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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO PARÁ - CAMPUS ITAITUBA


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

Marcos Vieira de Aquino

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE VISUALIZAÇÃO DE


AGENTES FITOPATOGÊNICOS

Itaituba – PA
2023
Marcos Vieira de Aquino

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE VISUALIZAÇÃO DE


AGENTES FITOPATOGÊNICOS

Trabalho de pesquisa
submetido à avaliação como
requisito parcial para a
obtenção de nota na
disciplina Fitopatologia no
curso Bacharelado em
Engenharia Agronômica do
Instituto Federal de
Educação, Ciências e
Tecnologia do Pará Campus
Itaituba.

Dr. Jakson Leite

Itaituba – PA
2023
INTRODUÇÃO
O relatório faz parte da disciplina de Fitopatologia I ministrada pelo professor
Jakson Leite, as aulas ocorreram no Laboratório III, com objetivo de visualizar
lâminas com fungos de folhas de determinadas culturas produtivas, mas para
isso foram necessários alguns processos antes da visualização dos fungos
como esterilização dos instrumentos, preparo do meio de cultura, isolar os
fitopatógenos e por os microrganismos nas lâminas para visualização.

MATERIAS UTILIZADOS
 Cabine de Fluxo Laminar
 Autoclave
 Estufa
 Incubadora
 Incubadora BOD
 Agitador Magnético com aquecedor
 Hipoclorito de Sódio
 Álcool 70
 Glicerol
 Placa de Preti
 Proveta
 Becker
 Erlenmeyer
 Lâminas
 Lamínulas
 Giletes

ESTERILIZAÇÃO DAS VIDRARIAS


Foi necessário fazer a esterilização das placas de petri para isso todas as
placas foram lavadas com água e sabão, e dispostas para secar no balcão do
laboratório, em seguida foram embalas em papel kratf e colocadas na estufa a
175° graus. A esterilização em laboratório é um processo no qual, além da
remoção de sujeira ocorre também a total eliminação das formas de vida
microbianas como: vírus, bactérias, fungos e protozoários. Isso garante que
produtos, materiais, roupas, superfícies, entre outros, estejam seguros
evitando-se contaminações.
Figura 2. Os alunos Hilda e Marcos lavando Figura 1. Os alunos Romão, Rosangela e
as vidrarias com água e sabão. Breno dispondo a vidraria para secar no
balcão.
PREPARO DO MEIO DE CULTURA
Os meios de cultura são preparações química feitas em laboratórios que
fornecem nutrientes para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos
fora do seu habitat natural, como por exemplo os fungos e as bactérias. Cada
tipo de meio de cultura é indicado para uma determinada função e um
microrganismo específicos: alguns tem a função de nutrir e estimular o
crescimento, outros inibem determinado microrganismo e conseguem indicar
seu potencial hidrogeniônico. Existe uma enorme variedade destes meios e
eles são usados em análises laboratoriais e estudos científicos em diversas
áreas, principalmente em alimentos, água, cosméticos e microbiologia clínica.
O meio de cultura preparado foi o Agar Czapek – DOX, para o preparo foram
colocadas 100g do meio em um Erlenmeyer e 1000mL de água destilada em
uma proveta e assim acrescentou-se água destilada até o meio se diluir
completamente, para esse processo outros dois Erlenmeyers foram utilizados
para facilitar a diluição do meio de cultura, para agitar a solução foi usado o
Agitador Magnético com aquecedor. Logo em seguida, a solução foi colocada
em um Autoclave por 15 minutos a 127° graus.
Figura 3. O aluno Marcos Figura 4. Momento da diluição e
colocando a solução no Autoclave. distribuição do meio em outros
Erlenmeyers.

DISTRIBUIÇÃO DO MEIO DE CULTURA NAS PLACAS DE PETRI


Passados os 15 minutos no Autoclave, a solução contendo o meio foi
distribuída nas placas de petri já esterilizadas dentro de uma Cabine de Fluxo
Laminar para evitar contaminações no meio de cultura pelo ambiente e para
secagem e fixação da solução na placa.

Figura 5. Momento que o aluno Figura 6. Aluno Marcos fazendo a


Leomar retira as placas de petri do distribuição da solução na placa de
papel kraft na Cabine de Fluxo petri.
Laminar.
ISOLAMENTO DOS FITOPATOGENOS
A cultivar produtiva escolha foi o mamoeiro (Carica papaya), dessa forma foi
coletada uma folha com uma mancha amarelada, podendo ser sinal de algum
tipo de fitopatógeno assim, a parte amarelada da folha foi cortada dentro da
Cabine de Fluxo Laminar com auxílio de duas giletes flambadas, sendo
cortados 4 pedaços da amostra da folha assim foram colocadas em uma placa
de petri com álcool 70% depois 1 minuto em uma placa contendo hipoclorito de
sódio (NaOCI) e em seguida as amostras da folha recortada foram colocadas
na placa de petri com o meio de cultura com a parte amarelada para baixo
fazendo contato com o meio, para facilitar a disseminação dos agentes
fitopatogênicos na placa.

Figura Figura 8.do


7. Folha Amostra da folha do
Mamoeiro,
mamoeiro
(Carica papaya). (Carica papaya), na
placa de petri.

As placas foram seladas com papel filme e identificadas de acordo com o meio
de cultura utilizado, nome da amostra da cultivar, data e nome do responsável
pela placa e colocadas em um incubadora a 28° C, assim sendo diariamente
monitoradas pelos alunos.

Figura 9. Fungos crescendo na placa.


REPICAGEM DO FUNGO
Com o crescimento do fungo nas placas, o próximo passo foi fazer a repicagem
do fungo, para isso utilizou-se duas giletes e uma pinça ambas flambadas, já
dentro da Capela de Fluxo Laminar foi escolhida uma parte da amostra com a
colônia de fungos mais desenvolvida, essa parte foi recortada e transferida
para outra placa de petri já com um meio de cultura.

Figura 10. Fungo repicado

VISUALIZAÇÃO DOS FITOPATÓGENOS


Para visualização dos fitopatógenos foram usadas duas lâminas para
observação do fitopatógeno em cada lâmina foi adicionada uma gota de
Glicerina e outra com Azul Metileno, para cobrir e fixar o agente fitopatogênico
na lâmina foi usada uma lamínula. Para o transporte do fungo da placa para a
lâmina foram utilizadas duas giletes flambadas.

Figura 11. Estrutura do fungo Figura 12. Estrutura do fungo


visualizada a partir do microscópio. visualizada a partir do microscópio.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Dessa forma, a visualização de fungos é uma importante prática pois o
conhecimento do aluno não se limita somente na sala de aula, além disso o
manuseio com materiais de laboratório de fundamento para a experiência do
aluno. Assim, os fungos apresentados nesse relatório constituem estruturas
bem desenvolvidas, com esporos e hifas.

CONCLUSÃO
Assim com a observação do agente fitopatogênico no microscópio, conclui-se
que este apresenta estrutura bem desenvolvida com esporos e hifas.

REFERÊNCIAS

O que é Meio de Cultura? Qual é sua função? Quais são os tipos de Meios de

cultura? – Sinergia Científica. ([s.d.]). Com.br. Acesso 7 de abril de 2023,

de https://www.sinergiacientifica.com.br/o-que-e-meio-de-cultura-qual-e-

sua-funcao-quais-os-tipos-de-meios-de-cultura/

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