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Universidade Federal Do Oeste Do Pará – Ufopa

Instituto De Ciências Da Educação – Iced


Programa de Ciências Naturais – Pcnat
Licenciatura Integrada em Biologia E Química
Diversidade Vegetal II

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


MEIO DE CULTURA DE FUNGOS

Cláudio Ramon Sena Vasconcelos


Hozana Firmino Duarte Neto
Mendelsohn Fujie Belém De Souza
Robson Luiz Colares Carneiro

SANTARÉM - PA
2019
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Cláudio Ramon Sena Vasconcelos


Hozana Firmino Duarte Neto
Mendelsohn Fujie Belém De Souza
Robson Luiz Colares Carneiro

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


MEIO DE CULTURA DE FUNGOS

Relatório de aula prática entregue para a


obtenção de nota parcial na disciplina de
Diversidade Vegetal II do Curso de
Licenciatura Integrada em Biologia e
Química da Universidade Federal do Oeste
do Para.

Prof. Mst. Chieno Suemitsu

SANTARÉM - PA
2019
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1. INTRODUÇÃO

O meio de cultura é uma forma de cultivar microrganismos em ambiente controlado


(laboratório), para identificação e estudo. Trata-se de um substrato enriquecido com nutrientes
e pH adequados ao crescimento e multiplicação do microrganismo que se quer cultivar.
Existem vários tipos de meios de cultura, como o Ágar Nutriente e Ágar Batata
Dextrose. No presente estudo foi utilizado o Ágar Batata Dextrose, utilizado para o cultivo de
fungos, possui infusão de batatas por 200g, dextrose e ágar como agente solidificante e com
pH de 5,6 á 25°C.

2. DESENVOLVIMENTO

Nesta aula prática a Técnica de Laboratório Sandra Sarrazin nos apresentou o


procedimento para o preparo de um meio de cultura para o cultivo de microrganismos.
Observamos os dois frascos de ágar e os alunos foram convidados a participar da
prática. Foi decidido pela Professora Chieno Suemitsu fazer o meio de cultura Ágar Batata
Dextrose. Com as seguintes proporções: Batata 200 g/L, Dextrose (glicose) 20 g/L, Ágar 17
g/L.
Primeiramente alunos voluntários filtraram a batata cozida. Depois disso foi
calculado quantos gramas seriam necessários para a produção de 250ml de meio de
cultura. Após pesar 17g/L de ágar, o pó foi colocado no béquer. Na proveta foi medido 250
ml de água e também foi colocado no béquer, misturando as duas substâncias, com
bastão de vidro, até a dissolução completa do ágar.
No Erlenmeyers de 500 ml foi colocado o meio de cultura e vedada com uma bola de
algodão e papel alumínio para ir para o autoclave para esterilização. Foi utilizado
Erlenmeyers de 500 ml porque o líquido foi fervido na autoclave com espaço para borbulhar,
evitando vazamento do mesmo.
Na autoclave, o Erlenmeyers ficou á 121°C por 15 minutos, temperatura e tempo
necessários para a eliminação de microrganismos e possíveis endosporos. Após a esterilização
e abertura da autoclave, aliviando-se a pressão.
O meio de cultura foi derramado nas placas de petri, o suficiente apenas para
preencher o fundo da placa, deixando-se a tampa semiaberta para a saída do vapor do líquido
quente. Após resfriada a placa foi colocada em geladeira para preservação do meio de cultura.
Na aula seguinte os alunos Claudio Sena e Robson Carneiro acompanharam e
realizaram os procedimentos orientados pela Técnica Sandra Sarrazin que utilizou a capela
para inoculação do meio de cultura que primeiramente esterilizou o local ao redor do bico de
Bunsen com álcool 70% e acendeu o bico.
Utilizando as placas da aula anterior foi solicitado realizar um isolamento e adotou-
se a técnica Pour plate: contagem de 04 colônias diferentes.
Primeiramente com os materiais já prontos, nos dirigimos à capela para realizar o
isolamento. Seguindo os seguintes passos:
*Ligar o bico de Bunsen;
*Flambar a alça de platina e esfria-la;
*Abrir a placa de Petri e encostar a placa em uma colônia;
*Abrir uma placa estéril e fazer Pour plate;
*Fechar a placa e flambar a alça novamente;
*Fazer Pour plate novamente;
* Repetir o processo toda vez que inocular um fungo diferente.
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Os ingredientes utilizados para compor o meio de cultura foram: Mamão em


decomposição, Batata, Calabresa em decomposição, Pote de requeijão com fungos, Glicose,
Água destilada, Ágar comercial.
Na aula seguinte foram preparadas as lâminas para observação em microscópio.
Após 7 dias pode-se observar o crescimento de colônias variadas de fungos nas placas
inoculadas.
Como observa-se na fotografia 1(frente), houve crescimento de diferentes fungos e
vivendo no mesmo ambiente .

Frente Verso

Rhizopus sp. Penicillium sp.


Presença Esporângios Presença de conídios
Esporangióforo Septos
Hifas Conidióforo
Esporos Hifas
4

Ascomycota Rhizopus sp.


Presença de hifas Presença Esporângios
Septos Esporangióforo
Micélio Hifas
Hifas Esporos

3.Resultados

Em relação aos resultados obtidos do meio de cultura foram observadas as seguintes


informações:

1. Não houve formação de gotas de água na parede da placa de cobertura;


2. Não houve presença de odor
3. Houve três unidades de UFC
4. Houve a diversidade de quatro cores com forma ovoide e irregular
5. O tamanho da UFC 1 com amostra de fungo do tipo Aspergillus foi de 45 cm de
comprimento e largura, com cor marrom, borda era irregular e textura pulverulenta .
O tamanho da UFC 2 com amostra de fungo do tipo Ascomycota foi de 15 cm de
comprimento e largura, com cor marrom, borda era irregula e textura algodonada. O
tamanho da UFC 3 com amostra de fungo do tipo Penicillium foi de 7 cm de
comprimento e largura, com cor verde, borda era irregular e textura lisa.

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