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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Curso: Biomedicina Disciplina: Bioengenharia e Biotecnologia aplicada a


biomedicina

Nome do aluno: Livia Maria Fuzzatti Braz R.A: 2162409


Polo: Araraquara Data: 23 / 05 / 2023

SUMÁRIO:

1. Extração de DNA....................................................................3

2. Desenho de Oligonucleotídeos (primers).............................4

3. Observação de leveduras........................................................5

4. As proteases nos produtos comerciais..................................6


5. Bioplástico/plásticos de amido................................................8

6. Referências.................................................................................9

Aulas práticas de Bioengenharia e Biotecnologia aplicada a biomedicina

INTRODUÇÃO

Apresenta-se aqui, o relatório de aulas práticas realizadas na Universidade


Paulista – UNIP em Araraquara, no dia 20/05/2023.

Teve como objetivo ensinar a extração de DNA, o desenho de


oligonucleotídeos (primers), a observação de leveduras, as proteases nos
produtos comerciais e o bioplástico/plásticos de amido.

A biotecnologia se desenvolveu a partir de observações e das aplicações


destas observações em um cenário prático, conforme as necessidades das
pessoas em um determinado contexto, com intuito de solucionar problemas e
contribuir com a melhoria de produtos e serviços.

A história da biotecnologia pode ser dividida em três categorias – antiga,


clássica e moderna – organizadas de acordo com a tecnologia e conhecimento
científicos vigentes.

AULA 1

ROTEIRO 1

EXTRAÇÃO DE DNA

Objetivo: Extração de DNA do morango utilizando produtos de uso doméstico


(detergente para lavar louça, sal e álcool). A extração de ácidos nucleicos
geralmente é a primeira de várias etapas para o estudo da biologia molecular
de qualquer organismo.

Materiais

- 4 morangos;

- Saco zap;

- Sal (NaCl);

- Detergente;

- Água quente;

- Gaze;

- Funil;

- Gelo;

- Álcool 96ºGL gelado;

- Dois frascos de vidro (~ 200 mL); - Bastão.


Procedimento

1. Picar os morangos.

2. Adicione 100 mL de uma solução feita com 80 mL de água quente, 20 mL de


detergente e uma colher de sopa de sal (NaCl) - solução lise. Misture bem a
solução com os morangos e aguarde 5-10 minutos.

3. Filtre-a com gaze o líquido e colete o líquido filtrado em um frasco limpo.

4. Incline o frasco de vidro com o líquido filtrado e derrame vagarosamente,


pela parede lateral, o álcool gelado. Verá que o álcool não se mistura
prontamente com a solução filtrada, havendo formação de duas fases. Entre
as duas fases, é possível observar a formação de um precipitado com
aspecto de “fiapos” esbranquiçados, que são os ácidos nucleicos.
5. Com a ajuda do bastão de vidro, é possível enrolar os ácidos nucleicos que
estão precipitando, ou seja, você pode “pescar” o DNA do morango.

6. Uma vez enrolados no bastão, os ácidos nucleicos devem secar por alguns
minutos ao ar para a evaporação do etanol; depois, o material deve ser
transferido da extremidade do bastão para um tubo com 0,5 mL de água
destilada. Assim, a amostra será reidratada rapidamente e o DNA em
solução poderá posteriormente ser analisado por eletroforese em gel de
agarose.

AULA 1 ROTEIRO 2

DESENHO DE OLIGONUCLEOTÍDEOS (PRIMERS)

Objetivo: introduzir os bancos de dados de anotação genômica e apresentar


as ferramentas de bioinformática, como o primer blast. Fundamento: os
oligonucleotídeos iniciadores (primers) são necessários para a síntese de DNA
in vitro. O desenho de iniciadores adequados é importante para o bom
rendimento da reação de PCR. O iniciador direto (forward) amplifica
fragmentos na mesma direção da transcrição, enquanto o iniciador reverso
(reverse) amplifica fragmentos na direção inversa à transcrição.

1. Entrar no site: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/;

2. Escolher a base de dados “genome” e digitar “sars cov 2” na busca;

3. Discutir as informações apresentadas;

4. Clicar no link que aparece em “RefSeq”;

5. Após, clicar em FASTA (sequência completa do DNA) e Grafics


(Organização genômica com a posição dos genes).

6. Copiar a referência do genoma no NCBI NC_045512.2;

7. Entrar no site: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/tools/primer-blast/;

8. Colar a referência copiada no primeiro quadro branco que aparece [Enter


accession, gi, or FASTA sequence (A refseq Record is preferred)];

9. Clicar em “Get primers”, no final da página;

10. Aguardar a sugestão de primers pelo programa.

AULA 2 ROTEIRO 1

OBSERVAÇÃO DE LEVEDURAS

Objetivo: obversar as leveduras utilizando diferentes técnicas. As leveduras ou


fermentos são microrganismos de grande importância econômica. Como
agentes biológicos da fermentação alcoólica, as leveduras participam tanto na
produção de biocombustíveis (etanol de cana-de-açúcar) como na indústria de
alimentos (pães, bolos, bebidas alcoólicas).
Materiais

- Fermento de padaria fresco;

- Fermento de padaria seco instantâneo;

- Placa de petri;

- Tubo de ensaio.

Procedimento

1. Observação macroscópica.

2. Observação microscópica.

3. Observação de colônias.
AULA 2 ROTEIRO 2

AS PROTEASES NOS PRODUTOS COMERCIAIS

Objetivo: identificar a presença de proteases nos produtos comerciais para a


lavagem de roupas.

As enzimas nas máquinas de lavar roupas.

Nos produtos comerciais para a lavagem de roupas, as enzimas se encontram


em proporções de 1% a 2%, às veze ainda menor. No entanto, essa
quantidade é considerada suficiente, porque sendo catalisadores, as enzimas
se recuperam intactas ao finalizar a reação química que promovem. Seu papel
é aproximar as moléculas, diminuindo a energia necessária para formar ou
romper uma ligação química. Além de eficientes, as enzimas são específicas.
Como um sistema de fechadura, cada uma exerce sua ação sobre um
substrato específico.

Materiais

- Envelope de gelatina branca;

- 5 copos e 5 colheres;

- 1 colher de sopa de 4 produtos comerciais para lavagem de roupas;

- Água;

- 1 pilot.

Procedimento

1. Rotular os copos.

2. Preparar a gelatina.

3. Distribuir em quantidades iguais nos 5 copos e completar os passos 4, 5 e 6.

4. Colocar 1 colher de água em um dos copos (controle) e misturar bem.


5. Colocar 1 colher do primeiro produto no copo correspondente e misturar
bem.

6. Repetir o item anterior com os produtos restantes.

7. Depois de duas horas, colocar na geladeira, até que a gelatina do copo


controle solidifique.

8. Observar se a gelatina solidificou ou não nos copos restantes.

Se a gelatina não solidificar, o produto contém proteases. Contudo, se a


gelatina solidificar, o resultado pode ser considerado ambíguo: o produto não
tem proteases ou simplesmente não conseguimos detectá-las.

Resultado: O sabão em pó não se solidificou.

AULA 2 ROTEIRO 3

BIOPLÁSTICOS/PLÁSTICOS DE AMIDO

Objetivo: Preparar um bioplástico a partir de amido e óleo vegetal. A


transformação de um polímero de origem biológica em bioplástico ocorre
quando se altera sua estrutura com alguma substância dispersante. O óleo
vegetal cumpre a função de agente dispersante do amido (polissacarídeo).

Materiais

- Maisena;

- Água;
- Óleo vegetal; - Corante alimentar;
- Sacos plásticos.

Procedimento

1. Misturar em um saco plástico 2 colheres de sopa de amido, 2 colheres de


sopa de água e umas gotas de corante para alimentos.

2. Acrescentar 4 ou 5 gotas de óleo vegetal no saco plástico e misturar muito


bem o conteúdo.

3. Fechar o saco, deixando uma abertura na ponta.

4. Esquentar no micro-ondas por 30 ou 40 segundos.

5. Aguardar até a temperatura abaixar e distribuir em formas.

6. Deixar secar a temperatura ambiente.

7. Analisar algumas das características do bioplástico obtido (dureza,


flexibilidade, degradabilidade).

Resultado: os bioplásticos feitos com amido ficaram mais duros do que os


feitos com óleo vegetal.

REFERÊNCIAS

PIMENTA, Célia Marques Genética Aplicada à Biotecnologia. São Paulo: Érica,


2015.
RESENDE, Rodrigo Ribeiro. Biotecnologia aplicada à saúde. São Paulo:
EdgardBlucher, 2014.

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