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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAIANO

CURSO DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE PESCA

EMANUEL ERNANI DE ARAÚJO SILVA E LAYANE SENA DOS SANTOS

Relatório da Aula Pratica -Técnicas de isolamento, semeadura e contagem dos


micro-organismos

CRUZ DAS ALMAS


2022
EMANUEL ERNANI DE ARAÚJO SILVA E LAYANE SENA DOS SANTOS

Relatório da Aula Pratica -Técnicas de isolamento, semeadura e contagem dos


micro-organismos

Relatório solicitado pela profª Maria


Gardenny Ribeiro Pimenta, da disciplina
Microbiologia Geral - Prática, do curso de
Engenharia de Pesca e Zootecnia, com
caráter avaliativo.

CRUZ DAS ALMAS


2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 4
2 OBJETIVOS ---------------------------------------------------------------------------------------- 6
3 MATERIAIS E MÉTODOS ---------------------------------------------------------------------- 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ------------------------------------------------------------- 1
5 CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 11
4 REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------------------- 11
1 INTRODUÇÃO

O isolamento envolve a obtenção de culturas puras, geralmente com o objetivo de identificar


microorganismos. A maioria dos materiais infecciosos, bem como amostras de solo, água ou
alimentos, contém vários tipo de bactéria. Quando a semeadura desses materiais é feita na
superfície em meios sólidos, as colônias formam réplicas exatas do organismo original.
Considerando que uma colônia visível é provavelmente de um único esporo ou células
vegetativas ou um grupo de microrganismos idênticos em polímero ou cadeia. As colônias
microbianas geralmente são diferentes, o que permite distinguir um microrganismo de outro. As
colônias podem ser separadas umas das outras, as bactérias devem ser Espalhe o suficiente em
um prato. a maioria dos empregos A microbiologia requer culturas puras ou clones de bactérias.
Métodos Os métodos de isolamento mais comuns para obter culturas puras são Estrias.
.

2 – OBJETIVOS

• Demonstrar as principais técnicas de isolamento, semeadura e contagem;


• Aprender a técnica de semeadura por esgotamento em meio sólido vertido em
placa e tubo de ensaio;
• Transferir inóculo do meio sólido para líquido e semissólido.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

• Lâminas;

• Alça de platina;

• Pipeta de Pasteur;

• Suporte para lâminas;

• Recipiente para descarte;

• Estante para tubo de ensaio;

• Luvas;

• Lápis;

• Água destilada;

• Cultura bacteriana;

• Reagentes: Cristal Violeta, Lugol, Safranina ou Fucsina básica e Álcool-acetona;

• Solução Salina 0,85 % estéril;

• Álcool 70%;
• Bico de Bunsen ou lâmpada de álcool;

• Óleo de imersão;

• Solução de limpeza das objetivas;

• Gaze para limpeza das objetivas;

• Papel toalha;

• Microscópio óptico.

3.2 Métodos

Os biomateriais foram coletados das placas de Petri e espalhados em lâminas de


vidro. Em seguida, passando a lâmina cuidadosamente pela chama de um bico de
Bunse para imobilizar os microrganismos.

Logo após, foi colocado a solução de violeta genciana e aguardou-se um minuto. Em


seguida, o corante violeta de genciana foi removido da lâmina de vidro, e o lugol, que
consiste em uma solução de iodo e iodeto de potássio, foi utilizado para atuar como
fixador da violeta de genciana, formando iodo-pararosanilina, imobilizando as bactérias
Gram-positivas.

Depois de escorrido o lugol, a lâmina de vidro é lavada com álcool-acetona. O solvente


orgânico é utilizado por causa da extração dos lipídeos da camada de peptideoglicano
da parede celular das bactérias, ampliando a porosidade e retirando o corante violeta
das bactérias Gram negativa. Em seguida, usando a fucsina para corar essas
bactérias é possível diferenciar as gram-positivas das gram-negativas a partir da
coloração da parede celular. Nesse caso, a bactéria sendo gram-positiva, a fucsina
não afetará a camada da parede celular da bactéria, mantendo-se violeta; no entanto,
caso ela seja gram-negativa, a camada da parede celular da bactéria apresenta
coloração avermelhada.

Após o processo tintorial, a lâmina de vidro é posicionada no microscópio óptico


ajustado para objetiva de ampliação 100x, com óleo de imersão no esfregaço. Ao
visualizar no microscópio, é possível notar a diferença na coloração da parede celular
das bactérias gram-positivas em relação às gram-negativas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A reação de coloração foi a esperada, com bactérias gram-negativas coradas apenas


com fucsina, mantendo uma cor próxima do rosa, enquanto as bactérias gram-
positivas apresentaram coloração violeta clara.
Em relação à função de cada composto utilizado, os corantes violetas possuem
afinidade por cargas negativas, enquanto o Lugol está associado aos cristais violetas.
Quando as placas são lavadas com álcool, as células se desidratam e o corante
permanece no interior.
No entanto, isso não funciona para bactérias gram-negativas porque o corante não
pode atingir o interior da célula, portanto, ao lavar, todo o corante sai. Portanto, não
usando o álcool após a coloração com Fucsina, será atraída pela carga negativa, caso
contrário as células não serão manchadas.
5- CONCLUSÃO
A partir dessa prática podemos concluir que a coloração de Gram é uma técnica de
extrema importância para as práticas laboratoriais de microbiologia. A partir dessa
técnica, somada com os conhecimentos de morfologia bacteriana, é possível
identificar bactérias de forma eficaz e prática.
REFERÊNCIAS

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. trad: OLIVEIRA, D. S.;


DORVILLÉ, D. L. F. M.; revisão técnica: FONSECA, F. G.; GUEDES, A. P. F.; FRAZZON,
J. 12. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2017.

MARTINS, Martins—Maria de Belém Roseira; PAULO, Coelho Henriques de Pina—


José; COELHO, Sacadura Almeida. Ministério da Saúde. Política nacional de
plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília, 2006.
Anexos:

Imagem 1- Materiais utilizados na prática ( luva descartável, lapis , cultura bacteriana, Bico
de Bunsen, papel toalha, lâminas.

Fonte: acervo pessoal

Imagem 2- Lâminas com uma gotas de solução salina.

Fonte: acervo pessoal


Imagem 3- Fixando o esfregaço na lâmina bico de Bunsen .

Fonte: acervo pessoal


Imagem 4- Retirando o inóculo com auxílio da alça de níquel-cromo previamente flambada.

Fonte: acervo pessoal


Imagem 5: Passado a cultura pelo fogo

Imagem 6- Homogeneizando o material com a alça na Solução Salina 0,85% colocado na


lâmina.

Fonte: acervo pessoal

Imagem 7 - Cobrindo o esfregaço com a Solução de Cristal Violeta .

Fonte: acervo pessoal


Imagem 8- Esfregaço com a Solução de Cristal Violeta por 1 minuto.

Fonte : acervo pessoal.

Imagem 9- Despejando o corante e lavando a lâmina com água destilada .

Fonte: acervo pessoal.


Imagem 10- Cobrindo o esfregaço com a Solução de Lugol (iodo + iodeto de potássio) por 1
minuto.

Fonte: acervo pessoal

Imagem 11- Lavando o esfregaço com a Solução Descorante (Álcool-acetona).

Fonte: acervo pessoal


Imagem 12- Cobrindo o esfregaço com a Solução de Contracorante (Safranina ou Fucsina
básica) por 30 segundos.

Fonte: acervo pessoal.


Imagem 13- Desprezando o contracorante e lavando a lâmina com água destilada

Fonte: acervo pessoal.


Imagem 14- Lâminas secando na tolha de papel.

Fonte: acervo pessoal.

Imagem 15- Reagentes: Cristal Violeta, Lugol, Safranina ou Fucsina básica e Álcool-acetona;
Solução Salina 0,85 % estéril.

Fonte: acervo pessoal.


Imagem 16- Observando Staphylococcus aureus, Gram negativa no microscópio óptico
com objetiva de imersão (100x).
Imagem 17- Enterococcus faecalis , bactéria Gram-positiva, observando microscópio
óptico com objetiva de imersão (100x).

Fonte: acervo pessoal.

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