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Índice
Clínica médica - 33
Carla R. G. R. Santos
Neurologia - 52
Meningoencefalomielite granulomatosa em cães
Granulomatous meningoencephalomyelitis in dogs
Animais silvestres - 59
Artrodese de joelho em cachorro-do-mato-vinagre
Meningoencefalomielite granulo- (Speothos venaticus)
matosa. Inclinação da cabeça para Arthrodesis of the knee in Bush dog (Speothos venaticus)
o lado direito Artrodesis de rodilla en zorro vinagre (Speothos venaticus)
Alessandra Roll
Cirurgia - 64
Adrenalectomia para tratamento de tumor ou hiperplasia Espécime de cachorro-do-mato-
adrenal em furões (Mustela putorius furo): relato de nove vinagre
casos (2003-2004)
Adrenalectomy as treatment for tumor or adrenal hyperplasia in ferrets (Mustela putorius
furo): nine case reports (2003-2004)
Alopecia total, em furão com Adrenalectomia para tratamiento de tumor o hiperplasia adrenal en hurones (Mustela
doença de adrenal em estágio putorius furo): relato
avançado
Clínica médica - 68
Papel dos fármacos na função tireoidiana em cães
Diogo Benchimol de Souza
Cirurgia - 78
Hérnia perineal em cães - revisão de literatura
Perineal hernia in dogs - a review
Hernia perineal en perros - revisión de literatura
Hérnia perineal. Aumento de vo-
lume na região perineal direita de
cão macho
Editorial - 5
Seções • Odontologia e felinos atraíram grande Entrevista - 92
público ao Guarujá 26 Escusa de consciência, direito garantido
Opinião - 6 • Felinos têm destaque na 7ª Conferência
Sul-Americana de Medicina Veterinária 28 Gestão, marketing e
Cartas - 10 estratégia - 94
Reportagem - 12 O monge e o clínico veterinário
Saúde pública - 30
Tamanduás-bandeira e sua vulnerabilidade Livros - 98
Notícias - 16 • Inseticida natural contra dengue
Lançamentos - 100
• Leishmaniose: prevalência preocupante
• Laboratório na mata 16
• Fundação Vanzolini certifica Parque
em PE
Negócios e
Zoológico de São Paulo 18 oportunidades - 102
• A ciência da liderança 20 Ecologia - 88 Ofertas de produtos e equipamentos
• Nova diretoria da ABRV 20
• Laboratório Biovet comemora meio século
Códigos de Conduta Voluntários são cria- Serviços e
dos para barrar a introdução de espécies
de atividades em favor da saúde animal 22
exóticas invasoras especialidades - 102
• Fort Dodge investe em divulgação Prestadores de serviços para
técnico-científica 22
• Clínica Veterinária Santo Agostinho Bem-estar animal - 90 clínicos veterinários
completa 25 anos 24 WSPA, Prefeitura de Parintins e Ibama Agenda - 111
• Koala Hospital Animal inaugurou serviço inauguraram centro para tratar animais no
24h de tomografia computadorizada 24 Amazonas
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A
ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) Nacional de Pesquisas para Conserva-
Arthur Barretto
e o mutum-de-Alagoas (Mitu ção dos Xenarthras, a exemplo do
mitu) são aves da fauna brasileira Cenap - Centro Nacional de Pesquisas
que fazem parte da lista do Ibama de ani- para Conservação dos Predadores Natu-
mais extintos na natureza. Logo atrás, rais (www.ibama.gov.br/cenap). Com
classificados como criticamente em peri- a criação do órgão centralizariam-se to-
go, encontram-se diversos primatas não das as pesquisas realizadas com a or-
humanos, como, o muriqui (Brachyteles dem, teria-se espaço físico apropriado
hypoxanthus). O peixe-boi-marinho para manutenção de banco de amostras
(Trichechus manatus) e o tietê-de-coroa biológicas, como banco de sêmen, entre
(Calyptura cristata), são outros dos outros benefícios para o avanço das pes-
muitos exemplos... As causas principais quisas e a conservação das espécies.
dessa situação crítica são sempre as mes-
mas: captura ilegal, ou seja, o tráfico de Projeto Tamanduá
animais silvestres, e o desmatamento Há pouco mais de um ano foi cria- Necessidade de água
compulsivo, que acaba com o hábitat de da a ONG Instituto de Pesquisa e para banhos em recintos
diversos representantes da fauna Conservação de Tamanduás no Bra- para tamanduás-ban-
deira, uma realidade
brasileira. sil - Projeto Tamanduá, que tem de- que precisa ser incluída
O tamanduá-bandeira, Myrmecophaga senvolvido projetos, tanto ex situ no plano de manejo da
tridactyla (Linnaeus, 1758), é encontrado (animais em cativeiro), quanto in situ espécie
Alexandre Corazza Curti em diversos Estados (animais em vida livre).
Flávia Miranda
do Brasil: AC, AM, Ainda é preciso estudar muito sobre os
AP, BA, DF, GO, tamanduás em cativeiro. Uma dieta ba-
MA, MG, MS, MT, lanceada ainda é uma necessidade. "A
PA, PI, PR, RO, RR, ração importada para tamanduás (inse-
RS, SC, SP e TO. tívora) possui alto custo, tornando im-
Porém, apesar dessa praticável o seu uso no Brasil. Por ou-
larga ocorrência no tro lado, temos problemas de deficiên-
território nacional, cia de taurina e vitamina K nos animais
ele está entre as es- em cativeiro", explica Flávia Miranda,
pécies ameaçadas de extinção, fazendo médica veterinária coordenadora do
parte da lista publicada em 2003 pelo
Colheita de sêmen de tamanduá-
Ibama, sendo classificado como espécie bandeira por meio da técnica de
vulnerável. O tamanduaí, Cyclopes eletroejaculação
Flávia Miranda
que recebe o bioma no qual habita, facil- salta também os problemas de manejo,
mente pode-se perceber que também é principalmente reprodutivos, em taman-
uma espécie que precisa ser pesquisada e duás-mirim. Por isso, uma das priorida-
tratada com atenção. des do momento é a elaboração de um Tamanduá-bandeira sob anestesia inalatória que,
preferencialmente, deve ser feita com isofluorano
O Ibama criou, há aproximadamente plano de manejo.
um ano, o Comitê de Xenarthra. Por meio Entre as atividades ex situ do Projeto testes sorológicos para diferentes enfer-
dele, especialistas traçam diretrizes para Tamanduá destaca-se a avaliação sani- midades; estudos microbiológicos e mi-
um plano de ação geral voltado a conser- tária dos animais cativos no Brasil. O cológicos; e avaliações hematológicas,
vação das espécies que compõem a projeto agregou mais de 20 pesquisado- cardíacas e reprodutivas (colheita de sê-
ordem: tamanduás, tatus e preguiças. res de diferentes áreas e avaliou mais de men e avaliação citológica das fêmeas).
Porém, maiores avanços seriam obtidos 20 indivíduos, entre tamanduás-bandeira Outra importante atividade foi o desen-
se, além do comitê, fosse criado o Centro e tamanduás-mirim. Foram realizados volvimento de protocolos anestésicos.
Divulgação
Pantanal, realizadas na RPPN SESC Pan-
tanal, em Barão do Melgaço, no Pantanal
Matogrossense. "Realizamos campanhas
de captura quinzenal, onde desenvolvemos
metodologia de captura, identificação dos
tamanduás com brincos e microchips,
avaliação sanitária e estudos ecológicos",
explica a médica veterinária Flávia Mi-
randa. Ela ressalta também que, ainda esse
Flávia Miranda
ano, iniciará no Projeto SESC Pantanal o
acompanhamento de alguns indíviduos
por meio de rádio-colar. Além do auxílio
do próprio Sesc Pantanal, o projeto recebe Na Argentina, a ONG The
financiamento da WCS - Wildlife Conservation Land Trust
está promovendo a translo-
Conservation Society (www.wcs.org). cação de tamanduás-ban-
O Projeto Tamanduaí (Cyclopes deira da região do Chaco
didactylus), em execução na Amazônia e para Esteiros de Iberá,
Flávia Miranda
como: Manual
Clínico para el
Manejo del Oso
Danilo Kluyber
Hormiguero
Coordenadas da G i g a n t e
captura sendo re- (Myrmecophaga
gistradas no GPS
tridactyla);
Manual de quarentena
Alexandre Martins
Manual de
Necropsias del Oso Hormiguero
Os trabalhos de campo com os tamanduás- Gigante (Myrmecophaga tridactyla);
bandeira em vida livre (in situ) envolvem bio-
metria, observação de ectoparasitas, coleta Manual de Cuarentena del Oso
de material biológico, identificação Hormiguero Gigante (Myrmecophaga
com microchip e brinco tridactyla). Esses manuais sobre ta-
A biometria é feita em todo o ani- manduás-bandeira, todos elaborados
Flávia Miranda
Flávia Miranda
No Brasil, as rodovias são uma grande ciedade de Zoológicos
ameaça para os tamanduás-bandeira. do Brasil - SZB, o XIV
Muitos são atropelados e mortos nas rodo- Congresso Anual da
vias que passam por fragmentos florestais, “Asociación Latinoamericana de Parques
devido à falta de sinalização e de acosta- Zoológicos y Acuários - ALPZA” e o XVI
mento, o que dificulta a visualização do Encontro da Associação
animal. Além disso, os tamanduás-ban- Brasileira de Vete-
deira também são vítimas da superstição. rinários de Ani-
Entre os caminhoneiros, o tamanduá-ban- mais Selvagens -
deira é símbolo de mau agouro, principal- Abravas.
Tamanduaí (Cyclopes didactylus): pequena
mente se ele estiver cruzando a estrada na espécie arboricola, que pesa em média 400g
frente do caminhão. Por isso, alguns pre- Educação ambiental
Flávia Miranda
ferem passar por cima dele do que deixá- Além de toda a pesquisa científica que
lo cruzar a estrada. Flávia Miranda relata vem sendo feita sobre os tamanduás-ban-
que, ao percorrer 36km da Rodovia Trans- deira e os demais membros da ordem
pantaneira, encontrou seis tamanduás- Xenarthra, a educação ambiental com as
bandeira atropelados. Por isso, o Projeto comunidades que têm contato direto com
Rodovias é uma necessidade emergente. os animais é um fator fundamental para a
A idéia inicial proposta pelos membros do manutenção e conservação dos animais
Projeto Tamanduá seria a realização de em seu hábitat natural. Tamanduá-mirim - Tamandua tetradactyla
campanhas educativas em pedágios e pos- O Projeto Tamanduá tem esse impor-
tos selecionados. Infelizmente, é um pro- tante conceito inserido em suas atividades ao mesmo tempo diverte, ensina e nos
jeto que ainda busca parceiros para ser e, dentro do possível, tem incentivado, por leva a refletir sobre uma série de question-
implementado na prática. exemplo, artesanatos com figuras de ta- amentos que fazem parte de nosso cotidi-
manduás-bandeira. ano, mas que com a correria do dia-a-dia
muitas vezes nos passam despercebidos.
Em Brichos encontramos outros per-
Flávia Miranda
Flávia Miranda
Nela, Flávia Miran- cartaz, no mês de fevereiro, o filme salienta Paulo Munhoz.
da e Antonio Mes- Brichos (bichos do Brasil), longa- Iniciativas como essa colaboram mui-
sias Costa deixaram metragem infanto-juvenil. Bandeira é o to para a conscientização e a educação
valiosa contribui- nome de um dos personagens. Ele gosta ambiental. Porém, estas também podem
ção sobre a ordem de música, skate, games e esportes. Seu e devem ser praticadas durante uma boa
Xenarthra, incluin- pai, o tamanduá-bandeira Olavo, cultiva conversa, no dia-a-dia do atendi-
do informações so- práticas alternativas como o vegetarianis- mento veterinário.
bre biologia, hábi- mo e a acupuntura. Tales, Jairzinho e
tat, nutrição, com- Bandeira – um jaguar, um quati e um
portamento, repro- tamanduá – fazem parte da surpreendente
dução, contenção física e população da Vila dos Brichos, um lugar
anestesia, entre outras. onde todas as espécies da fauna brasileira
Divulgação
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www.ninarosa.org
A B
Figura 2 - Utensílios necessários para aferição da PA. (A) Manguitos neonatais Dixtal de diversos
tamanhos. (B) Manguito neonatal Dixtal número 3 acoplado ao esfigmomanômetro BD (Becton
Dickinson) e gel de ultra-som
Dieta
Dieta com restrição de sódio pode ser
A B utilizada no manejo de gatos hiperten-
sos. Porém, estudos demonstraram que
Figura 4 - Iniciando a mensuração da PA (A) A largura do manguito deve ter de 30 a 40% da variações de sódio na dieta não tiveram
circunferência do membro utilizado. (B) Manguito posicionado no membro anterior próximo à região efeito na PAS em gatos normais ou em
de colocação do transdutor para oclusão arterial
gatos com redução da função renal. 43
Dessa forma, somente a restrição de
Carla Regina Gomes Rodrigues Santos
Alexandre Mazzanti
Meningoencefalomielitis granulomatosa MV, dr., prof. adj. - UFSM
mazzal@smail.ufsm.br
Resumen: La meningoencefalitis granulomatosa (MEG) es una enfermedad inflamatoria esporádica e idiopática del sistema
nervioso central de perros. Ha sido descripta frecuentemente en hembras adultas jóvenes de razas pequeñas. Las lesiones
son clasificadas como diseminada, focal y ocular y se caracterizan histológicamente por un infiltrado mononuclear y
granulomas dispuestos de forma angiocéntrica, principalmente en el tronco encefálico, cerebelo y médula espinal. Los signos
clínicos están relacionados con el local de la lesión en el sistema nervioso central. Son descriptos tres casos de MEG, con
correlación de los signos clínicos con la distribución histomorfológica de las lesiones en el sistema nervioso central. En el
diagnóstico diferencial son mencionadas las principales encefalitis infecciosas y ligadas a razas, descriptas en perros.
Palabras clave: Neuropatología, sistema nervioso central, encefalitis
Introdução evolução que oscila de dias a poucos leptomeninges 1,2,8. Recentemente, foi
A meningoencefalite granulomatosa meses e estão intimamente relacionados descrito um caso de MEG com acentua-
(MEG) é uma doença inflamatória des- à localização das lesões. Déficits das do envolvimento do sistema nervoso pe-
crita em diversas espécies domésticas, funções do tronco encefálico, do cere- riférico, com denervação e atrofia mus-
incluindo caninos, felinos, eqüinos e bo- belo e da medula espinhal são os mais cular secundária 8. Histologicamente, a
vinos 1,2. Apresenta maior prevalência em comuns 2,6. Na forma disseminada os MEG é caracterizada por infiltrado peri-
cães adultos de três a seis anos de idade, sinais clínicos aparecem subitamente, vascular de linfócitos, plasmócitos, ma-
com predileção por fêmeas de raças pe- sugerindo lesões multifocais e rapida- crófagos, raramente neutrófilos e granu-
quenas, principalmente terriers e poo- mente progressivas. A forma focal pro- lomas no neurópilo 1,2. Um achado ca-
dles 2,3,4. Atualmente, a denominação duz sinais clínicos sugestivos de uma racterístico é a diferenciação epitelióide
MEG designa a forma inflamatória da única lesão com início insidioso e pro- do componente histiocítico, que por
reticulose, que inclui três processos pa- gressão lenta, e geralmente se localiza vezes forma ninhos dentro do manguito
tológicos: reticulose inflamatória, reticu- no tronco encefálico e na substância perivascular. Embora a causa da MEG
lose neoplásica e microgliomatose 2,5. branca subcortical 7,8. A forma ocular é seja desconhecida 9, há evidências de
A MEG representa de 5 a 25% dos caracterizada pelo surgimento agudo de que uma reação auto-imune (hipersensi-
distúrbios neurológicos em cães e é midríase que não responde a estímulo bilidade do tipo IV) esteja envolvida na
classificada em três formas, de acordo luminoso, atribuída à neurite óptica 4. patogênese da doença 3,10.
com a distribuição das lesões no sistema As lesões são localizadas predomi- Ainda que o diagnóstico definitivo de
nervoso central (SNC): disseminada (a nantemente na substância branca do MEG seja possível apenas por exame
mais freqüente), focal e ocular 6,7. Os si- tronco encefálico, do cerebelo e da me- histopatológico pós-morte ou por bióp-
nais clínicos têm aparecimento abrupto, dula espinhal e podem se estender às sia 11, a tomografia computadorizada
Alexandre Mazzanti
podem ser empregadas no diagnóstico distúrbios nervosos retornaram. Em vir-
presuntivo da doença 11,12,13. Na TC, são tude da deterioração do quadro clínico,
observadas áreas de contraste aumenta- os proprietários optaram pela eutanásia.
das, com margens da lesão indefinidas 13. No encéfalo do cão 2 foram observa-
Na RM, as lesões são caracterizadas por dos macroscopicamente pontos cinza-
uma hiperintensidade em T2 e intensida- pálidos multifocais na substância bran-
des variadas em T1 14. Em alguns cães, ca do mesencéfalo e da ponte. No cão 3
observa-se hidrocefalia secundária 13. observaram-se dilatação dos ventrículos
O presente trabalho apresenta a descri- laterais e do aqueduto mesencefálico, e
ção de três casos de MEG, e correlaciona uma área cinza-pálida na porção ventral
os sinais clínicos à distribuição das lesões e lateral dos colículos caudais do me-
Figura 2 - Sinais clínicos, cão 2. Meningoence-
histológicas no sistema nervoso central. sencéfalo. Os achados macroscópicos falomielite granulomatosa. Inclinação da cabe-
extraneurais foram inespecíficos em ça para o lado direito
Relato dos casos todos os casos. Fragmentos representa-
Os dados referentes à raça, à idade, tivos de diversos órgãos, incluindo o en- como acentuadas quando compostas de
ao sexo e aos sinais clínicos dos três céfalo e a medula espinhal, foram cole- manguitos perivasculares linfoplasmo-
cães afetados por MEG estão sumariza- tados, fixados em formol a 10%, cliva- citários, constituídos por mais de seis
dos na figura 1. dos e processados rotineiramente para camadas de células, com grandes granu-
Hemograma, radiografias da região histopatologia. Após a fixação, os se- lomas, astrocitose e desmielinização da
cervical (cães 2 e 3) e da bula timpânica guintes fragmentos do encéfalo foram substância branca; como moderadas
(cão 3) e análise do líquor (cães 2 e 3) selecionados para exame histológico quando havia duas a seis camadas de
estavam dentro dos parâmetros normais, (Figura 3): (1) bulbo na altura do óbex; células inflamatórias perivasculares,
exceto o exame do líquor do cão 3, que (2) cerebelo; (3) ponte com pedúnculos pequenos granulomas, astrocitose e
revelou 250 mg/dL de proteína com con- cerebelares; (4) mesencéfalo na altura malacia focal; e como leves quando
tagem celular que evidenciava pleocitose dos colículos rostrais; (5) diencéfalo
(52 células/mm3) com 100% de linfóci- através da massa intermédia e córtex pa-
três casos.
Discussão
Todos os três cães apresentaram
sinais clínicos evidentes de envolvi-
mento do sistema nervoso central. A
idade (1-4 anos), a predisposição racial
(raças de pequeno porte) e a predisposi-
ção pelo sexo (feminino) foram seme-
lhantes àquelas descritas em outros es-
tudos sobre MEG 1,4,6,15.
Os sinais clínicos foram variáveis e
caracterizaram a forma disseminada da
doença, o que foi confirmado histologi-
camente. Em casos de envolvimento
multifocal, os sinais clínicos refletem
diversas síndromes (da medula espi-
nhal, do tronco encefálico e cerebral) e
incluem incoordenação, ataxia, dor cer-
vical, balançar da cabeça, nistagmo, pa-
ralisia do nervo facial e/ou trigeminal,
andar em círculos, convulsões e depres-
são 1. A maioria dos sinais clínicos
acima citados foram observados nos três
cães deste relato, mas predominaram
aqueles relacionados ao envolvimento
do tronco encefálico, do cerebelo e da
medula cervical (Figura 1).
Figura 6 - Representação esquemática da média de intensidade da lesão e tipo de infiltrado
inflamatório nos cortes obtidos das seções do encéfalo e da medula espinhal dos três casos de Diversos estudos indicam que o
meningoencefalomielite granulomatosa. A) intumescência lombar; B) medula espinhal torácica; exame do líquor é o método auxiliar
C) intumescência cervical; 1) bulbo na altura do óbex; 2) cerebelo; 3) ponte com pedúnculos cere- mais indicado para confirmar o diagnós-
belares; 4) mesencéfalo na altura dos colículos rostrais; 5) tálamo e córtex parietal; 6) córtex frontal
e núcleos da base. tico de MEG 6,10,15,16. Pleocitose mono-
• = granuloma ∆ = manguitos mononucleares nuclear ocorreu somente no cão 3. Con-
SB = substância branca SC = substância cinzenta tudo, a falta de hiperproteinemia não
mente sedados, o que aumenta o risco se o peso do animal, pois, embora a an-
de morte principalmente quando esse gulação também seja relatada na litera-
ato é repetido diariamente, como no tura, optou-se pela comparação com o
caso da retirada de fixadores e das tro- membro contralateral. Essas escolhas se
cas periódicas de bandagens; assim, basearam na rotina médica de pequenos
optou-se pelo emprego de implantes que animais, uma vez que não há especifi-
Figura 7 - Fixação das placas em ângulo reto ficassem internos. O uso de duas placas cações técnicas para essa espécie de
entre si associadas aos pinos cruzados reforça o animal. A ausência de trabalhos volta-
a) Maxicam 0,2% injetável, Ouro Fino Saúde Animal. Ribeirão
propósito inicial, além de tentar evitar a dos a esse tema faz com que o presente
Preto, SP ação de forças excessivas que possam relato seja de grande importância para a
Alessandra Roll
testes de supressão de dexametasona tico é excelente 4,12. Na maioria dos fu-
não são confiáveis 14,15. rões, tão logo a glândula doente é remo-
Há duas modalidades de tratamento vida os sinais clínicos associados regri-
para tumores adrenocorticais: manejo dem. Em machos, a estrangúria e a disú-
medicamentoso e remoção cirúrgica da ria passam a diminuir 48 horas após o
glândula afetada, mais utilizada porque procedimento cirúrgico. Em fêmeas, a
o manejo medicamentoso com as drogas vulva retorna ao tamanho normal cerca
atualmente disponíveis no mercado não de uma ou duas semanas depois da in-
apresenta resultados satisfatórios e pode tervenção. Em ambos os sexos, o cresci-
provocar efeitos colaterais perigosos 5. mento dos pêlos começa em duas sema- Figura 6 - Resultado dos exames histopatológi-
cos das glândulas removidas
Quando somente uma glândula esti- nas, e geralmente está completo dois
ver afetada, deve-se realizar a adrena- meses após a cirurgia 12. As maiores
Alessandra Roll
lectomia unilateral. Se ambas as glându- complicações após o tratamento cirúrgi-
las estiverem doentes, deve-se remover co são a recorrência do tumor por me-
completamente uma glândula e parcial- tástase (muito rara) 4 ou o aparecimento
mente a outra. A decisão sobre qual de tumor na outra glândula 5.
glândula deve ser removida completa-
mente baseia-se no grau de comprome-
Alessandra Roll
timento da mesma 5. Torna-se necessário
observar que, se parte da glândula
doente não for removida, os sinais da
doença podem não se dissipar inteira- Figura 7 - Furão com alopecia na região da
mente e que, se ambas as glândulas base da cauda
forem retiradas completamente, haverá
Alessandra Roll
necessidade de suplementação glicocor- apresentados por
ticóide 16 e mineralocorticóide. esses animais
consistiam em
Figura 4 - Identificação da adrenal no
Alessandra Roll
Resumo: Dentre os vários fatores que podem influenciar a função da tireóide dos cães incluem-se os fármacos: glicocor-
ticóides, sulfonamidas e fenobarbital. Estes são alguns exemplos de drogas conhecidas que afetam o eixo hipotálamo-hipó- Eduardo Stefano Maciéski
fise-tireóide de várias espécies. Muitas vezes, o desconhecimento dos efeitos dessas drogas sobre os hormônios tireoidianos discente
leva ao diagnóstico errado de hipotireoidismo e à terapia de reposição com levotiroxina sódica. O objetivo desta revisão de lite- CMV/FFALM/UNESPAR
ratura é fornecer, aos médicos veterinários, informações sobre as drogas que podem atuar sobre o eixo hipotálamo-hipófise-
tireóide e os cuidados que devem ser tomados quando cães submetidos a testes da função tireoidiana encontram-se sob a
administração desses fármacos.
Unitermos: Drogas, tireóide, canino
Abstract: Drugs are among the factors that can influence the canine thyroid function. Glucocorticoids, sulfonamides and
phenobarbital are examples of substances that affect the hypothalamic-pituitary-thyroid axis in many species. Not knowing the
effect of these drugs on thyroid hormones can lead of the wrong diagnosis of hypothyroidism and the subsequent replacement
therapy with sodium L-thyroxine. The goal of this review is to supply veterinarians with information about the drugs that can act
on the hypothalamic-pituitary-thyroid axis and the precautions that must be taken when testing thyroid function in animals that
are receiving these substances.
Keywords: Drugs, thyroid, dogs
Resumen: Muchos factores pueden influir en la función del tiroides de los perros. Entre ellos los fármacos glucocorticoides,
sulfonamidas y fenobarbital son algunos medicamentos conocidos que afectan el eje hipotálamo-hipófisis-tiroides de diferentes
especies. Muchas veces el desconocimiento de los efectos de los medicamentos sobre las hormonas de la tiroides lleva a un
diagnóstico erróneo de hipotiroidismo y a la terapia de reposición con levotiroxina de sodio. La finalidad de esta revisión de
literatura es proveer a los médicos veterinarios informaciones a respecto de los medicamentos que pueden actuar sobre el eje
hipotálamo-hipófisis-tiroides y las precauciones que se deben tomar cuando los perros sometidos a testes de la función tiroidea
estén recibiendo estos medicamentos.
Palabras clave: Medicamentos, tiroides
Introdução tireoidismo. O diagnóstico errado pode enquanto essa relação não for compro-
Vários fatores não tireoidianos – resultar em tratamento inadequado e em vada em cães, a interpretação dos testes
como idade, raça, doenças concomi- efeitos deletérios para o paciente. Os de função tireoidiana deve ser conduzi-
tantes e administração de certas drogas - resultados dos testes clinicopatológicos da com cautela quando da utilização dos
podem influenciar o diagnóstico do e as concentrações dos hormônios ti- fármacos elencados.
hipotireoidismo em cães 1. Glicocorti- reoidianos devem ser interpretados jun-
cóides, sulfonamidas e fenobarbital são tamente com a história clínica e com os Glicocorticóides
algumas das drogas conhecidas que afe- achados compatíveis do exame físico. Estudos realizados em humanos,
tam o eixo hipotálamo-hipófise-tireóide Os resultados dos testes de função ti- ratos e cães já demonstraram que os gli-
(H-H-T) 2,3. reoidiana devem ser avaliados meticu- cocorticóides endógenos e exógenos
Há fármacos que afetam tanto os tes- losamente em pacientes sob terapia inibem diretamente o eixo H-H-T, além
tes de função tireoidiana quanto a pró- e/ou terapia prolongada, especialmente de influenciar o metabolismo periférico
pria glândula de cães. Assim sendo, co- se esta compreender a administração de dos hormônios tireoidianos 6. Mais pre-
nhecer aqueles que alteram a concentra- glicocorticóides, antiinflamatórios não cisamente em humanos, os glicocorti-
ção dos hormônios tireoidianos ou que esteróides (AINES), fenobarbital, sul- cóides inibem a secreção de TSH pela
elevam o hormônio estimulante da fonamidas, furosemida ou clomiprami- hipófise, diminuem a 5'-deiodinase peri-
tireóide sérico (TSH) facilita a interpre- ne 2,3,4,5. As doses, a duração e a via de férica e a concentração sérica da tireo-
tação correta dos resultados dos testes. aplicação também devem ser considera- globulina (TBG). Em humanos subme-
Tendo em vista o intrincado eixo H- das. Entretanto, as conseqüências de tidos a terapia com glicocorticóides
H-T, vários fármacos podem induzir al- muitas dessas drogas sobre a tireóide ocorre diminuição da concentração séri-
terações na concentração dos hormô- em cães não foram comprovadas. As di- ca da tiroxina total (TT4), da tiroxina
nios tireoidianos, o que pode complicar ferenças fisiológicas entre roedores, hu- livre (FT4), da triidotironina total (TT3)
a avaliação dos testes e, até mesmo, le- manos e cães impossibilitam a extrapo- e do TSH, bem como aumento da con-
var ao diagnóstico equivocado de hipo- lação de uma espécie para outra. Mas, centração da triidotironina reversa
A Sociedade Mundial de em geral. São profissionais im- estar animal por parte destes pro-
Proteção Animal (WSPA) portantes na construção per- fissionais. Faz-se necessário que
realizará, de 9 a 11 de agosto no manente da relação ser humano- também as faculdades de medi-
Riocentro (RJ), o II Congresso animal. cina veterinária, zootecnia e ciên-
Internacional de Conceitos em A demanda de vários segmen- cias afins ofereçam aos seus alu-
Bem-Estar Animal – Teoria, Do- tos da sociedade pela atuação nos uma formação específica
cência, Aplicação. O congresso, profissional que leva em conta o nessa área.
que é parte da 7ª Conferência Sul- bem-estar animal vem crescendo O “I Congresso Internacional de
Americana de Medicina Vete- de forma exponencial. Novas dire- Conceitos em Bem-Estar Animal –
rinária, tem como público-alvo trizes comerciais e legislativas, Teoria, Docência e Aplicação tem
médicos veterinários, zootecnistas nacionais e internacionais, assim como proposta incentivar o fluxo
e profissionais de áreas afins, como novos parâmetros éticos de informação científica e pro-
ramos de atividade que exercem nas pesquisas científicas, são mover o intercâmbio de idéias e a
um papel central na melhoria do algumas das evidências dessas troca de experiências. Para isso,
bem-estar animal por meio de novas exigências. reunirá no país alguns dos
suas próprias ações, influencian- Torna-se, portanto, essencial a maiores expoentes do assunto em
do outros profissionais e o público compreensão da ciência do bem- todo o mundo.
Clínica Veterinária (CV) - O que po- CV - A escusa de consciência na experi- do recebimento de seu salário e demais
dem fazer os estudantes de medicina ve- mentação animal, cada vez mais abor- benefícios. Observe-se que, se tinha ele
terinária – e de outros cursos relaciona- dada no Brasil, também é discutida restrições morais às tarefas que lhe
dos às ciências biomédicas – que não internacionalmente? Poderia citar al- caberiam desempenhar ali, não estava
concordem em participar de práticas vi- guns exemplos? obrigado a aceitar o cargo nem está
visseccionistas? LFL - Sim, na Itália a Lei n. 413/93 impedido de buscar outro cargo que
Laerte Fernando Levai (LFL) - Os deferiu aos estudantes de biomédicas o melhor atenda aos ditames de sua
alunos que não quiserem matar animais direito à escusa de consciência na expe- consciência”. Será que foi proposital a
durante seu curso acadêmico têm o di- rimentação animal. Essa avançada lei não inclusão dos estudantes nessa
reito de invocar em seu próprio favor, italiana, por sua vez, serviu de base pa- colocação? Será que uma faculdade
sem risco de represálias, a opção pela ra a Lei n. 4.428/99, de Bauru, Estado dispensaria todos os seus alunos se
escusa de consciência à experimenta- de São Paulo, cujos artigos 7º, 8º e 9º são esses exigissem o oferecimento de en-
ção animal, porque ninguém pode ser expressos em garantir a escusa àqueles sino ético e humanitário, a exemplo
obrigado a fazer aquilo que desrespeite que lidam com experimentação animal das mais de 100 faculdades de medici-
seus princípios filosóficos, culturais ou em escolas ou centros de pesquisa. Mais na que deixaram de utilizar práticas vi-
políticos, ou que ofenda sua integridade recentemente, a Lei Estadual 11.977/05, visseccionistas?
moral e espiritual. de São Paulo, tratou do tema em um dis- LFL - Foi lamentável, a meu ver, a
positivo específico, assegurando tal di- Comissão de Constituição e Justiça ter
CV - Há fundamento jurídico que ga- reito ao estudante que quiser invocá-lo. aprovado um substitutivo global ao PL
ranta a escusa de consciência na experi- 1.153/95 (Dep. Sérgio Arouca), que se
mentação animal? CV - Em dezembro de 2006, a Comis- agregou ao PL 3.964/97 (do Poder Exe-
LFL - O fundamento para a escusa de são de Constituição e Justiça e de Reda- cutivo), quando na realidade um outro
consciência está em nossa Constituição ção aprovou o projeto de lei n. 1.153/ projeto sobre o mesmo assunto, o de n.
Federal, compreendendo o artigo 5º, in- 1995, do deputado Sérgio Arouca, tam- 1.691/2003 (Dep. Iara Bernardi), trata-
ciso II (“Ninguém será obrigado a fazer bém conhecido como Lei da Cobaia. va da questão referente ao uso experi-
ou a deixar de fazer alguma coisa senão Uma das colocações do relator, o depu- mental de animais de maneira infinita-
em virtude de lei”), mesmo porque não tado Sérgio Miranda, foi a seguinte: mente superior aos outros dois. Dentre os
existe lei que obrigue o aluno a praticar vi- “Com efeito, o pesquisador ou professor pontos favoráveis do PL 1.691/03, rejei-
vissecção; o artigo 5º, inciso VIII (“Nin- que ingressa voluntariamente em um tado, havia a garantia à escusa de cons-
guém será privado de direitos por moti- estabelecimento que utiliza animais ciência, a prioridade aos recursos alter-
vos de crença religiosa ou de convicção para fins experimentais, conhecedor nativos e, ainda, a proibição de expe-
filosófica ou política, salvo se as invo- desse fato, e assina um contrato com rimentos repetidos ou cujos resultados
car para eximir-se de obrigação legal a aquela instituição sem que haja nenhum são conhecidos. Além disso, ele atribuía
todos imposta e recusar-se a cumprir vício de manifestação de sua vontade, incentivos fiscais e ambientais às em-
prestação alternativa, fixada em lei”); não pode, posteriormente, alegar es- presas que não testassem em animais,
e, ainda, o artigo 225, parágrafo 1º, inci- cusa de consciência para eximir-se mediante a atribuição de um selo verde,
so VII (que incumbe o Poder Público de do cumprimento de suas obrigações estimulando assim a busca pelos méto-
“proteger a fauna, vedadas as práticas contratuais e continuar fazendo jus à dos substitutivos. É triste ver que este
que submetam os animais à crueldade”.) contrapartida do empregador na forma último projeto, de caráter restritivo, não
Autores:
Zalmir Silvino Cubas. Médico Veterinário. Mestrando em Ciências Veterinárias (Patologia Veterinária), Universidade
Federal do Paraná (UFPR), Curitiba. especialista em medicina de animais selvagens, Universidade da Califórnia
(UCD), campus de Davis. Médico Veterinário do Zoológico Roberto Ribas Lange e do Criadouro de Animais Selvagens
da Itaipu Binacional (CASIB), Foz do Iguaçu, PR. Consultor do Projeto Mundo Selvagem, Foz do Iguaçu, PR.
Jean Carlos Ramos Silva. Médico Veterinário. Mestre e doutor em epidemiologia experimental e aplicada às zoonoses,
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP). Professor Adjunto do
Departamento de Medicina Veterinária (DMV), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife, PE.
Diretor executivo do Instituto Brasileiro para Medicina da Conservação (Tríade).
José Luiz Catão-Dias. Médico Veterinário. Doutor em patologia experimental e comparada, Universidade de São Paulo
(USP). Livre-docente em patologia comparada de animais selvagens. Professor associado de patologia do
Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP. Diretor técnico-científico
da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP).
Divulgação
entrada no mercado de pet food. Os sões Filhotes e Adultos. Sua comer-
produtos são os primeiros do portfólio cialização está sendo feita em embala-
da Essencial Pet Care, divisão criada gens de 2, 15 e 25 quilos, no sabor
especialmente para o segmento. Carne e Ossinhos.
A entrada nesse mercado levou em Essencial Pet Care:
conta a disponibilidade de infra-estru- www.essencialpetcare.com.br
tura produtiva e matérias-primas na
variada cadeia de produção da empre-
sa. As rações estão comercializadas,
inicialmente, na região Sul e em São
Paulo, praças com maior concentra-
Divulgação
ção de cães no Brasil.
A linha Balance é encontrada em Para cães e gatos, o Imunologic possui apre-
sentação específica, em embalagem com 60
cinco diferentes variedades: Filhotes comprimidos palatáveis, no sabor fígado
Raças Pequenas, Filhotes Raças Mé-
dias e Grandes, Adultos Raças Peque-
nas, Adultos Raças Médias e Grandes
P
Balance Adultos ioneira no desenvolvimento de
e Adultos Sênior. Estes produtos estão Sênior Supper Adultos
nutracêuticos, a Vetnil acaba de
lançar o Imunologic. Segundo o fabri-
NOVOS ALIMENTOS SUPER PREMIUM cante, o produto ajuda a fortalecer o
sistema imunológico, sendo indicado
E m maio, no Congresso Nacional
da Anclivepa, em Florianópolis,
SC, a Nestlé Purina lançará uma novi-
de Pesquisa e Desenvolvimento Purina
com 24 cães adultos comprovou que
uma dieta completa e balanceada su-
para caninos, felinos, aves, roedores,
bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos e
suínos.
dade na sua linha de alimentos super plementada com colostro aumenta a O Imunologic contém 22 nutrientes
premium para cães filhotes, o novo condição imunológica sistêmica dos que estimulam as células de defesa
Pro Plan Optistart Plus, especialmente cães e os mantém mais propensos a do organismo. Entre eles estão extra-
formulado com uma combinação ino- responder melhor quando expostos a to de shitake, coenzima Q10, ginkgo
vadora de nutrientes, incluindo anti- um agente infeccioso ou vacinas; tam- biloba, extrato de echinacea, além de
corpos naturais do colostro e proteínas bém eleva os níveis de IgA fecal e aminoácidos, vitaminas e minerais. O
de alta qualidade do frango, que refor- mantém a população da flora intesti- produto é recomendado para os ani-
çam o sistema imunológico do filhote. nal mais estável. mais que precisam melhorar a respos-
O colostro utilizado no novo Pro O produto estará disponível nas ta do sistema imunológico. A reco-
Plan Puppy Optistart Plus é uma variedades: Puppy Small Breed (raças mendação do fabricante é para o seu
grande inovação tecnológica e é pro- pequenas), Puppy Complete Protection uso em:
duzido de acordo com exigentes pa- (raças médias) e Puppy Large Breed • animais hospitalizados, na preven-
drões de qualidade animal e de saúde. (raças grandes). ção e tratamento de neoplasias e doen-
Um estudo desenvolvido pelo Centro Nestlé Purina: 0800-7701190 ças infecto-contagiosas, como cino-
mose e parvovirose;
• filhotes que não ingeriram colostro
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