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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

Anna Karoliny Corrêa Nunes / 202104595271


Luana Moreira Felizardo / 202009168507
Mariana Polla Lorena / 202003174335
Juliana Silva Abreu / 202002205806
Beatriz Sousa Dias / 201703078292

RELATÓRIO
Imobilização Enzimática

NITERÓI
2022.1
INTRODUÇÃO:
As exigências atuais por processos industriais sustentáveis que contemplem os princípios da
química verde, bem como as limitações existentes na obtenção de produtos ou intermediários
específicos de importância industrial, têm tornado a tecnologia enzimática uma alternativa
cada vez mais atrativa para a aplicação em diversos ramos industriais. Diferentemente dos
catalisadores químicos convencionais, as enzimas são catalisadores naturais altamente
específicos e, portanto, capazes de discriminar não somente as reações, como também os
substratos (especificidade quanto ao tipo de substrato), partes similares das moléculas
(regioespecificidade) e isômeros 530 Biotecnologia Aplicada à Agroindústria ópticos
(estereoespecificidade). Além disso, as enzimas exibem uma elevada atividade catalítica sob
condições brandas de temperatura, pressão e pH.
O uso de catalisadores de alto custo, como as enzimas, requer a recuperação e a reutilização
destas para tornar o processo economicamente viável. Isso é alcançado com a aplicação de
enzimas na forma imobilizada. O reuso do biocatalisador somente é possível quando a
preparação enzimática é estável o suficiente. A estabilidade requerida também pode ser
alcançada pela técnica de imobilização, uma vez que o processo pode alterar as propriedades
da própria enzima, produzindo biocatalisadores com elevada atividade, especificidade e
estabilidade de 4,5. Dessa forma, a imobilização enzimática tem sido considerada, nos últimos
anos, a técnica mais promissora para tornar competitiva a aplicação de enzimas em larga
escala. É importante ressaltar que a técnica pode ser utilizada em conjunto com avanços na
área de estabilização de proteínas alcançados pela engenharia de proteína, biologia molecular
e biologia computacional.
Existem, hoje, diferentes protocolos de imobilização que se diferenciam quanto ao tipo de
suporte e eficiência. Apesar da grande diversidade de métodos desenvolvidos, não há um
método aplicável para todas as enzimas conhecidas, sendo indispensável o conhecimento
prévio das características do suporte e do efeito dos métodos empregados para selecionar a
técnica de imobilização a ser utilizada para uma determinada finalidade. Sendo assim, para
cada aplicação de um biocatalisador imobilizado é ideal escolher o procedimento mais
simples e barato.

OBJETIVO:
Aplicar a metodologia de imobilização enzimática, atividade enzimática e extração do DNA,
para verificar o seu funcionamento e o mecanismo de ação.
MATERIAL:
- Béquer;
- Tubo de ensaio;
- Fermento biológico;
- Banana;
- Bastão de vidro;
- Pipeta descartável;
- Gazes;
- Banho Maria;
- Alginato;
- Etanol gelado;
- Peróxido de hidrogênio;
- Estufa;
- Peróxido de hidrogênio.

MÉTODO / PROCEDIMENTO:
● Imobilização enzimática
- Utilizamos as leveduras do Fermento biológico, para fazemos a técnica de
aprisionamento;
- O Fermento foi hidratado e diluído no Alginato;
- Imobilizamos as enzimas em uma Solução de CaCl (Cloreto de Cálcio);
- Com Béquer coamos com o líquido e as enzimas ficou retida na gaze;
- Passamos as enzimas para o tubo de ensaio e verificamos a reação;
- Ao adicionar solução de água oxigenada a reação foi quebrada em peróxido de
hidrogênio e água.
● Atividade Enzimática
- Usa-se a outra amostra de leveduras no tubo de ensaio;
- Levamos a estufa por 5 minutos em 100°C;
- Adicionamos peróxido de hidrogênio;
- Verificamos a reação da enzima catalase transformado
H²O² 🡪 H²O + O²

● Extração de DNA
- Utilizamos a banana para extrair o seu DNA;
- Em um béquer utilizamos uma solução de NaCl + uma solução aquosa detergente e
amassamos até ficar aquoso e homogênea;
- Com um funil e gaze peneiramos o líquido e retiramos os resíduos;
- Recolhemos o líquido e adicionamos o etanol gelado;
- Verificamos a ação da reação: O líquido dividiu-se em duas fases e o DNA ficou na
parte superior junto com o etanol, extraímos o DNA com a ajuda de um bastão de
vidro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Imobilização enzimática
A imobilização em alginato consiste na formação de microcápsulas delimitadas por
membranas que envolvem totalmente a enzima, que são moléculas grandes, e impedem seu
extravasamento para o meio. Porém, moléculas pequenas, como o substrato, conseguem se
difundir através das membranas, o que permite o contato com o sítio ativo da enzima. As
pérolas são formadas através do gotejamento da solução de alginato com a enzima, com o
auxílio de uma agulha ou pipeta, em solução de íons cálcio. O tamanho das pérolas depende
do calibre da agulha e da concentração de alginato. Após o gotejamento do alginato sobre a
solução de cálcio, em poucos minutos as pérolas se gelificam. Podem ser armazenadas em
solução de íons cálcio para evitar degradação das pérolas.

Atividade enzimática
Foi realizado um teste bioquímico rápido, que consiste em colocar uma amostra de bactéria ou
levedura em contato com o peróxido de hidrogênio, e pesquisar a formação de bolhas de
oxigênio. A função da catalase é proteger os tecidos contra os efeitos tóxicos da Água
Oxigenada (H2O2) formada durante o metabolismo celular, uma vez que aceleram a
decomposição dessa substância em H2O e O2. Quando essa enzima se encontra na presença
do Peróxido de Hidrogênio (H2O2), ela degrada o mesmo, com formação de H2O e O2, onde
a liberação de oxigênio poderá ser confirmada através da formação de bolhas.Nesta
experiência, estamos vendo a ação da enzima catalase que está presente nas Leveduras.O que
faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de Levedura é a presença da
Catalase. Essa enzima acelera as reações químicas (reações que levariam dias para acontecer,
ocorrem em alguns minutos ou segundos). A Levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil
de observar essa reação.

Extração de DNA
Ao amassar a banana quebramos suas proteínas, fazendo com que o álcool tivesse papel
fundamental no isolamento do DNA, ao adicionar detergente, a membrana foi quebrada e seus
conteúdos celulares juntamente com DNA e as proteínas se soltaram e se dispersaram na
solução. Adição de sal proporcionou ao DNA um ambiente favorável, os contribuiu com rios
positivos Na+ que neutralizam a carga negativa do DNA, assim fazendo com que ele se
precipitasse. Com essa prática, podemos concluir com êxito a existência do DNA da fruta.

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