝐴𝑢𝑡𝑖𝑙 = 𝑏. (𝑑 − 2. Ø𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜) = 0,1𝑚(0,2𝑚 − 2.0,01𝑚) = 0,018 𝑚²

o Assumindo a peça mais solicitada a tração (barra 19 – treliça de 11 m), temos:

18700 𝑁
𝜎𝑡𝑑 = = 1038888,89 Pa = 1,04 Mpa ≤ 19,4 𝑀𝑝𝑎
0,018m²

• Compressão Normal às Fibras - Verificação

𝐹𝑑
𝜎𝑐90,𝑑 = ≤ 𝑓𝑐90,𝑑
An(área de contato)

𝑓𝑐90,𝑑 = 0,25. 𝑓𝑐𝑜,𝑑. 𝛼𝑛

20
Valores para o coeficiente de correção da resistência normal às fibras 𝛼𝑛 (MOLITERNO, pg. 78):

𝑓𝑐90,𝑑 = 0,25.19,2.106 𝑃𝑎. 1,0 = 4,8.106 𝑃𝑎 = 4,8 𝑀𝑝𝑎

o Adotando a força de reação no apoio do nó 1 (treliça 11 m.) somado com a carga


atuante no nó, temos:

32,3.103 𝑁 + 7,9.103 𝑁
𝜎𝑐90,𝑑 = = 2,01.106 Pa = 2,01 MPa
0,1m. 0,2m

𝜎𝑐90,𝑑 ≤ 𝑓𝑐90,𝑑

2,01 𝑀𝑃𝑎 ≤ 4,8 𝑀𝑃𝑎

• Peças solicitadas por flexão oblíqua:

Estado Limite último: Tensões normais


𝑘𝑀 = 0,5 (𝑠𝑒çã𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
𝑘𝑀 = 1,0 (𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑠𝑒çõ𝑒𝑠)

𝑏. 𝑑² 0,1𝑚. 0,2²𝑚
ω𝑥 = = = 0,00067 𝑚³
6 6
𝑑. 𝑏² 0,2𝑚. 0,1²𝑚
ω𝑦 = = = 0,00033 𝑚³
6 6

√3
𝑀𝑥 = 𝑀𝑑. 𝑐𝑜𝑠(300) = 274,34 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 . = 237,58 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
2

21
1
𝑀𝑦 = 𝑀𝑑. 𝑠𝑒𝑛(300 ) = 274,34 𝑘𝑔𝑓. 𝑚 . = 137,17 𝑘𝑔𝑓. 𝑚
2
𝑀𝑥
𝜎𝑀𝑥,𝑑 = = 237,58 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/0,00067𝑚³ = 356378,66 𝑘𝑔𝑓/𝑚² = 3,56 𝑀𝑝𝑎
ω𝑥
𝑀𝑦
𝜎𝑀𝑦,𝑑 = = 137,17 𝑘𝑔𝑓. 𝑚/0,00033 𝑚³ = 411510,64 𝑘𝑔𝑓/𝑚² = 4,12 𝑀𝑝𝑎
ω𝑦
𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑
𝑘𝑀 + ≤1
𝑓𝑤𝑑 𝑓𝑤𝑑

𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑
+ 𝑘𝑀 ≤1
𝑓𝑤𝑑 𝑓𝑤𝑑

𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑 3,56 4,12


+ 𝑘𝑀 = + 0,5 = 0,293 ≤ 1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑 19,2 19,2
𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑 3,56 4,12
+ 𝑘𝑀 = + 0,5 = 0,290 ≤ 1
𝑓𝑡0𝑑 𝑓𝑡0𝑑 19,4 19,4

𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑 3,56 4,12


𝑘𝑀 + = 0,5 + = 0,307 ≤ 1
𝑓𝑐0𝑑 𝑓𝑐0𝑑 19,2 19,2
𝜎𝑀𝑥,𝑑 𝜎𝑀𝑦,𝑑 3,56 4,12
𝑘𝑀 + = 0,5 + = 0,290 ≤ 1
𝑓𝑡0𝑑 𝑓𝑡0𝑑 19,4 19,4

Estado Limite último de tensões tangenciais


3. 𝑉𝑑
𝜏𝑑 = ≤ 𝑓𝑣0,𝑑
2. 𝑏. 𝑑

3. 𝑉𝑑𝑥 3.366𝑘𝑔𝑓. 𝑐𝑜𝑠30⁰ 𝑘𝑔𝑓


𝜏𝑑𝑥 = = = 23758,58 2 = 0,24 𝑀𝑝𝑎 ≤ 𝑓𝑣0,𝑑
2. 𝑏. 𝑑 2.0,1𝑚. 0,2𝑚 𝑚

3. 𝑉𝑑𝑦 3.366𝑘𝑔𝑓. 𝑠𝑒𝑛30⁰ 𝑘𝑔𝑓


𝜏𝑑𝑦 = = = 11879,29 2 = 0,12 𝑀𝑝𝑎 ≤ 𝑓𝑣0,𝑑
2. 𝑏. 𝑑 2.0,1𝑚. 0,2𝑚 𝑚

Estado Limite de utilização – Cálculo da Flecha


𝑙 300
o Flecha admissível: 𝑓𝑎 = 200 = 200 = 1,5 c𝑚
o Flecha no eixo x:

22
kN
−5. q. l4 −5.0,0211 cm . 300cm4
𝑓𝑥 = = = | − 0,304 cm| < 𝑓𝑎
385. 𝐸. 𝐼𝑥 𝑘𝑁
385.1097. 𝑐𝑚 . 6666,67𝑐𝑚⁴

o Flecha no eixo y:

kN
−5. q. l4 −5.0,0122 cm . 300cm4
𝑓𝑦 = = = | − 0,702 cm| < 𝑓𝑎
385. 𝐸. 𝐼𝑦 𝑘𝑁
385.1097. 𝑐𝑚 . 1666,7 𝑐𝑚⁴

DIMENSIONAMENTO DAS LIGAÇÕES

• Ligação nó 1:

𝑑
≥ 𝑒 ≥ 2 𝑐𝑚
4
5 𝑐𝑚 ≥ 𝑒 ≥ 2 𝑐𝑚

𝑓𝑐90,𝑑 = 0,25.19,2.106 𝑃𝑎. 1,0 = 4,8.106 𝑃𝑎 = 4,8 𝑀𝑝𝑎

23
𝑓𝑐0𝑑. 𝑓𝑐90,𝑑 19,2𝑀𝑝𝑎. 4,8 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐𝜃,𝑑 = 2
= = 22,8 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑐0𝑑. 𝑠𝑒𝑛 (𝜃) + 𝑓𝑐90,𝑑 𝑐𝑜𝑠²(𝜃) 19,2 𝑀𝑃𝑎. 𝑠𝑒𝑛2 (30⁰) + 4,8 𝑀𝑃𝑎. 𝑐𝑜𝑠²(30⁰)

𝑓𝑐90,𝑑 = 0,25. 𝑓𝑐90,𝑑 . αe

o Adotando a tensão de compressão da barra mais solicitada ( barra 10 – treliça 11 m),


temos:

𝑁𝑑. 𝑐𝑜𝑠(𝜃) 48400 𝑁 . 𝑐𝑜𝑠(30⁰)


𝑓(𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎) = = = 0,302 𝑚
𝑏. 𝑓𝑣0𝑑. 0,1𝑚. 1,99.106 𝑃𝑎

𝑓(𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎) 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑎 = 32 𝑐𝑚

𝑁𝑑. 𝑐𝑜𝑠(𝜃)
𝑒≥
𝑏. 𝑓𝑐0𝑑

𝑁𝑑. cos(𝜃) 48400 𝑁. cos(300 )


𝑒≥ = = 0,0183 𝑚
𝑏. 𝑓𝑐0𝑑 0,1𝑚. 19,2.106 𝑃𝑎

𝑒 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 2 𝑐𝑚

24
• Ligação Junta central superior:

25
• Ligação Junta central inferior:

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