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MÉTODO PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS

Cinético-Colorimétrico (Caraway modificado). ● Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e
amostra biológica.
FINALIDADE ● Recomendamos o uso das Boas Práticas de Laboratórios Clínicos para a execução
Reagentes para a determinação da atividade enzimática da amilase em amostras de do teste.
soro, plasma, urina e outros líquidos biológicos. ● De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser
Somente para uso diagnóstico in vitro. manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
● O Iodo-Estoque contém ácido clorídrico que é uma substância irritante.
FUNDAMENTO ● Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas
A amilase hidrolisa o amido liberando moléculas de açúcares e dextrina. Após a locais, estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
adição da solução de iodo ocorre a formação de cor azul com o amido não hidrolisado
do substrato. Atenção
Nesta técnica, a atividade da amilase é inversamente proporcional à intensidade da Saliva e suor contém amilase.
cor azul formada e é calculada em comparação com um controle de substrato. Para evitar possível contaminação não pipetar com a boca, não soprar pipetas e evitar
o contato do reagente e pipetas com a pele.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A amilase é uma hidrolase normalmente secretada pelas células acinares do pâncreas AMOSTRA
para o ducto pancreático e deste para o duodeno. No intestino, a amilase hidrolisa os SORO, PLASMA (heparina), URINA e outros LÍQUIDOS BIOLÓGICOS (pleural,
carbohidratos em seus componentes, os açúcares. Quando ocorre uma lesão das duodenal e ascítico).
células acinares como na pancreatite ou ocorrendo uma obstrução no fluxo do ducto A enzima no soro ou plasma é estável por um mês entre 2-8 ºC.
pancreático como no carcinoma pancreático, a amilase fluirá para o sistema linfático Na urina, a estabilidade é também de um mês, desde que o pH seja ajustado para 7,0.
intrapancreático e peritoneo e, por drenagem, atingirá os vasos sanguíneos em Não usar amostras com sinais de contaminação bacteriana.
concentração elevada.
A amilase alcançará um aumento anormal dentro de 12 a 24 horas após o início da Urina
doença, sendo rapidamente clareada pelos rins atingindo os níveis normais em 48 a Coletar a amostra com intervalos determinados de 2 ou até 24 horas.
72 horas. Nos casos de pancreatite persistente, obstrução dos ductos pancreáticos e As amostras de urina devem ser armazenadas entre 2-8 ºC.
pseudocisto pancreático, os níveis de amilase no soro estarão persistentemente Não adicionar conservante.
aumentados.
Muito embora a dosagem da amilase seja um teste sensível para diagnóstico de Nota
doenças pancreáticas, ela não é específica. Outras doenças não pancreáticas podem Recomendamos que a coleta, preparação, armazenamento e descarte das amostras
elevar os níveis de amilase no soro como na perfuração do intestino, na úlcera péptica biológicas sejam realizadas seguindo as recomendações das Boas Práticas de
penetrante para o pâncreas, na obstrução duodenal e nas parotidites (caxumba) Laboratórios Clínicos.
devido à amilase salivar. Casos de cetoacidose diabética e de gravidez ectópica Enfatizamos que os erros provenientes da amostra podem ser muito maiores do que
podem apresentar também níveis altos de amilase no soro. os erros ocorridos durante o procedimento analítico.
A determinação da amilase na urina, assim como a dosagem no soro, também não é
específica para as doenças pancreáticas. Outras doenças tais como parotidite INTERFERÊNCIAS
(caxumba), colecistite, perfuração de intestino, úlcera péptica penetrante, gravidez A bilirrubina até 5 mg/dL, lipemia (triglicérides até de 250 mg/dL) e hemólise
ectópica e infarto renal podem apresentar amilase urinária elevada. Contudo, nas (hemoglobina até 30 mg/dL) não produzem interferências significativas. Amostras com
pancreatites a taxa de amilase na urina estará sempre elevada. valores acima desses citados produzem resultados falsamente diminuídos.
Algumas drogas como etanol, narcóticos e colinérgicos aumentam a amilase por efeito Valores falsamente elevados de amilase no soro com amilase urinária normal podem
fisiológico. Outras como citrato, oxalato e fluoreto diminuem a amilase por interferência ocorrer pela presença da macroamilase no sangue.
química. A macroamilase resulta da complexação da amilase do soro com proteínas de alto
Para um diagnóstico mais seguro de pancreatite é importante, juntamente com a peso molecular.
dosagem da amilase sérica e urinária, determinar a Relação entre o Clareamento da
Amilase e o Clareamento da Creatinina. Quando esta relação for igual a 5% ou mais, o PROCEDIMENTO DO TESTE
diagnóstico de pancreatite pode ser feito com segurança. Quando for menor do que Preparo da Solução Iodo de Uso
5% em um paciente apresentando níveis elevados de amilase no soro e na urina, Ver Observações 1, 2 e 3.
indica uma condição patológica não pancreática (macroamilasemia, perfuração de Transferir quantitativamente o conteúdo da ampola do Iodo-Estoque (2) para o frasco
intestino, etc). vazio fornecido no kit.
Adicionar 45 mL de água destilada ou deionizada.
QUALIFICAÇÕES DO PRODUTO Homogeneizar e manter o frasco sempre bem vedado.
● Metodologia cinética de tempo fixo, simples, rápida para dosagem da amilase nos Estável por 6 meses entre 2-8 ºC. Registrar a validade no rótulo.
diversos tipos de líquidos biológicos. Para evitar perdas de iodo, o frasco deve ser mantido sempre bem tampado e ser
● O Substrato utilizado contém um conservante potente para impedir a contaminação aberto o mínimo possível.
bacteriana ou fúngica e propicia excelentes condições para a ação da atividade da
enzima. A. Condições de Reação
● A metodologia permite obter resultados precisos e exatos se for executada ● Leitura: Comprimento de onda 660 nm (620 a 700)
conforme descrito na Instrução de Uso. ● Medida: Contra água destilada ou deionizada
● Tipo de Reação: Cinética de tempo fixo
IDENTIFICAÇÃO DOS REAGENTES
Conservar em temperatura entre 2- 8 ºC. B. Técnica de Análise
1. Substrato - Contém amido solúvel 0,4 g/L em tampão fosfato pH 7,0. Dosagem no Soro ou Plasma
2. Iodo-Estoque - Contém iodato de potássio 16,7 mmol/L, iodeto de potássio 271 1. Identificar dois tubos de ensaio como Teste e Controle e proceder:
mmol/L e ácido clorídrico 112 mmol/L. Tubos Controle Teste

ESTABILIDADE Substrato (1) 500 µL 500 µL


Os reagentes são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo
do produto e na caixa quando conservados na temperatura recomendada, bem 2. Incubar a 37 °C por 2 minutos.
vedados e se for evitada a contaminação durante o uso. Soro ------ 10 µL

Sinais de Deterioração dos Reagentes


3. Homogeneizar e incubar a 37 °C por exatamente 7 minutos e 30 segundos.
Uma diminuição no valor da absorbância do tubo Controle acima de 10% indica
CRONOMETRAR.
contaminação do Substrato (1) com saliva.
Iodo de Uso 500 µL 500 µL
MATERIAIS NECESSÁRIOS E NÃO FORNECIDOS Água Deionizada 4,0 mL 4,0 mL
● Espectrofotômetro;
● Tubos e pipetas; 4. Homogeneizar e esperar 5 minutos.
● Banho-maria ou termostatizador na temperatura constante de 37 ºC; 5. Fazer a leituras fotométricas do Teste e Controle em 660 nm ou filtro vermelho (620
● Cronômetro. a 700), acertando o Zero com água deionizada.
6. A cor é estável por 30 minutos.

1 Ref.: 311
Repetitividade
A imprecisão intra-ensaio foi calculada com 20 determinações sucessivas de amilase,
Cálculos utilizando duas amostras de soro com concentrações diferentes.
As médias dos coeficientes de variação obtidas foram de 4,9 e 3,2%.

Reprodutibilidade
A imprecisão inter-ensaio foi calculada com 20 determinações de amilase em dias
diferentes, utilizando 2 amostras de soro com concentrações diferentes.
As médias dos coeficientes de variação obtidas foram de 9,7 e 6,8%.
Exemplo
OBSERVAÇÕES
1. A observação minuciosa da limpeza e secagem da vidraria, da estabilidade dos
reagentes, da pipetagem, da temperatura e do tempo de reação é de extrema
importância para se obter resultados precisos e exatos.
2. Na limpeza da vidraria pode-se empregar um detergente neutro ou uma solução
ácida. A última lavagem deve ser feita com água destilada ou deionizada.
3. A água utilizada nos laboratórios clínicos deve ser purificada utilizando-se métodos
adequados para as finalidades de uso. Colunas deionizadoras saturadas liberam
Dosagem na Urina diversos íons, aminas e agentes oxidantes que deterioram os reativos.
A.Coleta e preparo da amostra
Instruir o paciente para coletar corretamente a urina no período de tempo estipulado REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
pelo médico. 1. Annino JS . Clinical Chemistry. Principles and Procedures, 4ª ed.Little, Brown and
Geralmente, utiliza-se a urina coletada em um determinado número de horas. Company.
Exemplo: urina de 2 horas. 2. Caraway WT. Am J Clin Path 1959; 32: 97.
Homogeneizar, medir e anotar o volume urinário em mL. 3. Henry, R.J.; Clin. Chem. 6, 434, 1960.
Anotar também o tempo de coleta da amostra. 4. Henry, R.J.: Clinical Chemistry - Principles and Technics, 2ª ed. Harper and Row,
Medir o pH da urina e ajustá-lo entre 7,0 a 7,4 do seguinte modo: 1974.
1- Urina ácida: adicionar carbonato de sódio (Na2CO3). 5. Lopes HJJ. Enzimas no Laboratório Clínico - Aplicações Diagnósticas. Belo
2- Urina alcalina: adicionar fosfato biácido de sódio ou potássio (NaH2PO4 ou KH2PO4). Horizonte - Analisa Diagnóstica, 2000.
6. Mendes MQ, Lopes HJJ. Atualização em Bioquímica Clínica: Técnicas,
B.Dosagem e cálculos Fundamentos e Interpretação de Resultados. Belo Horizonte, MAI Editora, 1973:
Seguir o mesmo procedimento técnico e cálculos do soro/plasma. 39-41.
Calcular o resultado em Unidades de Amilase/hora (U/h). 7. Mota VT. Bioquímica Clínica: Métodos e Interpretações. Porto Alegre, Ed. Médica
Missau. 1999: 147-152.
Unidades de Amilase Urinária/hora = U/h 8. GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.
Amilase Urinária (U/h) = (Amilase U/dL x V) ÷ (H x 100)
V = volume da urina em mL -
H = número de horas em que foi coletada a urina
TERMOS E CONDIÇÕES DE GARANTIA DA QUALIDADE DO PRODUTO
Lei nº 8.078 de 11-9-90 - Código de Defesa do Consumidor
Exemplo
A Gold Analisa garante a substituição, sem ônus para o consumidor, de todos os
Se Amilase urinária (valor encontrado na dosagem) = 86 U/dL
produtos que comprovadamente apresentarem problemas técnicos, desde que o
Se V = Volume da urina em mL = 1320 mL
usuário utilize equipamentos e materiais em boas condições técnicas, siga
Se H = n° de horas em que foi coletada a urina = 24 h
rigorosamente o procedimento técnico e as recomendações estabelecidas nas
Amilase Urinária (U/h) = (86 x 1320) ÷ (24 x 100) = 47 U/h
Instruções de Uso.
Relação Amilase/Creatinina na Urina (U/g) Nº do lote e data de validade: Vide Rótulos do Produto
U/g = (Amilase U/dL x 1000) ÷ (Creatinina mg/dL) Gold Analisa Diagnóstica Ltda - CNPJ: 03.142.794/0001-16
AF MS Nº 800222-3 - Reg. MS - Nº 80022230145
Dosagem em outros Líquidos Biológicos Farm. Resp. Isabela Fernandes dos Santos - CRF -MG:16773
Seguir o mesmo procedimento do soro/plasma. Av. Nossa Senhora de Fátima, 2363 - Carlos Prates - Fone: (31) 3272-1888
Verificar a necessidade de diluição da amostra. Belo Horizonte MG Brasil CEP: 30710-020
Home page: www.goldanalisa.com.br
RELAÇÃO CLAREAMENTO AMILASE / CLAREAMENTO CREATININA E-mail: goldanalisa@goldanalisa.com.br
Na maioria dos casos de pancreatite aguda ocorrem elevações concomitantes da Setor de Apoio ao Cliente (SAC): 0800 703 1888
amilase sérica e urinária, mas em certos casos, a elevação da amilase urinária não é
acompanhada por uma elevação paralela da amilase sérica. Analisa é marca registrada da Gold Analisa Diagnóstica Ltda
Portanto, a relação entre a depuração ou clareamento da amilase e a depuração ou
clareamento da creatinina, expressa em porcentagem, proporciona maior valor
diagnóstico nos casos de pancreatite aguda e pancreatite recorrente. SIMBOLOGIA
Para calcular essa relação, determinar a atividade da amilase e a concentração da
creatinina nas amostras de soro e urina analisadas e aplicar os resultados na seguinte
fórmula:
Número do catálogo Limite de temperatura

Número do lote Quantidade de testes


AmU = Amilase na Urina em U/dL AmS = Amilase no Soro em U/dL
CrS = Creatinina no Soro em mg/dL CrU = Creatinina na Urina em mg/dL Produto para Consultar as instruções
diagnóstico in vitro de uso
VALORES DE REFERÊNCIA
Soro ou Plasma: 60 a 160 U/dL Data limite de
Fabricado por
Urina: 50 a 140 U/h utilização
Relação Amilase/Creatinina na Urina: até 400 U/g
Relação clareamento amilase/clareamento creatinina: 1,0 a 4,0%
Estes valores devem ser usados como uma orientação. É recomendado que cada Revisão: 01/21
laboratório estabeleça seus próprios valores de referência.

CONTROLE DA QUALIDADE
O laboratório clínico deve manter um Programa de Garantia da Qualidade para
assegurar que todos os procedimentos laboratoriais sejam realizados de acordo com
as Boas Práticas de Laboratórios Clínicos.
Para controle e verificação do desempenho do kit podem ser utilizadas amostras
controle com valores estabelecidos pelos fabricantes.
É importante que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores médios e os
respectivos limites de variação.

CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO8
Linearidade
A reação é linear até 400 U/dL. Para valores maiores, diluir a amostra com solução de
NaCl a 0,9 g% e realizar uma nova determinação. Multiplicar o valor obtido pelo fator
de diluição empregado.

2 Ref.: 311
MÉTODO ● Cronógrafo.
Cinético-Colorimétrico (Alcaravea Modificada).
PRECAUCIONES Y PRECAUCIONES ESPECIALES
META ● Aplique las precauciones de seguridad habituales al manipular reactivos y muestras
Reactivos para la determinación de la actividad enzimática de amilasa en muestras de biológicas.
suero, plasma, orina y otros fluidos biológicos. ● Recomendamos el uso de Buenas Prácticas de Laboratorio Clínico para realizar la
Sólo para uso diagnóstico in vitro. prueba.
● De acuerdo con las instrucciones de bioseguridad, todas las muestras deben
manipularse como materiales potencialmente infecciosos.
RAZÓN FUNDAMENTAL ● Yodine-Stock contiene ácido clorhídrico que es una sustancia irritante.
La amilasa hidroliza el almidón liberando moléculas de azúcar y dextrina. Después de ● Deseche los reactivos y las muestras de acuerdo con las reglamentaciones
la adición de la solución de yodo, se produce la formación de un color azul con el ambientales locales, estatales y federales.
almidón no hidrolizado del sustrato.
En esta técnica, la actividad de la amilasa es inversamente proporcional a la Atenção
intensidad del color azul formado y se calcula en comparación con un control de Saliva e suor contém amilase.
sustrato. Para evitar possível contaminação não pipetar com a boca, não soprar pipetas e evitar
o contato do reagente e pipetas com a pele.
SIGNIFICACIÓN CLÍNICA
La amilasa es una hidrolasa normalmente secretada por las células acinares del MUESTRA
páncreas hacia el conducto pancreático y de allí al duodeno. En el intestino, la amilasa SUERO, PLASMA (heparina), ORINA y otros LÍQUIDOS BIOLÓGICOS (pleural,
hidroliza los carbohidratos en sus componentes, azúcares. Cuando se produce una duodenal y ascítico).
lesión de las células acinares, como en la pancreatitis, o cuando hay una obstrucción La enzima en suero o plasma es estable durante un mes a 2-8°C.
en el flujo del conducto pancreático, como en el carcinoma pancreático, la amilasa En orina, la estabilidad también es de un mes, siempre que el pH se ajuste a 7,0.
fluirá hacia el sistema linfático intrapancreático y peritoneal y, por drenaje, alcanzará No utilice muestras con signos de contaminación bacteriana.
los vasos sanguíneos en alta concentración.
La amilasa alcanzará un aumento anormal dentro de las 12 a 24 horas posteriores al Orina
inicio de la enfermedad, siendo eliminada rápidamente por los riñones, alcanzando Recoja la muestra a intervalos especificados de 2 o hasta 24 horas.
niveles normales dentro de las 48 a 72 horas. En casos de pancreatitis persistente, Las muestras de orina deben almacenarse a 2-8 °C.
obstrucción de los conductos pancreáticos y seudoquiste pancreático, los niveles de No agregue conservante.
amilasa sérica estarán persistentemente elevados.
Aunque la medición de la amilasa es una prueba sensible para diagnosticar
enfermedades pancreáticas, no es específica. Otras enfermedades no pancreáticas Nota
pueden elevar los niveles de amilasa sérica, como la perforación intestinal, la úlcera Recomendamos que la recolección, preparación, almacenamiento y disposición de
péptica que penetra en el páncreas, la obstrucción duodenal y la parotiditis (paperas) muestras biológicas se realice siguiendo las recomendaciones de las Buenas
debido a la amilasa salival. La cetoacidosis diabética y el embarazo ectópico también Prácticas de Laboratorios Clínicos.
pueden tener niveles elevados de amilasa sérica. Hacemos hincapié en que los errores derivados de la muestra pueden ser mucho
La determinación de amilasa en orina, así como la dosificación en suero, tampoco es mayores que los errores ocurridos durante el procedimiento analítico.
específica para enfermedades pancreáticas. Otras enfermedades como parotiditis
(paperas), colecistitis, perforación intestinal, úlcera péptica penetrante, embarazo INTERFERENCIAS
ectópico e infarto renal pueden tener amilasa urinaria elevada. Sin embargo, en la Bilirrubina hasta 5 mg/dL, lipemia (triglicéridos hasta 250 mg/dL) y hemólisis
pancreatitis la tasa de amilasa en la orina siempre será alta. (hemoglobina hasta 30 mg/dL) no producen interferencias significativas. Muestras con
Algunas drogas como el etanol, los estupefacientes y los colinérgicos aumentan la valores superiores a los citados producen resultados falsamente disminuidos.
amilasa por efecto fisiológico. Otros como el citrato, el oxalato y el fluoruro disminuyen Los valores de amilasa sérica falsamente elevados con amilasa urinaria normal
la amilasa por interferencia química. pueden deberse a la presencia de macroamilasa en la sangre.
Para un diagnóstico más confiable de pancreatitis, es importante, junto con la La macroamilasa resulta de la complejación de la amilasa sérica con proteínas de alto
medición de la amilasa sérica y urinaria, determinar la Relación entre el Aclaramiento peso molecular.
de Amilasa y el Aclaramiento de Creatinina. Cuando esta relación es igual al 5% o
más, el diagnóstico de pancreatitis se puede hacer con seguridad. Cuando es inferior
al 5% en un paciente con niveles elevados de amilasa en suero y orina, indica una PROCEDIMIENTO DE PRUEBA
condición patológica no pancreática (macroamilasemia, perforación intestinal, etc.). Preparación de la solución de yodo de uso
Ver Notas 1, 2 y 3.
CALIFICACIONES DEL PRODUCTO Transfiera cuantitativamente el contenido de la ampolla de reserva de yodo (2) al vial
● Metodología cinética rápida, simple y de tiempo fijo para medir la amilasa en vacío provisto en el kit.
diferentes tipos de líquidos biológicos. Agregar 45 mL de agua destilada o desionizada.
● El Sustrato utilizado contiene un potente conservante para prevenir la Homogeneizar y mantener el frasco bien cerrado.
contaminación bacteriana o fúngica y proporciona excelentes condiciones para la Estable durante 6 meses a 2-8°C. Registre la fecha de caducidad en la etiqueta.
acción de la actividad enzimática.. Para evitar pérdidas de yodo, el vial debe mantenerse siempre bien tapado y abrirse lo
● La metodología permite obtener resultados precisos y exactos si se realiza como se menos posible.
describe en las Instrucciones de uso.

IDENTIFICACIÓN DE REACTIVOS A. Condiciones de reacción


Conservar a una temperatura entre 2-8 ºC. ● Lectura: Longitud de onda 660 nm (620 a 700)
1. Sustrato - Contiene 0,4 g/L de almidón soluble en tampón de fosfato de pH 7,0. ● Medida: Contra agua destilada o desionizada
2. Stock de yodo: contiene yodato de potasio 16,7 mmol/L, yoduro de potasio 271 ● Tipo de reacción: cinética de tiempo fijo
mmol/L y ácido clorhídrico 112 mmol/L.
B. Técnica de análisis
ESTABILIDAD Dosis en Suero o Plasma
Los reactivos son estables hasta la fecha de caducidad impresa en la etiqueta y la caja 1. Identifique dos tubos de ensayo como Prueba y Control y proceda:
del producto cuando se almacenan a la temperatura recomendada, se sellan Tubos Control Prueba
herméticamente y se evita la contaminación durante su uso.
Sustrato (1) 500 µL 500 µL

Señales de deterioro de los reactivos 2. Incubar a 37 °C durante 2 minutos.


Una disminución en el valor de absorbancia del tubo de control por encima del 10 % Suero ------ 10 µL
indica contaminación del sustrato (1) con saliva.
3. Homogeneizar e incubar a 37 °C durante exactamente 7 minutos y 30 segundos.
HORA
MATERIALES REQUERIDOS Y NO SUMINISTRADOS
● Espectrofotômetro; Usar yodo 500 µL 500 µL
● Tubos y pipetas; Agua desionizada 4,0 mL 4,0 mL
● Baño María o termostato a temperatura constante de 37 ºC;

3 Ref.: 311
4. Homogeneizar y esperar 5 minutos. CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO8
5. Fazer a leituras fotométricas do Teste e Controle em 660 nm ou filtro vermelho (620 Linealidad
a 700), acertando o Zero com água deionizada. La reacción es lineal hasta 400 U/dL. Para valores superiores, diluir la muestra con
6. A cor é estável por 30 minutos. solución de NaCl al 0,9 g% y realizar una nueva determinación. Multiplicar el valor
obtenido por el factor de dilución utilizado.

Cálculos Repetibilidad
La imprecisión intraensayo se calculó con 20 determinaciones sucesivas de amilasa
utilizando dos muestras de suero de diferentes concentraciones.
Los promedios de los coeficientes de variación obtenidos fueron 4.9 y 3.2%.

Reproducibilidad
La imprecisión entre ensayos se calculó con 20 determinaciones de amilasa en días
diferentes usando 2 muestras de suero de diferentes concentraciones.
Exemplo
Los promedios de los coeficientes de variación obtenidos fueron 9.7 y 6.8%.

COMENTARIOS
1. La observación cuidadosa de la limpieza y el secado de la cristalería, la estabilidad
de los reactivos, el pipeteo, la temperatura y el tiempo de reacción es
extremadamente importante para obtener resultados precisos y exactos.
2. Para limpiar la cristalería, se puede utilizar un detergente neutro o una solución
Dosagem na Urina ácida. El último lavado debe hacerse con agua destilada o desionizada.
A.Coleta e preparo da amostra 3. El agua utilizada en los laboratorios clínicos debe ser purificada utilizando métodos
Instruir o paciente para coletar corretamente a urina no período de tempo estipulado adecuados para los fines de uso. Las columnas desionizantes saturadas liberan
pelo médico. varios iones, aminas y agentes oxidantes que deterioran los reactivos.
Geralmente, utiliza-se a urina coletada em um determinado número de horas.
Exemplo: urina de 2 horas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Homogeneizar, medir e anotar o volume urinário em mL. 1. Annino JS . Clinical Chemistry. Principles and Procedures, 4ª ed.Little, Brown and
Anotar também o tempo de coleta da amostra. Company.
Medir o pH da urina e ajustá-lo entre 7,0 a 7,4 do seguinte modo: 2. Caraway WT. Am J Clin Path 1959; 32: 97.
1- Urina ácida: adicionar carbonato de sódio (Na2CO3). 3. Henry, R.J.; Clin. Chem. 6, 434, 1960.
2- Urina alcalina: adicionar fosfato biácido de sódio ou potássio (NaH2PO4 ou KH2PO4). 4. Henry, R.J.: Clinical Chemistry - Principles and Technics, 2ª ed. Harper and Row,
1974.
B.Dosagem e cálculos 5. Lopes HJJ. Enzimas no Laboratório Clínico - Aplicações Diagnósticas. Belo
Seguir o mesmo procedimento técnico e cálculos do soro/plasma. Horizonte - Analisa Diagnóstica, 2000.
Calcular o resultado em Unidades de Amilase/hora (U/h). 6. Mendes MQ, Lopes HJJ. Atualização em Bioquímica Clínica: Técnicas,
Fundamentos e Interpretação de Resultados. Belo Horizonte, MAI Editora, 1973:
Unidades de Amilase Urinária/hora = U/h 39-41.
Amilase Urinária (U/h) = (Amilase U/dL x V) ÷ (H x 100) 7. Mota VT. Bioquímica Clínica: Métodos e Interpretações. Porto Alegre, Ed. Médica
V = volume da urina em mL Missau. 1999: 147-152.
H = número de horas em que foi coletada a urina 8. GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.

Exemplo -
Se Amilase urinária (valor encontrado na dosagem) = 86 U/dL
TÉRMINOS Y CONDICIONES DE LA GARANTÍA DE CALIDAD DEL PRODUCTO
Se V = Volume da urina em mL = 1320 mL
Ley N° 8078 del 11-9-90 - Código de Protección al Consumidor
Se H = n° de horas em que foi coletada a urina = 24 h
Gold Análise garantiza la reposición, sin cargo para el consumidor, de todos los
Amilase Urinária (U/h) = (86 x 1320) ÷ (24 x 100) = 47 U/h
productos que demuestren tener problemas técnicos, siempre que el usuario utilice
Relação Amilase/Creatinina na Urina (U/g) equipos y materiales en buenas condiciones técnicas, siga estrictamente el
U/g = (Amilase U/dL x 1000) ÷ (Creatinina mg/dL) procedimiento técnico y las recomendaciones establecidas en las Instrucciones de
uso. .
Dosagem em outros Líquidos Biológicos Número de lote y fecha de caducidad: consulte las etiquetas del producto
Seguir o mesmo procedimento do soro/plasma. Gold Analise Diagnóstica Ltda - CNPJ: 03.142.794/0001-16
Verificar a necessidade de diluição da amostra. AF MS No. 800222-3 - MS Reg. - No. 80022230145
Granja. respuesta Isabela Fernandes dos Santos - CRF -MG:16773
RELAÇÃO CLAREAMENTO AMILASE / CLAREAMENTO CREATININA Av. Nossa Senhora de Fátima, 2363 - Carlos Prates - Teléfono: (31) 3272-1888
Na maioria dos casos de pancreatite aguda ocorrem elevações concomitantes da Belo Horizonte MG Brasil CEP: 30710-020
amilase sérica e urinária, mas em certos casos, a elevação da amilase urinária não é Página de inicio: www.goldanalisa.com.br
acompanhada por uma elevação paralela da amilase sérica. Correo electrónico: goldanalisa@goldanalisa.com.br
Portanto, a relação entre a depuração ou clareamento da amilase e a depuração ou Sector de Atención al Cliente (SAC): 0800 703 1888
clareamento da creatinina, expressa em porcentagem, proporciona maior valor
diagnóstico nos casos de pancreatite aguda e pancreatite recorrente. Análise es una marca registrada de Gold Análise Diagnóstica Ltda.
Para calcular essa relação, determinar a atividade da amilase e a concentração da
SIMBOLOGÍA
creatinina nas amostras de soro e urina analisadas e aplicar os resultados na seguinte
fórmula:

Número de catálogo Límite de temperatura

AmU = Amilase na Urina em U/dL AmS = Amilase no Soro em U/dL Número de lote Número de pruebas
CrS = Creatinina no Soro em mg/dL CrU = Creatinina na Urina em mg/dL

VALORES DE REFERÊNCIA Produto para Consultar instrucciones


Soro ou Plasma: 60 a 160 U/dL diagnóstico in vitro de uso
Urina: 50 a 140 U/h
Relação Amilase/Creatinina na Urina: até 400 U/g Plazo de uso Fabricado por
Relação clareamento amilase/clareamento creatinina: 1,0 a 4,0%
Estes valores devem ser usados como uma orientação. É recomendado que cada
laboratório estabeleça seus próprios valores de referência. Revisión: 03/22

CONTROLE DA QUALIDADE
O laboratório clínico deve manter um Programa de Garantia da Qualidade para
assegurar que todos os procedimentos laboratoriais sejam realizados de acordo com
as Boas Práticas de Laboratórios Clínicos.
Para controle e verificação do desempenho do kit podem ser utilizadas amostras
controle com valores estabelecidos pelos fabricantes.
É importante que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores médios e os
respectivos limites de variação.

4 Ref.: 311

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