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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS-DTCS

CAMPUS III

RELATÓRIOS DE TODAS AS AULAS PRÁTICAS DO COMPONENTE


CURRICULAR AGR131 - FITOPATOLOGIA I

ELTON DAMASCENA DA SILVA

JUAZEIRO-BA

2023
RELATÓRIOS DE TODAS AS AULAS PRÁTICAS DO COMPONENTE
CURRICULAR AGR131 - FITOPATOLOGIA I

ELTON DAMASCENA DA SILVA

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia Agronômica, da Universidade
do Estado da Bahia - UNEB, como requisito
avaliativo do componente curricular
Fitopatologia I, solicitado pela Professora
Dr. Ana Rosa Peixoto.

JUAZEIRO-BA

2023
Sumário

Aula Prática 1 – Esterilização e apresentação do laboratório de fitopatologia

Aula Prática 2 – Diagnose e identificação de doenças

Aula Prática 3- Preparo de meio de cultura

Aula Prática 4- Uso de iscas para isolamento de fungos do solo

Aula Prática 6- Visita técnica a Ibacem


Aula Prática 1 – 21/03/2023 Esterilização e apresentação do laboratório de
fitopatologia.

1. Introdução

Equipamentos são entendidos como materiais utilizados para produção ou prática de


atividades. Na fitopatologia os mesmos podem ser empregados em processos e análises
visando o estudo de seres capazes de causar doenças. Esse estudo pode ser feito em
material vegetal ou em meio de cultura com auxílio de placa de petri, por exemplo. Eles
podem ser utilizados rotineiramente, ou em análises específicas. Variando conforme a
necessidade e também a forma de uso. Alguns demandam limpeza diária, outros, devido
a complexidade necessitam de limpeza antes de uso e ainda ficarem em ambiente estéril.

2. Desenvolvimento

As Atividades iniciaram com a demonstração dos equipamentos e seguiram com a


explicação dos métodos de esterilização. Alguns dos equipamentos listados abaixo,
não são comumente utilizados tendo em vista que não são atuais porém realizam as
análises de forma correta e precisa, atendendo assim às necessidades.

● Herbário
● Destilador
● Estufa
● Capela
● Mesa Agitadora
● Lupa
● Contador de Colônias
● Agitador
● Fotocolorímetro
● Microscópios
● Câmara de fluxo
● BOD: Câmara de Germinação
● Meio de cultura e Micro-ondas
● Geladeiras
● Autoclave
Aula Prática 2 – Diagnose e identificação de doenças

Introdução

Nesta aula prática, foi abordada a produção de lâminas para visualização de fungos. A
visualização dos fungos pode ser feita com ou sem o auxílio de fita adesiva. Em alguns
casos, a fita adesiva pode ser colocada diretamente sobre o sinal do fungo e, em seguida,
transferida para a lâmina. No entanto, há situações em que é necessário retirar o material,
aplicar corante, organizá-lo sobre a lâmina e, finalmente, realizar a visualização no
microscópio.

Em certos casos, é recomendado o uso de duas agulhas para facilitar a organização do


material de forma mais eficiente. No entanto, quando essa técnica não é aplicada, a
visualização e a compreensão do material podem ser desafiadoras devido à sobreposição
de uma grande quantidade de material.

Por outro lado, quando o material está pronto para a leitura, a visualização torna-se mais
fácil. O objetivo desta aula prática foi realizar a produção de lâminas e, em seguida, a
visualização dos fungos.

Desenvolvimento

Para fazer a visualização de fungos em caso de uso de fita, coloca-se uma pequena fração
de fita sobre a parte do fruto que tem fungo e posteriormente cola essa parte na lâmina e
então a mesma já está em condições adequadas para realizar a leitura. mas em caso, de
não poder utilizar a fita o passo a passo a ser seguido é:

✓ Colocar uma lâmina sobre papel toalha;


✓ Adicionar sobre a lâmina 1 gota do corante;
✓ Flamba as agulhas e após retirar uma pequena fração do fungo;
✓ Espalhar sobre a gota de corante;
✓ Inserir uma lamínula sobre a estrutura do fungo, além de observar para que não fique
bolhas de ar no microscópio.

Material Visualizado
Figura 1: Ferrugem da Figura 2: Podridão da uva Figura 3: Morfo preto da
figueira (Cerotelium fici) madura ( Colletotrichum cebola (Aspergilo niger)
gloeosporioides)

Figura 4: Antracnose no Figura 6: Podridão azeda


mamão ( Colletotrichum Figura 5: Ferrugem
da laranja (Geotrichum
gloeosporioides) do jasmim manga
candidum)
(Collosporium
plumeriae)

Figura 7: (Colletotrichum
musael)
Conclusão

Essa prática foi de suma importância para facilitar e demonstrar como é feita a
identificação e também a visualização de fungos. Podendo os mesmos serem ou não
coletados com auxílio de fita adesiva ou apenas com o uso de lâmina e lamínula.

Aula Prática 3- Preparo de meio de cultura

Introdução

Os meios de culturas devem conter elementos essenciais, onde deve conter fontes de
carbono e nitrogênio. São definidos como substratos naturais ou artificiais empregados
no cultivo de microrganismos. Eles são classificados como: Naturais, Semi Sintéticos,
Sintético e Seletivo.

O mesmo pode ter diferentes estados, sendo líquido onde não apresenta um agente
solidificante quando apresentando-se como um caldo; Sólido: Quando contém agentes
solidificantes; e Semissólidos porque contém pequena concentração de agente
solidificante.

Além disso, eles devem ser escolhidos e elaborados visando para que vai ser empregado
e deve-se estar atento a alguns fatores como nutrição, fatores do ambiente, luz,
temperatura e umidade.

Com isso, essa aula prática teve como objetivo mostrar como ocorre a produção do meio
de cultura por BDA e quais são os cuidados que devem ser adotados.

Desenvolvimento

Materiais necessários
- Batata Inglesa
- Água destilada
- Agar
- Sacarose
Vidrarias
- Proveta
- Becker
- Erlenmeyer
- Bastão de Vidro

Modo de Preparo
• Lavar bem as batatas, retirando todos os resíduos de solo;
• Cortar em fatias finas e coloca para ferver em 0,5L de água, por 30min;
• Filtra o líquido obtido, e reserva, descartando-se as batatas cozidas;
• Adicionar ao filtrado a dextrose e o agar;
• Completar o volume final para 1 Litro com água destilada.
• Colocar o líquido na proveta.
• Colocar no microondas até dissolver bem o agar;
• Distribuir o meio em erlenmeyer tapados com algodão cobertos com papel
• alumínio;
• Esterilizados em autoclave a 121º, 2 ATM por 20 min;
• No resfriamento após a esterilização o meio solidifica.

Conclusão

Conclui-se que essa prática é de suma importância, e que contribuiu de forma efetiva
para o desenvolvimento das práticas realizadas no cotidiano, colaborando para o
decorrer das práticas.

Aula Prática 4- Uso de iscas para isolamento de fungos do solo

Introdução

O método por iscas no solo é utilizado especificamente para detecção de


patógenos causadores de tombamentos de mudas e este consiste,
basicamente, em inserir porções vegetais isentas do patógenos alvo, sobre o
solo possivelmente infestado (Alfenas et al., 2007), fazendo com que o
patógeno seja atraído para isca.

Desenvolvimento

Inicialmente coletamos solos em vários locais do campus, áreas com e sem cultivo, em
seguida levamos para o laboratório onde destorroamos e colocamos em placas de petri.
Logo após, pegamos algumas hortaliças e frutas ( batata inglesa, cenoura, limão e maçã),
cortamos em pequenos pedaços, e com o solo úmido na placa, colocamos os pedaços
sobre o solo, cada pedaço equidistante um do outro. Passado alguns dias, foi possível
observar que houve o credenciamento de estruturas de patógenos, em determinadas iscas
observou-se maior desenvolvimento.
Aula Prática 6- Visita técnica a Ibacem

Introdução

A Ibacem é uma empresa agrícola que esta situada no Vale do São Francisco, com polos
nos municípios de Juazeiro e Petrolina, a mesma conta com a produção de manga e uva.
Dada a oportunidade, a turma de fitopatologia 1, do curso de engenharia agronômica da
Universidade do Estado da Bahia-UNEB, visitou a empresa em questão para ver na
pratica como são realizados os processos pós-colheita da maga no pekrause.

Desenvolvimento

A emprese conta com um excelente arcabouço de segurança e tecnologia.


Quando chegamos a recepção do pekause, tivemos que tirar os acessórios,
dado o risco de que estes objetos poderiam cair nas caixas de manga e acabar
indo parar em outros países aos quais a empresa esporta as frutas, tivemos
ainda que usar jaleco e toucas, para evitar possíveis contaminações dessas
frutas.

Após esse processo, fomos direcionado ao local de desembarque das frutas,


que é o local que as frutas chegam do campo após a colheita. Após a chegada,
são selecionados alguns frutos para avaliações (firmeza de popa, presença de
doença). Após essas avaliações, as frutas são direcionadas para uma esteira
onde passam por um tanque e são lavadas, essa lavagem permite a retirada
do caulim, que é um protetor contra as radiações solares que provocam
queima nos frutos. Quando lavados, os frutos caem em uma outra esteira e
direcionada a uma maquina que faz a classificação dos frutos em até 8
calibres, bem como mais uma analise para detecção de doenças pós-colheita,
através de câmeras que chegam a fotografar 30 vezes o mesmo fruto,
tamanha é a preocupação de que chegue uma fruta de qualidade no mercado
externo.

Quando classificadas, as frutas são levadas para os tanques de água a 50° C,


esse processo é chamado de tratamento hidrotérmico, esse processo faz com
que os microrganismos presentes na fruta sejam eliminados, mas o principal
objetivo de tratamento é fazer com que a larva da mosca das frutas por
ventura presentes nesses frutos sejam mortas, pois os países da U.E e outros
são livres dessa praga. Após o tratamento hidrotérmico, as frutas são
embaladas em caixas de papelão de acordo com a classificação de cada uma,
as caixas são colocadas em paletes, presas para facilitar o transporte e são
etiquetadas com a devida rastreabilidade.

Quando prontas, são levadas para a câmara fria, onde são resfriadas e
aguardam os carretas com contêineres refrigerados, onde serão transportadas
ate os portos e levados de navios até o destino final que é o mercado externo.

Conclusão

As visitas técnicas são de fundamental importância no âmbito acadêmico, há


já visto que se por parte dos alunos há um ganho de experiências
inestimáveis. Dada a importância da pós-colheita, podemos entender que os
cuidados com as frutas não são apenas até a colheita, os cuidados na pós-
colheita é de suma importância, pois garante aos frutos uma maior vida útil
de prateleira.
Figura 1: Doca de desembarque da manga quando chega do campo após a
colheita. Comentado [1]: Figura 1: Desembarque da manga quando
chega do campo.

Figura 2: Mangas selecionadas para análise de firmeza de popa e possíveis doenças pós-
colheitas.
Figura 3, 4, 5: Processo de lavagem e retirada do caulim dos frutos.
Figura 6 e 7: Classificação dos frutos pós lavagem.

Figura 8, 9 e 10: Tratamento hidrotérmico.


Figura 11, 12, 13 e 14: Frutos sendo encaixotados.
Conclusão

As visitas técnicas são de fundamental importância no âmbito acadêmico, há


já visto que se por parte dos alunos há um ganho de experiências
inestimáveis. Dada a importância da pós-colheita, podemos entender que os
cuidados com as frutas não são apenas até a colheita, os cuidados na pós-
colheita é de suma importância, pois garante aos frutos uma maior vida útil
de prateleira.

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