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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente
POSPETRO
AULA PRÁTICA N° 1
Atividade
Técnica de Membrana Filtrante
I. Introdução:
A contagem de microrganismos na água pode fornecer uma indicação geral sobre a qualidade microbiológica da
água e quando realizada regularmente pode trazer informações sobre alterações ocorridas no meio.
A técnica de membrana filtrante é um dos métodos que pode ser utilizado para a quantificação de microrganismos,
como fungos e bactérias, além disso, é uma técnica muito reprodutível e pode ser utilizada para grandes volumes de
água.
II. Objetivos:
Este método possibilita a contagem de UFCs microbiológica em água salina contaminada por petróleo.
III. Material:
Proveta
Frasco Kitassato
Frasco para protecão
Porta-filtro de vidro
Ponteiras
Pipetador automático de 5 mL
Placas de Petri com meio de cultivo estéril
Membrana filtrante
Pinça de aço inoxidável
Papel filme
Água destilada
Cloreto de sódio
Béquer para descarte
Erlenmeyer de 125 mL e de 1 L
Lamparina com álcool
IV. Equipamentos:
Balança
Autoclave
Bomba de vácuo
Incubadora
Refrigerador
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente
Câmara de fluxo laminar vertical POSPETRO
Contador de colônias
Placa aquecedora
V. Procedimentos:
1° Passo: Verter meio para cultivo dos microrganismos
Preparar 1 L (divido em 2 erlemeyers) de meio de cultura (ágar nutriente para bactérias e sabouraud para
fungos) em erlemeyer de vidro (para confeccionar 40 placas);
Dentro da câmara de fluxo laminar vertical, verter o meio nas placas de petri e aguardar o meio se tornar
sólido, depois ligar U.V. por 15 minutos, fechar as placas e embalar;
Realizar teste de esterilidade mantendo as placas na incubadora por 24h e observar se houve crescimento
de microrganismos.
Preparar soluções salinas em erlenmeyrs de 125 mL, contendo água destilada (90 mL), de cloreto de sódio
(0,81g) e twin (270 μL);
Preparar 1 L de solução salina (1 L água + 9 g solução salina) para ambientar a vidraria antes de cada
amostra vertida;
Embalar pinça;
Depois de autoclavado, colocar material dentro do fluxo laminar, ligar U.V. por 15 minutos e esperar a
vidraria esfriar para iniciar o 3°passo.
As amostras coletadas devem ser homogeneizadas manualmente e transferidas com uma pipeta estéril de
10 mL da amostra para o erlemeyer (TOTAL) e homogeneizada;
Retirar 10 mL da amostra TOTAL e transferir para outro erlenmeyer contendo a solução salina (1°
diluição decimal – 10-1) e homogeneizar. Repetir a operação com a diluição feita anteriormente (10-1) e
desta, com uma nova pipeta estéril de 10 mL para outro erlenmeyer (2° diluição decimal – 10-2) e proceder
dessa maneira na sequência das diluições desejadas (10-3, 10-4, 10-5);
Retirar uma alíquota de 1 mL de cada diluição com uma pipeta e adicionar aos erlemeyer (1,2,3,4,5)
contendo 90 mL de solução salina e homogeneizar;
Verter o volume da amostra no porta filtro com a membrana filtrante utilizando uma pinça, ligar a bomba
de vácuo até toda a amostra ser filtrada e depois desligá-la para finalizar a operação;
Colocar cuidadosamente a membrana, com a superfície quadriculada voltada para cima, na superfície do
meio de cultura contido na placa petri, devidamente identificada com o número da amostra, tampar e
lacrar as bordas com papel filme;
Enxaguar o porta-filtro 2x com solução salina para utilizar outras amostras (usar o becker de descarte de
água);
Após as filtrações, colocar as placas contendo meio de cultura e a membrana em posição invertida na
incubadora por 5 dias para fungos e 1 dia para bactérias.
Realizar a contagem dos microrganismos em cada placas de petri com o auxílio do contador de colônias e
isolá-los quando necessário.
VII. Bibliografia:
CETESB- Norma Técnica. Coliformes Totais – Determinação pela técnica de Membrana Filtrante – Método de
Ensaio. 1984.
CETESB- Norma Técnica L5. 201. Bactérias Heterotróficas– Contagem em placas: método de ensaio. p. 14,
2006.
MELO, Itamar Soares; AZEVEDO, João Lúcio. Como isolar microrganismos degradadores de moléculas
xenobióticas. 1997.
VIII. Anexos: