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O AMIDO E AS COLAS PARA A

FABRICAÇÃO DA CHAPA DE
PAPELÃO
FÁBRICA DE COLA
FÁBRICA DE COLA
O AMIDO: QUE É?

Forma natural de energía por


fotosíntesis almacenar
Carbohidrato natural
Denso, gránulos pequenos
O AMIDO: PROCEDÊNCIA

Milho*
Trigo*
Batata*
Tapioca
Outros (arroz, sagú)
O AMIDO: Origem do amido
Amido

Proteína

Casca
(Fibra)
Germe
O AMIDO

Polisacárido sintetizado por os vegetales a partir


DEFINICIÓN
da -D-glucosa obtenida en a fotossíntese
Polímero que se apresenta em duas formas
ESTRUCTURA
moleculares: amilose (linear) e amilopectina
QUÍMICA
(ramificada)
Carbohidrato de reserva en vegetales.
PRESENCIA Fuente mayoritaria de carbohidratos complejos en
la dieta humana.

FUENTES Cereais: milho, trigo, arroz


COMERCIALES Tubérculos e raízes: batata, tapioca
CARACTERÍSTICAS DOS AMIDOS NATIVOS

MILHO MILHO WAXY BATATA TRIGO TAPIOCA


Aspecto ao
microscópio
Forma poligonal poligonal oval lenticular truncada,
aredondada aredondada oval
Tamanho grânulo 5-26 5-26 15-100 A 20-35 5-25
(µm) B 2-10
Amilosa/
Amilopectina 26/74 5/95 22/78 25/75 17/83
Temperatura
gelatinização 68 - 72 65-70 58 -65 60-65 65-70
(°C)
Pasta amido
- claridade opaca clara muito clara turba clara
- retrogradação alta muito baixa media alta baixa
- textura curta comprida comprida curta algo curta,
suave
REQUISITOS DA COLA

Cozer o
 Cola de Amido amido em
água não
 Viscosidade adequada chega !
 Estabilidade da cola
 Textura curta
 Temperatura de gelatinização
 % Sólidos
 Aderência inicial
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DE UMA
COLA DE AMIDO
ÁGUA
 É O VEÍCULO SEM O QUE NADA SERIA POSSÍVEL.

 PERMITE QUE SE GELATINIZE O AMIDO PRIMÁRIO.

 DILUI O AMIDO PRIMÁRIO PARA POSTERIOR ADIÇÃO DO AMIDO


CRU.

 PERMITE QUE O AMIDO CRU SE INCHE E SE GELATINIZE.

 AJUDA AO CONTROLO DA VISCOSIDADE.


PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
AMIDO
CARRIER OU PORTADOR
 SERVE DE SUPORTE E TRANSPORTE AO AMIDO CRU
 CONFERE VISCOSIDADE À COLA
 RETÉM A ÁGUA PARA O AMIDO CRU (ABSORVE 20 VEZES O SEU PESO EM
ÁGUA)
 CONTROLA A ABSORÇÃO DE ÁGUA DO MEDIUM
 PROPORCIONA TACK OU ADERÊNCIA

AMIDO CRU
 ABSORVE A ÁGUA PARA O INICIO DA COLAGEM
 AO GELATINIZAR FORMA, PARTE DO ADESIVO
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

 Processo de hidratação e inchamento do grânulo de amido


 A partir de certa temperatura quebram-se as ligações por ponte de
hidrogénio, separam-se as cadeias e começam a inchar os grânulos
 Devido ao inchamento os grânulos absorvem água e chegam a rebentar
 Produz-se uma pasta de amido de características adesivas. A
viscosidade aumenta
 O incremento de viscosidade deve-se à diminuição da mobilidade dos
grânulos devido ao inchamento e rebentamento
 A temperatura a que a viscosidade aumenta consideravelmente
conhece-se como temperatura de gelatinização
COCÇÃO DO AMIDO
e
Viscosidad

Agitação

Amido cru Inicio Inchamento dos Máximo Amido cozido


(grânulos) inchamento grânulos inchamento grânulos
desagregados,
moléculas
dispersas
PARÂMETROS A CONTROLAR NO AMIDO

RESISTÊNCIA À ALCALINIDADE
Mede a resistência à soda do amido e pode
afectar ao ponto de gel.
Valores recomendados 7.5 / 9.5 min.

CONTEÚDO EM HUMIDADE
Mínima possível
Pagamos água a preço de amido

PROTEINAS 0.2 - 0.4 % PESO


Directamente relacionadas com a formação
de espumas.
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
SODA CÁUSTICA
 DIMINUI O PONTO DE GEL
 CONFERE AO AMIDO UMA ESTRUTURA PEGANHENTA
 EM EXCESSO PODE RESSEQUIR O CARTÃO (CARTÃO QUEBRADIÇO)
 JUNTO COM BORAX AUMENTA A VISCOSIDADE E O TACK. Pelo que por
baixo de temperaturas de gel de 54 ºC , a cola ficaria espessa prematuramente e
não haveria boa aplicação.
 TEM AVIDEZ PELAS FIBRAS DE PAPEL, O QUE FAVORECE A
PENETRAÇÃO DA COLA
 O SEU CONTEÚDO NA COLA OSCILA ENTRE 1,8 - 3 % DO PESO DO
AMIDO
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
SODA CÁUSTICA
 GELATINIZA O AMIDO PRIMÁRIO NAS COLAS STEIN-HALL.
 CONTROLA A VISCOSIDADE EM PREPARAÇÕES NON-CARRIER.
 EM ESTADO LIQUIDO TEM DE SE CONTROLAR A CONCENTRAÇÃO.
 EM ESTADO SÓLIDO, PÓ OU ESCAMAS, TEM DE SE CONTROLAR AS
CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM POIS É UM PRODUTO ALTAMENTE
HIGROSCÓPICO.
 BAIXAS TEMPERATURAS PRODUZIRÃO PROBLEMAS DE VARIAÇÃO
DA DENSIDADE INCREMENTANDO-A NOTAVELMENTE.
 É ACONSELHÁVEL QUE OS SISTEMAS DE DOSIFICAÇÃO SEJAM
REALIZADOS POR CONTROLO DE VOLUME E NÃO POR CONTROLOS
DE TEMPO.
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO
 A soda cáustica reduz a temperatura a que os grânulos de amido
incham e rebentam.
 No gráfico que segue pode-se ver a diminuição do ponto de gel
duma cola de amido de milho, em relação a concentração de soda
relativamente ao amido total (primário + secundário)
72
70
68
Temperatura ( ºC)

66
64
62
60
58
56
54
52
0 1 2 3 4 5
% Soda ( calculado sobre amido )
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
BORAX
 CONFERE TEXTURA GOMOSA OU PEGANHENTA AO ADESIVO.
 FAZ AO ADESIVO COMPACTO E COM UM TACK ELEVADO.
 PROPORCIONA ESTABILIDADE DURANTE A ARMAZENAGEM E
BOMBEIO DA COLA.
 EM EXCESSO PRODUZ COLAGENS QUEBRADIÇAS. LINHAS
VITREAS
 AFECTA O PONTO DE GEL, POIS REAGE COM A SODA
PRODUZINDO METABORATO DE SÓDIO, CONSUMINDO SODA
DURANTE A REACÇÃO.
 A SUA PERCENTAGEM, NA COLA OSCILA ENTRE O 1 E 2,5
PORCENTO, SOBRE O PESO DO AMIDO.
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
BORAX
 PODE-SE USAR EM ESTADO SÓLIDO OU LÍQUIDO.
 EXISTEM DOIS GRAUS:
BORAX DECAHIDRATO
BORAX PENTAHIDRATO
1 KG DE BORAX 10 = 0.73 KG BORAX 5
SÓDIO TETRABORATO PENTAHIDRATO Na2B4O7.5H2O
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DA COLA
DE AMIDO
 ANTI-FERMENTO: Evita a fermentação e consequente degradação da cola
pela passagem do tempo. Cfu/gr (colony forming units per grame)

FORTE CHEIRO

PERDIDA DA ADHESIVIDADE DA COLA

BAIXADA DA VISCOSIDADE

ROMPIMENTO DAS MOLECULAS

SE MIDE EN Cfu/gr

REQUERE LAVAGEM DOS CIRCUITOS


PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO
 RESINA ANTI-HUMIDADE: conteúdo segundo o tipo.
 Insolubiliza o amido evitando a descolagem por contacto com a
humidade.
 Tipos de resinas:
 Cetona-formol: utilizada na actualidade
 Urea-formol
 Resorcina: contém produtos cancerígenos

 ANTI-ESPUMANTE. Em excesso produz má aplicação

 DESINCRUSTANTE: raptor da cal que contém a água, para evitar


depósitos nas tubagens e rolos de colagem
PRODUTOS QUE INTERVÊM NA PREPARAÇÃO DUMA
COLA DE AMIDO

 PRODUTOS TENSOACTIVOS: Modificam a tensão superficial da água


favorecendo a penetração do adesivo.
 PRODUTOS QUE FAVORECEM A RETENÇÃO DE ÁGUA
GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

MEDIÇÃO DO PONTO DE GEL


GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

MEDIÇÃO DO PONTO DE GEL: GELATINIZAÇÃO


GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

MEDIÇÃO DO PONTO DE GEL: GELATINIZAÇÃO


GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

Pegado correcto: amido gelatinizado Pegado branco: amido cru


VISCOSIDADE: PORQUE MEDIRLA
Viscosidade alta:
Maior consumo
Pouca penetraçao no papel ou ben pouco agarre
Soluçao: ainda mais adesivo!
Mala circulaçao por a coladora e por os circuitos
Viscosidad baixa:
Ma aplicaçao do adesivo
O papel absorve tudo o adesivo
Salpicos
NB : 1°C  1,5 s SH. O aumento da temperatura provoca una
disminuçao da viscosidade
VISCOSIDADE E CONSUMO

30
% Aumento película

25
20
de adhesivo

15
10
5
0
20 25 30 35 40 45 50
-5
-10
-15

Viscosidade Bauer (sec.) a 28°C


GELATINIZAÇÃO DO AMIDO

MEDIÇÃO DA VISCOSIDADE

COPA LOVE - COPA LORY 1:3 COPA STEINHALL


PARÂMETROS DE TRABALHO

Steinhall Bauer Love Lorry


SF 50 - 60 35 - 40 22 - 24 18 - 20
DF 60 - 70 40 - 45 24 - 26 20 - 22
PARÂMETROS DE TRABALHO

Viscosidade Ponto de Gel

Simples Face 50-60 seg 60-62 º C

Coladora dupla
60-70 seg 58-59 º C

A viscosidade não deve baixar no circuito mais de 10-


15 segundos
A temperatura afecta muito à viscosidade : 2 graus
centígrados fazem com que a viscosidade varie um 10%
no seu valor.Temperatura optima 32 ºC
PONTO DE GEL

Cambios en no ponto de gel


indican:
Cambios na proporçao do borax o
soda cáustica
Cambios na proporçao do amido
cru
PONTO DE GEL

Ponto de gel máquinas alta velocidade

Ponto de gel:
SF : 58-60°C
DF (inferior) : 54-56°C
DF (superior): 52-54°C
SOLIDOS

Sólidos máquinas alta velocidade

SF : 23-25%
DF (inferior) : 26-28%
DF (superior): 27-29%
TIPOS DE COLA

Stein-Hall Minocar No Carrier %

100

40-60

5-15

Amido totalmente gelatinizado


Amido altamente inchado
Amido levemente inchado
Amido cru
O PROCESSO STEINHALL

 Amido Primário: 10-20% do amido total.


Cozido. Suporta o amido secundário. Quanto
mais primário maior a viscosidade.
 Amido Secundário: 80-90% do amido total.
Cru. Pouca influência na viscosidade. Porém, é o
mais importante para a colagem final, ao
gelatinizar ao passar pela máquina.
 Soda: 1-3% em relação ao peso do amido.
Gelatiniza o amido primário. Regula a
temperatura de gelatinização. Aumenta a
viscosidade e a capacidade de penetração da
cola.
 Bórax: 1-2.5% em relação ao peso de amido.
Liga o amido primário. Aumenta e estabiliza a
viscosidade. Melhora a aderência
O PROCESSO STEINHALL

TANQUE DE PREPARAÇÃO E PANELA DE BORAX


O PROCESO STEINHALL

TANQUES DE ARMAZENAGEM COM AGITADOR


O PROCESSO STEINHALL
amido
1 ª etapa
preparação aleitada de amido
aquecer entre 40 - 50ºC
soda caústica

ª2 etapa
juntar soda cáustica diluída
agitar primeira fase uns
minutos

agua

amido bórax
3 ª etapa
Juntar água do secundário (não aquecida)

4ª etapa
ª
juntar amido
juntar bórax
agitar até viscosidade desejada
COLAS STEIN-HALL

 Neste adesivo o 10-20% do amido está gelatinizado (fase primária, carrier ou


portadora), estando o restante sem gelatinizar (secundário)
 A alta viscosidade da parte gelatinizada serve como suporte que prevê que os
grânulos de amido, sem gelatinizar, sedimentem, ao mesmo tempo que
proporciona aderência.
 Os grânulos não gelatinizados (amido secundário) gelatinizão quando o
adesivo se transfere ao grupo de canelar e alcançam uma temperatura
superior à de gelatinização.
 O processo Stein-Hall proporciona simplicidade a baixo custo e uma excelente
aderência para diferentes classes de papel.
 Devido à presença do amido gelatinizado, estes tipos de colas possuem uma
grande capacidade de retenção de água, característica muito importante para
a colagem de papeis muito absorventes.
COLAS STEIN-HALL PARA PRODUÇÃO ANTI HUMIDADE
(CARTÃO DE AGRICULTURA)
O cartão anti humidade caracteriza-se por:
 Utilização de papeis de gramagens médias - altas
 Papeis de fibra virgem (kraft e semiquímicos)
 Um ou vários papeis são tratados para impermeabiliza-los mediante
parafinas (habitualmente tratam-se a face lisa interior e os dois papeis
suporte ou papeis canelados)
 Produção maioritária de cartão duplo
Este obriga a trabalhar com fórmulas de cola ricas em amido e soda cáustica.

Os amidos nativos apresentam instabilidades (pouca regularidade na


viscosidade, penetração no papel deficiente, etc.) em colas com riqueza em
amido superior ao 25-26%
Por isto, na produção de cartão anti-humidade recorre-se na maioria dos
casos a amidos modificados para a fase primária
COLAS STEIN-HALL PARA PRODUÇÃO ANTI HUMIDADE
(CARTÃO DE AGRICULTURA)
 Amido “carrier” ou portadora (primário)
 Amido nativo de milho: aprox. 13 - 17 % sobre o total de amido
 Amidos modificados: só na fase primária ou carrier. Em função do tipo de
tratamento químico (dextrinação, fosfatação, etc.) a sua relação com o amido
secundário oscila entre 1/ 3´5 a 1 / 5 (primário / secundário)
 Conteúdo em soda cáustica pura:
 relação soda / amido total = 2´2 a 2´8 %
 o conteúdo varia em função do tipo de caneladora, velocidade de produção, etc.
 Bórax (tetraborato sódico decahidratado: Na2B4O7 .10 H2O:
 1´2 - 1´8 % sobre amido total (primário+ secundário)
 Resina anti-humidade (cetona formaldeído)
 6 - 8 % sobre amido total (resina com 45 % de sólidos activos)
AMIDOS MODIFICADOS PARA PRODUÇÃO ANTI
HUMIDADE (CARTÃO DE AGRICULTURA)

Como se trabalha na actualidade o cartão anti-humidade?


Praticamente a totalidade de cartonagens trabalham com amido
modificado em primário ou com um sistema automático que permita imitar
este comportamento só com amido nativo (colas tipo Minocar)
 Concentração em sólidos (amido) base comercial:
 Fórmula única toda a máquina: 26 - 29 %
 Duas fórmulas:
 Grupos caneladores: 24 - 26 %
 Coladora dupla: 27 - 32 %
 A aplicação de parafina + endurecedor nos papeis canelados tem
de ser cuidadosamente controlada. Uma temperatura incorrecta pode
afectar à correcta penetração e dificultar a colagem. Assim mesmo, um
excesso de tratamento da lugar a uma má colagem
AMIDOS MODIFICADOS PARA PRODUÇÃO ANTI
HUMIDADE (CARTÃO DE AGRICULTURA)
O que se consegue com amidos modificados?
Permite alcançar concentrações de sólidos mais altas (até 30-32 % sem
instabilidades)
Textura de cola curta: melhor penetração em papel
Colagem mais consistente
Melhor colagem em verde (green-bond)
Melhores propriedades mecânicas do cartão (ECT, PAT, etc.)
Tudo isto permite incrementar a velocidade de produção com uma maior
garantia de qualidade no cartão.
Na actualidade, existem sistemas automáticos que permitem conseguir este
comportamento unicamente com amido nativo de milho

Porém, ainda existem máquinas muito lentas que trabalham unicamente


com amido nativo de milho para produção de cartão anti humidade
O PROCESSO MINOCAR

DETALHE DO SILO E TANQUE DE SODA


GRÁFICO TÍPICO DE PREPARAÇÃO DE COLA
100

CURVA VISCOSIDADE

75 VISCOSIDADE FINAL

50 CURVA MINOCAR
CURVA SODA

25 CURVA TEMPERATURA

0
0 1100 2200 3300 TEMPO

Falta de soda e/ou temperatura


A COLAGEM EM
MÁQUINA
A COLAGEM EM MÁQUINA
1

 Etapa 1: Aplicação duma linha de cola na


2
crista do fluting

 Etapa 2: Penetração da cola no fluting 3

 Etapa 3: União do liner com o fluting


 Etapa 4: Penetração da cola no liner 4

 Etapa 5: Consolidação da união, gelatinizado e 5


secagem do amido
A COLAGEM NO GRUPO E COLADORA DUPLA

 Grupo Ondulador: Grupo Rolo

ondulador Rolo
De canelar
superior
 A-B: 0,05 s para penetrar no fluting De canelar
inferior

 B-C: 0,03 s para penetrar no liner Rolo


Dador
Rolo
 Transmissão rápida de calor Doctor

 Necessária baixa viscosidade e


elevado ponto de gel
Coladora
 Coladora dupla: dupla
 A-B: 0,50 s para penetrar no fluting Rolo

B-C: vários segundos para penetrar


Doctor

Rolo

no liner Dador

 Transmissão lenta de calor


 Necessária viscosidade mais alta e
ponto de gel mais baixo
APLICAÇÃO DE COLA NO CARTÃO
Nunca se deve corrigir a curvatura do cartão com maior fornecimento de cola.
Devemos sempre aplicar a mínima quantidade que resulte numa boa colagem.
Cada qualidade de papel e/ou de cartão terá uma aplicação de cola
apropriada. A caneladora tem uma série de elementos de regulação, (pré
aquecedores, travões, rolos de aplicação de cola, etc...) que devem ajustar-se
em função do tipo de cartão que se produz. NÃO DEVEN ESTAR FIXOS AS
16 HORAS DO DIA.

APLICAÇÃO DE COLA:
 Caneladoras:
 Mínima quantidade possível em papeis bicolores e flutings.
 Papeis kraft e SQ implicam um maior fornecimento. Se o cartão estala
aumentar o fornecimento.
 Colardora Dupla:
 Parte inferior. Em papeis branco kraft aumentar o fornecimento.
 Parte superior: Em duplo fornece-se maior quantidade.
 Agricultura com tratamento: aplica-se um 30-40% mais.
TEMPERATURAS DE
TRABALHO
TEMPERATURAS DE TRABALHO
Milho

100 - 120 °C

60 -80 °C
180 °C °C 180 °C
°C
180 °C 180 °C

80 -90 °C
TEMPERATURAS DE TRABALHO
Milho

180 °C 180 °C
180 °C

80 - 110
180 °C 180 °C
180 °C

80 - 100

180 °C 180 °C
180 °C

80 -100

60 - 80 °C
180 °C
180 °C
RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS
PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE BAIXA

 EXCESSO DE ÁGUA

 Possível erro na medida do contador.

 Verificar quantidade de amido, quantidade insuficiente.

 Fugas de águas de refrigeração na bandeja de colas.

 Adição de condensados no circuito de vapor.

 Arrastes de águas de lavagem


PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE BAIXA

 DEGRADAÇÃO MECÂNICA

 Bombas inadequadas

 Tubagens demasiado estreitas

 Tempo de preparação excessivo.

 Distancia demasiado grande entre cozinha de


colas e caneladora.
PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE BAIXA

 CONTAMINAÇÃO BACTERIANA: VERÃO

 Cola demasiado tempo armazenada em tanques.

 Evitar deixar cola de um dia para outro ou em fim de


semana.

 Controlar o uso de águas de recuperação de lavagem de


colas.

 Utilizar biocidas.
PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE BAIXA

 FALHAS DE PREPARAÇÃO

 Falta de bórax. Verificar panela ou báscula.

 Falta de soda. Comprovar densidade ou báscula.

 Excesso de agitação.

 Falta de amido.

 Excesso de temperatura , falha da regulação.


PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE BAIXA

 COLAS QUE TENDEM A BAIXAR A SUA VISCOSIDADE


NO CIRCUITO

 AUMENTAR QUANTIDADE DE AMIDO EM PRIMÁRIO.

 AUMENTAR A PERCENTAGEM DE BORAX.

 AUMENTAR TEMPERATURA DE PREPARAÇÃO EM PRIMÁRIO DE


FORMA QUE A COLA TENHA MAIOR TENDÊNCIA A ARREFECER-
SE DO QUE A AQUECER-SE.

 DIMINUIR AGITAÇÃO NOS TANQUES DE ARMAZENAGEM.


PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE MUITO ALTA

 AMIDO

Verificar resistência à alcalinidade do amido.


Quanto mais sensível é, maior é o inchaço do
grânulo e maior é a viscosidade final.

Garantia da resistência à alcalinidade por parte do


fornecedor.

Regular viscosidade com tempos de agitação.


PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE MUITO ALTA
 EXCESSO DE TEMPERATURA.

 Aquecimentos excessivos no grupo de canelar,


provocarão inchaços no amido, podendo chegar a
gelatinizar parcialmente com o consequente aumento da
viscosidade.

 Aquecimento nos circuitos de impulsão e retorno.

 Necessário o uso e bom funcionamento dos painéis e


sistemas refrigeradores nos grupos de canelar.
Aconselhável o uso de refrigeradores frigoríficos.
PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE MUITO ALTA
 FALHAS DE PREPARAÇÃO

 Falta de água , verificar contador ou sistema de medida.

 Excesso de soda.

 Excesso de bórax.

 Excesso de amido em primário.

 Falha no tempo de agitação.


PROBLEMAS DE COLA: VISCOSIDADE MUITO ALTA

 COLAS QUE TENDEM A SUBIR A VISCOSIDADE EM CIRCUITO

 DIMINUIR A QUANTIDADE DE AMIDO EM PRIMÁRIO.

 DIMINUIR A PERCENTAGEM DE BORAX.

 AUMENTAR AGITAÇÃO NAS CUBAS DE ARMAZENAGEM

 DIMINUIR TEMPERATURA DE PREPARAÇÃO DE FORMA QUE A COLA


TENDA A AUMENTAR DE TEMPERATURA.

 VERIFICAR QUE A PERCENTAGEM DE SODA NÃO EXCEDA NUNCA


DO 3 POR CENTO.
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição correcta de cola no canelado
 Quantidade de cola necesaria.
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição incorrecta de cola no canelado
 Quantidade de cola excessiva: provoca linhas largas e
escorregamento aos lados da crista. Aumenta problemas de
empenamento, cartão húmido e wash-boarding.
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição incorrecta de cola no canelado
 Quantidade de cola insuficiente: problemas de colagem, fica
pouca cola depois da penetração.
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição incorrecta de cola no canelado
 Linhas de cola irregulares: Devem-se sempre a problemas
mecânicos. Podem dever-se a defeitos de paralelismo dos rolos
aplicador e doctor ou a existência de ondas altas e baixas. Nas
caneladoras antigas, os pentes (guias) eram focos de formação de
ondas altas e baixas.
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição incorrecta de cola no ondulado
 Linhas de cola irregulares: Devem-se sempre a problemas
mecânicos do rolo doctor ou raspilha
PROBLEMAS DE COLAGEM
Distribuição incorrecta de cola no canelado
 La cola nao esta en la cresta de la onda, velocidad del rodillo dador
PROBLEMAS DE COLAGEM
 Distribuição incorrecta de cola no canelado
 Salpicos: podem dever-se a excesso de viscosidade ou de bórax.
A velocidade dos rolos encoladores deve ser um 1-2% inferior à
velocidade da mesa.
PROBLEMAS DE COLAGEM

Distribuição incorrecta de cola no canelado


Salpicos: excesso de humidade, consumo excessivo do amido
PROBLEMAS DE COLAGEM

Boa distribuição de cola

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