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Manaus/AM
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOTECNOLOGIA
DISCENTES:
BRUNA DA SILVA SEIXAS - 21854858
HAYALLA DE QUEIROZ - 21853989
DEBORA MOREIRA LEAO MENEZES- 21850396
MILENA NASCIMENTO DE ARAUJO - 21854931
SAMANTHA ADIELY ALECRIM MENDONÇA - 21852435
IMOBILIZAÇÃO CELULAR
Manaus/AM
2023
RESUMO
MATERIAL E MÉTODOS
MATERIAIS REAGENTES
Aquecedor Magnético -
Agitador Magnético -
Espátula de Inox -
Proveta 100 mL -
Gotejador -
2. PRODUÇÃO DE ETANOL
Tabela 2. Materiais a serem utilizados na produção de etanol.
MATERIAIS
Balança analítica
Erlenmeyer
Meio/Substrato
Sistema de incubadora
O protocolo para a produção de etanol consiste em um meio de: 100 g/L de glicose, 0,5
g/L de extrato de levedura, 1,0 g/L de fosfato monobásico de potássio e cerca de 1 g/L de
uréia, já para a fonte de carbono, utiliza-se 20 g/L. Com o pH do meio já ajustado, transfere-
se 100 mL do meio para os frascos de Erlenmeyers de 500 mL com o Airlock acoplado.
Posteriormente adiciona-se as leveduras (livres ou imobilizadas), transferindo-as para o
sistema de incubadora de piso com agitação orbital, a 35°C em 150/RPM, com intervalo de
20 minutos retira-se os fracos e realiza-se as análises de pesagem na balança analítica.
A levedura utilizada para a etapa de imobilização foi a Saccharomyces cerevisiae, o
que serviu diretamente para a etapa de produção de etanol, uma vez que elas são utilizadas
em processos que exigem altas temperaturas. Na literatura, há descrições existentes de que a
fermentação que utiliza esse tipo de levedura acontece mais rápido, levando poucos dias ou
semanas para terminar a produção de bebidas mais alcoólicas, densas e escuras. Além disso,
podemos observar que é possível produzir também os aromas frutados e as cervejas do tipo
Ale.
Analisando o mecanismo de ação durante a etapa de produção do etanol, entende-se que
a fermentação alcoólica é uma via anaeróbia realizada por leveduras, em que os açúcares
simples são convertidos em etanol e dióxido de carbono, como mostra a reação
abaixo:
A fermentação alcoólica que ocorreu neste experimento pode ser dividida em duas
fases, a primeira é a glicólise, onde ocorre um conjunto de reações iniciais para a
degradação da glicose, sendo semelhante em todos os tipos de fermentação e na
respiração aeróbia. Já a segunda fase é a redução do ácido pirúvico que resulta em ácido
acético, ácido láctico, álcool etílico e dióxido de carbono, dependendo do tipo de
organismo utilizado (TAIZ; ZEIGER, 2012). A glicólise é dividida em duas fases e dez
etapas. Na figura abaixo mostra a primeira fase: fase preparatória da glicose, onde ela é
ativada para acontecer posteriormente a quebra.
Figura 1. Primeira etapa da glicólise: fase preparatória.
Fonte: Adaptado de Taiz e Zeiger (2012).
A segunda fase da glicólise é a fase de produção de energia, com mais cinco etapas,
mostrada na Figura 2:
Figura 2. Segunda Fase da Glicólise: Produção de Energia.
Fonte: Adaptado de Taiz e Zeiger (2012).
3. DOSAGEM DE GLICOSE
- Primeiro coletou-se 1 mL do fermentado do Erlenmeyer e o colocou em um
microtubo previamente identificado.
- Centrifuga-se as amostras a 10.000 rpm, por 1 mL em temperatura ambiente.
- Transfere-se 10 uL do centrifugado para os microtubos de 2 mL em duplicata.
- Adiciona-se 1 mL do reagente GOD.
- Incubar-se por 15 minutos a 37 °C, após a incubação adicionou-se 1 mL de água
destilada.
- Por fim, foi feita a leitura de absorbância no espectrofotômetro no comprimento de
onda 505 nm, após zerar o equipamento com o tubo branco.
4. DESTILAÇÃO DO ETANOL
A destilação é uma operação de separação utilizada em quase todos os processos
industriais, ela se baseia na diferença dos pontos de ebulição dos componentes de uma
determinada mistura. O requisito básico para a separação dos componentes por destilação é
que a composição do vapor seja diferente da composição do líquido com o qual está em
equilíbrio no ponto de ebulição deste último. A destilação é baseada em soluções em que
todos os componentes são bastante voláteis, como soluções de etanol-água, nas quais ambos
os componentes também estão na fase de vapor. Com isso utilizamos um microdestilador de
álcool e seguiu todos os passos abaixo:
- Recuperou-se 50 mL da fermentação etanólica e o colocou em um tubo.
- Centrifugou-se por 15 minutos, 550 rpm a 4 ºC.
- Transferiu-se o fermentado clarificado para o reservatório do destilador.
- Por fim, destila-se a amostra em um microdestilador de álcool até obter-se 5 mL de
etanol.
Demorou-se cerca de 10 minutos desde a transferência dos 50 ml no vidro até obter os
5 ml finais de etanol.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1. IMOBILIZAÇÃO CELULAR
[Co2]= P1-P2
0 367,31 g 0 0
Figura 9. Frasco de Erlenmeyers de 500 mL com o Airlock acoplado; Terceira pesagem do sistema
com 40 minutos, o peso obtido foi 366,41 g.
3. DOSAGEM DE GLICOSE
Para realizar a dosagem de glicose do fermentado que estava presente no Erlenmeyer
Grupo 2 (G2) da figura 10, primeiro foi feito a transferência de 1 mL para o microtubo
(figura 7) e depois foi necessário fazer quatro tubos (figura 11): dois tubos com amostra
fermentada (duplicata), um tubo padrão (substituído amostra por glicose 100 mg /dL) e um
tubo para o branco (substituído amostra por água). Utilizou se o reagente GOD, em que a
reação da glicose é determinada após oxidação enzimática na presença da enzima glicose
oxidase (GOD), O peróxido de hidrogênio formado reage sob catálise de peroxidase ( POD )
com fenol e 4-aminofenazona originando a quinoneimina que é um cromógeno vermelho
violeta.
Figura 11. Etapa de incubação das amostras; Ao lado os tubos com as amostras duplicatas (RI e RII),
glicose-padrão (G) e branco (B), respectivamente.
Os resultados obtidos com a absorbância após o equipamento ter sido zerado com o
tubo branco, foram de 295 para o tubo padrão de glicose, e para as duplicatas: RI foi 96 de
absorbância e RII 117 de absorbância. Foi utilizado a absorbância do padrão de glicose como
parâmetro e a média entre as amostras RI e RII que foi de 106,5. Aplicado ao seguinte
cálculo:
Glicose ( g / L ) = Absorbância da amostra / Absorbância do padrão.
Obtivemos então 0,361 como resultado para dosagem de glicose.
Após todo o processo já descrito anteriormente obtêm-se os seguintes resultados por grupo,
através dos cálculos já descritos.
Tabela 4. Tabela de resultados obtidos (em azul) por grupos.
PESO PRODUTO
GRUPO INICIAL PESO FINAL SUB INICIAL SUB FINAL CO2 ETANOL
G1 374,95 369,59 100 0,8 5,36 5,7
G2 367,31 360,51 100 0,359 6,8 7,23
G3 371,74 364,81 100 0,0352 6,9 7,37
G4 444,23 431,98 100 0,48 12,25 13,04
G5 390,25 382,57 100 0,561 7,68 8,17
G6 374,88 366,85 100 0,707 8,03 8,54
4. DESTILAÇÃO DE ETANOL
Utilizamos 50 mL do fermentado que foram recuperados da etapa de obtenção de
etanol (figura 12). A destilação foi finalizada quando obtivemos 5 mL de etanol, durou cerca
de 10 minutos ao todo, ao fim da prática essa amostra foi preparada para ser quantificada.
Figura 12. Tubos contendo o fermentado pronto para serem destilados.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1. BATISTA, Marcio de Andrade. Estudo da imobilização de células de Saccharomyces
cerevisiae em gel de alginato de cálcio no processo de fermentação alcoólica. 2005.
115 f. Dissertação (Mestrado em Engenharias) - Universidade Federal de Uberlândia,
Uberlândia, 2005.
2. BASSANI, Joseane Cristina. Imobilização de células microbianas em esferas de
alginato de cálcio e avaliação da viabilidade celular e estabilidade bioquímica em
diferentes condições de armazenamento. 2018. 77 f. Dissertação (Mestrado em
Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos) - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, Pato Branco, 2018.
3. CASSIOLA, Flavia et al. Interaction between Saccharomyces cerevisiae and
chrysotile. European Cells and Materials, v. 2, p. 30-35, 2001.
4. KOVALESKI, Gabriela. Estudo da imobilização celular de Saccharomyces cerevisiae
em alginato de cálcio. 77 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2019.
5. ORTIZ, Samara. Imobilização de Saccharomyces cerevisiae em alginato de cálcio
com nanopartículas magnéticas. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química,
Florianópolis, 2017.
6. ROCHA, Maria De Fátima Farias. Imobilização celular e suas principais aplicações
em bioprocessos: uma revisão. Tecnologia, investigação, sustentabilidade e os
desafios do século XXI. Campina Grande: Realize Editora, 2020. p. 543-557.
Disponível em:
<https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/64942>. Acesso em:
14/01/2023
7. SANCHEZ, E.N. Desempenho de um Biorreator com Levedura Imobilizada na
Fermentação Alcoólica Contínua de Melaço-Vinhoto, Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
Dissertação de mestrado.
8. SCHMIDELL NETTO, Willibaldo e LIMA, Urgel de Almeida e AQUARONE,
Eugênio. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.